sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
“As Marcas da Lava Jato”.se afogou na megalomania!
Publicação de PHA no blog conversa afiada sobre reportagem de Marcelo Auler Da Carta Capital
Auler comprova que a Lava Jato se afogou fragorosamente na megalomania do Sistema Moro: do Moro, ele próprio, que pretendia ser o “Corregedor Geral da República”; dos Procuradores aecistas e dos delegados da Polícia Federal que grampeiam mictório de preso!
Afogaram-se na própria gula.
Vamos aos pontos centrais do trabalho do Auler:
- A operação completa dois anos, sofre críticas crescentes e mira no ex-presidente Lula para manter acesa a “indignação popular”.
Como diz o Conversa Afiada se não prender o Lula, o Moro vai virar twitteiro acidental.
- Segue o Auler: Janot é a esperança do Brasil, desde que não prenda tucanos;
- A Força (sic) Tarefa não consegue mais esconder: o negocio é só e apenas prender o Lula;
- O grampo na cela do Youssef continua sem esclarecimentos, mesmo depois de o Werlang ter confessado que botou os grampos lá;
- Para os delegados da Polícia Federal, o zé da Justiça é um gaiato, não passa de um Rolando o Lero;
- e ponto central: o interesse da população pela Lava Jato caiu de 67% para 26%, segundo a Vox Populi.
Quer dizer: o IBOPE do Moro se aproxima do jornal nacional.
Da irrelevância.
Se soubesse se expressar em Português corrente, Moro podia até acabar no “Entre Caspas” da Globo News.
Quem diria, acabou no Irajá!
Em tempo: se não prender o Lula, o Moro vai condenar o já preso, preso de novo e condenado José Dirceu, para demonstrar que tentou cumprir o que a Casa Grande dele exigia.
Será o seu passaporte para o sarau da Casa Grande: é, mas eu condenei o Dirceu à prisão perpétua!
Em tempo2: Dr Moro, como é que o banqueiro Esteves conseguiu a delação do Cerveró? Quem é o "Japa Bonzinho", Dr Moro? O senhor não descobre isso e quer saber quanto custou o pedalinho, Dr Moro?
Paulo Henrique Amorim
O dia que Leonel Brizola derrotou a Globo e fez a passarela do samba
Já que o batuque de um afoxé enfeitiçado ainda rola noite a dentro e
pelos vindouros dias, expondo o melhor da raça, achei por bem lembrar
com todas as letras as figuras daqueles que deram maioridade ao carnaval
carioca e, por extensão, ao brasileiro.
FALO DE LEONEL DE MOURA BRIZOLA, DARCY RIBEIRO E OSCAR NIEMEYER.
O carnaval não teria sido o que mostrou estes dias se não fosse a corajosa determinação de Brizola, em 1983, de mandar acabar com o mafuá do monta e desmonta, que existia como um pardieiro sob o controle da fina flor da contravenção, num ambiente de propinas a granel.
Determinação que tomou com o seu exército brancaleone, para o qual fui convocado com outros 9 "homens de confiança", enfrentando a sabotagem da Rede Globo e da maior parte da mídia, que chegou a divulgar "preocupações" de engenheiros sobre rachaduras que ameaçavam a segurança do público.
A Globo, que já tinha o monopólio da audiência, se recusou a retransmitir o desfile. Foi graças ao senso de oportunidade do velho Adolpho Bloch que a Rede Manchete habilitou-se a levar para o mundo as imagens da grande festa popular brasileira. E pontificou na liderança daqueles dias.
Pela Globo, diga-se sem medo, continuaria aquele esquema corrupto em que cada montagem e desmontagem tinha praticamente o preço de um sambódromo de alvenaria.
Foi essa a primeira grande vitória de Brizola sobre Roberto Marinho, vencida em condições quixotescas.
Poucos sabem – por que muitos escondem – aquele cenário colossal numa área de 85 mil metros quadrados foi erguido em apenas 4 meses. Brizola e Darcy fizeram as vezes de supervisores de obra junto ao engenheiro José Carlos Sussekind, que seria depois o grande construtor dos CIEPs.
POUCOS SABEM – POR QUE MUITOS ESCONDEM - SOB AS ARQUIBANCADAS DE CONCRETO ARMADO, FOI PROJETADO UM COMPLEXO ESCOLAR DE HORÁRIO INTEGRAL COM 160 SALAS DE AULA, PENSADO PARA A ROTINA DE 10 MIL CRIANÇAS.
E não ficou só nisso: rompendo com o domínio total dos banqueiros de bicho mudou a estrutura da própria competição, que passou a ser em dois dias. Daí para cá, outros estados construíram suas passarelas permanentes para o carnaval das escolas de samba.
Só não sei se algum governante teve a mesma generosa determinação: as 160 salas de aula já levaram o conhecimento e garantiram a cidadania de mais de 100 mil estudantes, que passam o dia aprendendo mais do que samba no pé.
FALO DE LEONEL DE MOURA BRIZOLA, DARCY RIBEIRO E OSCAR NIEMEYER.
O carnaval não teria sido o que mostrou estes dias se não fosse a corajosa determinação de Brizola, em 1983, de mandar acabar com o mafuá do monta e desmonta, que existia como um pardieiro sob o controle da fina flor da contravenção, num ambiente de propinas a granel.
Determinação que tomou com o seu exército brancaleone, para o qual fui convocado com outros 9 "homens de confiança", enfrentando a sabotagem da Rede Globo e da maior parte da mídia, que chegou a divulgar "preocupações" de engenheiros sobre rachaduras que ameaçavam a segurança do público.
A Globo, que já tinha o monopólio da audiência, se recusou a retransmitir o desfile. Foi graças ao senso de oportunidade do velho Adolpho Bloch que a Rede Manchete habilitou-se a levar para o mundo as imagens da grande festa popular brasileira. E pontificou na liderança daqueles dias.
Pela Globo, diga-se sem medo, continuaria aquele esquema corrupto em que cada montagem e desmontagem tinha praticamente o preço de um sambódromo de alvenaria.
Foi essa a primeira grande vitória de Brizola sobre Roberto Marinho, vencida em condições quixotescas.
Poucos sabem – por que muitos escondem – aquele cenário colossal numa área de 85 mil metros quadrados foi erguido em apenas 4 meses. Brizola e Darcy fizeram as vezes de supervisores de obra junto ao engenheiro José Carlos Sussekind, que seria depois o grande construtor dos CIEPs.
POUCOS SABEM – POR QUE MUITOS ESCONDEM - SOB AS ARQUIBANCADAS DE CONCRETO ARMADO, FOI PROJETADO UM COMPLEXO ESCOLAR DE HORÁRIO INTEGRAL COM 160 SALAS DE AULA, PENSADO PARA A ROTINA DE 10 MIL CRIANÇAS.
E não ficou só nisso: rompendo com o domínio total dos banqueiros de bicho mudou a estrutura da própria competição, que passou a ser em dois dias. Daí para cá, outros estados construíram suas passarelas permanentes para o carnaval das escolas de samba.
Só não sei se algum governante teve a mesma generosa determinação: as 160 salas de aula já levaram o conhecimento e garantiram a cidadania de mais de 100 mil estudantes, que passam o dia aprendendo mais do que samba no pé.
TSE atenta para os novos prazos do calendário eleitoral
Passada a folia do Carnaval, as atenções no setor político são
voltadas para o pleito deste ano. O calendário das Eleições Municipais
2016, aprovado pelo Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em
novembro do ano passado, incorpora as modificações introduzidas pela Lei
13.165, aprovada pelo Congresso Nacional em 29 de setembro de 2015.
O calendário contém as datas do processo eleitoral a serem
respeitadas por partidos políticos, candidatos, eleitores e pela própria
Justiça Eleitoral. Conforme o previsto na Constituição Federal, a
eleição será no dia 2 de outubro, em primeiro turno, e no dia 30 de
outubro, nos municípios onde houver segundo turno.
Os eleitores vão eleger os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos
municípios brasileiros. É importante estar atento aos novos prazos e
datas.
Confira as principais datas no calendário eleitoral deste ano:
Filiação partidária
Quem quiser concorrer aos cargos eletivos deste ano deve se filiar a
um partido político até o dia 2 de abril de 2016, ou seja, seis meses
antes da data das eleições.
Convenções partidárias
As convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e a
deliberação sobre coligações devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto
de 2016.
Registro de candidatos
Os pedidos de registro de candidatos devem ser apresentados pelos
partidos políticos e coligações ao respectivo cartório eleitoral até às
19h do dia 15 de agosto de 2016.
Propaganda eleitoral
A campanha eleitoral foi reduzida de 90 para 45 dias, começando em 16
de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV
também foi diminuído de 45 para 35 dias, tendo início em 26 de agosto,
em primeiro turno.
Teste público de segurança
O dia 31 de março é o prazo final para o TSE realizar o teste público
de segurança do sistema eletrônico de votação, apuração, transmissão e
recebimento de arquivos que serão utilizados nas eleições. As datas
definidas para a realização do teste são os dias 8, 9 e 10 de março de
2016.
Campanhas institucionais
A partir do dia 1º de abril, o TSE deverá promover em até cinco
minutos diários, contínuos ou não, requisitados às emissoras de rádio e
televisão, propaganda institucional destinada a incentivar a
participação feminina na política, além de esclarecer os cidadãos sobre
as regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro.
Remuneração de servidores
A partir de 5 de abril, 180 dias antes das eleições, até a posse dos
eleitos, é vedado aos agentes públicos fazer, na circunscrição do
pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a
recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da
eleição.
Retirada e transferência de título
O dia 4 de maio é a data limite para o eleitor requerer inscrição
eleitoral ou transferência de domicílio. Também é o último dia para o
eleitor que mudou de residência dentro do município pedir alteração no
seu título eleitoral e para o eleitor com deficiência ou mobilidade
reduzida solicitar sua transferência para Seção Eleitoral Especial.
Programas de comunicação
A partir do dia 30 de junho fica vedado às emissoras de rádio e de
televisão transmitir programa apresentado ou comentado por
pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária,
de imposição de multa e de cancelamento do registro da candidatura.
Propaganda partidária
Já a partir do dia 1º de julho não será veiculada a propaganda
partidária gratuita prevista na Lei dos Partidos Políticos (Lei
9.096/1995) nem será permitido nenhum tipo de propaganda política paga
no rádio e na televisão.
Emissoras de rádio e TV
A partir do dia 6 de agosto as emissoras de rádio e de televisão não
poderão veicular em programação normal e em noticiário, ainda que sob a
forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou
de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que
seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de
dados; veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou
contrária a candidato, partido, coligação, seus órgãos ou
representantes; dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou
coligação.
Comício e sonorização
A partir do 16 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral os
candidatos, os partidos ou as coligações podem fazer funcionar, das 8 às
22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em
veículos. Também os partidos políticos e as coligações poderão realizar
comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas,
podendo o horário ser prorrogado por mais duas horas quando se tratar de
comício de encerramento de campanha.
Internet
Também a partir de 16 de agosto começará o prazo para a propaganda
eleitoral na internet, sendo vedada a veiculação de qualquer tipo de
propaganda paga
TSE reaproximou Temer do Planalto
247 – Em sua defesa na Justiça Eleitoral contra a
ação do PSDB, o vice Michel Temer se reaproximou do Planalto. É o que
afirma o colunista Bernardo Mello Franco: “Enquanto o julgamento não
vem, é curioso ver como o PT e o vice, antes separados pelo impeachment,
voltaram a remar juntos para tentar escapar de um naufrágio no
tribunal”.
Ele destaca que a defesa do peemedebista bate no PSDB e lembra que
Aécio Neves também "foi agraciado com vultosas quantias" das
empreiteiras da Lava Jato: “O outro problema será explicar como as
mesmas empresas podem ter feito doações irregulares para a chapa de
Dilma e regulares para a de Aécio”, ressalta ele (leia aqui).
Empresa holandesa SBM anuncia R$ 1 bi para acordo de leniência
Da Agência O Globo
A empresa holandesa SBM divulgou nesta quarta-feira comunicado em que
informa ter feito uma provisão de US$ 245 milhões, quase R$ 1 bilhão, a
título de pagamento de multas em acordo de leniência que está sendo
negociado com o governo brasileiro. Segundo a nota, ainda não há data
prevista para o anúncio do fechamento do acordo, mas como as negociações
estão avançadas a empresa já incluiu a despesa na contabilidade do ano
de 2015 como provisionamento de gasto.
“Durante o ano de 2015, discussões com autoridades brasileiras e com a
Petrobras progrediram ao ponto de levar a companhia a prever gasto de
US$ 245 milhões para um possível acordo. Embora as negociações estejam
em estágio avançado, a data do anúncio do acordo bem como a dimensão do
valor final a ser pago ainda está para ser confirmado”, diz comunicado
da empresa sobre as contas de 2015. A divulgação da previsão de gasto
foi revelada pela coluna do Ancelmo na edição do GLOBO desta
quinta-feira.
Na nota, a SBM informa ainda que em dezembro do ano passado, o
Ministério Público brasileiro fez acusações contra várias pessoas no
país e no exterior, incluindo atuais e ex-funcionários da empresa, sendo
um deles americano. A empresa informou que está em processo de
negociação do acordo judicial que envolve esses funcionários.
A SBM divulgou ainda que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos
reabriu investigação naquele país e requisitou informações à companhia.
A SBM está envolvida em casos de pagamentos de propina a empresas,
entre elas a Petrobras.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Lula, o grande problema do Brasil
Gleisi Hoffmann Senadora pelo PT do Paraná
Prender o Lula, acabar com Lula, é resolver os problemas do Brasil!
Acabar com a corrupção, afinal ele é o grande responsável por todos
os desvios de recursos e de conduta ao longo da história brasileira;
acabar com os desequilíbrios da economia, pois foi ele quem permitiu que
muita gente, tratada como vagabunda, tivesse uma renda mínima e se
recusasse ao trabalho quase de graça, encarecendo a produção; acabar com
políticas públicas que aumentam gastos e desequilibram as finanças
públicas, protegendo setores, raças e classes, em detrimento
do empreendedorismo, da força de vontade, do empenho de cada um. Lula
não pode voltar, apesar de ninguém ter perdido com ele, mas o fato de
uma parcela da população, que nunca ganhou, ter ganho mais, o faz
"persona non grata".
Conheci o Lula na campanha de 1989. Fazia movimento estudantil
naquela época. No primeiro turno apoiei Brizola. No segundo, fiz
campanha para Lula. Não consigo esquecer o debate fatídico com Collor em
que, dentre outras coisas, foi acusado de ter um aparelho de som "três
em um". Como podia? Um operário?! Com certeza era fruto de algum desvio.
Mas não foi só isso. Naquele segundo turno intensificaram-se as
denúncias. Ele era o maior agitador do Brasil, era comunista. Tinha
pacto com Cuba, com a Rússia, com a China. Fecharia as igrejas, era
ateu! Ainda mais, ia dividir as terras, e também a casa das pessoas!
Afe, como o povo brasileiro poderia eleger alguém assim?! Collor era
meio diferente, de um estado periférico, mas mais confiável, porque era
da elite! O resto da história nós conhecemos.
Agora Lula é acusado de corrupto. Depois de oito anos no poder e de
ser, após Getúlio e Kubitscheck, quem ousou ter um projeto de
desenvolvimento nacional, é acusado de se relacionar com empreiteiros,
beber whisky, de querer ter um apartamento na praia, no Guarujá, de tê-
lo visitado, embora não comprado, de utilizar e investir num modesto
sítio de amigos, de ter um bote de alumínio para pescar no pequeno lago
do sítio. Não pode, um operário, um pobre, que chegou à presidência?!
Quem pensa que é? É praticamente da família, mas não pode sair do
quartinho dos fundos, nem comer o sorvete gourmet, tal qual o personagem
de Regina Casé, em "Que horas ela volta?!".
Não estou santificando Lula, só acho que os pecados que ele cometeu
ou comete não podem ter valor maior na bolsa celestial. Lembro do
Evangelho de Marcos: "Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira
pedra", disse Jesus. Esta máxima é a verdade! Não há quem dela não
necessite para si mesmo. Desde os monopólios financeiros, econômicos, de
comunicação até o integrante da clássica classe média brasileira.
Como disse o professor Aldo Fornazieri, em artigo que usei na tribuna
do Senado, Lula colocou na ordem do dia a questão da desigualdade, da
fome e da exclusão. Buscou justiça e promoção do bem comum. Nenhum outro
político e nenhum outro partido fizeram, de forma igual ou de maior
alcance, a promoção do bem comum como Lula e seu governo o fizeram.
Nesse sentido, evocando a filosofia hegeliana, do bem comum, Lula e o
PT promoveram a ética mais do que os outros políticos e mais do que os
outros partidos.
Assim, se queremos discutir moralidade e ética, vamos discutir neste
terreno, vamos discutir sobre os bens e feitos comuns de outros
governantes. Ninguém quer que não se investigue, mas apenas que as
investigações aconteçam para todos, não apenas para o PT ou para o
presidente Lula. Para a história ficará claro a condição de vítima de
Lula, de uma ação persecutória conduzidas por adversários, autoridades e
setores de mídia.
Sem inocentar culpados, aceitar essa perseguição como um dado da
realidade, sem questioná-la moral e politicamente, é uma forma de
aceitar a injustiça, pois todos devem ser iguais perante a Lei.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
"Lula será sitiado por PF e MP em Atibaia"
Por Fernando Brito
O juiz Sérgio Moro, diga-se o que se disser dele, é um obcecado por seus próprios planos.
Chegou onde queria e ardentemente trabalha, há dois anos, por chegar.
Usando, como há anos já enunciava, em seus artigos sobre a operação “Mãos Limpas”, “jornais e revistas simpatizantes”.
Já não precisa da afirmação hipócrita de que “Lula não é investigado”.
É e sempre foi.
Aliás, é seguido, monitorado e bisbilhotado desde sempre e muito mais depois que deixou o Governo.
Seus passos são controlados ao ponto de saberem que foi, nestes quatro-cinco anos, 111 vezes ao sítio, não 110 ou 112.
Os despacho de Moro, em pleno Carnaval, mandando investigar crime de
peculato em relação ao sítio de Atibaia, propriedade de particulares não
exercentes de cargos públicos, tem endereço certo:
Art. 312 – Apropriar-se o funcionário público de dinheiro,
valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a
posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:
Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.
§ 1º – Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora
não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre
para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de
facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
Está na cara, não?
Lula, presidente, não usava o sítio, mas “concorreu para” que nele se
fizessem reparos e ampliação, “em proveito próprio ou alheio”,
“valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de
funcionário”.
Concorreu como? Não vem ao caso.
Serve qualquer coisa.
Porque qualquer coisa no Brasil está sob a jurisdição de Sérgio Moro, da Polícia Federal do Paraná e dos rapazes furiosos do MP.
Lula está pronto para ser levado ao Galeão, digo, a Curitiba.
Onde não vai poder responder aos canalhas sem um “data vênia”
A única esperança da democracia no Brasil é que se assustem com o poder monárquico de Sérgio Moro, o Collor togado.
Triste sina a de um país que, depois de um golpe a primeiro de abril, vê outro se desfechar na terça de Carnaval.
O mea-culpa tucano
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Depois
de flertar com a irresponsabilidade fiscal em 2015, o PSDB promete não
acender mais o pavio das pautas-bomba na Câmara. É o que diz o novo
líder do partido, o baiano Antonio Imbassahy.
Em
setembro passado, o deputado foi um dos 51 tucanos que votaram pela
derrubada do fator previdenciário, regra criada no governo FHC para
evitar as aposentadorias precoces.
O
ex-presidente reclamou, e a sigla foi acusada, com razão, de apostar no
"quanto pior, melhor" para desgastar o governo. Cinco meses depois,
Imbassahy afirma que a bancada errou nessa e em outras votações com
impacto nas contas públicas.
"Cometemos
algumas extravagâncias no ano passado. Foi uma coisa fora da nossa
história, nós reconhecemos isso", penitencia-se o deputado, que
substituiu o paulista Carlos Sampaio na liderança do partido.
O
tucano estende a autocrítica a outras propostas que atrapalharam o
ajuste fiscal, como os aumentos indiscriminados para o funcionalismo.
"Não cabe à oposição fazer coisas malucas. Essas pautas eram
corporativas e fisiológicas. Apoiá-las foi um erro danoso ao partido",
afirma.
Em
2016 a atitude do PSDB será diferente, diz Imbassahy. "Não faremos nada
para sabotar o ajuste. Vamos facilitar o que for necessário para
revigorar a economia, com a condição de não apoiar a criação de novos
impostos, como a CPMF."
Apesar
da promessa de colaboração com o Planalto, o tucano não desistiu de
pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele reconhece que a
tese perdeu força, mas conta com sua retomada em março.
Imbassahy
também promete defender a queda de Eduardo Cunha, com quem o PSDB
manteve uma aliança branca em 2015. "Nosso entendimento é que ele não
tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara", afirma.
Perguntei se ele frequentará a residência oficial do peemedebista, como
fazia o seu antecessor. "De forma alguma", prometeu o novo líder tucano.
Deputados aguardam últimos dias de campanha para conhecer novo líder do PMDB
Agência Brasil
Enquanto o atual líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), conduz sua
campanha em Brasília para se manter no cargo durante 2016, usando a
capital federal como plataforma para conversar, inclusive, com
peemedebistas que querem a mudança de líder, seu concorrente, Hugo Motta
(PB) mantém o calendário de viagens aos estados, lançado logo depois de
anunciar sua candidatura à liderança, atrás de apoio das bancadas
regionais.
Falta uma semana para a escolha do nome que comandará o partido na
Câmara, marcada para 17 de fevereiro, e o cenário está indefinido. A
expectativa de governistas e oposicionistas sobre a escolha do partido –
um dos únicos que ainda não anunciou a liderança este ano – é em função
dos rumos que o PMDB pode tomar em relação às decisões da Casa.
Imbassahy reconhece ‘erro danoso’ do PSDB na Câmara
247 – O novo líder do PSDB na Câmara, Antonio
Imbassahy reconheceu que a bancada errou em votações com impacto nas
contas públicas: "Cometemos algumas extravagâncias no ano passado. Foi
uma coisa fora da nossa história, nós reconhecemos isso", diz ele, na
coluna de Bernardo Mello Franco.
Segundo o tucano, não cabe à oposição fazer coisas malucas e promete
atitude diferente em 2016: "Não faremos nada para sabotar o ajuste.
Vamos facilitar o que for necessário para revigorar a economia, com a
condição de não apoiar a criação de novos impostos, como a CPMF"
Imbassahy também promete defender a queda de Eduardo Cunha, com quem o PSDB manteve uma aliança branca em 2015. "Nosso entendimento é que ele não tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara", afirma. E ainda defende o impeachment de Dilma Rousseff (leia aqui).
Imbassahy também promete defender a queda de Eduardo Cunha, com quem o PSDB manteve uma aliança branca em 2015. "Nosso entendimento é que ele não tem mais condições de permanecer na presidência da Câmara", afirma. E ainda defende o impeachment de Dilma Rousseff (leia aqui).
Governador manda tirar nome de Sarney de escolas
Da Folha de S.Paulo - Daniele Belmiro
Sete escolas estaduais do Maranhão
batizadas em homenagem ao ex-presidente José Sarney tiveram os nomes
alterados por um decreto assinado pelo governador Flávio Dino (PC do B).
No total, o nome de 37 escolas que
homenageavam pessoas vivas foram trocados por nomes de professores,
políticos, religiosos e poetas que já morreram, como os ex-deputados
João Evangelista e Júlio Monteles.
A filha de Sarney, a ex-governadora
Roseana Sarney, e mulher dele, Marly Sarney, também perderam as
homenagens. O nome de Roseana batizava três escolas, e o de Marly, uma.
O decreto foi publicado no "Diário Oficial do Estado" no último dia 14 de janeiro.
Outro nome próximo ao clã Sarney, o do
senador Edison Lobão, que é ex-governador do Estado e ex-ministro de
Minas e Energia, foi retirado de quatro locais.
Há um ano, quando assumiu o governo do
Maranhão, Dino assinou um decreto que proibia que bens públicos do
Estado recebessem o nome de pessoas vivas ou responsabilizadas por
violações aos direitos humanos durante o regime militar.
No caso das pessoas vivas, a medida não
era retroativa, de modo que Sarney continuava a dar nome a pelo menos
160 escolas do Maranhão, além de bibliotecas e obras viárias em todo o
Estado.
Com o novo decreto, os nomes do
ex-vice-governador do Maranhão e atual senador João Alberto de Souza, do
ex-governador João Castelo, da ex-secretária de Educação Leda Tajra, do
ex-vice-presidente Marco Maciel e do ex-deputado federal Magno Bacelar
também foram apagados da fachada de centros de ensino. O poeta
maranhense e membro da Academia Brasileira de Letras Ferreira Gullar
também deixou de ser homenageado.
Prefeito maranhense é preso acusado de estuprar jovem
Foto de O Imparcial
Leandro Mazzini – Coluna Esplanada
A Justiça negou soltura na sexta-feira do prefeito de Santa Inês (MA), José de Ribamar (PSB), preso sábado passado.
Cardiologista e casado, ele convidou uma jovem de 18 anos, vendedora de livros, para, digamos, uma aula de anatomia no motel.
Ela foi, mas não gostou e o denunciou.
O advogado do prefeito não nega à Polícia o ato sexual, mas informa que foi consentido com a jovem.
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