A criação de um fórum permanente de debate entre alunos, professores e
reitoria da Universidade de Pernambuco (UPE), a revisão do modelo de
financiamento da instituição, a análise do Plano de Assistência
Estudantil, produzido pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe),
em 2013, e a solicitação de que o governador Paulo Câmara (PSB) receba
os estudantes foram as deliberações da audiência pública promovida pela
Comissão de Educação e Cultura da Alepe. A secretária de Ciência,
Tecnologia e Inovação, Lúcia Melo, o reitor da UPE, Pedro Falcão, a
presidente da comissão, deputada Teresa Leitão (PT), e representantes
das ocupações estiveram presentes.
Os alunos que estão ocupando as unidades da UPE no Recife, Nazaré da Mata, Garanhuns, Palmares e Petrolina afirmaram que a instituição está “sucateada”, não tem professores e que os contratos com docentes convidados são precários. Eles defendem concurso público para professores e servidores efetivos. Os estudantes reclamam ainda do atual modelo da Bolsa de Permanência, que consiste em uma assistência estudantil no valor de R$ 250, e reivindicam uma política transparente de acesso à bolsa.
A deputada Teresa Leitão recuperou o relatório, produzido, em 2013, acerca da criação de um Plano de Assistência Estudantil que foi apresentado pela Alepe ao Governo do Estado, ainda na gestão anterior. De acordo com a parlamentar, o plano pode ser revisto por deputados e pelos representantes do movimento estudantil para ser atualizado, se for necessário, e novamente proposto ao Poder Executivo. “Cabe ao Governo do Estado analisar o documento e, em concordando, enviar um projeto de lei que contemple esse plano”, explicou.
Atualmente, a Universidade de Pernambuco tem cerca de 18 mil alunos. Entre esses, apenas 187 universitários recebem a Bolsa-Permanência. O campus de Petrolina tem cerca de 2.814 estudantes e apenas 14 têm direito ao auxílio. De acordo com o reitor da UPE, Pedro Falcão, o orçamento da instituição de ensino gira em torno de R$ 25 milhões. Ele disse que a Reitoria apoia o movimento estudantil e o considera legítimo. Ele ressaltou também que várias providências já foram tomadas para a realização de concursos públicos que irão preencher 280 vagas de professores.
Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lúcia Melo, é necessário reconhecer a história e importância da única universidade estadual pública e gratuita.
“Precisamos crescer com qualidade, assumindo as responsabilidades institucionais, mas admitindo que temos uma restrição financeira”, destacou. Ela disse ainda que a UPE tem uma fragilidade na sua infra-estrutura e que isso repercute nos seus indicadores, mas “é preciso melhorar o nível dos cursos oferecidos”.
Além de concursos públicos e de uma política clara da Bolsa de Permanência, os estudantes reivindicam também uma reunião com Paulo Câmara. Eles esperam que o governador atenda às demandas do movimento. A Comissão de Educação e Cultura vai solicitar que o governador receba os estudantes.(Da folha de Pernambuco)
Os alunos que estão ocupando as unidades da UPE no Recife, Nazaré da Mata, Garanhuns, Palmares e Petrolina afirmaram que a instituição está “sucateada”, não tem professores e que os contratos com docentes convidados são precários. Eles defendem concurso público para professores e servidores efetivos. Os estudantes reclamam ainda do atual modelo da Bolsa de Permanência, que consiste em uma assistência estudantil no valor de R$ 250, e reivindicam uma política transparente de acesso à bolsa.
A deputada Teresa Leitão recuperou o relatório, produzido, em 2013, acerca da criação de um Plano de Assistência Estudantil que foi apresentado pela Alepe ao Governo do Estado, ainda na gestão anterior. De acordo com a parlamentar, o plano pode ser revisto por deputados e pelos representantes do movimento estudantil para ser atualizado, se for necessário, e novamente proposto ao Poder Executivo. “Cabe ao Governo do Estado analisar o documento e, em concordando, enviar um projeto de lei que contemple esse plano”, explicou.
Atualmente, a Universidade de Pernambuco tem cerca de 18 mil alunos. Entre esses, apenas 187 universitários recebem a Bolsa-Permanência. O campus de Petrolina tem cerca de 2.814 estudantes e apenas 14 têm direito ao auxílio. De acordo com o reitor da UPE, Pedro Falcão, o orçamento da instituição de ensino gira em torno de R$ 25 milhões. Ele disse que a Reitoria apoia o movimento estudantil e o considera legítimo. Ele ressaltou também que várias providências já foram tomadas para a realização de concursos públicos que irão preencher 280 vagas de professores.
Para a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lúcia Melo, é necessário reconhecer a história e importância da única universidade estadual pública e gratuita.
“Precisamos crescer com qualidade, assumindo as responsabilidades institucionais, mas admitindo que temos uma restrição financeira”, destacou. Ela disse ainda que a UPE tem uma fragilidade na sua infra-estrutura e que isso repercute nos seus indicadores, mas “é preciso melhorar o nível dos cursos oferecidos”.
Além de concursos públicos e de uma política clara da Bolsa de Permanência, os estudantes reivindicam também uma reunião com Paulo Câmara. Eles esperam que o governador atenda às demandas do movimento. A Comissão de Educação e Cultura vai solicitar que o governador receba os estudantes.(Da folha de Pernambuco)
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