As
três grandes siglas (PT, PMDB e PSDB) não têm votos para aprovar o fim
das coligações nas eleições proporcionais. Se fosse adotada, a Câmara
teria 22 legendas, e não 28, como tem hoje.
O
cientista político Jairo Nicolau fez uma simulação e concluiu que os
partidos médios (PP, PSD, PR, PTB, DEM, PRB, PDT, SDD, PSC, PROS, PCdoB,
PPS e PV) perderiam cadeiras. Isso dá 298 votos contrários. Há, ainda,
os 22 deputados de partidos nanicos. Além disso, por circunstâncias
regionais, eleitos pelos três maiores também poderiam se colocar contra.
Por fim, a adoção da cláusula de desempenho, que reduziria as siglas a
menos de dez, enfrentaria a mesma oposição.
247-O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou uma longa carta após a
reunião da Executiva Nacional em São Paulo, publicada neste sábado (18)
pela Agência PT de Notícias, na qual ressalta a importância do partido
para a história política e social do Brasil; ele afirma que "o PT e o
governo tornaram-se alvos políticos da chamada Operação Lava-Jato";
Falcão acusa os responsáveis pelas investigações de "engajamento
partidário" contra o PT e de "violência jurídica" semelhante à do
julgamento da AP 470; "Criminosos apanhados numa rede de evasão fiscal e
lavagem de dinheiro são premiados com privilégios penais e até
financeiros, em troca de depoimentos que possam incriminar o PT e o
governo", diz; "A transformação de um processo em espetáculo de mídia, o
constrangimento que se tenta impor ao direito de defesa, a abolição do
princípio da presunção de inocência e as arbitrariedades cometidas
constituem uma ameaça não ao PT, mas à consciência jurídica da Nação.
Estamos assistindo ao nascimento de um estado de exceção dentro do
estado de direito, e contra isso o PT lutará, ao lado das forças
democráticas da sociedade", avisa
Esta é uma das mais antigas e mais verazes leis do jornalismo.
Isso posto, uma pesquisa sobre os manifestantes que foram à Paulista no domingo passado traça um retrato sinistro da imprensa brasileira.
Eles simplesmente não têm noção de nada. Acreditam, por exemplo, que o
PT buscou 50 mil haitianos para reforçar a votação de Dilma em 2014.
Têm Lulinha como sócio do Friboi. E estão convencidos de que cotas estimulam mais racismo nas universidades.
Onde eles se informam?
Você pode imaginar. Nas grandes empresas de mídia. Quando buscam notícias online, os sites da Veja, Folha etc são os preferidos.
Os colunistas que mais admiram são dois nomes óbvios: Raquel Sheherazade e Reinaldo Azevedo.
O baixíssimo nível cultural dos manifestantes é a melhor prova da
ruindade avassaladora do jornalismo produzido pelas grandes empresas de
mídia.
A rigor, você não precisava de pesquisa nenhuma para ver o grau de
obtusidade desinformada dos discípulos de Sheherazade e Azevedo.
Bastava olhar os cartazes que empunhavam. Erros grosseiros de
português se juntavam a agressões impiedosas contra frases num inglês
precário obviamente extraído do Google Translator. Alguém, com ares de
genialidade ululante, escreveu: “Sonegação não é corrupção”.
Pistas expressivas também podiam ser colhidas em vídeos feitos por jornalistas que saíram a campo.
Num deles, de autoria de Lino Bocchini da Carta Capital, mulheres e
homens são instados delicadamente a dar sua opinião sobre a
terceirização.
O que se ouve é um bestialógico que só termina quando o vídeo chega
ao fim. Eis os alunos da mídia tradicional, impressa ou digital.
É um contraste com declarações de FHC à época da campanha. Ele se
gabava do “alto nível” dos eleitores do PSDB, e os opunha aos
nordestinos adeptos do PT.
A isso se dá o nome de autoengano.
No jornalismo, os editores cometem com frequência o autoengano quando pensam nos seus leitores.
Uma vez, em meus dias de Abril, lembro o faniquito que tomou conta
das editores das revistas femininas quando numa pesquisa elas foram
apresentadas, em vídeo, às suas leitoras de carne e osso.
Elas esperavam Giselles Bunchens e Angelinas Jolies, e quase mataram o
responsável pela pesquisa – o atual presidente da Abril, aliás, Alex
Caldini – quando ele apresentou a realidade como ela era.
Uma das mais nobres funções do jornalismo é lançar luzes onde existem sombras.
No Brasil, a mídia escolhe áreas de sombra e joga nelas ainda mais sombras.
O resultado disso são leitores intoxicados de má informação.
Alguém já disse, no exterior, que maus editores causam ainda mais danos para um veículo do que a internet.
No Brasil, especificamente, nas últimas semanas vai ganhando força a palavra midiotas, para designar os leitores, ou vítimas, da grande mídia.
Se e quando despertarem de seu torpor mental, os midiotas terão todo o direito de processar Globo, Folha e Veja pelo estado de emburrecimento em que foram lançados.
247 - Uma denúncia
publicada hoje pela Folha de S. Paulo, sobre um blogueiro que recebe
mesada de R$ 70 mil/mês do governo paulista para promover ofensas na
internet (saiba mais aqui), está bombando entre os assuntos mais comentados do dia, nas redes sociais.
O blogueiro em questão se chama Fernando Gouveia, apresenta-se como Gravatái Merengue e mantém o site Implicante,
que dissemina ataques ao PT e à presidente Dilma Rousseff. Uma das
postagens, por exemplo, afirmava que a presidente "jogou cabides em
empregada no Planalto" – trata-se de uma notícia falsa, negada pela
ex-servidora. Em seu Twitter, Gouveia postou um texto em que se defende das acusações, mas não nega a mesada.
Gouveia vem sendo duramente atacado
por profissionais de imprensa, que já foram vítimas de seus ataques.
Quem se manifestou, neste sábado, foi a jornalista Barbara Gancia, que
defendeu, inclusive, uma investigação da Polícia Federal sobre o caso.
"Professor paulista ganha, em média,
2 mil por mês para educar. Blogueiro fofoqueiro ganha 70 mil por mês
para deseducar politicamente", postou o perfil La Pasionaria, um dos
mais ativos no Twitter.
Leia, abaixo, o texto de Gancia:
Este senhorzinho é só um de dezenas. Que bom que eles estão começando a sair à luz do dia.
Engraçado verificar que seu site não contém uma só notícia que não seja para demolir o governo.
Nada contra demolir quem quer que seja, mas que tal ver uma notícia ou outra atacando a oposição de vez em quando?
Ou então, que constasse em algum lugar a informação de que se trata de propaganda paga pelo governo do sr. fulano de tal.
Afinal, estamos falando de um site que tem domínio "ponto org". A agência de publicidade Propeg é org ou ponto com?
Esse tal blogueiro antipetista
@gravz que foi desmascarado aí é um dos tantos que já promoveram
trollagem contra mim. É sobre ele e seu grupo que eu vira e mexe reclamo
e falo no twitter, aqui, na rádio... Muita gente acha que é delírio,
teoria de conspiração, que esse tipo de militância organizadíssima
reptiliana e terrorita só existe do lado dos petistas. Pois eu lido com
fake e com senhores como esse regularmente. It's part of the job
description como dizem lá em Memphis e Connecticut.
Como também sou forçada a tolerar os anti-capitalistas obtusos, um mais óbvio e crasso do que o outro.
Outras denúncias virão.
Ainda bem que hoje temos uma Polícia
Federal e uma Receita capazes de dar conta desse tipo de rastreamento
com o pé nas costas, as mãos amarradas, de olhos vendados e... debaixo d
' água!
O
site da revista Época, das Organizações Globo, publica, neste sábado,
uma irônica nota sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Assinada pelo
jornalista Leandro Loyola, ela informa que Aécio voou de graça, em
aeronaves do governo de Minas, entre 2011 e 2012, para escapar de
engarrafamentos.
Leia
abaixo a nota que faz menção ao Aeroporto de Cláudio, construído pelo
governo mineiro, numa área próxima a uma das fazendas do senador:
“Senador Aécio usou helicóptero do governo de Minas para escapar de engarrafamento
O senador tucano Aécio Neves voou em helicópteros do governo de Minas Gerais por
cinco vezes para se deslocar em Belo Horizonte e pegou carona num avião
- também do governo - para viajar da capital mineira até Brasília. Os
passeios começaram logo após Aécio deixar o governo de Minas e se
estenderam até 2012. Aécio diz que está tudo dentro da normalidade. Ao
menos ele não voou até o aeroporto em Cláudio – aquele que foi desapropriado em seu governo nas terras do tio dele.”
Às
vésperas das manifestações de 15 de março, o presidente do PSDB, Aécio
Neves, tomou posição democrática. Deixou claro que o impeachment não
estava na agenda do partido. Um mês depois, sem qualquer justificativa
razoável, muda de posição e adere à tese golpista. O objetivo parece
nítido: bloquear o governo, impedir que tenha um respiro e provocar a
sua queda.
Conforme
jurista de referência para o PSDB, Miguel Reale Jr., não há base
jurídica para o impedimento. Eis o que escreveu em "O Estado de S.
Paulo" (7/3/15): "A pena do impeachment visa a exonerar o presidente por
atos praticados no decorrer do mandato. Findo o exercício da
Presidência, não se pode retirar do cargo aquele cujo governo findou".
Nada do que ocorreu no primeiro mandato serve para interromper o atual.
O
próprio Aécio atestou a conhecida probidade de Dilma. "Acho que a
presidente da República é uma mulher honesta, uma mulher de bem. Não
faço nenhuma crítica a sua conduta pessoal. Acho apenas que ela está
despreparada para governar um país da complexidade do Brasil." (Valor
Online, 2/5/14).
Como
o impeachment é aplicável apenas em caso de envolvimento direto do
mandatário em crime de responsabilidade durante a gestão em curso,
precisaria ter surgido um fato novo e recente para dar legitimidade à
reviravolta de Aécio.
Na
terça-feira (14/4), Aécio disse que haveria motivo "extremamente forte"
para pedido de impeachment caso fosse comprovado que a CGU esperou o
fim da eleição de 2014 para processar a empresa SBM, sediada na Holanda.
No dia seguinte, o pretexto já era outro: a prisão do tesoureiro João
Vaccari. "Estamos vendo o agravamento da crise política e cada vez ela
chegando mais próxima do governo e da própria presidente da República",
disse ao "Jornal Nacional".
Na
quinta-feira (16/4), de acordo com os repórteres Dimmi Amora e Valdo
Cruz, surgia um terceiro assunto para o PSDB advogar o impeachment,
segundo Aécio. Se comprovada a participação da presidente em supostas
manobras fiscais impugnadas pelo TCU e relativas ao exercício de 2014 o
partido entraria com o pedido de abertura do processo de impeachment,
que caberá a Eduardo Cunha aceitar ou não.
Celebrando a
consolidação de mais um importante investimento para o Estado, o
governador Paulo Câmara participou, nesta sexta-feira (17), da
inauguração de uma fábrica da Itaipava, em Itapissuma, na Região
Metropolitana do Recife. Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, que ministrou palestra durante a cerimônia, o chefe do Executivo
pernambucano visitou a planta da unidade, a segunda do Grupo Petrópolis
no Nordeste. Foram investidos R$ 600 milhões na fábrica, gerando 1.000
empregos diretos.
Paulo
Câmara enalteceu a decisão do Grupo Petrópolis de instalar uma unidade
em Pernambuco. "Essa fábrica consolida nosso Estado como um polo do
segmento. Com a estrutura que construímos, a qualificação da nossa gente
e com a política tributária desenvolvida no Governo Eduardo, eu tenho
certeza que faremos ainda muitas parcerias. Temos uma refinaria sendo
implantada, um polo automotivo da Jeep e um estaleiro, além de um polo
de alimentos. Pernambuco está se desenvolvendo por inteiro. Isso só se
faz com muito trabalho, união, humildade e determinação", cravou.
A
cerimônia foi marcada por uma homenagem a Eduardo Campos, representado
pelos filhos João Henrique e Maria Eduarda. Em uma iniciativa do
presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, uma placa foi afixada na
sala de filtração, espaço visitado por Eduardo no dia 2 de abril de
2014, pouco antes dele deixar o Governo. Em 17 de abril do mesmo ano, o
também ex-governador João Lyra Neto acompanhou o primeiro envase da
cerveja Itaipava.
“Eu
tive a sorte de estar junto com Eduardo nos últimos anos, ajudando no
desenvolvimento do nosso Estado. Pernambuco se transformou com a ajuda
de muita gente; sobretudo do seu povo guerreiro", afirmou Câmara, ao
agradecer a Walter Faria por acreditar no Estado e no potencial dos
pernambucanos.
A
planta de Itapissuma tem uma área de 185 mil metros quadrados e uma
capacidade produtiva de 600 milhões de litros por ano. A empresa, que
tem sua sede no Rio de Janeiro, detém 19,6% do mercado de cerveja do
Estado e 13,2% do mercado nacional; reforçando sua posição de segunda
maior do Brasil. Com sete fábricas no país, o Grupo Petrópolis também é
dono de outras cinco marca de cerveja, além de energéticos, isotônicos e
outras bebidas, como vodka.
INCENTIVO -
O protocolo de intenções para a implantação da cervejaria foi assinado
em 2012, ainda na gestão Eduardo Campos. Desde a assinatura, a equipe do
governo trabalhou para articular incentivos fiscais e ratificar a
permanência da empresa no Estado. Um dos mecanismos utilizados foi a
inclusão da planta de Itapissuma do Grupo Petrópolis no Programa para o
Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe). O mecanismo é destinado à
captação de novos empreendimentos e também à manutenção dos projetos em
funcionamento no Estado.
Da Folha de S.Paulo - Adréia Sadi e Natuza Nery É o 1º evento a sós com Dilma desde fevereiro
"O
impensável aconteceu", afirmou um auxiliar de Dilma Rousseff ao
comentar, em segredo, o jantar de Eduardo Cunha na residência oficial da
presidente da República nesta quinta (16).
Antes visto como inimigo, o presidente da Câmara foi recebido com pompa no Palácio da Alvorada.
Dilma fez até um "tour" para mostrar à mulher do peemedebista, a jornalista Cláudia Cruz, as dependências da residência oficial.
O
jantar a sós foi o primeiro desde que Cunha se elegeu para o comando da
Câmara, em fevereiro. Cabe a ele dar seguimento a eventuais pedidos de
impeachment, algo que o peemedebista já se recusava a fazer antes mesmo
do encontro com Dilma.
O
único convidado de fora foi o ministro Jaques Wagner (Defesa). Dilma e
ele quiseram saber detalhes do projeto de terceirização que será votado
na quarta (22) na Câmara. A presidente pediu que ele explicasse as
divergências sobre o assunto.
O
grupo também discutiu amenidades --Dilma perdeu mais de 13 kg desde que
aderiu à dieta ravenna e levou o assunto ao encontro para quebrar o
gelo. Há poucas semanas, a mulher de Cunha, adepta do ciclismo,
presenteou a petista com uma cesta de produtos sem glúten.
Conhecido
pelo temperamento equilibrado adquirido pela militância nas comunidades
de base da Igreja Católica, o ex-ministro Gilberto Carvalho saiu do
sério há poucos dias no banheiro do Aeroporto de Brasília, quando um
manifestante o chamou de corrupto.
Carvalho
lembra que não se conteve: “Não vou levar desaforo para casa. Fui pra
cima”, contou ontem, em São Paulo, numa conversa com jornalistas antes
de participar de um debate do PT. Não chegaram a trocar sopapos porque o
interlocutor permitiu que ele explicasse que as acusações não são
exatamente como propaga a oposição.
Carvalho
acha que o clima de hostilidade aos petistas vem sendo alimentado pelo
noticiário contra o PT e contra o governo e revelou que dia destes fez
uma provocação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Disse ao
Lula: se você ficar um mês ouvindo o noticiário, você não vota mais na
Dilma”,lembrou. Segundo ele, o ódio contra o PT se tornou natural diante
da repetição do noticiário em que os petistas são insistentemente
chamados de ladrões.(Do blog Poder Online – Vasconcelo Quadros)
Um
jornalista que trabalhava na apuração de denúncias de corrupção e
pedofilia cometidas por agentes públicos estaduais no município de
Londrina (norte do Paraná) foi perseguido e ameaçado de morte na última
semana, tendo que ser retirado do estado por questões de segurança. O
caso, que ocorreu no último dia 9, foi tornado público nesta sexta-feira
pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, após
certificação de que o profissional estava em segurança.
Produtor
da RPC, afiliada de Rede Globo no Paraná, James Alberti estava em
Londrina para aprofundar a investigação sobre rede de corrupção e
pedofilia na Receita Estadual do Paraná,Estado que é governado pelo PSDB e que já levou à prisão cerca de
20 pessoas, entre eles, um primo do governador Beto Richa (PSDB), Luiz Abi
Antoun e um assessor do governo do Estado, Marcelo Caramori. Segundo o
sindicato dos jornalistas, Alberti foi perseguido e teve sua vida
ameaçada por um telefonema “em que se revelava um esquema para matá-lo
por meio de um suposto assalto a uma churrascaria que ele costumava
jantar durante sua estadia na cidade”. Ao receber a denúncia a RPC teria
providenciado a remoção do jornalista da cidade e o enviado para fora
do estado, a um destino sigiloso. (Do Portal Terra)
Cíntia Alves Luiz de Queiroz Patricia Faermann Líderes de oposição receberam agitadores de protestos
anti-governo para condenar a corrupção. Mas a ficha dos que esbravejam
contra a ilegalidade e a falta de ética na política é intrigante
Jornal GGN – Lideranças de partidos de oposição ao governo receberam,
na quarta-feira (15), alguns dos agitadores dos protestos dos dias 15
de março e 12 de abril - entre eles, Rogério Chequer, do Vem Pra Rua.
Durante o encontro, figurões como Agripino Maia (DEM), Ronaldo Caiado
(DEM), Mendonça Filho (DEM), Paulinho da Força (SD), Aécio Neves (PSDB) e
Roberto Freire (PPS) tiveram a oportunidade de esbravejar contra os
casos de corrupção que desgastam o PT e a gestão Dilma Rousseff.
Chama atenção, entretanto, a ficha dos defensores da ética e do
combate indiscriminado à corrupção. Associação com o bicheiro Carlinhos
Cachoeira, prisão por fraudes e desvios em grandes obras, contas em
paraísos fiscais em nome de familiares, recebimento de propina, recursos
de campanha questionados na Justiça e até falsificação de documentos
para criação de partido fazem parte do histórico de acusações e dos
relacionamentos intrigantes que envolvem as estrelas políticas do
encontro em tela.
O GGN fez uma breve seleção:
1 - Aécio Neves (PSDB)
O neto de Tancredo Neves que construiu um aeroporto de R$ 14 milhões
no terreno do tio-avô já foi questionado na Justiça sobre o paradeiro de
mais de R$ 4 bilhões que deveriam ter sido injetados na saúde de Minas
Gerais. O caso Copasa contra
o ex-governador foi engavetado. Destino semelhante tiveram as menções a
Aécio na Lava Jato. O tucano foi citado por Alberto Youssef como
beneficiário de propina paga com recursos de Furnas. Para o
procurador-geral da República, isso não sustenta um inquérito. Rodrigo
Janot também cuida de outro escândalo que leva a Aécio, sob a
palavra-chave Liechtenstein (um
principado ao lado da Suíça). Investigando caso de lavagem de dinheiro,
procuradores do Rio de Janeiro chegaram a uma holding que estava em
nome da mãe, irmã, ex-mulher e filha do tucano. Esse inquérito está
parado desde 2010 na gaveta do Procurador Geral da República.
2- Agripino Maia (DEM)
Presidente do DEM, Agripino Maia foi dono das expressões mais
sugestivas de defesa da luta contra a corrupção. "Chegou a hora de
colocar o impeachment [de Dilma Rousseff]", disse no encontro com os
manifestantes anti-governo. O senador tem em seu currículo a acusação de
receber R$ 1 milhão em propina, em um esquema que envolvia a inspeção
de veículos no Rio Grande do Norte, entre 2008 e 2011. Coordenador da
campanha presidencial de Aécio, o democrata, em 2014, teve seu caso
arquivado no MPF pelo ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel. Mas foi reaberto há sete meses por Janot, e agora está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF).
3- Ronaldo Caiado (DEM)
O senador Ronaldo Caiado (DEM) é associado ao bicheiro Carlinhos Cachoeira por
supostamente ter recebido verba ilícita nas campanhas de 2002, 2006 e
2010. Cachoeira foi denunciado por tráfico de influência e negociava
propinas para arrecadar fundos para disputas eleitorais. O bicheiro foi
preso em 2012 por operação da Polícia Federal que desbaratou esquema de
adulteração de máquinas caça-níquel. Caiado foi citado nesse contexto,
recentemente, por Demóstenes Torres. Ele teria participado de negociação
entre Cachoeira e um delegado aposentado que queria ampliar esquemas de
jogo ilegal. Até familiar do democrata já foi alvo de denúncia. O
pecuarista Antônio Ramos Caiado, tio de Caiado, está na lista suja do
trabalho escravo.
4- Roberto Freire (PPS)
Uma das principais acusações que pesam contra o presidente nacional popular-socialista é de envolvimento com o Mensalão do DEM.
A diretora comercial da empresa Uni Repro Serviços Tecnológicos, Nerci
Soares Bussamra, relatou que o partido praticava chantagem e pedia
propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de
Saúde do Distrito Federal, comandada pelo deputado Augusto Carvalho.
Freire teria sido beneficiado no esquema.
5- Paulinho da Força (SD)
O presidente do Solidariedade, segundo autoridades policiais, participou de esquema de desvio de recursos do BNDES.
Um inquérito foi aberto no STF para investigar o caso. Em 2014, a
Polícia Federal também indiciou a sogra e outras duas pessoas ligadas ao
deputado federal sob suspeita de falsificarem assinaturas para a
criação do Solidariedade. Gilmar Mendes conduzirá,
ainda, a apuração em torno da suposta comercialização de cartas
sindicais (uma espécie de autorizações do Ministério do Trabalho para a
criação de sindicatos) por Paulinho, dirigente da Força Sindical. Consta
nos registros que cada carta era vendida por R$ 150 mil.
6- Mendonça Filho (DEM)
Em fevereiro de 2014, Mendonça se envolveu em uma polêmica por querer indicar deputado acusado de duplo homicídio pelo
Supremo Tribunal Federal para presidir a Comissão de Segurança Pública e
Combate ao Crime Organizado. Julio Campos (DEM), ex-governador do Mato
Grosso, afirmou que Mendonça teria dito que a indicação era uma
"homenagem". O deputado federal de Pernambuco já foi preso pela Justiça
eleitoral sob acusação de fazer carreata no dia de votação, mas o STF
decidiu que não houve crime eleitoral. Um documento daOperação Castelo de Areia citava
contribuição suspeita de R$ 100 mil da Camargo Correa a Mendonça, para
sua tentativa de ser prefeito do Recife. Ele admitiu que recebeu R$ 300
mil da empresa, mas alega que foram doações dentro das conformidades.
7- Carlos Sampaio (PSDB)
O deputado mais votado da região de Campinas (SP) recebeu R$ 250 mil
de uma empreiteira envolvida no esquema de corrupção da Petrobras
investigado na Operação Lava Jato. Sua última campanha arrecadou,
oficialmente, R$ 3 milhões. Não há comprovação sobre a lisura da doação.
Sampaio, coordenador jurídico do PSDB e autor do pedido para que Aécio
fosse empossado no lugar de Dilma Rousseff, teve reprovada a sua prestação de contas referente às eleições para a Assembleia de São Paulo, em 1998, e às eleições municipais de Campinas, em 2008.
8- Luiz Penna (PV)
O presidente do PV também aparece um tanto escondido na fotografia.
Irregularidades já remetidas à prestações de contas do partido incluem
seu nome. Em 2006, por exemplo, boa parte dos R$ 37,8 mil gastos em
passagens aéres e R$ 76,8 mil com diárias de campanhas eleitorais foram atribuídos a José Luis Penna.
Na época, servidores do TSE apontaram ausência de documentos que
comprovassem os gastos e uso de notas frias, indicando empresas
fantasmas que teriam prestado os serviços. O corpo técnico do Tribunal
sugeriu a rejeição das contas do partido de 2004, 2005 e 2006. O
deputado federal respondeu a dois processos judiciais, um pelo TRE-SP, rejeitando a sua prestação de contas à eleição de 2006, e outra pelo TSE reprovando as contas do PV de 2004.
9- Flexa Ribeiro (PSDB)
O hoje senador já foi preso pela Polícia Federal em 2004, na Operação Pororoca,
por fraude em licitações de grandes obras realizadas no Amapá. Foi
acusado de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, tráfico de
influência, peculato, prevaricação, usurpação de função pública e
inserção de dados falsos em sistema de informações.
10- Antonio Imbassahy (PSDB)
O
deputado federal tucano era prefeito de Salvador em 1999, quando
contratos suspeitos foram assinados com as empresas Andrade Gutierrez,
Camargo Corrêa e Siemens, que formavam o consórcio responsável pelo
metrô da capital baiana. O Ministério Público Federal investiga osuperfaturamento nas obras,
que gira em torno de R$ 166 milhões. Até agora, dois gestores indicados
por Imbassahy à época e duas empresas foram indiciadas. O tucano é o
vice-presidente da CPI da Petrobras, que investiga desvios de verbas da
estatal, onde diretores da Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa também
aparecem como réus. Imbassahy foi acusado pelo PT de se aproveitar do
posto na CPI para pedir documentos à Petrobras e vazar para a imprensa.
11- Beto Albuquerque (PSB)
Ex-colaborador do governo Tarso Genro (PT) no Rio Grande do Sul, Beto
Albuquerque (PSB) foi envolvido na intriga que rendeu a queda do então
diretor-geral do Departamento de Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer)
José Francisco Thormann. Thormann se antecipou a uma demissão após a
imprensa local ter revelado que ele viajou à Suiça às custas de uma
empresa privada subcontratada para fazer obras no Estado. Em nota de defesa,
Thormann afastou suspeitas sobre o fato, e revelou que Beto
Albuquerque, quando secretário de Infraestrutura do Estado, também fez
viagens ao exterior bancadas por empresas que detinham contratos com o
poder público. Quando a notícia surgiu, Beto já não era secretário -
tinha deixado a gestão petista para reforçar a bancada do PSB na Câmara
Federal.
Ao seu estilo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a
rebater os críticos contra o Governo e o País. Em discurso, durante a
inauguração da Fábrica da Itaipava, no município de Itapissuma, nesta
sexta-feira (17), o líder mor petista disse que as pessoas que duvidam
do crescimento do Brasil irão “quebrar a cara”.
“Não aceito o pessimismo q está sendo vendido. Tem dias que se a
gente lê os jornais e vê a TV é melhor nem sair de casa, mas sou
otimista. (…) Se a alguém que duvidar da capacidade de crescimento desse
País vai quebrar a cara, relatou Lula.
Ao falar sobre a economia brasileira, Lula voltou-se para o
presidente da Itaipava, Walter Faria, e disse: “Quando eu vejo tanta
gente falar de pessimismo, você inaugurou duas empresas em um ano e
meio. Vejo q você acredita na capacidade brasileira”.
“Quem acha que o País vai acabar não tem noção do que é o Brasil. Não
tem nenhum País hoje no mundo que ofereça a oportunidade de crescimento
que tem no Brasil”, frisou.
Sem alarde, a Secretaria de Educação do governo Paulo Câmara fechou,
nesta sexta-feira, a lista dos primeiros professores que serão
desligados com a greve iniciada há uma semana, no Recife. A decisão
ocorre depois que o TJPE deu aval a uma liminar pedindo a volta imediata
ao trabalho, além de ter visto indícios de ilegalidade.
No total, são 15 professores que trabalham em escolas de tempo
integral. O comando da Educação comprovou que os professores estavam
estimulando os alunos a participar da greve e incentivando o boicote às
aulas.
Por conta da decisão judicial, também já estão sendo computados quatro dias de faltas a serem descontados na folha salarial.
Veja a nota oficial desta tarde, após os professores não voltarem ao trabalho.
“O Governo de Pernambuco lamenta que, mesmo com a decisão da Justiça
sobre a ilegalidade da greve e a decisão para o seu encerramento, o
Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) tenha
decidido pela continuidade da paralisação. A manutenção do movimento
prejudica os estudantes da Rede Estadual e suas famílias. Ainda assim, o
Governo reafirma a disposição de reabrir o diálogo com a categoria,
desde que os professores retomem as atividades normais nas escolas.
Sobre o balanço das escolas da Rede Estadual nesta sexta-feira (17),
52% (541) das escolas tiveram funcionamento normal; 39% (410) aderiram
parcialmente e 9% (94) aderiram totalmente à greve. Portanto, houve uma
redução no número de escolas totalmente sem aulas. Neste contexto, 91%
das escolas estão em atividade. Assim, considerando o funcionamento da
maior parte das escolas da Rede, a Secretaria de Educação do Estado
reforça a solicitação de que os pais e responsáveis encaminhem os
estudantes para as escolas a fim de voltarem à normalidade das aulas”.
O
ex-deputado Márcio Macedo (PT-SE) é o novo tesoureiro do PT, no lugar
do ex-tesoureiro João Vaccari Neto. O nome de Macedo foi referendado
pelo diretório nacional, após outros membros do partido terem recusado o
posto – casos, por exemplo, da deputada Érika Kokai (DF), indicada pelo
vice-presidente nacional da legenda e líder do governo na Câmara, José
Guimarães (CE), e do vice-presidente nacional da sigla Alberto
Cantalice.
O ex-deputado do PT de Sergipe foi secretário de Meio Ambiente do
governo Marcelo Déda (PT) e era ligado ao ex-governador, que morreu em
2013.
O
jornalista Ricardo Boechat, comentarista da Band, bateu duro no senador
Aécio Neves (PSDB-MG), em comentário de rádio na Band News por seu
flerte com o impeachment. "Ninguém é mais descategorizado do que o
derrotado para propor a derrubada daquela que o derrotou", afirma
Boechat, segundo quem, Aécio caracteriza-se como mau perdedor
Para
Boechat, a presidente Dilma Rousseff e seus aliados devem dar
gargalhadas quando veem Aécio se tornar porta-voz da campanha por um
eventual impeachment.
Segundo Boechat, Aécio crava em si a imagem do mau perdedor. (Do Portal Minas 247)
O
ex-presidente Lula, que almoçou, há pouco, com o governador Paulo
Câmara, na Itaipaiva, em Itapissuma, profere, neste momento, uma
palestra aos convidados para inauguração da indústria. Desde que chegou
ao Estado, por volta das 13 horas, Lula não deu um pio ainda sobre a
crise nacional.
247 - Com um flanco aberto aos críticos por conta da
prisão do ex-tesoureiro João Vaccari Neto, o PT saiu da defensiva nesta
sexta-feria, 17, e apontou para a campanha do governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin (PSDB).
Em reportagem da Agência PT de Notícias, o partido mostrou que dos R$
40,3 milhões arrecadados com doações para a campanha à reeleição de
Alckmin no ano passado, R$ 12,37 milhões tiveram origem nas 13 empresas
denunciadas por fraudes e formação de cartel em contratos relativos à
linha 5 do metrô paulistano, que ficou conhecido como “Trensalão
Tucano”.
Além do "Trensalão", duas das três maiores doadora à campanha do
governador paulista estão diretamente envolvidas nas investigações da
Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras: a
construtora Queiroz Galvão, a maior doadora, com R$ 3,9 milhões, e a
construtora OAS, que doou R$ 1,2 milhão à reeleição de Alckmin. A
segunda maior doadora foi a Serveng Civilsan, com doação exclusiva a
Alckmin, de R$ 2,8 milhões.
Além dessas, também fizeram doações oficiais à campanha de Alckmin,
que aparecem na prestação de contas do candidato ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), a Andrade Gutierrez, CR Almeida, Tiisa e Carioca
Engenharia.
Conforme o PT, investigações conduzidas pela Polícia Federal,
Ministério Público (Federal e de São Paulo) e Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade) sobre o cartel de trens e do metrô abrangem o
período de 1988 a 2018. Elas ganharam impulso com as delações da ré
confessa Alstom, multinacional que passou a colaborar com as autoridades
brasileiras em 2012. Ela integrava o cartel.
Foi de 7,5% a participação do governador na arrecadação, de acordo
com testemunhos colhidos pelo Ministério Público e o Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) citados em reportagem da
revista IstoÉ. Aplicada essa taxa ao valor retido judicialmente (mais de
R$ 418 milhões), as doações do cartel ao tucano naquele período pode
alcançar mais de R$ 32 milhões, não declarados.
O valor refere-se apenas a ação que corre na Vara da Fazenda de São
Paulo, já que, em outro processo, a Justiça Federal decretou a retenção
de outros R$ 614,4 milhões, em dezembro, das contas de cinco
multinacionais e uma companhia nacional, acusadas de participação no
cartel.
Considerados os R$ 1,9 bilhão contratados pelo cartel com os governos
de São Paulo e Distrito Federal, o superfaturamento estimado pelo
Ministério Público e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade) é de R$ 557 milhões.
O juiz Sérgio Moro, da Operação Lava
Jato, é um brasileiro que "faz a diferença", como pretendem fazer crer
as Organizações(?) Globo, useira e vezeira em premiar aqueles sujeitos
que, de preferência, fazem oposição ao Partido dos Trabalhadores e
investigam, prendem e punem somente autoridades ou pessoas ligadas ao
PT, porque tal partido venceu quatro eleições presidenciais
consecutivas, realiza administrações republicanas e faz um governo de
inclusão social, com o enfoque para a igualdade de oportunidades,
realidades essas que deixam por demais furibundas as oligarquias
brasileiras, que se mostram presentes nos setores públicos e privados.
A verdade é que com a prisão do
tesoureiro do PT, João Vaccari, Moro fere gravemente o Governo
Trabalhista, que desde a vitória eleitoral de Dilma Rousseff, em outubro
de 2014, não teve um dia sequer de sossego para poder trabalhar a favor
do desenvolvimento do País e da emancipação do povo brasileiro. Essa
gente conservadora e reacionária, encastelada no Judiciário, no
Ministério Público, nos partidos políticos de direita, na Polícia
Federal dos delegados aecistas, na comunidade coxinha e, principalmente,
nos meios de comunicação privados pertencentes aos magnatas bilionários
de imprensa, tem apenas dois itens em sua agenda política: o golpe de
estado e o impeachment de Dilma Rousseff.
Fascistas de carteirinha como o
senador do DEM, Ronaldo Caiado, e playboys oportunistas, inconformados e
furiosos com a derrota, a exemplo do senador Aécio Neves (PSDB),
apostam todas suas fichas nesses dois processos draconianos,
antidemocráticos e ilegais. Ilegais, sim, porque a presidenta Dilma não
incorreu em malfeitos, não cometeu quaisquer corrupções e sua campanha
eleitoral foi comprovadamente considerada legal, como apontam as
resoluções quanto a isto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O presidente do PT, Rui Falcão,
pronunciou-se sobre a prisão de Vaccari e garantiu que os advogados da
legenda vão recorrer contra a prisão. O fato é que se percebe
nitidamente que a prisão do tesoureiro tem por finalidade de
criminalizar as doações ao PT, já que o PSDB, o PSB e o PMDB também
receberam dinheiro para financiar suas campanhas de empresas que estão a
ser investigadas pelo Operação Lava Jato.
Por sua vez, torna-se inacreditável e
até mesmo surreal a seletividade do juiz Moro, de promotores e de
setores da PF, que até agora não prenderam ninguém do lado tucano e de
outros partidos, porque no Brasil certos grupos são inimputáveis, o que
reafirma que o status quo é blindado, ainda mais quando ele é o
representante legítimo dos interesses da burguesia nacional e dos
conglomerados econômicos internacionais.
É o fim da picada a seletividade de
juízes, como o Sérgio Moro, e de procuradores, como Rodrigo de Grandis e
Deltan Dellagnol, o primeiro "esqueceu" o pedido de investigação do MP
da Suíça sobre a roubalheira acontecida no metrô e nos trens de São
Paulo, e o segundo posa de herói, juntamente com seus colegas de
Operação Lava Jato, e sai em foto de capa do diário conservador, Folha
de S. Paulo, ferrenho opositor ao PT e à Dilma. O jornal da família
Frias jamais aceitou o resultado das urnas, ou seja, a derrota de Aécio
Neves.
Ao fazer a vez da oposição
partidária, a imprensa de mercado recrudesceu a espetacularização nada
republicana de servidores públicos da Procuradoria da República,
propositalmente promovida por uma mídia golpista, que sabe o que faz com
seu canto de sereia, que embriaga procuradores atraídos pelas luzes da
ribalta. A prisão de João Vaccari significa a criminalização do PT, que
apresentou ao TSE as doações recebidas, tanto quanto se beneficiaram os
partidos da oposição, que, entretanto, não são denunciados,
investigados, punidos e muito menos saem nas manchetes e chamadas dos
jornais, rádios e televisões dos oligarcas das comunicações.
Vaccari foi à CPI da Petrobras e
apresentou documentos e dados que comprovam que as doações recebidas
pelo PT são legais. Para não deixar dúvidas, ainda informou, volto a
comentar, que o PMDB, o PSB e o PSDB também receberam dinheiro e nem por
isso são investigados pelos seletivos, juiz Moro, procurador Dellagnol e
delegados aecistas. E por quê? Porque fazem política, aliaram-se à
imprensa corporativa, aos partidos de direita e de oposição e querem, de
uma forma ou de outra, que o PT saia do poder, afinal existem
movimentos golpistas, que desejam a extinção do PT e a destituição de
Dilma Rousseff da Presidência da República. Seria cômico ou surreal se
não fosse trágico.
O que quer esse Juiz nada confiável,
pois político, e esses promotores que pensam ser os "Intocáveis" de
Hollywood? O que se pode esperar de juízes, imprensa dos magnatas e de
promotores partidários, ideologicamente conservadores e que lutam
desesperadamente e incansavelmente para manter o status quo, a defender
esse sistema de capitais injusto e perverso e a tentar preservar os
privilégios das classes sociais abastadas.
Tratamos, sem dúvida, de um embate
político duríssimo e tão violento e insensato quanto os ocorridos nos
idos de 1954 e 1955, 1961 e 1964. As questões desses fatos e
acontecimento não se resumem em prisões e punições, porque sou
plenamente favorável às prisões de ladrões do dinheiro público, sejam
eles membros do PT, do PSDB, do funcionalismo público, do empresariado,
seja de onde for e vier. O que está em jogo, porém, não é simplesmente
prender ou não prender, porque a reação quer apagar o fogo com gasolina e
apostar no quanto pior, melhor.
O que está em jogo é a estabilidade
democrática, a Constituição, o equilíbrio entre os poderes e a submissão
aos resultados das urnas, quando Dilma Rousseff, do PT, recebeu do povo
brasileiro mais de 54 milhões de votos e derrotou pela quarta vez o
candidato da direita, das oligarquias e dos interesses internacionais,
desta vez na pessoa de Aécio Neves. O resultado disse tudo é que ficam
no ar muitas dúvidas quanto à lisura e o republicanismo da Justiça.
Muita gente fica com a impressão que o PSDB e seus aliados não recebem
doações, não tem caixa dois e muito menos tesoureiros responsáveis pelas
contas dos partidos.
Os tucanos falam muito de corrupção.
O DEM também. A imprensa familiar e empresarial está histérica com o
assunto sobre corrupção. São todos contra a corrupção. No entanto, os
magnatas bilionários de imprensa e seus empregados de confiança se dizem
a favor do financiamento privado para as campanhas eleitorais. Os
partidos de direita também, sendo que muitas dessas pessoas ou grupos
não querem nem saber de efetivar uma reforma política. São cínicos e
hipócritas, porque não são sinceros. Como pode você se dizer contra a
corrupção, mas quer o financiamento privado de campanhas eleitorais, o
maior responsável, inegavelmente, pela corrupção entre empresas privadas
e o poder público.
A crise política está a vicejar, a
recrudescer e longe de seu fim porque não interessa à direita que ela
acabe, pois a intenção é engessar o governo e não deixar a presidenta
Dilma governar. O negócio é infernizar, mesmo ao preço de prejudicar a
economia do País e a paz social. Combate-se, sem trégua, um governo de
caráter popular e que está a prender, pela primeira vez neste País,
ricos empresários e executivos. Sem dúvida, é exatamente o Governo
Trabalhista do PT que começou a limpar a sujeira dentro do Estado
nacional. Só não vê quem não quer. Ou é de oposição, aquela que está
desesperada, inconformada, irada e furiosa por estar sem controlar o
Governo Federal há mais de 12 anos. O juiz Sérgio Moro é político e quer
criminalizar o PT para derrubar do poder a presidenta Dilma Rousseff. É
isso aí.
O
novo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou
nesta quinta-feira (16), após a cerimônia de posse no Palácio do
Planalto, que ajudará o vice-presidente da República, Michel Temer, na
articulação política do governo. Ex-presidente da Câmara, ele citou sua
relação com Temer, que também é presidente nacional do PMDB, novo
responsável pela articulação do governo com o Congresso e pela
interlocução do Palácio do Planalto com governos estaduais e
prefeituras.
Um dia depois de o desembargador Jovaldo Nunes ter determinado a
suspensão da greve dos professores, no TJPE, o levantamento realizado
nesta quinta-feira (16), pela Secretaria Estadual de Educação, nas
escolas da Rede, diz que 53% (556 escolas) não paralisaram as
atividades, enquanto 34% (356 unidades) paralisaram parcialmente e 13%
(133 escolas) aderiram totalmente à paralisação.
Os números são sempre referentes às aulas do turno da manhã.
“O Governo do Estado reitera o firme propósito de retomar o diálogo
com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe),
via mesa de negociação, com vistas a encontrar solução negociada para o
acordo coletivo dos profissionais da educação da Rede Estadual de
Ensino, e para tanto solicita que retomem às suas atividades para
normalização das aulas, considerando a decisão da Justiça de decretar
ilegal a greve deflagrada no dia 10 de abril. A Secretaria de Educação
recomenda aos pais de alunos e responsáveis que encaminhem os estudantes
para a suas escolas a fim de voltarem à normalidade das aulas”,
recomendou, mais uma vez, o governo do Estado.
O Sintepe não tem divulgados informações oficiais e disse que só se pronunciaria quando fosse informado oficialmente da decisão.(Do blog de jamildo)
A crise da mídia impressa chegou à revista Veja, que, nesta
quinta-feira, anunciou um processo de reestruturação que deve cortar 40
empregos. Tradicionalmente poupada nos cortes feitos pela Abril, desta
vez Veja não escapou do 'passaralho', nome dado nas redações aos
processos de demissão em massa.
Estão sendo encerrados os suplementos Veja BH e Veja Brasília. Em São
Paulo, onde funciona o centro de decisão da publicação mais
politicamente engajada do País, sempre alinhada ao PSDB, estão sendo
cortadas as vagas de editores com maiores salários e mais tempo de casa.
O 'passaralho' de Veja se insere no processo de derrocada da mídia
impressa, em tempos de universalização da internet, das redes sociais e
de equipamentos como tablets e smartphones. Na última semana, o Estado
de S. Paulo anunciou 120 demissões (suspensas pelo Tribunal Regional do
Trabalho) e a Folha promoveu 50 demissões.
Agência Brasil (São Paulo) – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal
(IPC-S) atingiu 0,93%, na segunda prévia de abril (encerrada em 15 de
abril), taxa 0,29% menor do que a registrada na apuração anterior
(fechada em 7 de abril), quando os preços subiram em média 1,22%.
O IPC-S, que constitui levantamento feito pelo Instituto Brasileiro
de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), permite verificar
com agilidade mudanças de curso na trajetória dos preços: leva em conta a
média dos preços coletados nas quatro últimas semanas, período iniciado
em 16 de março e e encerrado em 15 de abril.
Cinco dos oito grupos pesquisados tiveram redução no ritmo de
aumento: o que mais contribuiu para diminuir o impacto inflacionário foi
habitação, com alta de 2,08%. Na apuração anterior, esta classe de
despesas apresentou elevação de 3,31%. Do grupo habitação, o item que
mais contribuiu para a redução do ritmo de crescimento da taxa foi a
tarifa de eletricidade residencial, que passou de 17,44% para 10,02%.
No grupo alimentação, o índice variou 0,97%, abaixo do registrado na
primeira prévia do mês (1,05%). Em transportes, houve alta de 0,19%,
menor do que no último levantamento (0,31%). E, em despesas diversas, a
taxa ficou em 0,57%, também abaixo da medição passada (0,70%).
Houve queda acentuada em comunicação que passou de -0,01% para
-0,07%. Foi registrado ainda um recuo de 0,26%,em vestuário, mas essa
baixa foi menos intensa do que a verificada na última pesquisa, quando
os artigos deste segmento ficaram 0,51% mais baratos.
Nos grupos restantes, ocorreram avanços: educação, leitura e
recreação (de -0,24% para 0,27%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,72%
para 0,91%).
Os cinco itens que mais pressionaram o IPC-S foram: tarifa de
eletricidade residencial (10,02%); condomínio residencial (2,23%);
refeições em bares e restaurantes (0,81%); leite tipo longa vida (5,51%)
e aluguel residencial (0,72%). Entre os que mais colaboraram para frear
a alta média dos preços estão os seguintes: batata-inglesa (-10,61%);
automóvel usado (-0,88%); tarifa de telefone residencial (-0,71%);
massas preparadas e congeladas (-2,35%) e cenoura (-8,45%).
O IPC-S baseia-se em um sistema de coleta quadrissemanal, com
encerramento em quatro datas pré-estabelecidas (07, 15, 22 e 31). Apesar
de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta
a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de
fechamento, nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo
Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, viaja para Havana na próxima
semana para discutir o acordo entre Brasil e governo cubano em torno do
Programa Mais Médicos. Segundo despacho publicado no Diário Oficial da
União, o período de afastamento do País do ministro vai de 19 a 22 de
abril. O despacho cita que Chioro terá na capital cubana “reunião de
cooperação bilateral Brasil-Cuba em Saúde e reunião trilateral
Brasil-Cuba-Organização Pan-Americana da Saúde sobre o Acordo de
Cooperação relativo ao Programa Mais Médicos”. Durante a estada no país, o ministro também vai proferir palestra na Convenção Internacional de Saúde Pública – Cuba Saúde 2015.
A Polícia Civil cumpriu, hoje pela manhã, 11 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão no Recife
e na Região Metropolitana, dentro da Operação Mercador, que busca
desarticular uma quadrilha envolvida num esquema de fraude em concursos
públicos. O concurso para a Guarda Municipal de Ipojuca foi um dos alvos da fraude, mas outros também estão sendo investigados.
As investigações começaram há dois meses. "O objetivo da operação é
prender integrantes dessa organização criminosa envolvidos na prática de
fraudes em concursos públicos em Ipojuca. É um concurso que já foi
realizado, e foi identificada essa fraude. Há servidores públicos
envolvidos. A operação visou o cumprimento de 11 mandados. Armas de
fogo, documentos, dinheiro e equipamentos eletrônicos foram
apreendidos", disse o delegado Salustiano Albuquerque.
Ao todo, 16 delegados e 132 policiais civis atuaram na operação. Os
itens apreendidos e as pessoas detidas foram levados para a sede do
Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil, no bairro do
Cordeiro, no Recife. A delegacia de Crimes Contra a Administração
Pública está tomando os depoimentos. Os detidos vão responder por fraude
em concurso público e associação criminosa. A pena pode chegar a sete
anos de prisão, de acordo com o delegado Albuquerque.
Além de não ter lido o Alienista de
Machado de Assis, o juiz Sergio Moro parece também não conhecer o
Espírito das Leis, de Montesquieu.
Os noticiários informam hoje que Moro ordenou a prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.
Moro age como um procurador, um juiz
de instrução, não como um juiz de verdade, que olha imparcialmente os
dois lados da balança: a acusação e a defesa.
Os sigilos de todos os familiares de Vaccari foram quebrados: dele, mulher, filha, cunhada.
Nunca se viu nada parecido na Justiça brasileira.
Descobriram que,
de 2008 a 2013, o patrimônio da filha de Vaccari cresceu de R$ 240 mil a
R$ 1 milhão. Tudo devidamente declarado à Receita Federal.
Se a pessoa comprou ou ganhou um apartamento de dois quartos, pronto, já virou um criminoso na cabeça de Moro.
A mulher de Vaccari é criminalizada porque, de 2008 a 2014, recebeu um pouco mais de R$ 300 mil em “depósitos picados”.
Ora, esses valores permitem à pessoa inclusive requerer atestado de pobreza diante da Justiça, para não pagar custas judiciais!
A mulher do Vaccari é tratada como
bandida por causa de R$ 3,5 mil / mês? Ou seja, por causa de um décimo
do que ganham mensalmente o próprio juiz Moro e os procuradores?
Depósitos picados… Isso é “novilíngua” para designar movimentação bancária normal?
Um dos delatores da Lava Jato, o executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Setal, deu informações à Moro que o fizeram decidir prender Vaccari.
É uma coisa ridícula.
Mendonça Neto pagou uma gráfica, do bolso dele. E disse ao juiz que pagou porque Vaccari teria pedido.
Esse é um dos motivos da prisão de Vaccari.
Lembrando que Mendonça Neto é um tucanão de quatro costados, envolvido até o pescoço no trensalão,
além de primo de Marcos Mendonça, presidente da Fundação Anchieta, que
controla a TV Cultura, a tv pública do governo de São Paulo.
Qual o perigo que Vaccari representa à sociedade ou qual o obstáculo que representa para as investigações?
Nenhum.
Mas a prisão cumpre a função de manter, como disse o Fernando Brito, do Tijolaço, a coxinha quente no forno.
O espetáculo tem de continuar.
Com a Lava Jato perdendo o
protagonismo para a Zelotes, a reviravolta provocada pelo depoimento de
Paulo Roberto Costa, a alta nas ações da Petrobrás, o esvaziamento das
marchas golpistas, Moro tinha de produzir um factoide pesado para que a
Lava Jato voltasse a centralizar a agenda política nacional.
É uma questão de timing. Tem de aproveitar o que ainda existe de energia golpista nas ruas.
Então Moro usou a sua cartada mais
importante no momento: a prisão de Vaccari, que permite à mídia voltar a
usar o nome PT nas manchetes e telejornais.
Ao fazê-lo, porém, Moro aplicou um golpe à liberdade no Brasil.
BRASÍLIA
– Durante a reunião hoje (15.04.15) de manhã entre os governadores do
Nordeste e as bancadas da região no Senado Federal e na Câmara dos
Deputados, o governador Paulo Câmara defendeu medidas que permitam ao
Brasil superar a crise deste ano de 2015 e voltar a crescer a partir do
próximo ano. O encontro ocorreu no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos
Deputados, e serviu para debater questões de interesse do Nordeste, como
projetos e propostas, em tramitação no Congresso Nacional, que
prejudicam as contas dos estados nordestinos.
“Questões
fundamentais para o equilíbrio federativo, para atravessar esses
desafios de 2015, um ano que vai ser marcado por um PIB negativo.
Estamos enfrentando, pelo quarto ano consecutivo, uma grande estiagem. A
questão do desemprego também chegou ao Nordeste. O Caged (Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados) de janeiro e fevereiro mostrou uma
queda de 60 mil postos de trabalho sendo fechados na região Nordeste,
comparado com o mesmo período de 2014”, alertou Paulo Câmara.
O
governador de Pernambuco também lembrou que a inflação está voltando,
especialmente na área de alimentos. “Verifica-se claramente na população
que não se compra mais o que se comprava com o salário que tem.”
Paulo
Câmara disse aos senadores e deputados do Nordeste que os governadores
já solicitaram à presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Fazenda,
Joaquim Levy, a rediscussão do Programa de Ajuste Fiscal (PAF) dos
Estados, para que seja possível buscar novas linhas de crédito para
investimentos.
“É
fundamental, num momento como esse, que os estados tenham a
oportunidade de continuar investindo. Investindo em linhas de crédito
que já existem. Linhas de organismos internacionais, como o Banco
Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros. Essa é
uma agenda que precisa ser tratada: a agenda de investimentos”,
defendeu o governador de Pernambuco.
Câmara
pediu, ainda, a atenção de deputados e senadores para a “agenda
parlamentar” entregue pelos governadores. “Nos colocamos à disposição do
Parlamento para discutir esses temas, mas, principalmente, para que
tenham todo o equilíbrio na hora das votações de projetos que
implementam despesas para os Estados ou projetos que diminuem as
receitas”, pontuou.
Além
de Paulo, participaram da reunião os governadores Ricardo Coutinho
(PSB-PB), Rui Costa (PT-BA), Renan Filho (PMDB-AL), Flávio Dino
(PCdoB-MA), Camilo Santana (PT-CE), Wellington Dias (PT-PI), Robinson
Faria (PSD-RN) e Jackson Barreto (PMDB-SE), além do ministro das
Cidades, Gilberto Kassab. (15.04.15)
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe)
informou por meio de sua assessoria que não vai se pronunciar a respeito
do despacho do desembargador Jovaldo Nunes, solicitando a volta
imediata ao trabalho dos professores e a suspensão do movimento grevista
em despacho emitido nesta quinta-feira (15).
Ao NE10, o Sintepe disse que já está ciente do pedido, mas que ainda
não foi notificado oficialmente sobre o despacho de Nunes, que é membro
da corte especial do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE),
O pronunciamento do sindicato só deve acontecer depois que essa notificação for recebida.
Ainda de acordo com o sindicato, estão mantidos os atos e
manifestações da categoria nesta quinta-feira (16), além da nova
assembleia dos trabalhadores em educação que está marcada para esta
sexta-feira (17).
O desembargador Jovaldo Nunes despachou o pedido sobre a greve dos
professores, apresentado pelo governo do Estado, nesta terça-feira (14).
Como já era esperado, o magistrado decidiu favoravelmente ao pedido do
governo Paulo Câmara.
A greve foi decretada na sexta-feira (10) depois de uma assembleia que foi realizada com a presença de mais de 1.500 pessoas.
Cerca de 650 mil alunos estão matriculados na rede estadual de ensino
para o ano letivo de 2015. De acordo com números repassados pela
secretaria de Educação de Pernambuco, o movimento grevista tem adesão
aproximadamente 50% das escolas no Estado.
REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA – Dentre as principais reivindicações dos
professores estão o cumprimento da Lei do Piso Salarial (11.738/2008),
que garante o reajuste de 13,01% a todos os professores da rede e não
apenas aos profissionais com nível médio, como determina o projeto
aprovado pela Assembleia Legislativa (Alepe) no último dia 31 de março.
No projeto aprovado na Alepe, os parlamentares aceitaram que o
reajuste de 13,01% no salário seja dado apenas aos profissionais com
nível médio (antigo Magistério). Já o profissional com licenciatura
plena e dez anos de serviço na rede receberá 0,89% de aumento. De acordo
com o Sintepe, a proposta deixa de fora de qualquer reajuste salarial
para 45.750 professores.