Em
caráter reservado, integrantes da Comissão de Ética dizem já ver
elementos suficientes para que Geddel Vieira Lima seja enquadrado na
legislação sobre conflito de interesse. A lei veda qualquer “atuação
como intermediário de interesses privados” e — ainda que negue ter feito
pressão — o ministro admite ter tratado do assunto. Palacianos dão como
certo que o colegiado aplicará alguma punição. Com exceção de um
membro, o grupo é todo remanescente da gestão Dilma Rousseff.
Candidato
ao governo da Bahia na chapa de Geddel Vieira Lima em 2014, Paulo Souto
(DEM) recebeu R$ 50 mil da Cosbat e mais R$ 5.000 de Luiz Fernando
Machado Costa Filho, dono da empresa.
Cosbat
é a empreiteira responsável pelo prédio em que Geddel comprou
apartamento e que motivou as acusações de Marcelo Calero, ex-titular da
Cultura. O ministro quer apresentar sua defesa à Comissão de Ética
Pública já nesta semana.
Líder
do governo, André Moura torce o nariz para a acareação entre Geddel e
Calero. “Num momento de crise como o atual, não dá para deixar a
oposição montar todo esse circo por algo tão pequeno.” (Painel - Folha de S.Paulo - Natuza Nery)
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