sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Temer articula ajuda a Aécio no Senado


Blog da Andréia Sadi
O presidente Michel Temer discute com seus auxiliares uma operação para ajudar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) a conseguir votos no plenário para derrubar seu afastamento do mandato e recolhimento noturno, além de articular com o PMDB para garantir blindagem ao tucano no Conselho de Ética.
Temer e Aécio têm conversado por telefone. Aécio é um dos principais aliados do presidente e frequentador assíduo do Palácio do Jaburu. Mas, desde o recolhimento noturno imposto pelo STF, Aécio e Temer passaram a se falar pelo telefone.
 Para executar a ajuda ao tucano, Temer escalou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), para costurar acordos com senadores. Nos bastidores, Aécio ainda conta com auxílio do ministro Antonio Imbassahy (PSDB), articulador político do governo.
 Um dos principais aliados de Temer disse que o presidente "ajuda Aécio, mas com cautela, porque não quer deixar a digital".
No entanto, a dobradinha de Aécio e Temer remonta a outros episódios. Os tucanos aliados do senador cobram a ajuda do governo ao relembrar que Aécio operou para emplacar o deputado Paulo Abi-Ackel como relator da primeira denúncia contra Temer, além de avalizar agora Bonifácio de Andrada como relator da segunda denúncia.
Os dois deputados são do PSDB de Minas Gerais, reduto de Aécio, e deram pareceres favoráveis ao governo Temer.
Nos bastidores, senadores da base aliada admitem que Aécio pode se salvar no plenário na terça-feira (17) – mas avaliam que será por uma margem apertada – e apontam para uma segunda batalha: o Conselho de Ética.
O PT iniciou um novo processo no conselho para que Aécio perca o mandato. O colegiado é comandado por João Alberto (PMDB-MA), senador aliado de José Sarney e Jucá.
Por isso, Aécio conta com o PMDB de Temer para se salvar no plenário e, depois, conseguir votos no Conselho de Ética para preservar seu mandato

Aliados articulam saída para livrar Aécio

Blog do Camarotti
Com um forte temor da repercussão política, aliados do senador Aécio Neves (PSDB-MG) articulam uma saída para livrar o tucano e evitar o desgaste junto à opinião pública. 
Por essa estratégia, Aécio pode escapar por uma preliminar que deve ser apresentada na sessão de terça-feira: a de que um parlamentar só poderia ser afastado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal, e não por uma turma do STF, como foi o caso. 
Neste momento, a articulação é para que essa tese consiga ser majoritária no plenário. A solução está sendo proposta porque o grupo de Aécio está preocupado com o placar. A avaliação é que hoje ele escaparia por um resultado muito apertado. 
“A situação de Aécio mudou. No primeiro momento, houve uma solidariedade em todos os partidos. Agora, senadores sentiram o peso do desgaste”, observou ao Blog um aliado de Aécio.
 
A percepção é que a votação deixou de ser “favas contadas”. Apesar de dividido, o PT deve decidir em reunião da bancada marcada para terça-feira pela aplicação do afastamento do mandato e do recolhimento noturno de Aécio decidido pela primeira turma do STF. Isso porque os petistas estão sendo cobrados pela militância do partido. Já o PMDB está dividido. 

A percepção entre os aliados de Aécio é que é melhor tentar uma solução alternativa do que correr risco em uma votação aberta que está sendo acompanhada em tempo real pela opinião pública.

Bolsonaro admite seu despreparo para governar


247 - O deputado Jair Bolsonaro (PSC), presidenciável da extrema-direita, admitiu a investidores americanos que não está preparado para governar o Brasil.

"Tem muita gente mais preparada do que eu, mas no Brasil hoje o pessoal está alvejado", disse Bolsonaro, ao mencionar as investigações da Lava Jato; "Estendo a mão aos senhores. Entendam a minha inexperiência em algumas áreas, mas o mais importante é a vontade de acertar", disse o deputado, que tenta colar uma imagem de político liberal "amigo do mercado".

O deputado repetiu lugares-comuns em favor da livre iniciativa. "O Custo Brasil é altíssimo, a burocracia é enorme, o número de horas para abrir uma empresa no Brasil acho que é... Estamos em primeiro lugar no mundo", observou. "Temos que ressuscitar o [ministro do Planejamento na ditadura militar] Helio Beltrão, né, mas revigorado, para desburocratizar o Brasil." 

O deputado, empatado em segundo lugar na disputa presidencial de 2018, de acordo com o Datafolha, desculpou-se por arroubos agressivos. "De vez em quando me perco nas palavras, sim, me perco, me perco, peço desculpas. Mas o nosso objetivo exatamente é o bem de todos", afirmou, no segundo evento.

Sobre política, Bolsonaro disse que "o Judiciário é um tanto quanto aparelhado também" e o Congresso, um "gargalo" para o Executivo em algumas matérias, mas afirmou contar com as bancadas da segurança, evangélica e do agronegócio (conhecidas como da bala, da bíblia e do boi) como sustentação. "Temos um sentimento muito grande que pode unir o Parlamento brasileiro."

As informações são da Folha de S. Paulo.

Privilégio de foro: cinismo dos que querem a extinção

Do site  Tijolaço
Por Fernando Brito

“O ministro Luís Roberto Barroso manifestou-se, ontem – como se fosse o maior absurdo – , contra o cumprimento da determinação constitucional de que um parlamentar só possa ser preso (e pode, em flagrante) sem autorização do Poder Legislativo.
Já seja um paradoxo um “guardião da Constituição” levanta-se contra o que está expresso nela, há mais.
Na cantilena do fim do fim do privilégio de foro – que malandramente é chamado de foro privilegiado – esconde-se uma demagogia que visa manietar qualquer governo que este país venha a a ter e que, eventualmente, represente a vontade popular.
Quer uma prova?
Sem privilégio de foro, qualquer juiz de comarca – milhares em todo o país – pode acolher queixa ou denúncia pessoal – cível ou criminal – contra o Presidente da República, ministros de Estado, senadores, deputados.
Não escrevo para fazer demagogia fácil, “democratista”. A mim importa ajudar a refletir e escapar do ensurdecedor canhoneio do “senso comum”, que não é outra coisa que o trovejar da mídia.
Não numa ação contra ato que ele pratique, decreto que emita, não. Isso pode ser feito, não há reserva de foro. É de ação pessoal que se fala. Qualquer grupo pode se organizar, por exemplo, para apresentar queixas idênticas em diversos pontos do país, por malandragem.
Duvida? Procure saber como fizeram os senhores juízes do Paraná, submetendo os jornalistas que denunciaram a farra dos auxílios-moradia a uma maratona massacrante de audiências impetrando ações em municípios remotos do interior do estado..
Juízes, vejam, juízes.
Agora pense o quanto é de holofotes e mídia para um delegado de Cambirilândia, um promotor de Jassinuaba do Norte e um juiz de Tranquilópolis do Sul com a oportunidade de decretar, sem pé nem cabeça, uma busca e apreensão dentro do Planalto. Pois precisou de pé ou de cabeça para a dona juíza lá de Paulínia para mandar invadir o apartamento do filho do Lula (ou o meu, ou o seu) porque algum anônimo denunciou  um “movimento” que só poderia significar tráfico de drogas e armas, simplesmente porque quis.
O privilégio de foro não é uma proteção ao homem – tanto que cessa quando deixa o cargo – mas à função.
Agora, se o doutor Barroso fala sinceramente quando defende a extinção do foro privilegiado, deveria dirigir suas baterias contra o artigo 102 que diz que cabe privativamente ao STF julgar seus próprios Ministros.
Sim, isto mesmo: até mesmo se um ministro tomar umas e outras e atropelar alguém, vai ser julgado apenas por seus pares, pela sua “tchurma”, não por outro poder, como membros do Executivo e do Legislativo.
E como seu cargo é vitalício e o exercício, com a chamada “PEC da Bengala”, vai até os 75 anos, é privilégio para a vida inteira.
Para os outros é bom, não é, Dr. Barroso? Veja que beleza para um juiz de comarca mandar prender o Presidente do Supremo. Ou, mais na moda, coloca-lo sob “recolhimento domiciliar noturno”…
O desvio do foro privilegiado é sua distorção política, que assistimos há muitos anos, desde que o “mensalão tucano” foi para as calendas, enquanto seguia o chamado mensalão petista.
O ódio, a histeria e a simplificação barata costumam ser, em política e em todas as coisas, os piores conselheiros. Fazem-nos apoiar autoritarismos que, na aparência, são moralizadores mas que, legitimado, logo se voltam contra as forças populares, como armas para destruir a representação popular.
A origem do privilégio de foro moderno, como temos aqui – e que separa pessoa da função vem da  Constituição Americana de 1787, só admitia a função ou do cargo para determinar o foro de julgamento e não mais os  privilégios pessoais, em virtude da classe na qual provinham as pessoas.
A imunidade parlamentar moderna é ainda mais antiga, da Revolução Gloriosa, que pôe fim ao absolutismo monárquico da Inglaterra e o Bill of Rights, que estabelecia aos representantes eleitos a proteção de dois princípios: a freedom of speach (liberdade da palavra) e a freedom from arrest (imunidade à prisão arbitrária).
Seu sentido é, portanto, absolutamente progressista e democrático, retirando poder do Rei, até então o grande juiz, contra o qual nada se podia.
Nada mais de “L’Etat c’est moi”, que o ministro Celso de Mello traduziu ontem polo “a Constituição é o que o Supremo diz que é”.
Vencer uma eleição para presidente é possível, já o vimos. Vencer uma eleição parlamentar, ainda que mais difícil, não é. Mas ter ao lado do povo um poder judiciário, formado por – salvo exceções – uma elite mais capaz em concursos que em princípios, sem espírito público e com apetites insaciáveis de projeção e poder, cioso do bem-estar público e que dispõe de um poder quase ilimitado, é virtualmente impossível.
Quem quiser saber o que significa deixar que os personagens dos poderes caiam às mãos de qualquer juiz, olhe para Sérgio Moro.
E olhem como a direita nem precisa se precaver, porque “não vem ao caso” e, se vier, desqualifica o juiz com o apoio da mídia.
Vão entregar a democracia brasileira – ou o que resta dela – na mão de transtornados, furiosos, descontrolados, Simãos Bacamarte que, ao contrário do personagem machadiano, não conseguem afinal perceber que a loucura está neles próprios.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Os vilões da impunidade

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Os vilões da República são a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário. Esta é a conclusão que se tira do relatório do deputado Bonifácio de Andrada, que pede o arquivamento da segunda denúncia contra Michel Temer.

Em vez de analisar as provas, o tucano produziu um libelo contra a Lava Jato. Seu parecer aposta no corporativismo dos colegas para salvar o presidente, acusado de organização criminosa e obstrução da Justiça.
O relatório de Andrada faz coro a um discurso repisado pela defesa de Temer. Ele acusa a Procuradoria de "criminalizar a atividade político-partidária" e promover "um ataque generalizado aos homens públicos do país". "Essa denúncia apresenta uma ampla acusação à vida pública brasileira", afirma o tucano.
Aos olhos do deputado, o Ministério Público é um órgão que "domina a Polícia Federal, mancomunado com o Judiciário", para impor constrangimentos a uma classe política indefesa. Ele ainda sugere que o avanço das investigações "trouxe para o país um desequilíbrio nas relações entre os Poderes da República".
Em tom de lamento, o relator diz que o Congresso "teve reduzidas as prerrogativas e as garantias da imunidade parlamentar". "O Poder Legislativo perdeu muito na sua eficiência institucional com a falta das imunidades parlamentares que existiam no passado brasileiro", afirma.
A queixa transparece uma nostalgia dos tempos em que as leis conspiravam a favor da impunidade dos políticos. Pela lógica do tucano, o Brasil era um país melhor quando a Justiça precisava de autorização da Câmara ou do Senado para processar congressistas sob suspeita.
Herdeiro de um clã que está no poder desde o Império, Andrada não pode ser acusado de incoerência. Há 16 anos, ele lutou sozinho contra a emenda constitucional que restringiu a imunidade parlamentar a delitos de opinião. A Câmara aprovou o fim da blindagem por 441 a 1 —o único voto contrário foi o dele.

Mais de 3.800 soldados novos na PM em 2016 e 2017

Além de colocar em prática o Plano de Segurança de Pernambuco com a implantação do pacote de ações na renovação e ampliação das frotas das polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, que vai receber, até o ano de 2018, um investimento de R$ 150,8 milhões, o governador Paulo Câmara vem aumentando, consideravelmente, desde o ano de 2016, o número de soldados no efetivo da Polícia Militar. No entanto, informações inverídicas propagadas em redes sociais sobre aposentadorias de soldados buscam apenas distorcer os números apresentados pelo Governo.
Em 2016, 1 mil soldados foram nomeados para fortalecer a segurança pública. Já em 2017, o governador Paulo Câmara garantiu a chegada de mais 1.500 policiais às ruas. E atualmente outros 1.322 recrutas estão em treinamento no Curso de Formação e Habilitação de Praças da PM, para reforçar o combate a criminalidade. Ou seja, em dois anos, 3.822 novos soldados da PM fazem parte do efetivo da segurança pública. A meta é chegar até 2018 com um incremento de 4.500 novos policiais, ou seja, aumento de cerca de 15% do atual efetivo.
Já em relação às aposentadorias, entre 2016 e 2017, em se tratando de soldados, nenhum policial desta patente aderiu à aposentadoria. O que houve foi a adesão à reserva remunerada de 858 policiais militares, desde Cabos a Coronéis. A conta é simples, o governo Paulo Câmara, nesses dois anos, aumentou em quase quatro mil policiais na missão de combater a criminalidade em Pernambuco.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Maia sobre relatório: Foi surpresa para alguém?

Blog da Andréia Sadi
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse, há pouco, após a leitura do parecer de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) que já esperava o relatório contra a denúncia do Procuradora-Geral da República que acusa o presidente Michel Temer de obstrução de justiça e organização criminosa.
Perguntado pelo blog se foi surpreendido pelo relatório, Maia ironizou: "Mas foi surpresa para alguém?"
O presidente da Câmara disse que não conseguiu acompanhar a leitura do parecer.
Sobre o cronograma, ele afirmou que vai manter o acordo para votar a denúncia na semana do dia 24.
Questionado se o governo vai ter votos para aprovar o relatório de Bonifácio no plenário, Maia respondeu: "Agora é com o governo".

Danilo critica pressa para votação do relatório do Fies


O deputado federal Danilo Cabral (PSB) criticou o curto tempo de análise e debate do relatório da Medida Provisória nº 785, de 2017, que trata do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O texto está na pauta para ser votado neste momento, na reunião da Comissão Mista que analisa a matéria.

Membro da comissão, Danilo Cabral foi o parlamentar que mais apresentou emendas à MP 785. No total, foram 28 propostas de sua autoria. No parecer apresentado pelo relator deputado Alex Canziani (PTB-PR), 12 emendas de Danilo Cabral foram acatadas, sendo 5 delas aprovadas integralmente e 7, parcialmente. Porém, a essência da proposta do governo federal foi mantida pelo relator.
O novo Fies terá o valor de R$ 3 bilhões sem incremento de novos aportes. “Isso vai inviabilizar o programa a médio prazo”, afirmou Danilo, lembrando que, em edições anteriores, o programa estava em um patamar de investimentos de R$ 14 a 19 bilhões. Na opinião do deputado, trata-se de um programa estratégico, onde 83% dos jovens beneficiados vêm de escolas públicas. “Na proposta do governo, o universo do Fies foi reduzido drasticamente: 50% das vagas foram cortadas”, denuncia.
Uma das principais preocupações de Danilo Cabral é a ausência de participação da sociedade civil, entidades mantenedoras e estudantes no Comitê Gestor. Uma das emendas do deputado ao texto da MP foi no sentido de corrigir esse equívoco. Ele propôs emenda para garantir na composição do Comitê Gestor do Fies a participação obrigatória de representantes de entidades mantenedoras de pequeno, médio e grande porte, de estudantes secundaristas e universitários e de docentes, além do Ministério da Educação (MEC), Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento; Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle e do Tribunal de Contas da União (TCU). Porém, essa emenda foi rejeitada.
Outra crítica é a incorporação feita pelo relator que inseriu na proposta do novo Fies o segmento da Educação à Distância (EAD). “Isso pode gerar uma migração das vagas dos Fies destinadas a cursos presenciais para cursos EADs, quando o foco do Fies deve ser proporcionar o acesso de estudantes a cursos presenciais, de qualidade, que são mais caros e precisam de mais investimentos”, explicou o parlamentar.
Danilo Cabral, que também é membro da Comissão de Educação da Câmara Federal e presidente da Subcomissão do Fies, defende que o Fundo de Financiamento Estudantil é um importante instrumento de democratização do ensino que hoje permite o acesso à educação superior de 2 milhões e meio de jovens brasileiros. “Uma política pública tão importante como o Fies precisa de um debate mais largo com a sociedade e com o Parlamento. O relatório da forma que foi apresentado não nos deu a oportunidade de fazer um debate mais aprofundado”, criticou.
Após a votação do relatório na Comissão, prevista para ocorrer na tarde de hoje, o texto da MP 785/2017, que altera o Fies, seguirá para votação no Plenário da Câmara dos Deputados

Santos Dumont ganha Centro de Esportes de Praia

O governador Paulo Câmara visita, nesta terça-feira (10.10), as obras de requalificação do Centro Esportivo Santos Dumont, no bairro de Boa Viagem, no Recife. O projeto completo, que tem o custo aproximado de R$ 20 milhões, sendo R$ 16 milhões provenientes do Ministério do Esporte e R$ 4 milhões de contrapartida do Estado, contempla a construção de campo de futebol, dojô, prédio administrativo, parque aquático, entre outras intervenções. A conclusão de todo o projeto está prevista para o segundo semestre de 2018. 
Paulo aproveita a oportunidade para inaugurar o Centro de Esportes de Praia, a primeira obra entregue do projeto de requalificação. O novo local, que recebeu um aporte de R$ 406.836,04, é destinado à prática de seis modalidades, são elas: vôlei de praia, beach soccer, handbeach, beach tennis, futevôlei e frescobol. O espaço conta com uma área de 47,20m x 37,20m e possui sistema de drenagem na área de areia, alambrado e três rampas de acesso que garantem a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais.

Agências reguladoras criadas para beneficiar as empresas


Heitor Scalambrini Costa

Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco

As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecendo regras para o setor.

Ao longo do tempo foram completamente descaracterizadas de seus objetivos iniciais. Houve na verdade uma “captura” destas agências por parte das empresas.

Dedicados quase 40 anos de minha vida profissional a temática Energia acompanhei de perto o “nascimento” destas agências, em particular da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Autarquia criada em 1996, teria como função a regulação e fiscalização da geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização da energia elétrica. Vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), também tem como atribuição atender as reclamações de agentes e consumidores, e mediar os conflitos de interesses entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores. Todavia é influenciada por fortes “lóbis” das empresas, futuros empregadores dos diretores destas agências.

A Aneel é uma forte aliada do setor privado, sendo uma das maiores responsáveis pelos lucros exorbitantes apresentados nas demonstrações financeiras anuais das empresas distribuidoras. No Brasil o “negocio de energia” é lucro certo, um capitalismo sem risco.

A “última (?)”, de tantas outras medidas tomadas pela Aneel contra o consumidor, foi a criação das bandeiras tarifárias. O sistema de Bandeiras Tarifárias implantada em 2015 introduziu uma novidade nas contas de energia, apresentando modalidades: verde, amarela e vermelha, indicando se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade. Assim os custos com compra de energia pelas distribuidoras são incluídos no cálculo de reajuste das tarifas dessas distribuidoras, e são repassados aos consumidores.

A sociedade foi justificado, este acréscimo ao caixa das distribuidoras, “trazer transparência aos consumidores atendidos pelas distribuidoras (mercado cativo), com relação ao custo de energia, e contribuir para um uso eficiente no consumo”. Com certeza o caixa das distribuidoras foi “reforçado” com o dinheiro pago pelo consumidor, tornando a tarifa de energia uma das mais caras do mundo.Todavia, o uso eficiente por parte do consumidor é questionável. E a transparência é algo invisível para o consumidor.

Hoje a efetividade das bandeiras tarifárias quanto as mudanças no comportamento de consumo da população, como medida de prevenção de eventuais racionamentos, tão propalado para justificar a implantação desta medida, está sendo questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Sem dúvida, muito importante a posição do TCU, e aguardamos ansiosos a auditoria anunciada. Todavia é evidente que as relações promíscuas da Aneel com as empresas, contra o consumidor, com a implantação das bandeiras tarifárias desde 2015, na verdade introduziu no sistema tarifário mais uma ferramenta de arrecadação de recursos para as empresas. 

Começa a zero hora do próximo domingo, dia 15, o chamado “horário de verão”, mas o Nordeste, mais uma vez, estará fora dessa chatice, que a pretexto de economizar energia elétrica obriga brasileiros de 10 estados a acordarem mais cedo para trabalhar.

O ministro de Minas e Energia, chegou a admitir a hipótese de extinguir o “horário de verão”, mas depois voltou atrás.

Em razão disto, os aeroportos das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste funcionarão de acordo com o estabelecido pelo Decreto nº 6.558/2008, que instituiu o “horário especial de verão” em parte do território nacional até o dia 17 de fevereiro do ano seguinte.

Deverão adiantar o relógio em uma hora os moradores dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal.

Os estados das regiões Norte e Nordeste ficarão de fora do novo horário, que não traria nenhuma economia de energia para nenhum deles, como já ficou provado em anos anteriores.

Lição a Dória:marketing ganha eleição; governar é outra coisa

Helena Chagas – Blog Os Divergentes
A esta altura do campeonato, como já dissemos aqui, as pesquisas têm pouco a ver com o que realmente vai acontecer nas eleições de 2018. Paradoxalmente, porém, têm enorme importância no processo que vai desembocar lá, atribuída sobretudo pelos candidatos e pela mídia. É por isso que o prefeito João Doria – que a rigor está empatado no quadro presidencial das pesquisas com o governador Geraldo Alckmin – teve um fim de semana de terror.
Afinal, foi o próprio Doria quem colocou as pesquisas como critério preferencial para escolha do candidato do PSDB à presidência, deixando num plano secundário a proposta de prévias defendida pelo governador. Agora, Doria está perdendo em seu próprio terreno, conforme mostrou o DataFolha deste domingo, que deu fôlego ao padrinho na disputa com o ex-apadrinhado.
O prefeito não só sofreu uma queda de nove pontos em sua aprovação geral, como perde para Alckmin na preferência dos paulistanos em relação a quem deve ser o candidato tucano ao Planalto. Para 45%, o melhor nome seria o do governador, enquanto 31% preferem o prefeito.
Além de mostrar que, em matéria de esperteza política, o picolé de chuchu dá de dez a zero no prefeito, o que mais querem dizer esses números?
Mostram, antes de tudo, que a estratégia de Doria, animado pelo apoio das elites, de viajar e expor-se à mídia num grau máximo, não funcionou tão bem assim em casa. Quem o elegeu há nove meses decepcionou-se, pois não mostrou serviço na cidade e passou a ideia de oportunismo, ou seja, de pensar mais em si próprio – e num futuro mandato – do que em São Paulo. Os números do Datafolha, aliás, deixam bem explícita essa percepção.
Isso quer dizer que Dória está fora da corrida presidencial? Não, pelo menos ainda não. Muita coisa ainda pode vir. Mas é uma lição, para ele e para todos os políticos ambiciosos do país: marketing é muito bom para ganhar eleições, mas governar é outra coisa. Não há marketing que salve uma gestão se o governante não governar.

Bolsonaro sem retoques

Bernardo Melo Franco – Folha de S.Paulo
Jair Bolsonaro desembarcou nos Estados Unidos para divulgar sua candidatura a presidente. Em segundo lugar nas pesquisas, o deputado tenta suavizar o discurso para parecer menos radical. É um bom momento para ouvir o que ele dizia antes de sonhar com o Planalto.

Em 1999, o capitão reformado expôs suas ideias no programa "Câmera Aberta", na Bandeirantes. Em 35 minutos, ele defendeu a ditadura e a tortura, pregou o fechamento do Congresso e disse que o Brasil precisava de uma guerra civil, mesmo que isso provocasse a morte de inocentes.
A entrevista mostra um Bolsonaro sem retoques. À vontade, ele se gaba de sonegar impostos e estimula os telespectadores a fazerem o mesmo. "Conselho meu e eu faço. Eu sonego tudo que for possível", afirma. Depois, diz que a democracia é uma "porcaria" e conta o que faria se chegasse ao poder: "Daria golpe no mesmo dia. Não funciona".
O deputado afirma que Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central, merecia ser torturado em pleno Senado. "Dá porrada no Chico Lopes. Eu até sou favorável a CPI, no caso do Chico Lopes, tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona. Eu sou favorável à tortura."
Mais adiante, Bolsonaro defende o fuzilamento do presidente Fernando Henrique e revela desprezo pelas eleições diretas: "Através do voto, você não vai mudar nada neste país. Nada, absolutamente nada. Você só vai mudar, infelizmente, quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez. Matando 30 mil, e começando por FHC".
O apresentador Jair Marchesini ainda ensaia conter o deputado. Ele insiste: "Matando. Se vai [sic] morrer alguns inocentes, tudo bem. Tudo quanto é guerra, morre inocente".
Bolsonaro não era um jovem desavisado ao dar essas declarações, que podem ser vistas no YouTube. Tinha 44 anos e exercia o terceiro mandato de deputado —hoje está no sétimo. Era filiado ao PPB (atual PP), o partido de Paulo Maluf.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Maia reúne líderes e discute cronograma da denúncia

Blog da Andréia Sadi
Após o presidente Michel Temer reunir ministros e líderes do governo no Palácio do Jaburu, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), recebeu, ontem, Aguinaldo Ribeiro (Câmara) e André Moura (Congresso) para discutir as votações na Câmara e o cronograma da denúncia contra o presidente da República.
Também passaram pela residência oficial da Câmara o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI).
Segundo o Blog apurou, Aguinaldo Ribeiro disse, durante o encontro, que a entrega do relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) pode atrasar um dia – de terça-feira para quarta-feira – porque o tucano ainda estaria "na vigésima página" do documento.
Diante do relato, no entanto, Maia garantiu aos presentes que não fará diferença o eventual atraso para o cronograma de votação da denúncia – previsto para a semana do dia 24 de outubro.
A data foi discutida neste domingo também entre Temer e aliados na residência oficial do presidente.
Temer chamou a equipe para pressionar o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, a acelerar o orçamento das emendas impositivas – pleito dos deputados da base aliada. Em troca, os parlamentares prometem entregar o voto a Temer contra a denúncia.

Com baixa participação, proposta da separação do Sul vence plebiscito

Da folha press
Com participação abaixo do esperado, o plebiscito informal O Sul É o Meu País, realizado neste sábado (7), foi concluído com vitória maciça da proposta de separação dos Estados do Sul para a criação de um novo país.

Com 80,12% das urnas auditadas até as 20h deste domingo (8), 96,1% dos participantes votaram favoravelmente a Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná se separarem do Brasil. Os votos contrários somam 3,9%. A votação aconteceu em 900 cidades dos três Estados do Sul.

O movimento registrava a participação de 331.378 eleitores no plebiscito. A expectativa da organização é de que até o final da contagem o número chegue perto dos 500 mil, bem abaixo da meta do movimento, que era de contabilizar entre 1 milhão e 2 milhões de votantes.

O número de eleitores deve ficar abaixo também dos 616 mil registrados na primeira edição do Plebisul, em outubro do ano passado.

Apesar disso, Anidria Rocha, que é uma das lideranças do movimento, disse não estar frustrada com o resultado.

Doria: suspeita maior no PSDB; pesquisa e discussão


Folha de S.Paulo - Painel
O prefeito João Doria (PSDB) vive seu pior momento. A queda da avaliação de sua gestão em SP era esperada, mas ele acreditava que as viagens pelo país compensariam o resultado, ampliando sua pontuação nas pesquisas para o Planalto —o que não ocorreu. Ao mau presságio dos números do Datafolha somou-se adiscussão deselegante que teve com o ex-governador Alberto Goldman. O saldo imediato é o crescimento da antipatia e da desconfiança de líderes tradicionais do tucanato sobre o nome dele.

As discussões sobre a reação de Doria às criticas de Goldman, velho conhecido do PSDB paulista, extrapolaram o Estado. Deputados federais da sigla de fora de São Paulo viram uma série de erros estratégicos nos termos usados pelo prefeito, que chamou o ex-governador de “fracassado” e “medíocre”.
Os parlamentares pontuaram que as palavras de Doria poderiam ser interpretadas como ofensas à terceira idade, que representa 17% do eleitorado.
Deputados chegaram a comparar o prefeito ao ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), conhecido pela verborragia. Temem que, como ele, Doria comece a “tropeçar na própria língua”.
Pessoas próximas a Geraldo Alckmin mandaram mensagens de apoio a Goldman. O governador trava uma batalha com o prefeito pelo título de presidenciável do partido.

domingo, 8 de outubro de 2017

Paulo reforça compromisso do Governo em trabalhar por quem mais precisa do poder público

O governador Paulo Câmara reuniu todo o secretariado do Governo do Estado neste sábado (07.10), no Palácio do Campo das Princesas, para avaliar os dois anos e nove meses de gestão e traçar a principais diretrizes para 2018, reforçando o compromisso com a prestação de um serviço público de qualidade à população. “Nosso projeto é trabalhar para melhorar Pernambuco. Desse caminho, eu não vou sair. Vamos trabalhar para quem precisa da mão do Estado presente, por aqueles que mais precisam”, disse Paulo, durante a reunião com a equipe.

O chefe do Executivo estadual também reafirmou seu compromisso de manter as conquistas que ajudaram Pernambuco a melhorar na última década. ”É o caso da Educação. O que estamos fazendo hoje vai valer para o futuro do nosso Estado. Vamos trabalhar com ética, transparência e com um olhar no futuro. E não se faz tudo isso sozinho, se faz com equipe”, argumentou Paulo.

Na oportunidade, o secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, fez uma apresentação detalhada por área de atuação do Governo, pontuando iniciativas realizadas nos últimos dois anos e nove meses e ações que foram planejadas durante o período e que apontam para a melhoria do atendimento aos pernambucanos. Todos os segmentos foram analisados, permitindo as observações necessárias pela equipe de Governo para a consolidação e efetivação de políticas adotadas pelas secretarias e órgãos do Estado.

"Saímos daqui, hoje, com a tarefa de continuar trabalhando para a melhoria de vida e para o desenvolvimento do nosso povo. Estamos dando uma atenção maior à questão da segurança, mas temos que continuar avançando na educação e pensar, também, a geração de emprego e renda para a população", frisou Márcio Stefanni. "Nós não estamos preocupados apenas com o presente, mas também com as gerações futuras", apontou.

No combate à violência, por exemplo, foram destacadas durante a reunião dos secretariado as ações que integram o Plano de Segurança de Pernambuco, como o aumento do efetivo em 15% - a um custo de R$ 140 milhões por ano -, com a contratação de 4.500 novos policiais, sendo mais de 2.800 policiais militares (1.500 já estão nas ruas e 1.322 estão em formação), e outros 1.283 policiais civis e científicos); a instituição de concurso público anual para a contratação de 500 na PM; renovação e ampliação da frota com a entrega de 1.800 novas viaturas para as forças de segurança; a entrega de 230 novas motocicletas; criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE); criação do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), que já está reforçando as ações de polícia nas Matas, Agreste e Sertão; e a criação do Batalhão Integrado Especializado (BIESPE), que atuará em Caruaru e região.

O premiado Pacto Pela Educação, reconhecido e premiado nacionalmente, também foi detalhado na oportunidade: O aumento da nota do IDEBE de 3,9 para 4,1, consolidando Pernambuco como a melhor educação pública do Brasil; redução de 3,5% para 1,7% a taxa de abandono escolar, deixando o Estado com a escola mais atrativa do País; contratação de 2.677 novos professores; mais 200 quadras cobertas pelo programa Quadra Viva; 7.329 bolsas de pesquisa pela Facepe; Além do benefício do Passe Livre para 260 mil alunos da rede estadual e cotistas da UPE.

Na saúde, Pernambuco saltou de 28.133 para 40.092 cirurgias realizadas por ano - esse número ainda vai crescer até o final de dezembro de 2017; foram realizados 61,7 milhões de atendimentos ambulatoriais; 384,5 mil internamentos; entrega de novas UPAE do Arruda, no Recife, e em Ouricuri, no Sertão do Araripe; Implementação do Novo Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada, com um investimento de R$ 50 milhões e previsão de conclusão em 2018; a realização de 23.382 partos.

No âmbito do desenvolvimento rural, o Governo de Pernambuco realizou a entrega de 23 mil cisternas, beneficiando mais de 120 mil pessoas; foram cadastrados 48,2 mil trabalhadores rurais no programa Chapéu de Palha e mais 133 mil agricultores no Garantia Safra; foram distribuídos 23 milhões de litros de leito por meio do PAA Leite; mais de 6 mil toneladas de sementes distribuídas para mais de cinco mil agricultores; regularização fundiária para 10 mil agricultores familiares; 24 hectares arados através do programa Terra Pronta; e o asseguro de 95% de vacinação contra a febre aftosa.

"É um importante conjunto de ações que envolvem muitas áreas e atacam problemas que afligem a população do nosso Estado. Vamos continuar avançando, realizando os ajustes necessários e promovendo iniciativas inovadores para o benefício de todas as regiões de Pernambuco", concluiu Márcio Stefanni.

Lula submeteu recibos a perícia particular Postado por às 15:20

Lula submeteu recibos questionados pela Lava Jato a perícia particular antes de enviá-los a Moro
Folha de S. Paulo 
Por Painel

Aliados de Lula afirmam que, antes de entregar ao juiz Sergio Moro os recibos de pagamentos de aluguel do apartamento vizinho ao que ele mora em São Bernardo do Campo (SP), os advogados do ex-presidente submeteram os papéis a perícia particular. Acionaram dois especialistas — um do Brasil e outro do exterior — e só juntaram os documentos ao processo após receberem um sinal verde. Na quinta (5), a Lava Jato disse que os recibos são falsos e pediu uma perícia técnica.

Enquanto isso, no documento que protocolou no Comitê de Direitos Humanos da ONU contra a ofensiva da Justiça sobre o petista, a defesa de Lula anexou fotos da aparição de Moro no lançamento do filme “Polícia Federal — A Lei é Para Todos”, em agosto.
A queixa conta com imagens de Moro entrando no cinema por um tapete vermelho e comendo pipoca. A alegação é a de que um juiz que conduz um processo sem decisão final não poderia ter comparecido à estreia de um filme que, dizem os advogados, “viola a presunção de inocência” do réu

Temer: aliados fazem projeções sobre placar

Segunda denúncia
Folha de S. Paulo
Por Painel

Aliados do presidente Michel Temer voltaram a fazer projeções sobre o placar da votação da segunda denúncia contra o peemedebista na Câmara. 
Morno Levantamentos entregues ao Planalto apontam que a tendência, hoje, é a de que o presidente consiga alcançar resultado semelhante ao obtido na análise da primeira queixa, derrubada com 263 votos.
Justificado está Deputados que participaram da romaria a Temer na semana passada aproveitaram a ocasião para antecipar ao presidente que devem estar fora de Brasília na data prevista para a importante votação.
Um aliado chegou a levar os vouchers de um cruzeiro para provar que havia adquirido o pacote antes de a Câmara receber a nova queixa.

Horizonte distante para a reforma da previdência

O Globo - Amanda Almeida

Líderes do governo Temer no Congresso admitem que, em meio à análise da denúncia contra o presidente, a expectativa de aprovação da reforma da Previdência é mínima e se resume à possibilidade de uma melhora no cenário político em novembro e na primeira quinzena de dezembro, depois da votação da acusação de Janot contra Temer. 
Em 2018, ano eleitoral, só veem uma pequena janela, entre março e abril. "Ainda assim, uma janela cheia de cortinas", resume o líder da maioria, Lelo Coimbra (PMDB), admitindo as dificuldades.