247-No mais duro pronunciamento já feito em seu governo, a
presidente Dilma Rousseff bateu duro no golpe em curso no País e mandou
recados tanto para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como
para o vice-presidente Michel Temer; "Meu nome não está em nenhuma
lista de propina", afirmou Dilma, que disse ser vítima da "maior fraude
jurídica e política da história de nossa país"; sobre Temer, ela fez um
alerta; "Os golpistas já disseram que se conseguirem usurpar o poder
será preciso pedir sacrifícios à população brasileira. Com que
legitimidade?"; ela denunciou ainda a tentativa de entregar a força o
pré-sal às empresas estrangeiras e abolir programas sociais, como o
Bolsa-Família e o Minha Casa, Minha Vida; "Fora do voto, qualquer
governo será a tirania. Tirania dos mais fortes, dos mais espertos, dos
mais ricos, dos mais corrutos";
sábado, 16 de abril de 2016
De olho na saúde dos servidores, GRE do Agreste Meridional comemora o Dia Mundial da Voz
Desde
2003, a data 16 de abril ficou conhecida como o Dia Mundial da Voz.
Este momento reservado aos cuidados com a saúde vocal vem ganhando
visibilidade internacional e já entrou para o calendário de atividades
da GRE do Agreste Meridional. Antecipando-se à data, a instituição
dedicou a manhã de ontem (14) para um trabalho diferenciado com
servidores da rede estadual de ensino dos 22 municípios da região.
A
atividade faz parte do plano de ação do Núcleo de Atenção ao Servidor
(NAS) de Pernambuco, no que diz respeito ao olhar para a saúde do
trabalhador. Ela tem como objetivo principal promover a conscientização
da população sobre a importância da voz humana para garantia da saúde,
por meio da disseminação do conhecimento de forma a auxiliar no
encaminhamento adequado de problemas potenciais ou reais.
Participaram
do encontro representantes das equipes gestoras e do corpo docente das
escolas da rede estadual. Eles receberam orientações acerca dos sinais e
sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças que podem
comprometer tanto a qualidade de vida, quanto suas próprias sobrevidas.
Sob a coordenação da fonoaudióloga do NAS da GRE Agreste Meridional,
Beatriz Araújo, o evento serviu para informar, também, sobre a prevenção
das doenças no aparelho fonador e serviços de cuidados com a voz. Quem
esteve presente, ainda participou de um plantão tira-dúvidas e de
atendimentos individualizados, nos casos de atenção prioritária.
Esta
ação para o Dia Mundial da Voz marca o início das atividades de
Educação Vocal junto às unidades escolares estaduais que serão
realizadas durante 2016 pela GRE, através do NAS. Rodadas de oficinas
nas escolas sobre o tema já estão previstas para o calendário deste ano.
Lula: "vamos derrotar o impeachment e encerrar a crise"
São Paulo, 15 de abril de 2016,
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou nesta sexta-feira (15), em Brasília, uma mensagem ao país e aos deputados sobre a votação da admissibilidade da denúncia do impeachment pela Câmara, que acontece neste domingo. Lula passou a semana conversando com lideranças políticas sobre a necessidade de garantir a democracia e não deixar um golpe acontecer.
Lula alerta aos deputados que o esforço para o país ser reconhecido como uma nação com instituições sólidas pode ser jogado fora por um passo impensado no próximo domingo. E pede que os parlamentares não "embarquem em aventuras, acreditando no canto da sereia dos que sentam na cadeira antes da hora". E segue: "derrubar um governo eleito democraticamente sem que haja um crime de responsabilidade não vai consertar nada. Só vai agravar a crise".
Em sua mensagem, Lula reafirma a confiança na vitória da democracia no domingo: "Vamos derrotar o impeachment e encerrar de vez essa crise". E anuncia que a partir de segunda-feira, independente de cargos, estará empenhado, junto com a presidenta Dilma, para que o Brasil tenha um novo modo de governar. "Nessa próxima etapa, vou usar minha experiência de ex-presidente para ajudar na reconstrução do diálogo e unir o país".
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou nesta sexta-feira (15), em Brasília, uma mensagem ao país e aos deputados sobre a votação da admissibilidade da denúncia do impeachment pela Câmara, que acontece neste domingo. Lula passou a semana conversando com lideranças políticas sobre a necessidade de garantir a democracia e não deixar um golpe acontecer.
Lula alerta aos deputados que o esforço para o país ser reconhecido como uma nação com instituições sólidas pode ser jogado fora por um passo impensado no próximo domingo. E pede que os parlamentares não "embarquem em aventuras, acreditando no canto da sereia dos que sentam na cadeira antes da hora". E segue: "derrubar um governo eleito democraticamente sem que haja um crime de responsabilidade não vai consertar nada. Só vai agravar a crise".
Em sua mensagem, Lula reafirma a confiança na vitória da democracia no domingo: "Vamos derrotar o impeachment e encerrar de vez essa crise". E anuncia que a partir de segunda-feira, independente de cargos, estará empenhado, junto com a presidenta Dilma, para que o Brasil tenha um novo modo de governar. "Nessa próxima etapa, vou usar minha experiência de ex-presidente para ajudar na reconstrução do diálogo e unir o país".
PT de Pernambuco publica carta ao governador Paulo Câmara
CARTA ABERTA AO GOVERNADOR PAULO CÂMARA
“Sei que cumpri até agora o meu dever para com o povo pernambucano,
sei que estou fiel aos princípios democráticos e à legalidade e à
Constituição que jurei cumprir. Deixo de renunciar ou de abandonar o
mandato, porque ele está com a minha pessoa e me acompanhará enquanto
durar o prazo que o povo me concedeu e enquanto me for permitido viver”.
MIGUEL ARRAES
(trecho de seu discurso censurado no dia 01 de abril de 1964, quando foi arbitrariamente preso e deposto pelos militares e pela Assembléia Legislativa que empossou o vice-governador naquele mesmo dia)
(trecho de seu discurso censurado no dia 01 de abril de 1964, quando foi arbitrariamente preso e deposto pelos militares e pela Assembléia Legislativa que empossou o vice-governador naquele mesmo dia)
A FRENTE BRASIL POPULAR DE PERNAMBUCO inicia esta Carta Aberta a
V.Exa. invocando a memória inesquecível das atitudes altivas e das
palavras dignas do ex-governador Miguel Arraes, com as quais ele
conquistou uma posição invulgar na história brasileira, tornando-se
merecedor de grande respeito por todos os pernambucanos.
Diante do grave momento histórico atual, a lembrança das muitas
violações cometidas naquele trágico momento histórico do golpe
civil-militar de 1964 projeta ameaças e reflexões sobre o nosso futuro, o
que convoca a novas atitudes igualmente coerentes e corajosas
A rutura constitucional de 1964 gerou os nefastos efeitos que todos
conhecemos. Milhares de cidadãos foram presos, torturados e/ou exilados.
Dentre eles, o ex-governador Miguel Arraes foi preso em Fernando de
Noronha e depois exilado por mais de 16 anos. Também a Presidenta (sic)
Dilma Rousseff foi presa e torturada por cerca de 03 anos.
É importante destacar que em 64 – como novamente se pretende agora –
não foram cometidas apenas gravíssimas violações contra os direitos e a
vida de cidadãos e contra os mandatos de governantes legitimamente
eleitos. Também foi alvo central o ataque ao modelo de desenvolvimento
do País, para evitar as reformas de base e para submeter os interesses
nacionais aos desígnios de grandes potências, em especial os Estados
Unidos.
Nessa ofensiva golpista atual, igualmente se quer romper o estado
democrático de direito para encerrar o período de quase uma década e
meia de crescimento com inclusão social de milhões de brasileiros nas
oportunidades e no acesso à renda, à cidadania, ao consumo, à moradia, a
médico e à universidade, dentre inúmeros outros exemplos. A PEC do
senador José Serra para entregar o pré-sal às companhias petrolíferas
internacionais é um sinal exuberante dessa conspiração em curso para a
mudança do modelo de desenvolvimento, com o retorno a um passado obscuro
para o nosso povo e o nosso País.
O Estado de Pernambuco, sob os governos do PSB, foi um dos maiores
beneficiários desse novo ciclo, com o apoio decisivo dos governos Lula e
Dilma. Após as mudanças dos últimos 14 anos, em Pernambuco hoje se
processa petróleo, se fabrica automóveis, navios e diversos outros
produtos de base industrial. Suape foi transformado em complexo
industrial-portuário, depois de 30 anos como um porto inconcluso.
Ferrovia e adutoras fundamentais estão sendo construídas. Águas estão
sendo transpostas e vivemos secas sem saques, sem fome e sem morte de
pessoas, pela primeira vez na história. O pernambucano vive em novos
patamares e com novas perspectivas.
Isso e muito mais está sob severa ameaça de uma decisão arbitrária
que a elite atrasada brasileira conspira para ser adotada no próximo
domingo
De fato, a tentativa de votar um impeachment sem base legal, sem
crime de responsabilidade, constitui uma farsa inaceitável e uma ameaça
golpista para produzir uma nova rutura constitucional, sacrificando a
democracia e precipitando o País em um futuro sombrio de
arbitrariedades, de desunião e de conflitos imprevisíveis.
Sabe V.Exa. que o processo em curso na Câmara de Deputados não se
sustenta do ponto de vista jurídico pois se baseia apenas em um parecer
do TCU – Tribunal de Contas da União, no qual recomenda ao Congresso
Nacional a rejeição de contas do Governo Federal. Essas contas sequer
foram apreciadas ou votadas no Parlamento.
Instruir um processo de impeachment nessas circunstâncias é um GOLPE
indisfarçável, revelando, na verdade, que nada foi encontrado pelos
golpistas que pudesse configurar um crime de responsabilidade praticado
por Dilma Rousseff. Nesse ou em qualquer outro fato exaustivamente
apurado. Bem diferente é a situação no que diz respeito ao deputado
Eduardo Cunha, que preside o referido processo, e a vários outros
parlamentares que o apóiam nessa ofensiva golpista.
Destacamos que a nova orientação do TCU, relativamente a
procedimentos usualmente adotados por todos os presidentes anteriores e
pela quase totalidade dos governadores atualmente no exercício de seus
mandatos constitucionais, foram imediatamente incorporados pelo Governo
da Presidenta Dilma Rousseff no próprio exercício de 2015, quando a nova
posição foi adotada pelo citado Tribunal.
O processo do impeachment em curso, desse modo, não se sustenta do
ponto de vista jurídico e, também, dos pontos de vista político e moral,
conduzido que é por uma maioria de parlamentares portadores de graves
acusações e processos por corrupção, servindo a interesses indefensáveis
e inconfessáveis, embora eles não consigam disfarçá-los.
O futuro da nossa democracia e do nosso povo está correndo um severo
risco. Desde Vargas, passando por Jango, Arraes e Brizola, a atrasada
Elite Brasileira sempre fez esse tipo de ofensiva golpista para
preservar o seu poder iníquo e desumano e para obstruir processos de
transformações sociais. Sempre comandada por empresários ineficientes e
sonegadores liderados, como agora, pela Fiesp. Sempre embalada por
notícias manipuladas pela grande mídia, à frente a Rede Globo, em 1964
como atualmente. Sempre invocando uma falsa moralidade e adulterando
denúncias de corrupção, nunca antes tão apuradas como agora. Vargas,
Jango, Arraes, Brizola e, na atualidade, Dilma e Lula sempre foram
vítimas dos mesmos expedientes e manipulações.
Temos acompanhado, pela imprensa, os debates que ocorrem no PSB, como
em toda a sociedade brasileira. A bancada do Senado se posicionou, por
unanimidade, contra a farsa do impeachment. Vários deputados do PSB
também já seguiram essa mesma linha. O governador do PSB na Paraíba,
Ricardo Coutinho, tem tido uma posição clara em defesa da democracia e
contra o golpe.
A história e os seus desafios estão batendo novamente na porta do
Palácio do Campo das Princesas, hoje ocupado por V.Exa.. Na sua vez, o
Dr. Arraes preferiu manter a sua dignidade e altivez, mesmo conhecendo
os elevados custos que seriam suportados em sua liberdade e em sua vida,
sendo preso e exilado por defender a Constituição e o seu mandato
legítimo. Vargas preferiu barrar um golpe de estado dando um tiro no
peito para “sair da vida e entrar na história”. Jango, Brizola, Dilma
Rousseff e muitos outros brasileiros não vacilaram em defender o estado
democrático de direito embora sofrendo pesadas consequências. Mas eles
ocupam um lugar digno na história e são por todos admirados.
Que escolha V.Exa. fará até o próximo domingo ?
Esta carta, portanto, é portadora da esperança e da reivindicação de
milhões de pernambucanos, que as entidades da Frente Brasil Popular
representam e que fizeram as maiores manifestações de rua do País, no
sentido de que V.Exa. faça a escolha correta e oriente os deputados e o
partido que lidera para que defendam a democracia, votem contra o
impeachment e que, no dia 17, possamos estar juntos lutando, vencendo e
gritando que #NÃO VAI TER GOLPE !!
Atenciosamente,
A Central Única de Trabalhadores – CUT
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco – Fetape
O Partido dos Trabalhadores- PT
O Partido Comunista do Brasil – PC do B
O Movimento de Mulheres
A Via Campesina
A União Nacional de Estudantes- UNE
A União da Juventude Socialista – UJS
A Juventude do PT – JPT
A Pastoral da Juventude Rural
A União Metropolitana dos Estudantes –Umes
O Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco – Fetape
O Partido dos Trabalhadores- PT
O Partido Comunista do Brasil – PC do B
O Movimento de Mulheres
A Via Campesina
A União Nacional de Estudantes- UNE
A União da Juventude Socialista – UJS
A Juventude do PT – JPT
A Pastoral da Juventude Rural
A União Metropolitana dos Estudantes –Umes
O Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Vaza lista com ‘ministério do golpe’ da dupla Cunha-Temer
Do Blog do Esmael Morais:
Vazou nesta sexta-feira (15) nova lista com o ‘ministério do golpe’ do
vice Michel Temer, que já é chamado pelos áulicos de “presidente” antes
mesmo da deposição de Dilma Rousseff.
A lista vazada com o ‘ministério do golpe’, excetuando três ou quatro, traz praticamente os mesmos nomes que compõem os listões da Odebrecht e da Andrade Gutierrez censurados na velha mídia.
Leia a íntegra da lista vazada com o ‘ministério do golpe’:
Advocacia-Geral da União
Janaina Paschoal
Banco Central do Brasil
Ilan Goldfajn (Itaú)
Casa Civil
Delfim Netto (PTB-SP)
Controladoria-Geral da União
Geraldo Brindeiro
Gabinete de Segurança Institucional
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Baleia Rossi (PMDB-SP)
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Cabo Julio (PP-RJ)
Ministério da Cultura
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Ministério da Defesa
Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP)
Ministério da Educação
Otávio Leite (PSDB-RJ)
Ministério da Fazenda
Armínio Fraga
Ministério da Integração Nacional
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Ministério da Justiça
Roberto Jefferson (PTB-RJ)
Ministério da Previdência Social
Roberto Freire (PPS-SP)
Ministério da Saúde
José Serra (PSDB-SP)
Ministério das Cidades
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)
Ministério das Comunicações
Merval Pereira (Globo)
Ministério das Relações Exteriores
Hélio Bicudo
Ministério de Minas e Energia
José Jorge
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Tiririca (PR-SP)
Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior
Ana Amélia (PP-RS)
Ministério do Esporte
Romário (PSB-RJ)
Ministério do Meio Ambiente
Penna (PV-SP)
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Moreira Franco (PMDB-RJ)
Ministério do Trabalho e Emprego
Paulinho da Força (SD-SP)
Ministério do Turismo
João Arruda (PMDB-PR)
Ministério da Infraestrutura
Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Alberto Goldman (PSDB-SP)
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Beto Albuquerque (PSB-RS)
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
Zezé Perrella (PDT-MG)
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
William Bonner (Globo)
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Silas Lima Malafaia
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Pastor Everaldo (PSC-RJ)
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Joice Hasselmann
Ministério dos Transportes
Clésio Andrade (PMDB-MG)
Secretaria de Relações Institucionais
Henrique Alves (PMDB-RN)
Secretaria-Geral da Presidência da República
Rocha Loures (PMDB-PR)
Líder do governo na Câmara
Rogério Rosso (PSD-DF)
Líder do governo no Senado
Romero Jucá (PMDB-RR)
A lista vazada com o ‘ministério do golpe’, excetuando três ou quatro, traz praticamente os mesmos nomes que compõem os listões da Odebrecht e da Andrade Gutierrez censurados na velha mídia.
Leia a íntegra da lista vazada com o ‘ministério do golpe’:
Advocacia-Geral da União
Janaina Paschoal
Banco Central do Brasil
Ilan Goldfajn (Itaú)
Casa Civil
Delfim Netto (PTB-SP)
Controladoria-Geral da União
Geraldo Brindeiro
Gabinete de Segurança Institucional
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Baleia Rossi (PMDB-SP)
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Cabo Julio (PP-RJ)
Ministério da Cultura
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Ministério da Defesa
Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP)
Ministério da Educação
Otávio Leite (PSDB-RJ)
Ministério da Fazenda
Armínio Fraga
Ministério da Integração Nacional
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Ministério da Justiça
Roberto Jefferson (PTB-RJ)
Ministério da Previdência Social
Roberto Freire (PPS-SP)
Ministério da Saúde
José Serra (PSDB-SP)
Ministério das Cidades
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)
Ministério das Comunicações
Merval Pereira (Globo)
Ministério das Relações Exteriores
Hélio Bicudo
Ministério de Minas e Energia
José Jorge
Ministério do Desenvolvimento Agrário
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Tiririca (PR-SP)
Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior
Ana Amélia (PP-RS)
Ministério do Esporte
Romário (PSB-RJ)
Ministério do Meio Ambiente
Penna (PV-SP)
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Moreira Franco (PMDB-RJ)
Ministério do Trabalho e Emprego
Paulinho da Força (SD-SP)
Ministério do Turismo
João Arruda (PMDB-PR)
Ministério da Infraestrutura
Eliseu Padilha (PMDB-RS)
Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Alberto Goldman (PSDB-SP)
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Beto Albuquerque (PSB-RS)
Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
Zezé Perrella (PDT-MG)
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
William Bonner (Globo)
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Silas Lima Malafaia
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Pastor Everaldo (PSC-RJ)
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Joice Hasselmann
Ministério dos Transportes
Clésio Andrade (PMDB-MG)
Secretaria de Relações Institucionais
Henrique Alves (PMDB-RN)
Secretaria-Geral da Presidência da República
Rocha Loures (PMDB-PR)
Líder do governo na Câmara
Rogério Rosso (PSD-DF)
Líder do governo no Senado
Romero Jucá (PMDB-RR)
Manifestantes fecham vias em atos contra impeachment
Do G1
Manifestantes bloquearam estradas e avenidas em algumas cidades do
país em protesto contra o processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT), que é discutido no plenário da Câmara dos Deputados a
partir desta sexta-feira (15).
Em São Paulo, a Marginal Tietê ficou bloqueada por mais de uma hora,
no sentido Rodovia Castello Branco. Também houve protestos no Viaduto do
Chá, no Centro de São Paulo, nos dois sentidos, e na Avenida Paulista,
onde três faixas foram bloqueadas no sentido Paraíso.
A Rodovia dos Imigrantes foi bloqueada na altura do km 15, na região de Diadema.
Entre os organizadores estão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Regente do golpe, Cunha levou propina de R$ 52 milhões em 36 parcelas
247 - Responsável maior pela transformação do Brasil
numa república bananeira, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), é alvo de uma nova denúncia às vésperas do golpe, que
será votado no domingo 17.
O empresário Ricardo Pernambuco Júnior, da Carioca Engenharia,
revelou em delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, que as
empresas ligadas à construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro,
teriam que pagar R$ 52 milhões em propinas [cerca de ou 1,5% do valor
total dos Certificados de Potencial de Área Construtiva (Cepac)] a
Cunha.
O delator entregou aos investigadores um planilha revelando 22
depósitos que somam mais de US$ 4,6 milhões e que teriam sido efetuados
em contas indicadas por Cunha entre agosto de 2011 e setembro de 2014.
Somente a Carioca Engenharia teria que desembolsar R$ 13 milhões,
conforme aponta reportagem publicada no blog do jornalista Fausto
Macedo, do Estadão.
O empresário afirmou que "em nenhum momento Eduardo Cunha lhe disse
que as contas eram de titularidade dele", mas assegurou ter "certeza de
que todas estas contas foram indicadas pela deputado Eduardo Cunha; que
tampouco o depoente chegou a perguntar a Eduardo Cunha sobre o titular
das referidas contas".
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Inscrições para o Enem 2016 começam dia 9 de maio 1
Do UOL-O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quinta-feira (14) o
período de inscrições para o Enem 2016 (Exame Nacional do Ensino Médio),
que vai das 10h do dia 9 de maio até as 23h59 do dia 20 de maio.
As inscrições devem ser feitas pelo endereço http://enem.inep.gov.br/.
A taxa de inscrição será de R$ 68 em 2016, maior do que os R$ 63 do ano
passado. O boleto poderá ser pago até as 21h59 do dia 25 de maio. Dessa
vez, os candidatos poderão efetuar o pagamento também em casas
lotéricas e agência dos Correios.
Este ano, o participante que
obteve isenção em 2015, não compareceu à prova, não terá direito a uma
nova isenção na edição 2016.
As provas serão realizadas nos dias 5 e 6 de novembro, após o período
das eleições municipais. Os portões serão abertos às 12h (horário de
Brasília), com fechamento às 13h. A prova começa às 13h30 em todo o
país.
Os cartões de confirmação, com os locais de prova, não
serão enviados pelo correio. Os estudantes deverão acessá-lo pela
internet.
O MEC estima que a edição deste ano do Enem tenha 8
milhões de inscritos e 6 milhões de participantes (já que nem todos
confirmam a inscrição com o pagamento do boleto).
Traição de Temer pode contemplar réus da Lava Jato
247 – O colunista Janio de Freitas criticou a
‘traição’ do vice contra Dilma Rousseff e disse que Michel Temer
precisou recorrer à combinação de ridículo e inverdade.
“O rompimento pessoal e do PMDB com Dilma, conduzido por Michel Temer
de ponta a ponta, com auxílios de Romero Jucá como "laranja", foi
incomum em política”, afirmou.
Ele também sugere que sua possível vitória pode ajudar réus da Lava
Jato: ‘dos "anões do Orçamento" a Eduardo Cunha, a coleção é completa.
Incluído, claro, o recordista, quando governador, de transações anuladas
por fraude com as grandes empreiteiras. Se é um sinal para a Operação
Lava Jato e seus desdobramentos, cabe-lhe interpretar. Por mim, pelo que
já vi, nisso não percebo sinal, mas certeza’ (leia aqui).
Ciro diz temer mortes em frente ao Congresso
247 - O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse temer
pelo pior durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff
pela Câmara dos Deputados neste domingo (17). Segundo Ciro, ele irá
rezar pela população brasileira em função do risco de que hajam mortes
em frente ao Congresso nacional em por conta do acirramento político
cada vez mais forte. "Esse irresponsável, esse canalha do Cunha
[presidente da Cãmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)]marcou pra um domingo e
pode haver mortes na frente Congresso", disparou
Em entrevista à Rádio Jornal, Ciro também defendeu o governo da
presidente Dilma, mas atacou o seu antecessor, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. "O governo Dilma cometeu um grave erro de querer
ser sério, conheço Dilma e ela é honrada, mas ela herdou uma gestão
mestiça do Lula e este sim tem uma moral frouxa", afirmou.
Ciro também criticou duramente a possibilidade de um futuro governo
comandado pelo atual vice-presidente Michel Temer. "Governo Temer é um
desastre porque não tem legitimidade, a população não votou nele e não o
reconhece. Michel Temer é o chefe da quadrilha e é aliado de Eduardo
Cunha em tudo que não presta. Ele está enrolado até o gogó e é o
responsável pelos presos do PMDB na Lava Jato", destacou.
O dilema do PSDB
Aprovado
o impeachment, o PSDB não quer afundar junto com o eventual insucesso
do governo Temer. Seus líderes avaliam que são mínimas as chances de
Temer debelar a crise. Na semana passada, em São Paulo, concluíram que é
muito arriscado associar a sigla a Temer. Por isso, tentam vender à
opinião pública o discurso de que os tucanos que forem para o governo o
farão em caráter pessoal.
Os
tucanos querem que Temer assuma uma agenda de reformas ao sabor do
mercado para reverter as expectativas. Essas medidas devem ser
impopulares e gerar reações sociais.
Consultores
lembram que Temer terá de enfrentar o desequilíbrio fiscal e
financeiro. Isso o levará a cortar gastos e a aumentar os impostos. (Ilimar Franco - O Globo)
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Justiça: Eugênio Aragão fica no cargo
Liminar (decisão provisória) foi cassada pelo presidente do tribunal federal.
Eugênio Aragão estava suspenso do cargo por decisão de juíza federal.
O Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) acolheu nesta quarta-feira (13) recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e derrubou liminar da 7ª vara federal de Brasília, que suspendeu a nomeação do ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
A nova decisão, proferida pelo presidente do TRF-1, Cândido Ribeiro, considerou que a pasta não poderia ficar desocupada, mas ressalvou que o caso ainda deverá ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"A liminar questionada, como afirma a requerente, 'deixa sem comando, do dia para a noite, um ministério que tem como responsabilidade direta a segurança pública, as garantias constitucionais, a administração penitenciária, entre outros assuntos de extrema relevância'", diz o despacho.
Eugênio Aragão estava suspenso do cargo por decisão de juíza federal.
O Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) acolheu nesta quarta-feira (13) recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) e derrubou liminar da 7ª vara federal de Brasília, que suspendeu a nomeação do ministro da Justiça, Eugênio Aragão.
A nova decisão, proferida pelo presidente do TRF-1, Cândido Ribeiro, considerou que a pasta não poderia ficar desocupada, mas ressalvou que o caso ainda deverá ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
"A liminar questionada, como afirma a requerente, 'deixa sem comando, do dia para a noite, um ministério que tem como responsabilidade direta a segurança pública, as garantias constitucionais, a administração penitenciária, entre outros assuntos de extrema relevância'", diz o despacho.
SAÚDE NO CAMPO: Projeto de Residência da UPE recebe premiação do Ministério da Saúde
“A comunidade é mais forte quando conhece a história de seus antepassados e tem conhecimento de seus direitos.”
Seu Antônio Ferreira.
Seu Antônio Ferreira.
Em
2015, a Universidade de Pernambuco implantou, em Garanhuns e Caruaru, a
Residência Multiprofissional em Saúde da Família com Ênfase em Atenção à
Saúde da População do Campo, e esta semana já estará recebe a segunda
turma. A residência acontece em parceria com as Prefeituras Municipais,
através das Secretarias de Saúde, e entidades sociais, a exemplo do MST -
Movimento dos Sem Terra, e representações de Comunidades Quilombolas, e
conta também com o apoio da Escola de Saúde Pública de Pernambuco
(ESPPE).
O projeto foi analisado pelo Ministério da Saúde, e
alcançou o primeiro lugar no Nordeste, no Prêmio InovaSUS – Gestão da
Educação na Saúde. A premiação identifica, valoriza e premia
experiências inovadoras implementadas pelos governos estaduais,
municipais e do Distrito Federal; consórcios públicos e fundações
públicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em Garanhuns, a residência acolheu a primeira turma na Unidade de Saúde da Família, na comunidade do Estivas, atingindo as demais comunidades quilombolas e outras áreas rurais, dispondo dos seguintes residentes: Enfermeiro, farmacêutico, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, veterinário, educador físico e terapeuta ocupacional.
Nesta quarta-feira (13), novas turmas ingressam na residência, tanto em Garanhuns como em Caruaru, segundo a coordenadora, profª Wanessa Gomes: "A importância do projeto é única no país, pela qualificação profissional na Saúde do Campo".
O próprio Reitor da Universidade de Pernambuco, Pedro Falcão, registrou a premiação: "Trata-se de um reconhecimento ao trabalho de extensão realizado pela UPE. Estamos democratizando o acesso à educação e à saúde, quando levamos residentes e futuros profissionais para perto de populações como as rurais e quilombolas. Aproveitamos para parabenizar todos os envolvidos, nossos quadros da Universidade e as instituições parceiras, como as Secretarias de Saúde dos municípios envolvidos, os Movimentos Sociais e outros órgãos do estado que apoiam esta iniciativa." - Finaliza o reitor.
As residências duram dois anos, e fazem parte da formação dos estudantes, nos últimos anos de curso.
Em Garanhuns, a residência acolheu a primeira turma na Unidade de Saúde da Família, na comunidade do Estivas, atingindo as demais comunidades quilombolas e outras áreas rurais, dispondo dos seguintes residentes: Enfermeiro, farmacêutico, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, veterinário, educador físico e terapeuta ocupacional.
Nesta quarta-feira (13), novas turmas ingressam na residência, tanto em Garanhuns como em Caruaru, segundo a coordenadora, profª Wanessa Gomes: "A importância do projeto é única no país, pela qualificação profissional na Saúde do Campo".
O próprio Reitor da Universidade de Pernambuco, Pedro Falcão, registrou a premiação: "Trata-se de um reconhecimento ao trabalho de extensão realizado pela UPE. Estamos democratizando o acesso à educação e à saúde, quando levamos residentes e futuros profissionais para perto de populações como as rurais e quilombolas. Aproveitamos para parabenizar todos os envolvidos, nossos quadros da Universidade e as instituições parceiras, como as Secretarias de Saúde dos municípios envolvidos, os Movimentos Sociais e outros órgãos do estado que apoiam esta iniciativa." - Finaliza o reitor.
As residências duram dois anos, e fazem parte da formação dos estudantes, nos últimos anos de curso.
SESI/PE patrocina curso de estudante em Stanford, nos EUA
Aprovado depois de uma rígida seleção em
Stanford, segunda melhor universidade do mundo, o estudante Cleyson
Duarte precisava reunir R$ 10 mil até meados deste mês para concretizar o
sonho de estudar fora do país. Por reconhecer a dedicação
do aluno aos estudos, o SESI/PE doou o valor que faltava em dinheiro
para que Cleyson possa participar, em julho, do curso de Ciências
Ambientais da renomada universidade dos Estados Unidos. O estudante foi
recebido, na Casa da Indústria, pelo superintendente
e a diretora de Operações da instituição, Ernane Aguiar e Eveline
Remígio.
Durante o encontro, Cleyson, que faz o 3º ano do
Ensino Médio no SESI Paulista, disse que estava muito obstinado a fazer
contatos com outros estudantes e entender como é o processo para
estudar na universidade, após a conclusão do curso
de verão. “Sou grato pelo cuidado e proximidade que os professores do
Ebep tiveram comigo, sempre me apoiando e envolvendo em projetos. Noto a
diferença e evolução que tive após estudar ao longo desses anos no SESI
e SENAI”, afirmou o aluno.
Além de um aluno dedicado em sala de aula, no
programa Educação Básica articulada com a Educação Profissional,
principalmente nas disciplinas de Física, Química e Biologia, Cleyson é
monitor voluntário do observatório astronômico da Torre
Malakoff, no Recife Antigo, e voluntário do Museu de Ciência, no Espaço
Ciência, em Olinda.
Lídice contraria PSB: impeachment não é solução
247 - Mesmo após a executiva nacional do PSB
anunciar na segunda-feira (11) a posição favorável do partido ao
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), a presidente da
legenda na Bahia, a senadora Lídice da Mata, afirmou ser contra a
renúncia da petista.
Em nota divulgada à imprensa, a parlamentar reforçou que defendeu, no
encontro da sigla, que o impeachment "não é a solução para a grave
crise que o País atravessa". "Ao contrário, vai agravar ainda mais.
Outros integrantes da Executiva também se posicionaram dessa maneira”,
disse.
Segundo a congressista, não houve decisão alguma do seu partido
obrigando os parlamentares da legenda a votar a favor do impeachment
plenário. “Diante disso, a minha posição continua a mesma, ou seja:
contra o impedimento”, complementou.
No texto divulgado pelo PSB, o partido voltou a criticar o governo
Dilma. "Na contramão de como deveria agir, a equipe governante e a
própria mandatária dedicam-se, quase que exclusivamente, a promover os
meios de se manterem no poder, inexistindo uma estratégia clara para o
enfrentamento da crise mais grave de toda a nossa história republicana"
diz (leia aqui).
Outro membro do PSB-BA contrário ao impeachment é o deputado Bebeto
Galvão, que integrava a comissão especial do impeachment na Câmara
Federal. Ele se ausentou do debate da votação para não contrariar a
determinação do partido.
O Judiciário tornou-se palco da subversão da ordem constitucional.
Aragão é vítima da guerra que parte do Judiciário move contra o Executivo. |
A juíza federal substituta Luciana Raquel Tolentino de Moura, da 7ª Vara
do Distrito Federal, concedeu liminar suspendendo a posse de Eugênio
Aragão como ministro da Justiça.
Aragão, exatamente como Gilmar Mendes ao ser nomeado Advogado Geral da União por Fernando Henrique Cardoso, estava de fora da vedação imposta na Constituição de 88 a que procuradores exercessem outros cargos.
Este entendimento é mais que consolidado, mas a juíza resolveu paralisar o comando do Ministério da Justiça alegando que ele só poderia ocupar o cargo “com a total desvinculação do MP, seja pela via da exoneração ou da aposentadoria, a fim de se preservar a independência da instituição Ministério Público pois certamente surgiriam situações de choque de interesses com as demais instituições republicanas, no que seus colegas procuradores se sentiriam constrangidos, para dizer o mínimo, em atuar contra pessoa que ao depois retornará para o MP. Tal situação não se adequa à lógica de pesos e contrapesos posta na Carta Política de 88”.
Desde quando um procurador se sentira “constrangido” em aplicar a lei, se até o que não é lei eles andam aplicando?
E mais: o Conselho Nacional do Ministério Público aprovou o afastamento de Aragão para assumir o cargo de ministro da Justiça.
É evidente que campeia entre os juízes federais um ânimo de agressividade contra o Governo e não há nenhuma hesitação em fazer de tudo para impedir o seu funcionamento.
Aliás, sob o beneplácito do Supremo Tribunal Federal que há um mês não se pronuncia sobre a liminar de Gilmar Mendes impedindo a posse de Lula.
Aragão é um promotor com 30 anos de carreira e vida ilibada.
Mas é mais uma vítima da guerra que parte do Judiciário move contra o Executivo.
A decisão deve cair em poucas horas, mas serviu ao seu propósito. Semear confusão e impedir o governo eleito de governar.
O nome disso é subversão da ordem pública.(Do Tijolaço)
Aragão, exatamente como Gilmar Mendes ao ser nomeado Advogado Geral da União por Fernando Henrique Cardoso, estava de fora da vedação imposta na Constituição de 88 a que procuradores exercessem outros cargos.
Este entendimento é mais que consolidado, mas a juíza resolveu paralisar o comando do Ministério da Justiça alegando que ele só poderia ocupar o cargo “com a total desvinculação do MP, seja pela via da exoneração ou da aposentadoria, a fim de se preservar a independência da instituição Ministério Público pois certamente surgiriam situações de choque de interesses com as demais instituições republicanas, no que seus colegas procuradores se sentiriam constrangidos, para dizer o mínimo, em atuar contra pessoa que ao depois retornará para o MP. Tal situação não se adequa à lógica de pesos e contrapesos posta na Carta Política de 88”.
Desde quando um procurador se sentira “constrangido” em aplicar a lei, se até o que não é lei eles andam aplicando?
E mais: o Conselho Nacional do Ministério Público aprovou o afastamento de Aragão para assumir o cargo de ministro da Justiça.
É evidente que campeia entre os juízes federais um ânimo de agressividade contra o Governo e não há nenhuma hesitação em fazer de tudo para impedir o seu funcionamento.
Aliás, sob o beneplácito do Supremo Tribunal Federal que há um mês não se pronuncia sobre a liminar de Gilmar Mendes impedindo a posse de Lula.
Aragão é um promotor com 30 anos de carreira e vida ilibada.
Mas é mais uma vítima da guerra que parte do Judiciário move contra o Executivo.
A decisão deve cair em poucas horas, mas serviu ao seu propósito. Semear confusão e impedir o governo eleito de governar.
O nome disso é subversão da ordem pública.(Do Tijolaço)
Impacto da crise nos municípios pernambucanos é tema de discussão
Dos 184 municípios pernambucanos, 104
estão infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. A informação foi
dada pelo secretário executivo de Apoio aos Municípios da Secretaria de
Planejamento e Gestão, Flávio Figueiredo, nesta terça-feira (12),
durante o 3º Congresso Pernambucano de Municípios. Ele, que também é
presidente da Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco
(Condepe/Fidem), participou de uma mesa de debates onde se discutiu o
Legislativo e a Pauta Municipalista em 2016.
Segundo Flávio Figueiredo, a crise econômica que atinge o Brasil impacta diretamente e de forma mais cruel nas finanças municipais. “Há problemas antigos que vêm impossibilitando os municípios de cumprirem suas obrigações. Primeiro, nos últimos 30 anos, houve uma distorção no Pacto Federativo. Hoje, apenas 33,51% do que é arrecadado pelo Governo Federal é repartido entre estados e municípios. Em 1985, este número chegou a ser 80%. Em contrapartida, as obrigações dos municípios aumentaram, como na Saúde, na Educação, na Iluminação Pública e na questão dos resíduos sólidos”, explicou Flávio.
A posição de Flávio foi corroborada por Eduardo Stranz, consultor do Conselho Nacional de Municípios (CNM), participante da discussão. “Esse momento de crise, é quando os municípios são mais demandados. Por exemplo, um pai tem um filho na escola particular e deixa de ter condições de pagar pelo ensino do filho. Consequentemente, ele matricula essa criança, dependendo de idade, na rede municipal. Há, portanto, um incremento nos gastos das prefeituras”, explica Eduardo.
De acordo com Flávio, a crise foi agravada a partir de 2014, com o período eleitoral e os seus desdobramentos que paralisaram a Nação, como as crises ética, política e institucional. “Até as medidas anticrise tomadas pelo Governo Federal pioraram a situação dos municípios. O bloqueio de operações de créditos, os cortes em 50% de emendas parlamentares e a queda de 53% dos repasses são alguns dos exemplos”.
Apesar de todo este cenário negativo, Flávio mostrou que, ainda assim, o Governo do Estado vem apoiando a pauta municipalista. “Só o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), já possibilitou que mais de R$ 354 milhões fossem investidos por todos os municípios Pernambucanos. Há outras ações como o Escritório de Projetos e o ICMS Socioambiental. Pernambuco prova para o resto do Brasil que, com vontade política, é possível fazer uma distribuição mais justa dos recursos e tomar medidas anticrise que não prejudiquem os municípios”, finalizou Flávio.
A mesa foi mediada por Joãozinho Tenório, prefeito de São Joaquim do Monte, e contou com a participação de Josinaldo Barbosa, presidente da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), além de Flávio Figueiredo e Eduardo Stranz.
Segundo Flávio Figueiredo, a crise econômica que atinge o Brasil impacta diretamente e de forma mais cruel nas finanças municipais. “Há problemas antigos que vêm impossibilitando os municípios de cumprirem suas obrigações. Primeiro, nos últimos 30 anos, houve uma distorção no Pacto Federativo. Hoje, apenas 33,51% do que é arrecadado pelo Governo Federal é repartido entre estados e municípios. Em 1985, este número chegou a ser 80%. Em contrapartida, as obrigações dos municípios aumentaram, como na Saúde, na Educação, na Iluminação Pública e na questão dos resíduos sólidos”, explicou Flávio.
A posição de Flávio foi corroborada por Eduardo Stranz, consultor do Conselho Nacional de Municípios (CNM), participante da discussão. “Esse momento de crise, é quando os municípios são mais demandados. Por exemplo, um pai tem um filho na escola particular e deixa de ter condições de pagar pelo ensino do filho. Consequentemente, ele matricula essa criança, dependendo de idade, na rede municipal. Há, portanto, um incremento nos gastos das prefeituras”, explica Eduardo.
De acordo com Flávio, a crise foi agravada a partir de 2014, com o período eleitoral e os seus desdobramentos que paralisaram a Nação, como as crises ética, política e institucional. “Até as medidas anticrise tomadas pelo Governo Federal pioraram a situação dos municípios. O bloqueio de operações de créditos, os cortes em 50% de emendas parlamentares e a queda de 53% dos repasses são alguns dos exemplos”.
Apesar de todo este cenário negativo, Flávio mostrou que, ainda assim, o Governo do Estado vem apoiando a pauta municipalista. “Só o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), já possibilitou que mais de R$ 354 milhões fossem investidos por todos os municípios Pernambucanos. Há outras ações como o Escritório de Projetos e o ICMS Socioambiental. Pernambuco prova para o resto do Brasil que, com vontade política, é possível fazer uma distribuição mais justa dos recursos e tomar medidas anticrise que não prejudiquem os municípios”, finalizou Flávio.
A mesa foi mediada por Joãozinho Tenório, prefeito de São Joaquim do Monte, e contou com a participação de Josinaldo Barbosa, presidente da União dos Vereadores de Pernambuco (UVP), além de Flávio Figueiredo e Eduardo Stranz.
“Preocupa o processo contra Dilma"
Luis Almagro afirma que Dilma não responde por nenhum ato ilegal que justifique o impeachment
El País - Luis Barbero
Luis
Almagro (Uruguai, 1963) está prestes a completar um ano como
secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA). Nesse
período, seu objetivo foi levantar uma instituição que havia perdido
peso no continente. O ponto fundamental para Almagro, ex-ministro das
Relações Exteriores do Uruguai, passa por um aprofundamento democrático.
Somente assim, afirma, os males da região como a violência, a
desigualdade e a corrupção poderão ser combatidos.
Pergunta. Como o senhor vê a incerteza política no Brasil?
Resposta.
O Brasil tem instituições muito fortes que têm a capacidade para
responder. Para nós o fundamental é a realização de um processo de
impeachment de uma presidenta [Dilma Rousseff] que não é acusada de
nada, não responde por nenhum ato ilegal. É algo que verdadeiramente nos
preocupa, sobretudo porque vemos que entre os que podem acionar o
processo de impeachment existem congressistas acusados e culpados. É o
mundo ao contrário.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Jandira ao Globo: “Votei consciente contra o golpe”
247 – A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
criticou nesta terça-feira 12 a publicação de sua foto na capa do jornal
O Globo, que apontou como votaram os parlamentares do Rio de Janeiro na
comissão especial do impeachment.
"O jornal O Globo acha que me intimida pondo meu nome na capa e
mostrando meu voto. Votei consciente contra o golpe, sim!!", postou
Jandira em sua página no Facebook. Além dela, os deputados Leonardo
Picciani (PMDB), Chico Alencar (PSOL), Wadih Damous (PT) e Benedita da
Silva (PT) foram os outros do Rio que votaram contra.
"Esse impeachment sem crime de responsabilidade, liderado por Eduardo
Cunha (!), Temer e diversos deputados com processo de corrupção no STF.
Ou vocês acham que eu ia me somar a Julio Lopes, o DEM e um veículo que
foi forjado na Ditadura?", provocou ainda a deputada.
Paulo: Upinha da Bomba do Hemetério vai ajudar saúde em Pernambuco
O
governador Paulo Câmara prestigiou, na manhã desta terça-feira (12.04), a
inauguração da nona Upinha entregue à população pela Prefeitura do
Recife. Batizado de Unidade de Saúde da Família Governador Eduardo
Campos, em homenagem ao ex-gestor estadual, o equipamento foi erguido no
bairro da Bomba do Hemetério, Zona Norte da cidade. A unidade vai
ofertar atendimento de saúde 24 horas, beneficiando cerca de 10,5 mil
pessoas - moradores da Bomba do Hemetério, Arruda, Água Fria e
Mangabeira. A viúva do ex-governador e homenageado, Renata Campos,
também participou do evento.
Após
vistoriar o equipamento, o chefe do Executivo estadual destacou o
padrão de qualidade da Upinha da Bomba do Hemetério e a contribuição que
ela dará à saúde de Pernambuco. “Uma obra bem feita, pensada na
humanização do atendimento e em receber bem aqueles que precisam de
cuidados médicos. Eu digo isso porque é muito importante a gente nunca
descansar de cuidar da nossa saúde”, defendeu. Paulo também elogiou a
atuação da gestão municipal na área. “A prefeitura está de parabéns,
mais uma vez, por cuidar bem da saúde das pessoas e, ao mesmo tempo, ter
a capacidade de homenagear homens públicos como Eduardo que tanto
fizeram por Pernambuco”, complementou.
O
prefeito do Recife, Geraldo Julio, detalhou a capacidade de atendimento
da Upinha. “Ela oferece um atendimento completo. Temos três equipes de
saúde da família, três equipes de saúde bucal, 18 agentes comunitários
de saúde e toda a infraestrutura necessária para isso funcionar bem. Por
exemplo, no gabinete odontológico tem o raio-x. A pessoa chega para
fazer um tratamento, já faz o raio-x na hora e já pode fazer o seu
tratamento no mesmo dia”, explicou o gestor municipal.
Com
investimento de R$ 1,7 milhão, a Upinha da Bomba do Hemetério oferece
atendimento para consultas das 7h às 19h e atendimento 24h para as
pequenas urgências. A unidade disponibiliza equipe multidisciplinar -
médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, agentes comunitários e
profissionais da saúde bucal, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família
(NASF) e do Núcleo de Apoio em Práticas Integrativas (NAPI).
Além
das consultas médicas e de enfermagem, os usuários que procurarem
atendimento na unidade poderão contar com coleta de exames da atenção
básica, vacinação, inalação, curativos, distribuição de medicamentos da
família, visitas domiciliares, palestras de educação em saúde, consultas
e procedimentos odontológicos e pequenas urgências da atenção básica.
no total, 50 profissionais trabalharão na unidade, incluindo as funções
administrativas.
Maior favorecido com blindagem de Gim foi o DEM
247 - Preso na nova fase da Lava Jato, o ex-senador
Gim Argello (PTB-DF) foi acusado pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo
Pessoa, de ter atuado para enterrar uma CPI criada pelo Congresso para
investigar a Petrobras no ano passado.
Argello era vice-presidente da comissão, que aconteceu em 2014, e
teria cobrado, em troca, pagamentos indevidos travestidos de doações
eleitorais oficiais em favor de partidos de sua base de sustentação.
A UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido dele. O maior
beneficiário foi o DEM, de José Agripino Maia, com R$ 1,7 milhão, mais
R$ 1 milhão ao PR, R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB.
O falecido tucano Sérgio Guerra também teria cobrado, em 2009, R$ 10
milhões pra vender proteção, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa, também delator da Lava Jato.
Em coletiva de imprensa nesta terça, porém, os procuradores disseram
que em decorrência da morte do tucano, a apuração envolvendo o PSDB foi
prejudicada, mas ressaltaram que a corrupção não é partidária no Brasil.
Segundo o procurador Carlos Fernando Lima, o sistema político
brasileiro está "apodrecido".
Gim Argello foi alvo da 28ª fase operação, que cumpriu hoje 21
mandados judiciais em Brasília, no Rio de Janeiro, em Taguatinga (DF) e
São Paulo. A atual fase, denominada Vitória de Pirro, tem o objetivo de
apurar as irregularidades na CPI do Senado e na CPMI que investigaram
irregularidades na Petrobras em 2014.
Dez revelações que vazaram a partir do áudio de Temer
O áudio vazado de Temer é importante não apenas como documento
histórico deste momento da vida nacional, mas também porque é revelador
da alma e do caráter do vice-presidente. Segue a lista de dez
características de Temer que ele revela:
1 – Temer é mentiroso: Essa é primeira coisa que
fica clara. O áudio não vazou, foi vazado. Era uma ação de risco, mas
tinha objetivos claros. Dizer para o povão que não vai acabar com os
programas sociais e para o empresariado que vai lhes entregar a reforma
da previdência o fim da CLT. E fazê-lo aparecer com tempo generoso no
Jornal Nacional.
2 – Temer é oco: Seu discurso é um amontoado de
frases emendadas e baseadas no senso comum do entreguista padrão. Não
tem a profundida de uma xícara de café.
3 – Temer é cínico: Sua entrevista para explicar
o vazamento demonstra sua estatura moral. Ele conta com detalhes algo
que não ocorreu, da mesma forma quando vazou a carta enviada a Dilma.
4 – Temer é conspirador: Um
vice-presidente com algum padrão de decência não ficaria disputando
votos no plenário para derrubar sua companheira de chapa. Se recolheria,
porque o que está acontecendo não é uma eleição, mas uma cassação.
5 – Temer é ardiloso: Ele sabe que
se a votação do impeachment fosse hoje, ele não passaria na Câmara. E
por isso criou um fato para tentar mostrar a alguns setores,
principalmente empresariais, que topa entregar tudo para eles.
6 – Temer é entreguista: Quando diz que vai trazer
investimentos externos para o Brasil, ele abre a porta para a
privatização do Pré-Sal. E esse talvez seja o sinal mais claro e menos
direto do áudio vazado.
7 – Temer é malandro: Ao começar o vídeo falando
como se o impeachment tivesse sido aprovado na Câmara ele construiu o
argumento para dizer que tinha errado no envio do áudio.
8 – Temer é Globo: A edição do Jornal Nacional foi
tão escandalosamente previsível que não deixou dúvida alguma de como
esse jogo entre o vice-presidente e a emissora foi combinado.
9 – Temer é arrogante: Pela segunda vez o
vice-presidente trata a população brasileira como imbecil. Vaza carta e
áudio e faz de conta que foi vazado.
10 – Temer é Cunha e vice-versa: Todas as
características anteriores e mais algumas que prefiro não listar aqui
dão clara dimensão de quem é Michel Temer. É um Cunha com mais verniz.
Um golpista que faz pose.(Do blog do Rovai)
Áudio não vazou por acaso: Temer corre riscos porque sabe que no plenário não tem votos para dar o golpe
Do blog O escrivinhador
A mim parece evidente que o vazamento do áudio de Temer não foi acidental (clique aqui para saber mais).
Aliás, isso pouca importa. O que interessa é saber se a manobra vai
ajudar o peemedebista a dar o golpe, ou se vai atrapalhar.
Lembremos que a “carta chorosa” de Temer há alguns meses também foi vazada “por acaso”. Na verdade, era estratégia de comunicação, que depois se revelou desastrada.
O áudio agora vazado terá o mesmo destino? Transformar-se-á em mais um episódio patético a mostrar a pequenez de Temer? Essa é a narrativa em disputa nesse momento.
Aparentemente, pega muito mal junto à opinião pública o fato de Temer falar como “presidente” antes da votação final no dia 17. Ele fica com o carimbo, na testa, de golpista e conspirador. Sentou na cadeira antes da hora. Traiu, mostrou-se patético e pequeno.
Mas me parece que Temer resolveu correr o risco.
Com 1% nas intenções de voto (segundo o DataFolha), Temer não faz nesse momento uma disputa por popularidade. O objetivo dele é simplesmente conquistar votos indecisos, dentro o Colégio Eleitoral que – de forma indireta – pode dar o poder ao peemedebista, num golpe parlamentar comandado por Cunha e tolerado pelo STF.
Ninguém grava “por acaso” um discurso de 15 minutos. Temer planejou o vazamento, para convencer indecisos, ocupando espaço no JN nesta segunda-feira (11 de abril). Hoje, o noticiário estaria dominado pelos atos de rua contra o impeachment: Lula e os artistas no Rio, contra o golpe, estariam na tela.
Temer ofereceu a Ali Kamel 15 minutos, para dividir espaço com Lula.
Isso será suficiente para garantir os votos que hoje a oposição não tem? Difícil saber.
Na Comissão, o impeachment foi aprovado por 38 votos a 27, num total de 65 parlamentares. Isso significa 58% dos votos pela derrubada de Dilma. Agora, tudo segue para o plenário, onde serão necessários 67% (dois terços) dos votos para dar o golpe. Ou seja, mantida a proporção da comissão, o golpe será rejeitado.
A votação final, dia 17, deve ser decidida no olho mecânico. As cúpulas partidárias (PSB, Rede e vários diretórios regionais do PP, sem falar no líder da bancada do PR) migraram nas últimas horas para uma defesa explícita do impeachment. Mas, na ponta do lápis, a conta não está fechada.
O governo conta com uma base firme de 110 deputados, à qual hoje pode agregar, na pior das hipóteses: 20 votos do PP (de um total de quase 50), 15 do PR, 15 do PSD e 10 do PMDB = 60 votos. Contará ainda com votos esparsos no PTB e nos partidos chamados de nanicos (totalizando mais 10 votos, talvez).
A máquina midiática, de um lado, tentará criar um clima de “já ganhou”a favor do impeachment. De outro, Lula nas ruas e nas articulações de bastidor tenta assegurar 60 ou 70 votos na centro-direita (especialmente nas bancadas do Norte/Nordeste), que seriam suficientes para barrar o golpe.
O áudio de Temer inscreve-se nessa estratégia. Tenta apontar a “expectativa de futuro” em torno de um “novo governo” – numa tentativa final de esvaziar essas bancada de 60 votos conservadores que Lula articulou, e que podem salvar o mandato de Dilma.
As contas mais realistas hoje são as seguintes: a oposição teria 320 votos pelo impeachment; e o governo teria 180 votos para barrar o golpe. Mas, provavelmente, haverá menos do que 180 deputados dispostos a ir ao plenário dia 17, para dizer “Não” à avalanche midiática pelo golpe. Ou seja, o “Não” se dividiria em 140 votos em plenário e mais 40/50 abstenções e ausências.
Temer tenta transformar essas ausências em votos pelo impeachment. Essa é a batalha.
Hoje a conta é essa: 320 sim x 140 não. E cerca de 40/50 abstenções/ausências.
O resto é terror midiático.
O lado de cá, que batalha contra o golpe, não deve se abater com as notícias de “deserções”, “desembarques”, “estouro da boiada”.
A mídia tentou criar esse clima quando o PMDB rompeu com o governo. E isso não se confirmou.
A batalha será dura. E hoje a oposição não tem votos pra vencer. Se tivesse, Temer não arriscaria tanto – a ponto de passar para a história como um conspirador assumido.
A sofreguidão do poder levou Temer ao extremo. É o que escrevi hoje no twitter: a ânsia pelo poder une Aécio e Temer. A diferença entre eles é que um aspira e o outro conspira.
Tudo indica que perderão. Abraçados.
E o país seguirá dividido. Mas com a esquerda crescendo nas ruas.
Esse é o cenário que vejo hoje. Sem triunfalismo, sem torcida
As contas mais realistas hoje são as seguintes: no plenário, a oposição tem cerca de 320 votos pelo impeachment; e o governo conta com 180 votos para barrar o golpe. Hoje, a oposição não tem votos suficientes para vencer. Se tivesse, Temer não arriscaria tanto – a ponto de passar para a história como um conspirador assumido. Na comissão, o golpe teve 38 votos (o equivalente a 58%, bem abaixo dos 67% que serão necessários em plenário no dia 17).por Rodrigo Vianna
Lembremos que a “carta chorosa” de Temer há alguns meses também foi vazada “por acaso”. Na verdade, era estratégia de comunicação, que depois se revelou desastrada.
O áudio agora vazado terá o mesmo destino? Transformar-se-á em mais um episódio patético a mostrar a pequenez de Temer? Essa é a narrativa em disputa nesse momento.
Aparentemente, pega muito mal junto à opinião pública o fato de Temer falar como “presidente” antes da votação final no dia 17. Ele fica com o carimbo, na testa, de golpista e conspirador. Sentou na cadeira antes da hora. Traiu, mostrou-se patético e pequeno.
Mas me parece que Temer resolveu correr o risco.
Com 1% nas intenções de voto (segundo o DataFolha), Temer não faz nesse momento uma disputa por popularidade. O objetivo dele é simplesmente conquistar votos indecisos, dentro o Colégio Eleitoral que – de forma indireta – pode dar o poder ao peemedebista, num golpe parlamentar comandado por Cunha e tolerado pelo STF.
Ninguém grava “por acaso” um discurso de 15 minutos. Temer planejou o vazamento, para convencer indecisos, ocupando espaço no JN nesta segunda-feira (11 de abril). Hoje, o noticiário estaria dominado pelos atos de rua contra o impeachment: Lula e os artistas no Rio, contra o golpe, estariam na tela.
Temer ofereceu a Ali Kamel 15 minutos, para dividir espaço com Lula.
Isso será suficiente para garantir os votos que hoje a oposição não tem? Difícil saber.
Na Comissão, o impeachment foi aprovado por 38 votos a 27, num total de 65 parlamentares. Isso significa 58% dos votos pela derrubada de Dilma. Agora, tudo segue para o plenário, onde serão necessários 67% (dois terços) dos votos para dar o golpe. Ou seja, mantida a proporção da comissão, o golpe será rejeitado.
A votação final, dia 17, deve ser decidida no olho mecânico. As cúpulas partidárias (PSB, Rede e vários diretórios regionais do PP, sem falar no líder da bancada do PR) migraram nas últimas horas para uma defesa explícita do impeachment. Mas, na ponta do lápis, a conta não está fechada.
O governo conta com uma base firme de 110 deputados, à qual hoje pode agregar, na pior das hipóteses: 20 votos do PP (de um total de quase 50), 15 do PR, 15 do PSD e 10 do PMDB = 60 votos. Contará ainda com votos esparsos no PTB e nos partidos chamados de nanicos (totalizando mais 10 votos, talvez).
A máquina midiática, de um lado, tentará criar um clima de “já ganhou”a favor do impeachment. De outro, Lula nas ruas e nas articulações de bastidor tenta assegurar 60 ou 70 votos na centro-direita (especialmente nas bancadas do Norte/Nordeste), que seriam suficientes para barrar o golpe.
O áudio de Temer inscreve-se nessa estratégia. Tenta apontar a “expectativa de futuro” em torno de um “novo governo” – numa tentativa final de esvaziar essas bancada de 60 votos conservadores que Lula articulou, e que podem salvar o mandato de Dilma.
As contas mais realistas hoje são as seguintes: a oposição teria 320 votos pelo impeachment; e o governo teria 180 votos para barrar o golpe. Mas, provavelmente, haverá menos do que 180 deputados dispostos a ir ao plenário dia 17, para dizer “Não” à avalanche midiática pelo golpe. Ou seja, o “Não” se dividiria em 140 votos em plenário e mais 40/50 abstenções e ausências.
Temer tenta transformar essas ausências em votos pelo impeachment. Essa é a batalha.
Hoje a conta é essa: 320 sim x 140 não. E cerca de 40/50 abstenções/ausências.
O resto é terror midiático.
O lado de cá, que batalha contra o golpe, não deve se abater com as notícias de “deserções”, “desembarques”, “estouro da boiada”.
A mídia tentou criar esse clima quando o PMDB rompeu com o governo. E isso não se confirmou.
A batalha será dura. E hoje a oposição não tem votos pra vencer. Se tivesse, Temer não arriscaria tanto – a ponto de passar para a história como um conspirador assumido.
A sofreguidão do poder levou Temer ao extremo. É o que escrevi hoje no twitter: a ânsia pelo poder une Aécio e Temer. A diferença entre eles é que um aspira e o outro conspira.
Tudo indica que perderão. Abraçados.
E o país seguirá dividido. Mas com a esquerda crescendo nas ruas.
Esse é o cenário que vejo hoje. Sem triunfalismo, sem torcida
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