sábado, 22 de setembro de 2018

Haddad participa de ato político no Recife

Haddad diz que dará 'apoio decisivo' a ciclovias e à segurança dos pedestres. Candidato do PT à Presidência da República caminhou e discursou na Praça da Independência no Recife (PE) neste sábado (22). Haddad também apresentou propostas para o ensino médio.

Fernando Haddad durante ato em Recife neste sábado (22) — Foto: Allan Nascimento/G1
Por Allan Nascimento, G1 — Recife

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddadafirmou neste sábado (22), data que marca o dia mundial sem carro que, se eleito, dará "apoio decisivo" a ciclovias e à segurança de pedestres.
O petista caminhou ao lado de aliados e discursou para militantes e eleitores na Praça da Independência no Recife (PE).
"Hoje é dia da mobilidade e nós temos um projeto muito forte de mobilidade para o país que inclui o apoio decisivo a faixas de ônibus, ciclovias, segurança dos pedestres, mas também nós vamos oferecer um tributo, que é federal, nós vamos entregar parte para os prefeitos para eles poderem melhorar a qualidade do transporte público que é a Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico]", afirmou o candidato a jornalistas.
Ensino médio
Também em entrevista, o petista anunciou uma proposta de auxílio entre escolas do ensino médio para melhorar o desempenho de estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com o candidato do PT, unidades federais de educação terão de "adotar" escolas que estejam com desmpenho insatisfatório no exame.
"Cada unidade federal de ensino médio, institutos, Senac, Sesi, Senai, escolas militares, todas as unidades federais de educação, vão ter que adotar escolas de ensino médio dos estados que estejam com baixo desempenho com o compromisso de melhorar as notas dos alunos no Enem para que eles possam progredir nos estudos", disse o ex-ministro da Educação.
Ele afirmou ainda que se eleito vai propor a revogação da emenda constitucional que estabeleceu um limite para os gastos públicos por 20 anos. O objetivo da medida, segundo o petista, é retomar investimentos em obras paralisadas.
"Obra parada dá prejuízo. As pessoas imaginam que obra parada é parada, é não, a obra parada ela se deteriora, custa o dobro para terminar depois de alguns anos. Nós não podemos deixar a obra no meio. E, na Transnordestina e na transposição [do Rio São Francisco] foram bilhões gastos, tem que concluir a todo custo. Nós não vamos deixar uma obra estratégica parada", disse.

Autoritarismo

Sem se referir ao adversário Jair Bolsonaro (PSL), Haddad afirmou que não se pode tentar resolver os problemas do país "na base do autoritarismo e da violência".
"Democracia tem que ser celebrada a todo o tempo, e nós temos o entendimento de que a aliança que nós estamos fazendo, a ampla aliança de primeiro e de segundo turno, vai nos dar base de sustentação para aprovar os projetos que eu e o Lula definimos como prioritários", afirmou.

Agenda dos candidatos ao Governo de Pernambuco no fim de semana


Foto: Arte: Folha de Pernambuco


Agenda do candidato Armando Monteiro (PTB)

Sábado

07h40 - Visita a Feira de Bom Conselho 

10h - Encontro com as Lideranças do Agreste Meridional

- Local: Hotel Rodrigues - Av. Rui Barbosa, 688 - Heliópolis, Garanhuns

10h30 - Grande Caminhada no Centro de Garanhuns, com o prefeito Izaías Régis

15h30 - Gravação do Guia

Domingo

10h30 – Limoreiro - Apresenta proposta de isenção do IPVA a motoqueiros da região 

15h – Gravação para o Guia


Agenda de Maurício Rands (Pros)

Sábado

10h Panfletagem na Praia de Boa Viagem (Recife)

15h Passeata em Brasília Teimosa (Recife)

17h Passeata na UR-3 (Recife)

Domingo

10h Passeata em Prazeres (Jaboatão dos Guararapes)

13h30 Recepção para receber Ciro Gomes (Aeroporto)

14h30 Bate-papo com Ciro no auditório do Colégio Maria Auxiliadora (Graças)


Agenda da candidata Simone Fontana (PSTU)


8h - Panfletos na feira central de Ipojuca com o candidato federal Amaro de Ipojuca e demais candidatos

14h - Porta a porta na comunidade de Novo Horizonte com a candidata deputada estadual Dayse Medeiros


Agenda do candidato Julio Lossio (Rede)


10h-Gravação para as Mídias Sociais

15h- Caravana 18 chega ao Araripe

Local: Ouricuri

16h- Caravana 18 em Araripina 

17h-Caminhada em Bodocó


Agenda da candidata Dani Portela (PSol)

Sábado

9h- Caminhada em Nova Descoberta com candidato a Deputado Estadual Aldo Lima
Mercado Público de Nova Descoberta | Av. Ver. Otacílio Azevedo, 2311 - Vasco da Gama

14h- Comício na Comunidade de Jardim Uchôa
R. Ana Aurora, Areias | Ao lado do depósito de Toinho

16h- Panfletagem com Dani no Dia Mundial Sem Carro
Marco Zero, Recife Antigo

Domingo

9h- Encontro: Voto Consciente e as Eleições com o Grupo Mulher Maravilha
R. Nova Descoberta, 849, Nova Descoberta

10h -aminhada em Ouro Preto com o candidato a Deputado Federal Flávio Barbosa
R. Faisão, 36, Ouro Preto (Na praça em frente ao endereço marcado)

13h- Plenária com militância e apoiadores com o candidato a Deputado Federal Paulo Rubem


Comitê PSOL | Rua Feliciano Gomes, 134, Derby

Paulo Câmara: "As pessoas sabem o que é melhor para Pernambuco"

LIMOEIRO - A Onda40 levou, na noite desta quarta-feira (19/09), milhares de limoeirenses às ruas, mostrando a força da Frente Popular de Pernambuco. Ao lado do prefeito Joãozinho e do seu companheiro de chapa, o senador Humberto Costa (PT), o governador Paulo Câmara (PSB) caminhou pelas ruas do município com a energia e a animação popular que dão o tom da sua campanha à reeleição. O socialista, a todo momento, era abraçado, beijado e atendia pedidos para tirar selfies, junto com mensagens de carinho e de confiança na continuação do trabalho que vem transformando o Estado. Recepção que foi destacada por Paulo.

"As pessoas sabem o que é melhor para Pernambuco. Reconhecem o lado que sempre acompanhou as lutas populares, que sempre trabalhou para os que mais precisam. E esse é o nosso lado: o lado do presidente Lula. O outro lado tem gente que votou para tirar direitos dos trabalhadores, tem toda a turma do Temer", destacou Paulo Câmara.

O socialista pontuou que sempre buscou governar ouvindo as pessoas, procurando o melhor entendimento sobre o que é prioridade para a população."Governar é priorizar aquilo que é mais importante. E é o povo quem nos diz isso. Escutamos para apreender com as pessoas, que têm muito a nos ensinar", apontou.

O prefeito Joãozinho frisou que reconhece no governador Paulo Câmara um líder com grande capacidade de unir aqueles que querem o bem de Pernambuco. "E vamos, sob a sua liderança, continuar a fazer desse Estado um exemplo para o Brasil. O povo lhe dará essa vitória", afirmou.

Senador de Lula em Pernambuco, Humberto Costa lembrou a importância da eleição de Fernando Haddad para presidente da República. "Todo mundo aqui gostaria de votar no Lula, mas a Justiça não deixou. Fernando Haddad representa os mesmos ideais e os mesmos compromissos do nosso maior líder e fará um grande governo, que será parceiro da administração de Paulo Câmara aqui", ressaltou o petista.

Frente Popular rechaça nota da Coligação Pernambuco vai Mudar

Nota Oficial Frente Popular

A Frente Popular repudia a desrespeitosa e mentirosa nota da coligação Pernambuco Vai Mudar, que tem à frente o senador Armando Monteiro Neto. Os elementos listados pela Turma de Temer em Pernambuco dizem respeito justamente às práticas desse grupo, que diuturnamente espalham boatos e mentiras contra o governador Paulo Câmara, em uma campanha difamatória via telefonemas anônimos e fake news - instrumentos próprios de quem prevê a derrota. 

Primeiro, Armando deveria explicar aos eleitores como a sua longa história de fracassos como gestor dialoga com a sua atuação elitista no Congresso Nacional, quando, por exemplo, votou pela retirada de direitos do trabalhador na reforma combinada entre o desastroso Governo Temer e suas bancadas na Câmara e no Senado.

Vale lembrar aos pernambucanos que essa reforma foi proposta pelo PTB, partido de Armando, ao presidente Temer, que entregou o Ministério do Trabalho aos petebistas desde que assumiu o poder.

A coligação de Armando decidiu pelo caminho da desonestidade com os fatos, envergonhando Pernambuco e nossa tradição de fazer política com altivez.

Reafirmamos o nosso compromisso com a verdade, a transparência e o respeito ao povo de Pernambuco. Vamos continuar em frente, com nossa campanha propositiva, prestando contas aos cidadãos e discutindo o futuro do nosso Estado.

Rede decide expulsar Júlio Lóssio

Nota oficial
A Executiva Nacional da REDE Sustentabilidade, deliberou, por unanimidade, nesta sexta-feira, dia 21, a expulsão do agora ex-filiado Julio Lossio.
A decisão foi tomada após análise da defesa apresentada pelo político, que respondeu a processo ético disciplinar interno por realizar aliança não aprovada em Convenção Eleitoral com partido político adversário. O ato praticado pelo ex-filiado é  infidelidade partidária de acordo com  a Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) e a Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/95), e ainda viola  os princípios e valores da REDE Sustentabilidade.
Em decorrência da decisão de expulsão, a REDE Sustentabilidade pedirá, junto à Justiça Eleitoral, o cancelamento do registro de candidatura de Julio Lossio ao governo do estado de Pernambuco.
Comissão Executiva Nacional da REDE Sustentabilidade

PIB e mercado começam a repensar apoios a Bolsonaro


Helena Chagas - Blog Os Divergentes
Não se sabe quem poderia ser o beneficiário de tal movimento, mas interlocutores do PIB e do mercado começam a prever uma redução do entusiasmo de seus pares por Jair Bolsonaro. Atribuem ao conjunto da obra da semana: as declarações desastrosas da equipe, como a defesa de Paulo Guedes de uma nova CPMF e a série protagonizada pelo vice Hamilton Mourão; a capa da The Economist, que tem muita influência sobre esse pessoal, considerando-o “desastroso”; e a pancadaria do centro sobre o candidato do PSL nessa reta final, incluindo aí a propaganda de Geraldo Alckmin e a carta de Fernando Henrique.

Percebeu-se, afinal, que o candidato do PSL não tinha um programa econômico tão estruturado assim, e que esses improvisos podem gerar muita insegurança. Ficou claro também que Guedes, o “Posto Ipiranga” que, segundo Marina Silva, pegou fogo, também não está com essa bola toda na equipe e poderá passar boa parte do hipotético governo Bolsonaro sendo desautorizado. Os investidores estão descobrindo que, como se diz na linguagem chula, o buraco é mais embaixo.
Ainda assim, especialistas em pesquisas acreditam ser muito remota a possibilidade de Bolsonaro ser excluído do segundo turno até dia 7. Sua velocidade de perda teria que ser enorme, acompanhada de um ganho também meteórico de Ciro Gomes ou, mais dificilmente, Geraldo Alckmin. A outra vaga continuaria com Fernando Haddad, que ainda tem o que crescer à base da transfusão de Lula.
Esse efeito desencanto da parte do mercado e do PIB que até agora torce por Bolsonaro vinha sendo previsto para o segundo turno, quando os candidatos são submetidos a uma mega-exposição e fica muito mais difícil ocultar despreparo e inconsistências. Mas boa parte do establishment que brincava de Bolsonaro deu-se conta de que é agora ou nunca a chance de tentar evitar o que eles consideram um enfrentamento de radicalismos no segundo turno.
Possivelmente, prevalecerá o nunca. Mas Fernando Haddad agradece, porque seu rival chegaria mais fraco ao segundo turno.

Pesquisa revela Haddad a frente de Bolsonaro no 2º turno




Detalhes da pesquisa DataPoder360 para o segundo turno, divulgados na noite desta sexta-


247 - Os detalhes da pesquisa DataPoder360 divulgados na noite desta sexta-feira, 21, mostram o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad à frente do candidato Jair Bolsonaro (PSL) num quadro de empate técnico na simulação de segundo turno. No primeiro turno, Haddad aparece com 22% e Bolsonaro com 26%.


Segundo a pesquisa, no segundo turno, Haddad teria 43%, contra 40% de Bolsonaro. Numa simulação contra Ciro Gomes, Ciro vence com 42% e Bolsonaro tem 36%.

A pesquisa DataPoder foi realizada por telefone, entre os dias 19 e 20 de setembro com 4.000 eleitores em 422 cidades das 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi divulgada pelo site Poder 360

Confira todas as simulações:







Confira também as estratificações do segundo turno entre Haddad e Bolsonaro: 






sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Nova pesquisa aponta empate técnico entre Bolsonaro e Haddad

POR FERNANDO BRITO · no TIJOLAÇO



Os resultados da pesquisa realizada pelo site Poder360, do jornalista Fernando Rodrigues, foram distribuídos antecipadamente para os assinantes de sua newsletter Drive e revelam um empate técnico entre os candidatos Jair Bolsonaro (26%) e Fernando Haddad (22%), no limite da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Ciro Gomes fica em terceiro, com 14% das intenções de voto, sem superposição, mesmo na margem de erro.

Geraldo Alckmin e Marina Silva, como já está bem claro, fora da disputa: 6% e 4%, respectivamente.

Daqui a pouco, no Poder 360, os resultados completos da pesquisa, por telefone, com 4 mil entrevistados

Jabá-moradia de juiz nem mais imposto pagará ao Leão



POR FERNANDO BRITO ·no TIJOLAÇO



Vejam como suas excelências do Judiciário e do MP estão moralizando o Brasil.

Noticia o UOL que a Receita Federal decidiu suspender as notificações que vinha fazendo a magistrados e membros do Ministério Público “nas quais apontava a incidência de imposto de renda sobre o auxílio-moradia” naquilo que não fosse comprovado como gasto na locação de imóvel em razão de seu cargo.

A suspensão, diz a matéria, deu-se por determinação da extinta Advocacia-Geral da União, atual Advocacia Geral do Temer, que informou ao “Leão” que não incide imposto sobre o jabá por tratar-se de “verba indenizatória”.

É o caso de perguntar à senhora Grace Mendonça em que há “indenização” aos nobres senhores que moram em luxuosos apartamentos e casas que são de sua propriedade pessoal?

Recorde-se que o cidadão comum nem mesmo o aluguel pago com seu salário pode abater isso em sua declaração de IR.

Isso sim é uma justiça isenta. Isenta de impostos.

Agenda dos candidatos ao Governo de Pernambuco 2018

Agenda do candidato Armando Monteiro (PTB)


10h - Entrevista na Rádio Cultura do Nordeste - Caruaru

15h30 - Reunião de Trabalho

17h - Caminhada no Centro do Cabo


Agenda do candidato Paulo Câmara (PSB)

Jaboatão dos Guararapes 

JABOATÃO DOS GUARARAPES

6h - Entrevista à Rádio Maranata FM 

Local: Rua Cel. Francisco Galvão, 195 - Piedade 

RECIFE

18h - Caminhada Onda 40 no Ibura 

Local: Avenida Quixeramobim (concentração próxima ao Terminal da UR-2)


Agenda do candidato Maurício Rands (Pros)

10h - Debate entre os candidatos ao governo de Pernambuco UniFBV (Imbiribeira, Recife)

15h - Encontro com agentes comunitários de saúde e de controle de endemias (Centro, Bezerros)

17h – Reunião com a militância (Torreão, Recife)


Agenda do candidato Julio Lossio (Rede)

10h - Debate na UniFBV.
Local: Rua Jean Emile Favre, Imbiribeira, Recife

12h - Entrevista, por telefone, à Rádio 104,9 FM, de São José do Belmonte, Programa Ponta a Ponto

18h - Desfile em comemoração aos 123 anos de Petrolina

20h - Live Papo 18, Aniversário de Petrolina-PE


Agenda da candidata Dani Portela (PSol)

10h - Debate da Faculdade Boa Viagem
UniFBV | R. Jean Emile Favre, 422 - Imbiribeira

10h - Lançamento da Plataforma da Classe Trabalhadora para as Eleições de 2018 com a candidata a Cogovernadora Gerlane Simões
Auditório do Sindicato dos Bancários de Pernambuco | Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista

19h20 - Entrevista TV Clube

20h - Entrevista OP9 

A carta de FHC: canalhas não fazem apelos, fazem negócios



POR FERNANDO BRITO · no TIJOLAÇO


Confesso que só fui ler a carta-apelo de Fernando Henrique Cardoso, onde ele pede uma união contra os candidatos “extremistas” porque os comentaristas do blog pediram que eu a comentasse.

Fui ler, obrigado, porque o pretenso “pai da pátria” que FHC se arvora ser é um conto da carochinha que, por isso mesmo, só tem repercussão na opinião pública pelo retrato inapelável de decadência que reflete.

Não há ali nada que se aproveite.

Tudo ali é como ele: opaco, vago na forma e covarde no conteúdo.

Não, não é o velho presidente fazendo um apelo antifascista.

É o velho canalha enfiando no mesmo saco do extremismo de Jair Bolsonaro um candidato como Fernando Haddad, que ele sabe estar a anos-luz disso, e que, segundo ele, “representa um líder preso por acusações de corrupção”.

Ele tem dúzias destas e nenhuma foi avante porque, ao contrário do que faz, não foi vítima de perseguição política.

Vagabundo, desavergonhado, lixo humano que não envelheceu: apodreceu.

Já tenho idade suficiente para saber o que é envelhecer com dignidade. É ser tolerante com tudo que é tolerável e intolerante com o que é intolerável.

Um homem que viveu o regime de 64, que viu amigos exilados, mortos, torturados pela ditadura que Bolsonaro endeusa e não tem coragem sequer pelos seus mortos, de gritar “ele não”?

Um homem que ajudou a levar ao poder o lixo do “é o que temos” em lugar de uma mulher que, gentil, relevou o que ele fez em homenagem aos, então, seus provectos 80 anos?

FHC não é capaz sequer de, ainda que em homenagem a sua história remota, lançar um chamado à união contra o fascismo.

Quer limpar a barra de seu golpismo e do golpismo do PSDB, que nos atirou neste caos.

Está, apenas, puxando a brasa para si. Que arda nela!

PSDB já discute os efeitos do fiasco de Alckmin


Josias de Souza

Caciques do PSDB já debatem internamente os efeitos políticos de um eventual insucesso de Geraldo Alckmin na corrida presidencial de 2018. Em respeito ao candidato, os tucanos se esforçam para ocultar o desânimo. No debate interno, porém, o grosso do partido já jogou a toalha, admitiram três integrantes da cúpula do tucanato em conversas com o blog. Na expressão de um deles, a sexta derrota nacional deve “estilhaçar” a legenda.
O primeiro efeito prático do provável fracasso de Alckmin será uma divisão quanto ao posicionamento do partido no segundo turno. Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso sinalizou que, numa eventual disputa entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, não hesitaria em apoiar o petista. Mas essa posição não é consensual. Longe disso.
Lideranças como o senador cearense Tasso Jereissati também declaram, em privado, que jamais apoiariam Bolsonaro. Contudo, ainda não amadureceram a ideia de optar pelo apoio ao adversário do capitão, sobretudo se for confirmada a passagem de Haddad para o segundo turno. Como de hábito, um pedaço do PSDB flerta novamente com o muro.
Os tucanos receiam sair da campanha de 2018 mais irrelevantes do que entraram. Prevêem um encolhimento do partido. “Podemos sair dessa eleição com um tamanho minúsculo”, disse um grão-tucano ao blog. “A essa altura, não é absurda a hipótese de o Alckmin fazer menos de 10% dos votos. Será um resultado vexatório.”
Afora o risco de encolhimento das bancadas do partido nos legislativos estaduais e no Congresso, os tucanos estão assustados com o desempenho pífio de Alckmin em São Paulo, berço do PSDB, Estado que o partido governo como força hegemônica há duas décadas.
“Perder para o Bolsonaro num Estado que o próprio Alckmin governou quatro vezes é quase uma humilhação”, declarou um dos tucanos que toparam conversar reservadamente. Na sucessão de 2014, graças sobretudo ao prestígio político atribuído a Alckmin, Aécio Neves prevaleceu sobre Dilma Rousseff em São Paulo com cerca de 7 milhões de votos.
Em apenas quatro anos, o tucanato desceu da antessala do poder para o purgatório. Aécio sofreu uma derrota com fragrância de vitória. Amealhou 51 milhões de votos. Parecia fadado a eleger-se presidente na sucessão seguinte. Virou um colecionador de processos criminais.
Ao poupar Aécio de aborrecimentos partidários, o PSDB transformou o derretimento mortal do seu filiado num processo de desmoralização do partido. A corrosão de Aécio, o prontuário de José Serra, as investigações contra o próprio Alckmin e a radioatividade de Michel Temer empurraram o PSDB para a vala comum da rejeição pública.
Na frigideira, parte do tucanato flerta até com a ideia de fundar uma nova legenda. No momento, é difícil distinguir o partido fundado em 1988 por Franco Montoro, Mario Covas e Fernando Henrique Cardoso de qualquer outra agremiação gelatinosa do espectro partidário.

Pastores se levantam contra guru de Bolsonaro

Não é sobre a reforma tributária que ala do PSL discorda do guru de Bolsonaro, Paulo Guedes. O economista não conseguiu apresentar proposta de reforma da Previdência que agrade a todos.

movimento dos neopentecostais da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil na direção do capitão reformado provocou reação de líderes evangélicos de outras agremiações.
Nesta quinta (20), um grupo que reúne 88 teólogos e reverendos presbiterianos, batistas e de outros troncos da religião lançou manifesto em defesa do Estado laico e contra o uso de Deus em campanhas.
 “Nossa indignação contra a pretensão de haver um governo exercido em nome de Deus, bem como contra toda aspiração autoritária e antidemocrática”, diz a Carta Pastoral à Nação. “O nome de Deus não pode ser usado em vão, ainda mais para fins políticos”, conclui.
Oficial -  “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” é o nome da coligação de Bolsonaro.  (Painel – Folha de S.Paulo)

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

A “Transposição” de votos

Texto do Professor José Fernando da Silva
Professor de História da EREMAS

O Brasil assisti um fenômeno extraordinário na eleição desse ano, que é a transferência dos votos do presidente Lula para seu candidato Fernando Haddad. Esse fato só não é inédito porque, em 1945, outra grande transferência ocorreu que foi a do presidente Getúlio Vargas que conseguiu transferir seus votos para o general Eurico Gaspar Dutra, mas a transferência de votos de Lula é única pela velocidade com quer ela está se dando.
Como o presidente Lula conseguiu tirar do papel um projeto centenário que foi a transposição do São Francisco, muitos estão chamando essa transferência de votos de “transposição de votos”. Assim como as águas do velho Chico inundou rios secos com uma velocidade extraordinária, Lula também estar conseguindo fazer essa “transposição” com a mesma velocidade. Só um fenômeno popular como Lula é capaz de fazer um feito desse. Muitas pessoas acham que pelo fato de um governante está bem avaliado será o suficiente para ele transferir seus votos para seus candidatos. As coisas não são tão simples assim. Política não é uma ciência exata, ela tem nuances e fatores imponderados que podem mudar uma votação.
O momento em que vivemos no Brasil onde há uma criminalização da política fica muito difícil para qualquer líder político transferir seus votos para um determinado candidato. A população que nesses últimos três anos sofreu uma avalanche de desinformação sobre a política, em que a mídia teve um papel preponderante para criar uma ojeriza da população em relação à política e em especial aos políticos como um todo. Diante de um quadro extremamente adverso como esse, os políticos ficaram sem dúvida nenhuma em situação dificílima para conquistar os votos dos eleitores e essa dificuldade se multiplica por três para o caso da transferência. 
Qualquer líder político terá que ter muito cuidado para reivindicar os votos de um determinado candidato. Haverá votos que serão naturais para um candidato independente dos apoios que ele tenha. Vamos pegar, por exemplo, o presidente Lula. Suponhamos que Lula fosse candidato a deputado federal, ele teria votos que não seriam necessariamente de um prefeito, governador ou líder político. Seus votos seriam praticamente seus, porque ele é maior do que os que o apoiam. Alguns candidatos terão votos por defenderem uma linha, seja progressista ou conservadora. Nessa linha podemos citar como exemplo a jornalista Joice Hasselmann, conservadora e de direita, que tudo indica que terá mais voto do que o palhaço Tiririca em São Paulo. Os votos dela vêm de um público conservador de São Paulo que é sua grande representante.
Nenhum prefeito ou líder político de São Paulo não poderá reivindicar os votos dela como sendo transferência suas. Esses votos são independentes de apoios de alguma liderança política, pois ela ultrapassou esse seguimento. Seus votos são exclusivos de uma ideia conservadora que ela defende, portando ela surfa na onda direitista que o país passa. Aqui em Pernambuco também teremos esse tipo de candidato, em que terá votos independente de apoio de lideranças. Em certas regiões o candidato terá votos porque defende certas ideias conservadoras, outros porque defenderam o presidente Lula e a presidenta Dilma contra o Impeachment.
Então é preciso que certas lideranças políticas tenham cuidado juntamente com seus aliados, por comemorarem a vitória de seus candidatos como sendo transferência de seus votos. É preciso verificar com muito cuidado as causas dos votos, porque, como citado acima, muitos votos podem ser naturais, independente, do apoio da liderança. Antes que certas lideranças se enganem achando que é um Lula, no potencial de transferência de votos, e que amanhã venham se decepcionar com sua votação futura. Pense com muito cuidado, antes de assumir a “paternidade da criança”.





A morte do PSDB e sua herança maldita

POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço



A historiadora Céli Pinto, em artigo no Sul 21, escreve uma afirmação terrível.

Quando pesquisas apontam que o eleitor preferencial de Bolsonaro é homem com mais de 40 anos e nível superior, estamos frente a ex-eleitores de FHC, Serra, Alckmin e Aécio. Bolsonaro é o presente do PSDB para o Brasil.

Infelizmente, é a verdade.

O partido que se originou de uma ideia de “social-democracia”, porém, sempre se mostrou pouco disposto a ser isso, desde o nascedouro.

O primeiro documento que produziu foi o “Choque de Capitalismo”, plataforma da campanha de Mário Covas à Presidência, em 1989.

Uma visão “modernizadora” da economia que sempre foi, afinal, a da capitulação colonial de um país que, apesar de todos os infortúnios que sofreu no pós-64, jamais teve a capacidade de livrar-se da ideia de afirmação nacional pela inclusão de seu povo trazida da “Era Vargas”.

Até a sua vertente trabalhista, o PT, iludiu-se com isso e validou a “abertura dos portos” ao capital.

Não à toa Fernando Henrique Cardoso, ao tomar posse, no primeiro dia de 1995, prometeu destruir esta “Era” maldita.

A “social-democracia” trocou o primeiro nome por “mercado”.

Trocou também de vitrines: de Covas virou FHC, o bajulador. Daí a Serra, o sabujo. Daí a Aécio, o aventureiro. Por fim, o burocrático Alckmin.

Agora, quer trocar o sobrenome para autoritarismo, em lugar de democracia.

E encontra a sua cara em Bolsonaro e sua argumentação no “tá OK?” que é seu bordão.

Pior do que ela,entretanto, é a geração que produziu.

Aqueles que a historiadora identifica.

Uma geração que caminhou, ao contrário da classe média dos anos 50 e 60, para o desconhecimento e inimizade com seu povo.

Que não produziu Chicos, Caetanos, Gilbertos Gil, como a da geração anterior havia produzido Villas-Lobos, Portinaris, Caymmis, Gracilianos.

A elite brasileira tornou-se infértil, medíocre ou pior: rastaquera.

Não é capaz de oferecer ao país nenhum projeto que não seja o autoritarismo: o tiro, a bala, a cadeia para os dissidentes, senão a morte por linchamento.

Seu projeto agora é um energúmeno, primário, grosseiro, uma crise anunciada, um retrocesso à barbárie que, embora anti-histórico, anda na moda.

Não dará certo, porque ainda estamos vivos. E o que eles são, no olhar dos tempos, mortos.

Ainda que zumbis.

Governo corta orçamento do Bolsa Família e do BPC

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o deputado federal Danilo Cabral (PSB) repudia os cortes feitos pelo governo federal no orçamento previsto para a área em 2019. A redução atinge benefícios, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), o Bolsa Família e os Benefícios Previdenciários do Regime Geral de Previdência Social. No geral, a proposta orçamentária representa um corte de cerca 50% na assistência social.
“No momento que o cidadão brasileiro precisa de mais de proteção social em função da grave crise que tem penalizado, sobretudo, a população mais vulnerável, o governo do presidente Temer comete mais um crime, cortando recursos da assistência social”, critica Danilo Cabral. Ele explica que o governo desvinculou R$ 258,1 milhões da Assistência Social, condicionando-os à aprovação de crédito pelo Congresso Nacional (ver tabela abaixo).  O Bolsa Família e o BPC, por exemplo, receberam um corte de 49,9% e 49,8% dos recursos, respectivamente.
“Da mesma forma que lutamos, no ano passado, para a recomposição do orçamento da assistência social após corte de 98% promovido pelo governo federal, vamos mobilizar a sociedade e o Congresso Nacional para não permitir a retirada de recursos da área”, declarou Danilo Cabral. Em Pernambuco, por exemplo, se a proposta orçamentária for aprovada, há previsão de corte de 160 mil beneficiários do BPC, segundo estimativa do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Atualmente existem, 311.878 beneficiários do BPC no estado, que injetam mensalmente na economia, por meio do benefício, R$ 296,8 milhões.
Danilo Cabral diz que a diminuição do orçamento para a assistência social representa a opção política do governo do presidente Temer e das forças que o apóiam. “Estão apresentando a fatura para os brasileiros mais necessitados”, diz. Ele também é autor da Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 383/17, que visa fortalecer o SUAS, propondo que a União aplique, anualmente, nunca menos de 1% da Receita Corrente Líquida do respectivo exercício financeiro no financiamento do Sistema. Hoje, fica a critério do governo determinar o valor do orçamento para o SUAS. “A PEC estabelece uma vinculação na Constituição para acabar com a instabilidade que ameaça o Sistema”, explica o deputado.
O parlamentar afirma que os cortes previstos para 2019 são consequência do teto dos gastos, que congela o orçamento da educação, saúde e assistência social. “No debate sobre a PEC do Teto dos gastos, antecipamos que seriam retirados recursos das políticas sociais. Já vimos acontecer neste ano e, agora, vemos o aprofundamento dos cortes, atingindo a população mais vulnerável”, acrescenta Danilo Cabral.
A presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas-PE), Penélope Andrade, afirma que o orçamento de 2017 não foi recomposto completamente para neste ano e o governo federal não tem mais limite orçamentário para empenhar as despesas do restante de 2018. “Com os cortes feitos no orçamento deste ano, a partir deste mês, já não é mais possível repassar recursos para a assistência social nos estados e municípios”, reforça.
Representantes das entidades ligadas à Assistência Social preparam uma carta-compromisso a ser entregue para todos os candidatos nestas eleições. “No texto, vamos pedir que eles se comprometam com o orçamento da área e com a aprovação da PEC do SUAS”, diz Penélope.

Sebastião Oliveira é recebido com festa a Angelim e anuncia novas conquista


Deputados Sebastião Oliveira, Romário e o Prefeito Douglas Duarte


A população de Angelim, município localizado no Agreste pernambucano, preparou, na noite desta quarta-feira (19), uma calorosa e animada recepção para o deputado federal Sebastião Oliveira, que concorre ao segundo mandato de deputado federal.

Chamado de Deputado da Água, em virtude do seu empenho que resultou em ações que resolveram o problema do abastecimento de água na cidade, Sebá, que conta com o apoio do grupo político do prefeito Douglas Duarte, aproveitou a ocasião para dar uma notícia que há muito tempo era aguardada. “Vamos iniciar em breve a obra de requalificação da estrada que dá acesso a Angelim. É um sonho antigo que será realizado que vai trazer muitos benefícios. A crise que afeta todo o país não impediu que o governador Paulo Câmara continuasse investindo na melhoria da qualidade de vida das pessoas e no desenvolvimento de Pernambuco”, ressaltou Sebastião Oliveira, que até recentemente comandou a secretária de Transportes e desempenhou papel fundamental para que esse projeto saísse do papel.

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Também conhecido em Angelim como o Deputado das Emendas, tendo em vista que já destinou recursos, por meio de emendas parlamentares de sua autoria, que foram utilizados no reforço do atendimento na área da saúde e em importantes obras estruturadoras, Sebá assumiu novo compromisso, desta vez, contemplando a educação do município. “O trabalho que Douglas Duarte tem feito merece todo o reconhecimento. O Ideb de Angelim se destaca no estado. Vou destinar recursos para a compra de um ônibus com ar-condicionado, que vai garantir mais conforto e segurança para os alunos”, ressaltou o Sebastião Oliveira. “Só a educação transforma. Ela é um das principais ferramentas que o político disponibiliza para transformar vidas e promover a verdadeira inclusão social”, finalizou o republicano.

Agenda desta quinta dos candidatos ao governo de PE


Maurício Rands (PROS)

7h20 - Entrevista para Rádio GrandeRio FM (Petrolina)
9h - Reunião com os agentes comunitários de saúde  (Santa Maria da Boa Vista)
12h - Entrevista com a Rádio Santa Maria FM (Santa Maria da Boa Vista)
15h - Entrevista para a Rádio Grande Rio AM (Petrolina)
16h30 - Entrevista para a Rádio Lagoa Grande (Lagoa Grande)



Dani Portela (PSOL)

11h - Sabatina na Rádio Jornal Caruaru
12h - Sabatina Programa O Povo na TV | TV Jornal Caruaru
19h - Reunião com a comunidade do Maruim com o candidato a Deputado Estadual Áureo Cisneiros
Local: Rua Monte Castelo,%u200B %u200BIlha do Maruim%u200B (em frente ao salão do Del Baleia%u200B)
20h30 - Reunião com a comunidade do V8 e V9 com o candidato a Deputado Estadual Áureo Cisneiros
Local: Comunidade do V8 e V9%u200B | Rua Pedro de Souza Lopes, 12%u200B, Varadouro%u200B%u200B

Armando Monteiro (PTB)

7h30 - Apresenta propostas para micros e pequenas empresas à Associação das Farmácias de Manipulação
9h - Entrevista na Rádio Olinda
12h30 - Palestra no Rotary Clube do Recife
16h - Reunião de Trabalho

Julio Lóssio (Rede)

10h - Reunião de Planejamento com equipe de redes sociais
19h - Entrevista a Carlos Peruca e Elielson Lima, em Carpina

Paulo Câmara (PSB)
15h - Assinatura da carta de compromissos com a primeira infância 
Local: Sede da Rede pela Primeira Infância no Recife - Rua Cardeal Arcoverde, 308. Graças
17h - Caminhada em Prazeres/Cajueiro Seco 
Local: Av. Barreto de Menezes - Embaixo do Viaduto Geraldo Melo - Prazeres
19h - Encontro com o deputado Cleiton Collins 
Local: The Garden Open Mall (1º andar) - Av. Bernardo Vieira de Melo, 209 - Piedade 

Simone Fontana (PSTU)

6h - Entrevista na Rádio Maranata FM

Faltou combustível no posto Ipiranga de Bolsonaro

Bernardo Mello Franco - O Globo
Paulo Guedes não é chegado ao contraditório. O guru de Jair Bolsonaro tem fugido dos debates com economistas das outras campanhas. Só na segunda-feira, escapuliu de dois. Um deles no Roda Viva, com transmissão ao vivo na TV.

 “Faltou combustível no posto Ipiranga”, ironizou Persio Arida, um dos pais do Plano Real. O economista do PSDB classificou a plataforma de Guedes como “ilusionista” e “inconsistente”. Na véspera, já tinha dito que o bolsonarista é “mitômano” e “nunca escreveu um artigo acadêmico de relevo”.
O guru do capitão evita os rivais, mas parece à vontade com banqueiros e investidores. Na terça, ele confidenciou à turma que pretende recriar um imposto sobre transações financeiras, nos moldes da extinta CPMF. A declaração foi revelada pela “Folha de S.Paulo” e abriu uma crise na campanha.
Do hospital, Bolsonaro ligou para reclamar do plano. Depois usou as redes sociais para desautorizar seu ideólogo. “Chega de impostos é o nosso lema”, tuitou. Foi sua primeira divergência pública com o economista, com quem ele diz ter um “casamento hétero”.
É uma relação de interesses. Guedes, um economista ultraliberal, sonhava ditar os rumos do governo. Foi seduzido com a promessa de um superministério, que uniria as pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria e Comércio Exterior.
Bolsonaro, um militar que admite não saber o básico sobre economia, precisava de um fiador com o mercado. Ao encontrá-lo, passou a se apresentar como defensor do Estado mínimo e das privatizações. Foi o suficiente para atrair uma fatia do empresariado que andava desiludida com o PSDB.
O problema é que o novo discurso não casa com o velho personagem. Em 28 anos no Congresso, o presidenciável sempre seguiu a linha estatizante. Votou contra o fim do monopólio das telecomunicações, combateu as tentativas de reforma da Previdência e defendeu privilégios para os militares.
O episódio de ontem mostrou que o Adam Smith do bolsonarismo pode ser abandonado no altar.

A força do lulismo no Nordeste

força do lulismo no Nordeste fica clara nas simulações de segundo turno entre Haddad e Bolsonaro em Pernambuco, por exemplo.
O petista alcança o dobro das intenções de votos do adversário no estado: 53% a 26%

Bom filho à casa retorna

Haddad, que perdeu a reeleição para prefeito de São Paulo em 2016, venceria Bolsonaro na capital, indica o Datafolha.

Os dois marcam empate técnico no primeiro turno, mas o petista abre 45% a 34% sobre o rival na fase seguinte.
Para não deixar Bolsonaro correr solto no empresariado, a coordenação da campanha de Haddad vai discutir um roteiro de aproximação com o setor produtivo. A ideia é que o presidente da Coteminas, Josué Alencar, seja uma das pontes.(Painel - FSP)