sábado, 2 de junho de 2018

Marília Arraes tem 60% dos delegados para prévias do PT no dia 10




Apesar de Humberto Costa trabalhar para retirar a força a candidatura de Marília Arraes, a votação sobre candidatura própria ou não no PT está marcada para o próximo dia 10 e nela a candidatura de Marília Arraes teria 60% dos 300 delegados, o que obrigaria o PT nacional a bancar a sua candidatura ao governo de Pernambuco. Gleisi Hoffmann já mandou avisar a Humberto que se Marília ganhar a prévia vai respeitar o resultado, o que tem causado um verdadeiro desespero ao senador, que sonha em renovar seu mandato na chapa de Paulo Câmara.

“Saída de Parente não resolve a crise”, afirma Humberto


Líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT), o senador Humberto Costa comemorou a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente (PSDB) do cargo. Para o senador, a demissão de Parente é o resultado da luta dos brasileiros contra o aumento dos combustíveis, mas advertiu que a queda do presidente da Petrobras não resolve o problema.

“Isso mostra a força da luta do povo brasileiro. Os caminhoneiros paralisaram a economia do Brasil por 10 dias e conseguiram baixar o preço do diesel e tirar do posto Pedro Parente. Mas a saída dele, por si só, não resolve o problema. O que precisa mudar é a lógica deste governo que aí está e que privilegia um grupo pequeno de acionistas bilionários, em detrimento de toda a população brasileira”, afirmou.
O senador também questionou a decisão do governo de realizar cortes no orçamento de R$ 3,82 bilhões de áreas como saúde, educação, desenvolvimento agrário para garantir a subvenção ao diesel. Só do ministério da Saúde serão cortados mais de R$ 179 milhões. Projetos como o Samu e o Farmácia Popular serão afetados.
“O governo perdeu as condições de governabilidade. Há um descontentamento geral da população com a política de aumento de combustíveis adotada pelo governo de Michel Temer. Para tentar camuflar o problema, o governo quer que todos paguem a conta, tirando de setores importantíssimos como a saúde e a educação”, disse Humberto.

Greve deu um tiro nos reformistas de centro

Helena Chagas -  no Blog Os Divergentes

Comemorado de forma algo patética pelo presidente Michel Temer em seu pronunciamento na Assembléia de Deus – “graças a Deus!” – o fim da greve dos caminhoneiros está longe de ser o fim. Parece ser, na verdade, o início de uma nova e grande encrenca, na política e na economia. Afinal, os caminhoneiros desbloquearam as estradas, mas os 87% de brasileiros que, segundo o Datafolha, deram apoio ao movimento, continuam aí e vão votar em outubro.

São brasileiros muito insatisfeitos, e pode-se dizer até revoltados, como mostra a atitude de quem fica sem transporte, sem gasolina e sem verduras nos mercados e, ainda assim, hipoteca apoio e solidariedade a quem está causando tudo isso. É um sentimento que já se sabia existir – a rejeição ao governo nas pesquisas mostra isso há tempos -, mas talvez não se imaginasse tão forte, e é evidente que sua base não está apenas no aumento dos combustíveis, mas no conjunto da obra, que vai do desemprego à insegurança.
Ao lado do acirramento do sentimento de desânimo e revolta na população em geral – que mostra estar claramente descontente com a política econômica do pós-impeachment – está um novo ingrediente: a desilusão do andar de cima, o establishment, o chamado PIB.
O desfecho da greve dos caminhoneiros, quando o governo cedeu em tudo aos grevistas, trouxe de volta às conversas desse pessoal a palavra “populismo”. O que estão dizendo? Que perderam as esperanças de qualquer crescimento razoável da economia este ano e, principalmente, que estão jogando a toalha em relação a temas como ajuste fiscal, privatizações, reformas, etc.
Não que esse pessoal acreditasse que o baqueado Michel Temer fosse fazer ainda alguma coisa até sair do cargo. Não. Mas achavam que seria possível eleger alguém de centro, fiel a esse ideário, colocando no Palácio do Planalto um reformista a partir de 2019. A greve dos caminhoneiros, e o apoio popular que recebeu – indicando que o equilíbrio centrista não está com essa bola toda junto ao eleitor – foi uma espécie de tiro fatal nesse sonho.

Parente avaliou que iria atrapalhar o governo


Coluna do Estadão - Andreza Matais

Quem convive com o agora ex-presidente da Petrobrás Pedro Parente usa uma frase habitual dele para explicar seu pedido de demissão. Para qualquer situação, o executivo sempre disse que era melhor queimar o fusível do que o motor. No caso, ele é o “fusível” e Temer, o “motor”.
Com índice de popularidade baixo e o apoio no Congresso se esvaziando no ano eleitoral, o emedebista precisa dar respostas para a população que cobra também a redução do preço da gasolina. Sabendo disso, Parente avaliou que estava atrapalhando, mais do que resolvendo.
Parente não deu chance para o presidente Temer pedir que ficasse no cargo. Narra um interlocutor: “Como ele tirou do paletó uma cartinha, não caberia fazer nenhum apelo”. Estava gélido, nervoso e, para alguns, assustado
A atitude recebeu críticas de quem acha que ele deveria ter negociado melhor sua saída. “Parente pensou nele, só nele. O governo, o País, que se dane”, diz um auxiliar próximo de Temer.
Apesar disso, Temer não teria se abalado. “Depois de ter enfrentado dois milhões de caminhoneiros, com diálogo, não iria se desequilibrar com a demissão de um executivo”, garante um aliado.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Bovespa suspende venda de ação da Petrobras, mas ela cai 14% em NY


POR FERNANDO BRITO · no TIJOLAÇO


A queda nas ações da Petrobras, cuja negociação foi suspensa tão logo se noticiou a demissão de Pedro Parente do cargo de presidente, será imensa.

É o que indica o comportamento do preço as ações (ADR) da empresa na Bolsa de Nova York, onde continuaram a ser negociadas.

Caem 14% neste momento, acumulando um baque de 27% em três meses.

Quem tinha ido na conversa do resultado “espetacular” da companhia – palmas para Miriam Leitão – e ainda não tinha se desfeito de posições compradas da ação, esperando a recuperação pós-greve dos caminhoneiros está subindo pelas paredes.

Talvez – e só talvez – a coisa se acalme um pouco – e só um pouco – com a designação de um interino para o cargo.

Para logo descer outro degrau com a inevitável revogação da política de preços suicida de Parente.

Parente pede demissão da Petrobras

Pedro Parente acaba de pedir demissão da presidência da Petrobras.
Era, como todos viam, a “bola da vez“.
Não resistiu ao que ele próprio fez, com sua política insana de preços para os combustíveis.
Sai para ser o herói do neoliberalismo mas, à diferença dos heróis, seu “sacrifício” será assumir a presidência da BRFood (Sadia + Perdigão).
Ainda não se sabe o que ele diz no seu “pede para sair”.

Daqui a pouco, mais informações.

Cobrança por mala nas aéreas mostra no bolso como é o “livre mercado”

POR FERNANDO BRITO No TIJOLAÇO

Não é só no tanque de gasolina que a política de “livre mercado” mostra à classe média o que quer dizer a liberação total de preços e tarifas
Vinícius Casagrande, no UOL, aponta hoje que, um ano depois da liberação da cobrança por despacho de bagagem nos voos comerciais, não só o preço das passagens aéreas subiu – um aumento real médio de 6% (já descontada a inflação) – como a própria taxa cobrada pelas malas decolou: o transporte de uma mala de até 23 kg já subiu 67%.
Claro que não faz muita diferença para quem vai passar umas férias em Miami gastar mais 20 ou 30 dólares para despachar a mala, até porque é na volta que os pacotes serão muitos.
Mas para o passageiro modesto, para aquela senhora que comprou “em vezes” uma passagem para visitar a mãe em Quixadá, no Ceará, os 60 reais que se cobra por qualquer bagagem despachada são um verdadeiro assalto.
Não é preciso muita imaginação para ver o que acontecerá com o “desconto de 46 centavos” no diesel, em pouco tempo.
As grandes trasnportadoras, que negociam contratos “em bloco” para seus combustíveis vão ter; o comprador no varejo, o autônomo que serviu de massa de manobra, não terá.

Auge da crise: só, Temer externou angústia a aliados


O presidente em seu labirinto - Acostumado a racionalizar crises ao limite, Michel Temer deu-se o direito de externar tristeza e angústia a aliados próximos nos primeiros dias desta semana, quando havia o receio de que seu governo sucumbisse ao levante dos caminhoneiros. Sem suporte dos chefes do Legislativo e do Supremo, e com os governadores concentrados em resolver os próprios problemas, viu-se contra a parede e isolado. Em desabafos, chegou a indagar se mais ninguém percebia que o momento requeria união.

A deterioração da influência do emedebista no Congresso –reflexo do uso do capital político para barrar as duas denúncias de que foi alvo– cobrou um preço alto. Temer chegou a recorrer a falas emocionais, evocando o risco de a economia e a democracia ruírem com a paralisação.
Segundo auxiliares, no auge da crise, o presidente contou especialmente com três escudeirosEliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Segurança) e Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional).(Painel- Folha)

Temer avalia tirar Ministério do Trabalho do PTB

Blog do Vicente - Correio Braziliense

O presidente Michel Temer deixou a crise provocada pelos caminhoneiros de lado para discutir, na tarde desta quinta-feira (31/05), o futuro do Ministério do Trabalho. A pasta, comandada pelo PTB, se transformou em um manancial de escândalos. A subordinados, Temer admitiu tirar o comando do ministério do partido presidido por Roberto Jefferson.

Para Temer, não é mais aceitável que, em vez de tocar projetos importantes para o país, o Ministério do Trabalho ganhe espaço nas páginas policiais dos jornais. Resta saber se, mesmo com todas as notícias de corrupção, o presidente abrirá mão do apoio do partido, que tem 15 votos na Câmara. Como faz bloco com o Pros, domina 26 parlamentares.
Não custa lembrar que, por conta da dependência dos votos do PTB para se livrar de denúncias na Câmara, Temer submeteu o governo a um grande desgaste ao tentar emplacar a deputada Christiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, para o comando do ministério.  A deputada foi impedida de assumir o cargo depois que um ex-empregado informou que ela havia sido condenada pela Justiça do Trabalho.
A caso Christiane se arrastou por mais de um mês, até que ela, o pai dela e o governo acabaram se convencendo que não havia mais como estender aquela novela. Jefferson, no entanto, emplacou o atual ministro, Helton Yomura, muito próximo de Christiane.

Oficiais da Abin dizem que Temer foi alertado de greve


Coluna do Estadão - Andreza Matais

Servidores da Abin devolvem as críticas de que a instituição não alertou o Planalto das consequências da greve dos caminhoneiros. Dizem que os relatórios apontaram, até mesmo, risco de desabastecimento, mas cabe ao governo decidir o que fazer com as informações. Treinados para não reagir, os oficiais de inteligência preferem não rebater oficialmente. O presidente da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência, Carlos Estrella, diz que a entidade se divide sobre divulgar ou não uma nota. “Não é agradável (ser criticado). Temos consciência do trabalho que fizemos.”
Tá registrado. A agenda do ministro do GSI, Sérgio Etchegoyen, não registra nenhuma reunião com o diretor-geral da Abin, Janér Tesch, durante a greve dos caminhoneiros. O último encontro anotado foi dia 15 de maio, seis dias antes do início da manifestação.
Com a palavra. O GSI diz que o ministro tem despachos diários com os seus assessores diretos, inclusive com o chefe da Abin. “Quando se trata de assuntos específicos, são definidos horários na agenda para os seus assessores”, diz.

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Operador do PSDB volta para prisão

Ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza (conhecido como Paulo Preto), apontado como operador do PSDB, foi novamente preso preventivamente em São Paulo hoje pela manhã. Após descumprir decisão judicial Souza havia sido solto no último dia (11) após ter habeas corpus do ministro Gilmar Mendes. No dia 14, o Ministério Público Federal de São Paulo pediu uma nova prisão.

A filha de Paulo Vieira também foi presa. Os dois chegaram à sede da Polícia Federal em São Paulo por volta das 9h.
Paulo Vieira é acusado de desviar dinheiro público em vários governos do PSDB, em São Paulo. Ele também é investigado por movimentar cerca de R$ 113 milhões em contas na Suíça. 
(Do blog de magno martins)

Em plena crise, Petrobras aumenta preço da gasolina

A Petrobras voltou a aumentar o preço da gasolina, depois de cinco quedas consecutivas do valor do combustível.

A partir de amanhã (31), o preço nas refinarias subirá 0,74% e passará a ser de R$ 1,9671 por litro, segundo a agência de notícia do próprio governo, a Agência Brasil.
Em maio, o preço do combustível nas refinarias da Petrobras acumula alta de 9,42%, já que em 28 de abril o litro custava R$ 1,7977

O latifúndio está na pista. “Ilegalidade” é só para os petroleiros.

POR FERNANDO BRITO · no TIJOLAÇO


Patrick Camporez, em O Globo, joga um balde de água lúcida e fria sobre quem se ilude com as história do “espontaneísmo” do dos bloqueios que paralisaram o país. E em seguida (veja ao final do texto), vem outra decisão para mostrar que o que vale para o patronato não vale para os trabalhadores, embora alguns se iludam e achem que o clima de simpatia com que os caminhoneiros foi tratado valha para os petroleiros.

Camporez nos conta:

Fazendeiros e associações rurais de pelos menos três estados do país colocaram seus funcionários para “trabalhar e servir” à greve dos caminhoneiros. O GLOBO conversou, sob a condição de manter o anonimato, com produtores e lideranças dissidentes da Confederação da Agricultura e Pecuária que têm atuado no apoio à greve nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Todos admitem que fazendeiros desses três estados “liberaram” os funcionários para servir churrasco e levar comida para os caminhoneiros, além de terem retirado os trabalhadores do campo e os colocado para conduzir tratores e maquinários em direção a pontos de bloqueio de rodovias, com o objetivo de engrossar o tamanho dos engarrafamentos e fortalecer o “movimento”.

Ouvindo produtores que, assustados com os prejuízos, abandonaram a aventura, o repórter conta que eles admitem que “quem permanece apoiando é quem quer a intervenção (militar)”

Ontem, Maria Cristina Fernandes, do Valor, mostrou o caso do megatransportador Emílio Dalçochio, dono de nada menos de 600 caminhões dizendo a caminhoneiros que, se um dos motoristas de sua imensa frota furasse os bloqueios, estavam autorizados a atear fogo no veículo.

Todos os dias, dúzias de fotos de faixas e pichações no asfalto pedindo intervenção militar estão sendo mostrados e percebe-se claramente que, embora o estopim do movimento fossem os 16 aumentos decretados em um mês pela desastrosa política de preços de Pedro Parente na Petrobras, o foco sempre esteve nos impostos, afinal sangrados pela “gambiarra” tributária a que apelou o Governo Temer para resolver tanto a sua falta de capacidade em gerir a política energética do país quanto a falta de autoridade em restabelecer o mínimo de fluxo de carga nas rodovias.

Tudo correu frouxo, bem diferente do que está acontecendo com a anunciada greve dos petroleiros, que acaba de ser declarada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho, mesmo antes de ser deflagrada. E já ameaçados por multas de R$ 500 mil por dia, caso não obedeçam.

Será que o agronegócio vai mandar tratores e carne para churrasco para os petroleiros?

Locaute pode, greve, não.

Petroleiros ignoram a Justiça e deflagram greve


 














Josias de Souza
Desafiando uma ordem judicial, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) deflagrou no início da madrugada desta quarta-feira uma greve de três dias. Horas antes, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) havia considerado ilegal a paralisação nas instalações da Petrobras. A FUP recorrerá contra a decisão.
O sindicalista José Maria Rangel, coordenador geral da FUP, deu de ombros para a proibição: “A Justiça do trabalho está agindo como a justiça do capital. Esse é o papel que ela tem cumprido ao longo dos últimos anos”, disse, numa reunião com movimentos sociais e sindicais na sede da CUT do Rio de Janeiro.
A FUP abriu no seu site uma página para o acompanhamento ''minuto a minuto'' da adesão à greve. Em sua página no Facebook, a federação noticiou à 1h da madrugada: “Greve dos petroleiros começa por refinarias, terminais e plataformas.”
O texto anotou: “A greve nacional dos petroleiros contra a política de preços de derivados da Petrobras começou aos primeiros minutos desta quarta-feira, 30, em diversas refinarias e terminais da empresa.”
A ilegalidade da greve foi declarada pelo TST a pedido da Advocacia-Geral da União e da Petrobras. Coube à ministra Maria de Assis Calsing relatar o caso. Ela tachou a greve de “política”, proibindo-a. Foi à canela: “Beira o oportunismo a greve anunciada…” Fixou multa diária R$ 500 mil para a hipótese de descumprimento.
José Maria Rangel, o mandachuva da FUP, admitiu que a greve dos petroleiros tem mesmo um DNA político. E ele não parece enxergar nenhum problema nisso. Avalia que, para fazer política basta respirar.
“…A primeira coisa que os ministros do TST tinham que se perguntar é como que eles chegaram ao Tribunal”, disse o sindicalista. “Foi através de indicação política. O fim da Justiça do Trabalho, imposta pelo golpe, também é uma decisão política. O fato de Pedro Parente estar destruindo a Petrobrás é uma decisão política. Tudo em nossa vida gira em torno da política.”

Cármen Lúcia volta a fazer política no Supemo Tribunal

Corte analisará parlamentarismo via emenda constitucional
Blog do Kennedy
A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, volta a fazer política ao tirar da gaveta um caso que pode permitir a mudança do sistema de governo do país com a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) no Congresso.
Cármen Lúcia decidiu que o plenário do STF analisará, em 20 de junho, ação de 1997 do então deputado federal Jaques Wagner (PT) contra a possibilidade de implantação do parlamentarismo via emenda constitucional. O Senado defende a possibilidade de aprovação da mudança do sistema de governo apenas por meio de emenda à Constituição.
Seria um absurdo permitir a possibilidade de trocar o presidencialismo pelo parlamentarismo sem consulta popular e justamente num ano eleitoral. Soaria como medida preventiva contra a eleição em outubro de um presidente que possa desagradar a elite política de Brasília.
Em entrevista à “Folha de S.Paulo”, Cármen Lúcia disse que fracassara na pacificação do país. Isso não deveria ser meta do Judiciário. Supremo não é junta de conciliação. Pacificação do país é tarefa da política. Tal missão cabe ao Legislativo e ao Executivo. Cabe às autoridades que receberam voto popular.
Avaliar que a presidência do STF deve ser dedicada à pacificação do país é não compreender o papel da corte. Toda vez que o Supremo faz política causa dano ao Brasil.

terça-feira, 29 de maio de 2018

Brecha para a ruptura institucional.


escalada antidemocrática do discurso dos caminhoneiros assustou até oposicionistas radicais, que agora temem a abertura de uma brecha para a ruptura institucional. Integrantes de movimentos sociais da extrema esquerda foram ver de perto os piquetes em São Paulo.

Esses olheiros relataram que um carro passou distribuindo bandeiras do Brasil e faixas a favor da intervenção militar. 
Mesmo após todos os sinais do governo, representantes de caminhoneiros enviaram, nesta segunda (28), mensagens a motoristas que estão parados dizendo que Michel Temer “foi desrespeitoso a todo instante”. 
Mudou o plano e o foco da greve. Tornou-se uma mobilização de movimentos diversos e ganhou força com ajuda da população”, diz o áudio. (Folha Painel)

Maia critica o governo: Não tem dimensão da crise

Ao chegar à Câmara, agora pela manhã, Rodrigo Maia criticou também a ausência de diálogo dos ministros com o Congresso.

“É muito fácil ele [ministro da Fazenda] ficar no gabinete dele e não discutir com a gente. Aliás, não veio nenhum dos ministros do governo [discutir]. O governo talvez não esteja com a dimensão do tamanho da crise que o Brasil vive”.
“Não temos que brincar com o momento em que o Brasil vive. A capacidade de investimento do estado brasileiro é quase zero. A sociedade não aguenta mais. Não há mais espaço para aumento de impostos”, afirmou Rodrigo Maia.(Do blog de Magno Martins)