Romero Jucá tornou-se ministro do Planejamento do governo de Michel Temer
A proposta de emenda à Constituição (PEC) nº 134 de 2015,
conhecida como “DRU dos Estados'', pode tirar R$ 35 bilhões da saúde
pública em 2017. A estimativa é oficial e foi feita pelo Departamento de
Economia da Saúde do Ministério da Saúde.
A PEC foi relatada pelo atual ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que deu parecer favorável ao projeto.
O
texto deve ser votado em 2º turno no Senado na 3ª feira (17.mai) da
próxima semana. Estados poderão reduzir em até R$ 14 bilhões os gastos
na área. Os municípios poderão deixar de investir até R$ 21 bilhões. O
autor da proposta é o senador Dalirio Beber (PSDB-SC).
Se
a PEC relatada por Jucá não passar, os Estados continuarão obrigados a
gastar R$ 58,3 bilhões em 2017. Caso a proposta seja aprovada, a verba
poderá cair para até R$ 43,7 bilhões. A queda nos municípios pode ser de
R$ 84 bilhões para R$ 63 bilhões. Se aprovada, a nova regra valerá até
31.dez.2023.
É importante dizer que os Estados e as
cidades não estarão obrigados a gastar menos com saúde. O que acontece é
que ficam desobrigados de investir parte do dinheiro que hoje é
destinado obrigatoriamente para a área.
A cantora Maria Bethânia teve um projeto cultural aprovado pela Lei
Rouanet, no Ministério da Cultura, que a autoriza a captar R$ 1,3
milhão em deduções do imposto de renda das empresas para produzir 365
vídeos declamando poesias, e veicular na internet em um blog.
A Lei Rouanet precisa mudar e sua aplicação também em alguns casos. A
política cultural de fomento, como regra, deveria privilegiar muitos
projetos culturais baratos, ou que empregue muita gente, em vez de
concentrar altos valores em poucos artistas consagrados como Maria
Bethânia. Não cabe esse tipo mecenato com características de
concentração de renda para gente consagrada, outros com pistolão em
empresas privadas, outros com projetos comerciais, disputando dinheiro
dos impostos do povo sofrido.
Mas o assunto não envolve só Maria Bethânia.
Todos nós temos o direito de questionar esse valor para esse projeto
da Bethânia, menos o blogueiro de "O Globo", Ricardo José Delgado
(Noblat), que anda zoando do caso, tendo um enorme telhado de vidro na
família.
O filho do blogueiro, André Scatrut Noblat, é vocalista da banda de
rock Trampa, de Brasília, e também arrancou R$ 954 mil dos cofres
públicos, através desta mesma Lei Rouanet, para "realizar concertos da
banda de rock com uma orquestra sinfônica...".
O "talento do prodígio" comoveu a Vale S.A., que achou mais
importante aplicar quase R$ 1 milhão no patrocínio à banda de rock, do
que recolher este dinheiro aos cofres públicos na forma de impostos que
iriam para saúde, educação, segurança pública, erradicação da pobreza,
etc.
Foram R$ 154 mil, na primeira tacada, e R$ 800 mil na segunda tacada.
Além da Vale, o Grupo Brasal (da família do ex-deputado do Demos
Osorio Adriano) contribuiu com R$ 10 mil de impostos que deixaram de
ser recolhidos para virar patrocínio.
A vitória de Donald Trump nas primárias de Indiana, fato que fez dele
o virtual candidato do Partido Republicano, deixou a comunidade
política perplexa.
Como explicar a ascensão de alguém tão asqueroso como Donald Trump ao
possível cargo de presidente dos Estados Unidos da América? Um homem
que representa o que há de pior no mundo – preconceituoso, racista,
misógino, ultranacionalista e xenófobo, enfim, um perfeito fascista.
Desde o início de maio, quando se soube que Trump seria realmente o
candidato republicano, analistas buscam compreender os motivos que
levaram milhões de americanos a escolher Donald Trump como candidato
ideal para a Casa Branca.
As hipóteses são das mais variadas, desde a simples ignorância da
população até um suposto carisma do candidato – Trump fala tudo que lhe
vem à cabeça e assumiu uma postura ‘politicamente incorreta’, simpática
para muitos eleitores.
Engraçado que Donald Trump apenas tomou para si um discurso demagogo
que já imperava dentro do próprio Partido Republicano, principalmente
após a eleição de Barack Obama, como mostra um quadro do The Daily Show with Trevor Noah. Discurso este que foi impulsionado pelas manifestações de grupos ultraconservadores, entre eles o Tea Party.
No entanto, dizer que Donald Trump simplesmente ‘copiou’ o discurso
republicano e com seu carisma soube conquistar mais votos que seus
adversários é menosprezar demais o eleitorado norte-americano e as
consequências trágicas da crise de 2008 para a classe média do país.
A meu ver o fenômeno Trump tem uma explicação fácil de entender: ele é produto da crescente desigualdade social nos Estados Unidos, que está ‘matando’ a classe média tradicional branca, anglo-saxônica e protestante – conhecida historicamente como WASP, ou White, Anglo-Saxon and Protestant, em inglês.
Eu havia prometido a mim mesmo que nunca repetiria esta expressão em
um artigo, por considerá-la batida demais. Na imprensa brasileira
tornou-se um clichê, todo ano alguém publica artigo com o mesmo título,
mas não vejo outro modo de explicar a ascensão de Donald Trump senão
parafraseando James Carville, então assessor da campanha de Bill Clinton
em 1992, que cunhou a frase: “É a economia, estúpido!”.
Está cada vez mais claro que Donald Trump é resultado do desespero de
uma parcela da população sem esperança nos políticos tradicionais e
atolada numa crise econômica que perdura há décadas.
Desde o governo de Ronald Reagan, primeiro presidente dos Estados
Unidos a implantar no país o que hoje chamamos de ‘neoliberalismo’, a
classe média norte-americana vem empobrecendo ano após ano – e quando
falo de classe média norte-americana, me refiro àquela parcela da
população com renda familiar de aproximadamente US$ 40 mil dólares ao
ano.
Para termos uma noção do impacto do governo Reagan na economia,
durante a administração do democrata Jimmy Carter a renda anual de uma
família classe média girava em torno de US$ 48 mil dólares/ano. Durante o
governo Reagan este número reduziu para cerca de US$ 43 mil dólares/ano
e atualmente gira em torno de US$ 33 mil dólares/ano.
O salário mínimo norte-americano atingiu seu maior patamar em 1968,
quando pagava US$ 1.60 dólares por hora de trabalho, o equivalente a US$
10.86 dólares em valores atuais, e de lá pra cá não para de cair.
Não é à toa que o aumento do salário mínimo de US$ 7.25 para US$
15.00 dólares a hora de trabalho seja uma das principais bandeiras do
socialista Bernie Sanders. Desde os anos de 1960 a produtividade do
trabalhador americano mais que dobrou enquanto os salários
só diminuíram, em valores reais.
Pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, a nova geração da classe média branca norte-americana, os millennials,
se veem mais pobres que seus pais. Resultado do liberalismo econômico
sem limites iniciado por Ronald Reagan, mas ampliado e aprofundado na
gestão Bill Clinton, com acordos de livre comércio como o NAFTA e a
desregulamentação total do fluxo de capitais.
A verdade é que o ‘neoliberalismo’ praticado a partir da década de
1990, e que perdura até hoje, beneficiou apenas uma pequena parcela da
sociedade – principalmente bancos, empresas multinacionais e seus
acionistas majoritários.
Já os trabalhadores foram os mais prejudicados e isso explica
bastante porque o discurso antiglobalização, anti-imigrantes, contrário
aos acordos de livre comércio e protecionista de Donald Trump atrai
tantos eleitores.
No Brasil a classe média tradicional odeia o PT por seus acertos, não por seus erros
Curioso como no Brasil os motivos que levaram setores da classe média
a apoiar um político como Jair Bolsonaro – tão asqueroso quanto Donald
Trump – são opostos aos da classe média norte-americana.
Quando me refiro à classe média norte-americana é importante frisar
que nos Estados Unidos ela é representada por agricultores, pequenos
empresários, funcionários públicos de médio e baixo escalão e até
trabalhadores técnicos da indústria, sem ensino superior.
Bem diferente do Brasil, onde a dita ‘classe média’ está associada a
uma parcela da população com ensino superior, que ocupa cargos de
gerência em grandes empresas ou tem empregos públicos de médio e alto
escalão. No Brasil a classe média se sente mais próxima da elite que
dos trabalhadores. E digo mais: uma parcela significativa quer distância
da ‘Classe C’.
Se nos Estados Unidos o fenômeno Donald Trump é explicado por um
misto de corte nos direitos trabalhistas, crise econômica e preconceito
racial de brancos contra negros, latinos, mulçumanos e outras minorias.
No caso brasileiro temos somente o mais puro preconceito de
classe. Apenas isto explica a ascensão de Jair Bolsonaro ao posto de
‘presidenciável’ nas eleições de 2018.
Do mesmo modo como alguns norte-americanos se incomodam com a invasão
de minorias e estrangeiros em seus empregos e ambientes sociais; uma
parcela considerável dos brasileiros está claramente incomodada com o
empoderamento de negros, nordestinos, feministas, homossexuais e demais
minorias no cenário nacional, fruto de políticas sociais implantadas
pelo PT nestes 13 anos de poder.
Eles têm rancor de Lula e Dilma por terem incluído a tal da ‘Classe
C’ em ambientes que antes eram restritos à elite e classe média branca
deste país, como as universidades federais, os empregos públicos de alto
escalão, aeroportos etc.
Claro que não admitem isso, preferem dizer que estão combatendo a
corrupção, talvez para manter a consciência limpa, mas é a dura verdade.
Agora com a atribuição de administrar também a Previdência Social, o
novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou que a reforma do
sistema previdenciário é fundamental para assegurar as aposentadorias no
futuro. Ele defendeu a adoção de uma nova idade mínima para a
aposentadoria e uma regra de transição com prazo equilibrado.
"Não
prometemos valores que não podem ser cumpridos. Despesas públicas são
sempre pagas pela população, e a Previdência também", disse o ministro,
em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo.
Meirelles
adiantou que o governo interino de Michel Temer defenderá uma nova
idade mínima de aposentadoria, mas ainda estuda qual será a regra de
transição que será proposta para o novo sistema.
"O caminho está
claro: idade mínima com regra de transição. E essa transição não pode
ser nem muito longa e nem muito curta", acrescentou. "Quem está
contribuindo no futuro vai receber aposentaria como deveria. Com o
crescimento da população e da idade média dos brasileiros, o crescimento
da Previdência é insustentável no longo prazo, precisamos controlar
isso", argumentou.
O ministro lembrou que já há uma discussão
extensa sobre o assunto, sem citar, no entanto, o Fórum da Previdência
criado no ano passado pelo governo da presidente afastada Dilma
Rousseff. "Não se trata de uma novidade, o que precisamos agora é de uma
determinação do governo", completou.(Estadão)
O
governador Paulo Câmara inaugura, neste sábado (14.05), às 14h30, a
ampliação do Sistema de Abastecimento D’Água (SAA) do município de
Itapissuma, Litoral Norte do Estado. Com a intervenção, o abastecimento
hídrico será ampliado nas áreas de Itapissuma Centro e Ferro Velho,
beneficiando cerca de 23,7 mil pessoas. Foram investidos na obra um
total de R$ 620 mil do Tesouro Estadual. A expectativa é eliminar o
rodízio de água na cidade. Paulo aproveitará a oportunidade para visitar
obras do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) no
município.
IGARASSU –
Antes de sua passagem por Itapissuma, o governador visita, às 13h30, as
obras da Escola Técnica Estadual de Igarassu. Com 25% do projeto
executado, o equipamento tem previsão de conclusão para dezembro deste
ano. Ao todo, R$ 10,3 milhões estão sendo investidos na nova unidade,
sendo R$ 3,6 milhões de recursos estaduais.
O
governador Paulo Câmara recebeu, na tarde desta sexta-feira (13.05), no
Palácio do Campo das Princesas, os novos deputados federais Severino
Ninho e Cleuza Pereira. No encontro, foi discutida a conjuntura nacional
e o papel do Congresso Nacional no enfrentamento à crise nacional. O
chefe do Executivo estadual também destacou a importância de contar com o
apoio dos parlamentares na defesa dos interesses de Pernambuco no
Legislativo.
"São
dois nomes experientes que acumulam em seus currículos muitos serviços
prestados aos seus municípios e ao Estado. Tenho certeza de que Dona
Cleuza e Ninho trabalharão incansavelmente para que possamos seguir
avançando e melhorando, cada vez mais, a vida da nossa população",
frisou Paulo.
Os
dois parlamentares ingressam na Câmara Federal após a nova composição
ministerial do Governo Federal ter sido formalizada com a participação
de quatro membros da bancada pernambucana na Casa - Bruno Araújo
(Cidades), Fernando Filho (Minas e Energia), Mendonça Filho (Educação e
Cultura) e Raul Jungmann (Defesa). Além de Ninho e Cleuza Pereira,
também se juntam à representação do Estado na Câmara os deputados
Guilherme Coelho e Roberto Teixeira.
247 - O pastor Silas Malafaia, presidente da
Assembleia de Deus Vitória em Cristo, celebrou o fim do Ministério da
Cultura, no governo de Michel Temer.
Através do Twitter, ele afirmou, nesta sexta-feira (13), que a Cultura é um dos "antros" dos "esquerdopatas".
Abaixo os tweets:
- FALA AÍ ! Pede para o novo min da educação e cultura, Mendonça
filho, para limpar o ministério desses esquerdopatas q ideologizaram
tudo.
- MINISTRO MENDONÇA, põe a companheirada toda na rua, q mamava nas
tetas do ministério. LIVRA O BRASIL DESSA CAMBADA. XÔ, FORA
ESQUERDOPATAS!
- OS ESQUERDOPATAS ESTÃO CHORANDO PORQUE TEMER ACABOU COM UM DOS SEUS ANTROS, MINISTÉRIO DA CULTURA.
- A CULTURA NÃO É UM BEM DA ESQUERDA, PELO CONTRÁRIO, QUEREM IMPOR SUA IDEOLOGIA PARA MANIPULAR A SOCIEDADE.
- AVISA AOS ESQUERDOPATAS > Acabou a boquinha no ministério da cultura. Não adianta pressionar , a sopa acabou
Durou
pouco a temporada de euforia do novo governo diante dos desafios para
recuperar o crescimento econômico e reduzir o desemprego. Na sua
primeira entrevista depois de empossado, o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, sustentou a obrigação de ser dita a verdade diante das
dificuldades e empecilhos que levaram a economia nacional ao fundo do
poço.
A
consequência, que ele apenas sugeriu, será o aumento de encargos à
sociedade. A partir de segunda-feira começarão a ser definidas as
medidas de contenção de gastos públicos e de consequentes sacrifícios à
população.
A
opção pelo mercado não deixa dúvidas: para o país voltar a crescer e
assim criar empregos, só facilitando a atividade empresarial e ao mesmo
tempo penalizando a massa assalariada. A receita é milenar e bate de
frente com as políticas sociais.
Logo
virão os efeitos, para os quais o PT e penduricalhos já se preparam,
apesar das promessas do novo presidente Michel Temer. Não haverá como
deixar de atingir iniciativas assistencialistas, dos múltiplos planos e
programas implantados há treze anos.
Eis
o nó impossível de desatar, objetivo maior dos responsáveis pelo
afastamento de Dilma, que de seu turno nada percebeu e nada conseguiu
fazer para impedir o retorno ao neoliberalismo.
Vale
aguardar as primeiras medidas de arrocho social e as inevitáveis
reações da maioria. Nada de recuperação da popularidade de Madame, mas a
rejeição da volta ao favorecimento das elites será explosiva.
Mais
do que sonhos e fantasias, é o que nos espera. Logo a classe média
estará se aproximando das massas e, pelo lado oposto, tornando o país
ingovernável. A menos, é claro, que Henrique Meirelles tenha virado
Mandrake...
Com apenas um dia de Governo interino, ilegal e ilegítimo temos
muitas novidades que parecem já dão a cara de como será o período.
1 — O vice-presidente Golpista nomeou ontem 22 homens para os
Ministérios. A juventude, as mulheres, os negros e a maioria do povo
brasileiro não estão representados triplamente:
a — São todos homens, brancos e ricos;
b — Tem 7 investigados na Lava Jato. Sendo que, pasmem, o novo
Ministro da Justiça é advogado de instituições sabidamente ligadas ao
PCC (conhecida organização criminosa forte em São Paulo). Para os
inocentes, o impeachment seria contra a corrupção… só que não.
Mas independente de ter ou não caído no conto do vigário, a maioria
de nossa população, da classe alta à baixa não quer corrupção e neste
quesito o Ministério de Temer é um escândalo;
c — De cara o vice-presidente traíra extinguiu justamente o Ministério das Mulheres da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
Se já não estão representados no ministério branco-masculino, agora
ficam sem a instância de gestão que articula e formula políticas para a
área e ainda têm um Ministro da Justiça que já dá declarações de querer
criminalizar e reprimir os movimentos sociais.
Claro, aqueles mesmos movimentos que têm negros, mulheres, lutas por
direitos humanos, composto majoritariamente por pessoas das classes
populares etc.
2. Temer extinguiu outros 8 Ministérios.
Destaco três extinções:
a — Acabou com o Ministério da Cultura, um importante avanço do período de redemocratização.
Como se não bastasse, integrou ele ao MEC e sob a direção de nada menos que Mendoncinha… “tenha piedade de nós”.
Crítica geral na sociedade e os artistas já estão mobilizados para resistir.
b — Acabou com o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Um adeus para a Reforma Agrária. Além das mulheres, dos negros e de
quem defende os direitos humanos, a população do campo pode se ver fora
das prioridades e mesmo consideração do Governo golpista.
c — Acabou com a Controladoria Geral da União.
Afinal de contas, com tantos investigados no Governo seria mesmo uma temeridade ter uma CGU no calcanhar.
Servidores da CGU já organizam greve em todo o país. Temer dará graças a Deus.
3. Por fim, cabe destaque ao novo tempo de “corrupção liberada e jogada para debaixo da mesa”:
Além da Lava Jato que ninguém sabe ninguém viu (já cumpriu seu papel,
aliás, falta ainda impedir Lula de disputar as próximas eleições),
ontem o Ministro do STF Gilmar Mendes livrou a cara de seu
correligionário Aécio Neves, cujo processo no STF durou menos que 4
horas… novos tempos.
Sim, eu deixo quem achava que o golpe era contra a corrupção ficar vermelho de vergonha com menos de 24 horas de novo governo.
E o que fazer?
Lutar e resistir.
A saída da Presidenta Dilma cercada pelos movimentos sociais prometendo luta e resistência foi fantástica.
E as diversas manifestações no Brasil ontem, com destaque para as quase 50 mil pessoas na Paulista, gritando Fora Temer também foram excelentes.
A Força Sindical repudia qualquer tentativa de se fazer uma reforma
da Previdência que venha a retirar direitos dos trabalhadores.
As afirmações do ministro da economia, Henrique Meirelles, divulgadas
hoje em veículos de comunicação, revelando a intenção de implantar a
idade mínima para as aposentadorias, são inoportunas.
A estapafúrdia ideia defendida pelo atual ministro é inaceitável
porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou
seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros.
Vale lembrar que o último governo já fez mudanças no regime da Previdência que só resultaram em prejuízos para os trabalhadores.
A implantação da regra 85/95 progressivamente, implantada por Dilma, vai dificultando cada vez mais a aposentadoria.
É bom lembrar que o governo Dilma já chegou ao absurdo de colocar lei para praticamente impedir a aposentadoria.
Isto porque começou a ser aplicada a fórmula 90/100 para mulheres e homens, com a soma da idade e do tempo de contribuição.
Esta fórmula torna praticamente impossível a aposentadoria para as pessoas com idade inferior a 65 anos.
Entendemos que qualquer mudança na Previdência deva ser amplamente
discutida com a sociedade, e com os representantes dos trabalhadores, de
forma democrática e transparente.
Reafirmamos que não aceitaremos, em hipótese alguma, uma reforma
feita na calada da noite, com o intuito de mexer nos direitos
adquiridos.
A Previdência Social é um patrimônio do trabalhador e do cidadão brasileiro.
Qualquer alteração tem como princípio que os aposentados recebam benefícios com valores suficientes para ter uma vida digna.
Vamos resistir a mais este ataque a direitos e conquistas que, a
duras penas, foram acumulados ao longo da história de lutas da classe
trabalhadora brasileira.
Acreditamos que o atual presidente, Michel Temer, seguirá os caminhos
acordados com os trabalhadores e com as Centrais Sindicais nas reuniões
realizadas recentemente, de manutenção de direitos e de articulação
pelo crescimento do País e pela geração de empregos.
Não podemos deixar de destacar que valorizar as aposentadorias é uma forma sensata e justa de distribuição de renda.
Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) , presidente da Força Sindical
A mídia golpista até tentou embelezar o governo do Judas Michel Temer.
Difundiu que o "presidente interino" anunciaria um "ministério de
notáveis" logo após a confirmação do golpe contra Dilma na infame
votação do Senado. Mas bastou o vice-impostor tomar "posse" nesta
quinta-feira (12) para a primeira foto oficial estampar a composição
reacionária, machista e corrupta do novo governo. Dos 23 ministros
empossados - todos homens, brancos e ricos -, a maioria tem processos na
Justiça. São políticos mais sujos do que pau de galinheiro. Confira a
biografia - ou ficha corrida - de alguns dos "notáveis" corruptos,
direitistas e oportunistas do governo golpista:
A UPAE Garanhuns oferece diariamente atendimento na especialidade médica
de dermatologia. para diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças da
pele, pelos, mucosas, cabelos e unhas. São mais de 3.000 doenças
dermatológicas que afetam a pele de crianças, adultos
e idosos. Trata-se de uma das especialidades mais procuradas na
Unidade, que atende pacientes de 21 municípios do Agreste.
Quatro dermatologistas estão à disposição da população no atendimento
ambulatorial: Dra. Grace Anne Monteiro, Dra. Danyelle Rego Barros, Dra.
Sandra Kelm e Dr. Silvino Duarte. A estes ainda se somam, no Bloco
Cirúrgico, os cirurgiões gerais: Dr. Alexandre Cesar
e Dr. Mateus Albuquerque.
Os pacientes são encaminhados pelos Postos de Saúde, através da
regulação regional, e a na UPAE Garanhuns são atendidos pelos
especialistas, realizam exames clínicos, e caso necessário, passam por
procedimentos cirúrgicos, sendo mais comuns: Retirada de queloides,
tumores de pele, biópsias, cistos sebáceos, eletrocauterização, exerese
de nevos (sinais), verrugas, entre outros.
"Tratam-se de procedimentos onde o paciente possa ter alta no mesmo dia,
mas de grande impacto na qualidade de vida" - Explica Dr. Franco
Junqueira, coordenador médico da UPAE Garanhuns.
Procure o Posto de Saúde mais próximo de sua residência.
A
cerimônia de inauguração do Hospital da Mulher do Recife - Dra. Maria
das Mercês Pontes Cunha (HMR), ocorrida na manhã desta sexta-feira
(13.05), consagrou a parceria entre diferentes instituições públicas em
prol da melhoria do atendimento e da qualidade de vida da população da
capital pernambucana. Localizado no bairro do Curado, na Zona Oeste
recifense, o equipamento, que contou com investimentos da Prefeitura, do
Governo do Estado e da União, vai realizar 67 mil procedimentos por
mês, incluindo partos e cirurgias. O governador Paulo Câmara, ao lado do
prefeito Geraldo Julio e de outras autoridades presentes no ato,
destacou a importância da unidade no reforço da rede de saúde pública.
"Com
essa estrutura, o Recife vai poder ter partos mais humanizados, cuidar
das mulheres que passam por uma gravidez de risco e, ao mesmo tempo,
desafogar o atendimento nos hospitais públicos estaduais", ressaltou
Paulo. O gestor afirmou ainda que os recursos estaduais investidos no
hospital consolidam mais uma ação conjunta com a gestão municipal. "Com
essa parceria com a Prefeitura do Recife, nós vamos ter a oportunidade
de atender mais pessoas em nossa rede", completou. O Governo de
Pernambuco aportou R$ 28 milhões para a aquisição de equipamentos para o
novo hospital, que já está em funcionamento.
Com
150 leitos, o recém-inaugurado equipamento tem capacidade para realizar
consultas, exames, partos e cirurgias. A estrutura também conta com 20
leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), sendo dez deles
destinado ao atendimento de bebês. Composição que configura a unidade
como a primeira maternidade de alto risco da cidade. Além disso, o
hospital dispõe de duas Unidades de Cuidados Intermediários (UCI), com
27 leitos e 16 consultórios.
Na
avaliação do prefeito Geraldo Julio, a nova unidade oferece uma
estrutura completa humanizada e carregada de sensibilidade. "Aqui tem
gente cuidando de gente", sublinhou, destacando ainda que os serviços
começam a funcionar gradativamente como acontece durante a consolidação
dos hospitais de grande porte. “O Hospital da Mulher do Recife já uma
realidade. Desde a sua abertura, na última terça-feira, nós já atendemos
mil mulheres", informou.
Antes
da solenidade de inauguração do HMR, o governador Paulo Câmara e
primeira-dama, Ana Luíza Câmara, acompanharam o prefeito Geraldo Julio e
diversas lideranças políticas locais em uma nova visita às instalações.
A alegria população beneficiada pelo equipamento marcou o momento. "É
esse tipo de estrutura e esse tipo de sentimento que as pessoas que
recebem o HMR que nós queremos reproduzir em todo o Estado", apontou
Paulo.
POLÍTICA ESPECIALIZADA -
O Hospital da Mulher do Recife também desenvolve um trabalho específico
para tratar vítimas de violência. Uma equipe formada por psicólogos,
médicos e assistentes sociais prestarão o atendimento multidisciplinar
no local. Além desse suporte, o centro terá um papel importante ao
empoderar e preparar essas mulheres para romper o ciclo de violência. É
importante destacar que todo o processo de acolhimento terá o cuidado de
não expor a vítima.
A
secretária da Mulher do Estado, Silvia Cordeiro, que também participou
da elaboração do projeto do hospital, destacou a importância desse
trabalho. "As mulheres que sofrem algum tipo de violência são as que
mais precisam de apoio", lembrou. A gestora pontuou ainda que a
viabilização desse equipamento foi um trabalho realizado em conjunto e
teve a colaboração de muitos pernambucanos. "Esse foi um hospital
construído por muitas mãos. Que todos tenham muito respeito por ele que
foi erguido com dinheiro público", pediu a auxiliar do governador Paulo
Câmara.
MARCAÇÃO DIRECIONADA -
O acesso aos procedimentos ofertados no local respeita o fluxo de
marcação do município, sendo o encaminhamento feito pelas Unidades de
Saúde da Família (USFs ou Upinhas) de referência da usuária. O
secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, evidenciou que os
serviços oferecidos vão ampliar o atendimento na cidade. "Vamos atender
10 mil mulheres por mês.Temos aqui nesta unidade equipamentos de última
geração e que não encontramos em muitos hospitais do Nordeste", afirmou.
Já
o titular da pasta no âmbito do Estado, Iran Costa, elencou os
investimentos feitos pelo Governo de Pernambuco no segmento e garantiu
que as parcerias com os municípios vão continuar. "Apesar dos desafios, o
Estado contratou médicos, reformou unidades e repassou recursos para
viabilizar investimentos em diversos municípios pernambucanos. Temos que
agradecer ao prefeito do Recife por essa magnífica obra, que vão
beneficiar muitas pessoas na cidade", completou o gestor.
A
unidade de saúde já fez a diferença na vida de muitas usuárias. Maria
do Socorro, que reside no Curado, bem pertinho do hospital, não escondia
a alegria na hora do seu atendimento. A dona de casa de 36 anos contou
que se surpreendeu com estrutura. "Aqui eu me senti acolhida e tenho
certeza que esse atendimento vai fazer a diferença na vida de muitas
recifenses. Além de ser um prédio bonito e bem estruturado, vemos aqui
pessoas preparadas e que sabem atender", garantiu Maria.
A gestora da V GERES - Gerência Regional de Saúde, Dra. Catarina
Tenório, aproveitou a reunião mensal dos Secretários Municipais de Saúde
da Região, nesta terça-feira (10), para fazer a entrega de computadores
para os núcleos de regulação dos municípios. Os novos equipamentos
foram doados pela Secretaria Estadual de Saúde, e são exclusivos para a
integração entre as secretarias e a Central de Regulação Regional, que
faz o agendamento de consultas, exames e cirurgias. Além dos
computadores, foram doados também Headsets, conjunto de fone de ouvido e
microfone acoplado para uso nos computadores multimídia.
"Continuamos
avançando na Regulação Regional, com cada vez mais ofertas de serviços
de saúde. Era necessário ter equipamentos exclusivos para esta atuação, o
que vai otimizar tempo e possibilitar melhor desempenho, por não
depender de outros computadores nas secretarias municipais" - registra
Dra. Catarina Tenório.
O projeto enviado ao Ministério da Saúde
para implantação e implementação de Centrais de Regulação
Macrorregionais, Regionais e Municipais de Saúde, disponibilizou um
computador para as centrais de Regulação dos Municípios Pernambucanos.
DOAÇÃO DE PULVERIZADORES COSTAIS
Também
na reunião com os Secretários de Saúde, a gestora regional representou a
SES para fazer a entrega de pulverizadores costais (bomba dedetizadora)
a cada um dos 21 municípios.
O Brasil ocupa a segunda posição no ranking
mundial de maiores produtores de carne bovina do mundo, atrás apenas dos
Estados Unidos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), o rebanho brasileiro supera 212 milhões de cabeças. A força da
agropecuária brasileira também está em outros setores como suinocultura,
avicultura, caprinocultura e, ao longo dos anos, ganha cada vez mais destaque
mundialmente.
O zootecnista contribui para o avanço do
setor agropecuário na produção animal e está presente na criação, manejo e
melhoria genética dos rebanhos brasileiros. Com dedicação, pesquisas e uso de
novas tecnologias, o profissional torna possível o aumento da produtividade,
garantindo o bem-estar animal e a sustentabilidade no campo.
No dia 13 de maio é comemorado o Dia do Zootecnista.
Ao longo dos quase 50 anos a profissão se expandiu e hoje o Sistema Conselho
Federal de Medicina Veterinária e o Conselho Regional de Medicina Veterinária
de Pernambuco conta com cerca de 8.800 zootecnistas atuantes entre os 14 mil
inscritos.
Melhoramento genético
Segundo o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), a utilização de genética avançada e o manejo
de pastagem foram os maiores responsáveis pela evolução do setor pecuário.
O estímulo ao confinamento, a recuperação
de pastagens e a aquisição de matrizes e reprodutores de genética comprovada
constam, por exemplo, em linhas específicas dos planos do governo de incentivo
à produção agropecuária. O trabalho do profissional também se reflete na
economia brasileira, em especial na balança comercial do agronegócio e no
Produto Interno Bruto (PIB).
Atualmente o agronegócio é responsável por cerca
de 22% do PIB brasileiro, de acordo com o Ministério da Agricultura.
Manejo alimentar
A obtenção de um padrão de produção e
comercialização, garantindo a rentabilidade dos rebanhos, se deve não só ao
melhoramento genético, mas também ao manejo alimentar. Levando em conta os
hábitos do animal, as condições climáticas e o manuseio do alimento, o objetivo
é garantir aos animais uma nutrição adequada para seu crescimento e
desenvolvimento, com a utilização de alimentos de qualidade e nas quantidades
corretas.
Para garantir que tais condições sejam
alcançadas, o zootecnista desenvolve suplementos alimentares e pesquisa as
necessidades nutricionais do rebanho. Tudo isso feito de forma ética e
sustentável.