sábado, 4 de fevereiro de 2017

Doria: “Todos os pichadores são bandidos”

'Todos os pichadores são bandidos', afirma Doria em entrevista a rádio
Da Folha de S. Paulo
O prefeito João Doria (PSDB) voltou a atacar pichadores neste sábado (4) e afirmou que todos os que atuam em São Paulo são "bandidos". "A prefeitura não vai ter tolerância com pichador. Não há diálogo com contraventor. Todo pichador é bandido", afirmou em entrevista à rádio CBN.
No primeiro mês de sua gestão, Doria empreendeu uma batalha contra pichadores na cidade, principalmente por meio de seu programa de zeladoria Cidade Linda. As ações da prefeitura, no entanto, acabaram apagando obras de grafite, o que gerou críticas e protestos de artistas.
Na rádio, ele foi questionado sobre o motivo de a prefeitura ter apagado grafites de artistas renomados, principalmente na avenida 23 de Maio, região central. "Nós apagamos grafites que estavam deteriorados", disse. "Pichador não tem nada a ver com grafiteiro. A prefeitura vai gastar o que for necessário para proteger a cidade."
"O prefeito não vai ter tolerância [com pichação]. Pichador não tem nada a ver com o grafiteiro. A prefeitura vai gastar o que for necessário para proteger a cidade".
Nesta semana, conforme a Folha revelou, o tucano preparou um projeto de lei que cria uma multa de até R$ 50 mil para quem pichar monumentos públicos. Além disso, o pichador terá de arcar com os custos da restauração da obra de arte. Se não tiver condições de pagar, o responsável poderá prestar serviços comunitários, trabalhando por um certo período em serviços como a limpeza urbana ou a jardinagem da cidade.
Muros sem relevância para o patrimônio artístico ou histórico terão valor menor, de R$ 5.000, como o prefeito já anunciou. No caso de reincidência, será o dobro.

Defesa acusa Moro de ter perseguido Marisa

Confira abaixo a íntegra da nota do escritório Teixeira, Martins & Advogados:

D. Marisa não poderá, lamentavelmente, ver triunfar o reconhecimento de sua inocência por um juiz imparcial.
A consequência jurídica do seu falecimento nesta data (03.02.2017) será a extinção, em relação a ela, das duas ações penais propostas - de forma irresponsável - pelo Ministério Público Federal.
Foi com muito orgulho que atuamos na defesa de uma pessoa digna e honesta, que foi injustamente perseguida e vítima de falsas acusações.
Reafirmamos nossa expectativa de que prevaleça a justiça nas ações que propusemos em seu favor, com o objetivo de reparar sua honra e imagem e ainda responsabilizar aqueles que cometeram os atos ilegais e arbitrários que resultaram nas violações que tanto a impactaram.
Em 4 de março de 2016, D. Marisa teve sua casa invadida por um exército de policiais e viu sua vida e intimidade, assim como a de seus filhos e netos, expostas na mídia nacional e internacional. Os danos foram insuperáveis.

Reafirmamos igualmente o compromisso de lutar por uma justiça imparcial, fundamental ao Estado Democrático de Direito.

Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins, Larissa Teixeira e Roberto Teixeira

Renata e Lula: emoção no encontro

Marisa vivia agonia permanente desde busca em sua casa, segundo relatos
A viúva do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, Renata Campos, visitou Lula no hospital Sírio-Libanês na quinta (2) e protagonizou um dos momentos mais emocionantes da tarde. Segundo relatos, os dois se abraçaram por longo tempo. Em silêncio. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna deste sábano  na Folha de S.Paulo.
A colunista dá mais detalhes a respeito da falecida ex-primeira-dama:
Marisa Letícia estava comprando um aparelho para medir a pressão em casa. Ela andava preocupada com as oscilações constantes, com picos de alta, que apresentava.
A tensão de Marisa preocupava Lula, situação que se agravou com o fato de que neste ano ela teria que prestar vários depoimentos à Justiça.
Relatos de pessoas próximas da família Lula dizem que a vida da ex-primeira-dama virou uma agonia permanente depois da busca e apreensão na casa dela, dos filhos e da condução coercitiva de Lula, determinada pelo juiz Sergio Moro em março do ano passado.
Numa certa ocasião, assustada com um barulho na rua no meio da noite, de acordo com os mesmos relatos, Marisa chegou a cair da cama e a quebrar um dedo.
Nas conversas com amigas, a ex-primeira-dama repetia sempre os detalhes da operação de busca e apreensão na casa dos filhos, em que até geladeiras foram vasculhadas e os iPads de seus netos, levados embora.(Do blog de magno martins)

Manobra pró-Moreira rebaixa o teto do governo

Josias de Souza
Michel Temer provou nesta semana que é bom de Congresso. Consolidou sua maioria na Câmara e no Senado. Mas o governo continua sendo muito ruim de rua. E acaba de fazer um movimento que o distancia um pouco mais da sociedade.
Temer promoveu seu amigo Moreira Franco do cargo de secretário-executivo para o posto de ministro. Citado nas delações da Odebrecht, Moreira é, hoje, um inquérito esperando para acontecer. E sua promoção lhe proporciona o escudo do foro privilegiado. Em vez de virar matéria-prima para Sérgio Moro, Moreira só poderá ser processado no Supremo Tribunal Federal.
Todo mundo no governo nega. Mas o que Temer fez com Moreira Franco é exatamente o que Dilma tentou fazer com Lula ao nomeá-lo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República. A nomeação de Lula foi anulada. E ele se tornou réu em cinco ações penais abertas na primeira instância, em Curitiba e Brasília. Não são negligenciáveis as chances de que seja condenado neste primeiro semestre.
Ao empossar Moreira, Temer disse que sua promoção a minsitro foi “mera formalidade”. O próprio Moreira atribuiu a novidade à necessidade de dar mais força e conteúdo à ação da Presidência da República. Tudo muito lindo. Mas a imagem que fica é a de que o presidente da República agiu para proteger um amigo encrencado com a Justiça. Isso tem um custo político.
Não podendo elevar a estatura do governo, Temer rebaixa o teto. E a plateia conclui que, mais cedo ou mais tarde, todos os governos acabam correspondendo aos que não têm qualquer motivo pra confiar neles.

Avonça, onça!

Carlos Brickmann
Dizem que, em certa ocasião, dois amigos passeavam na floresta quando ouviram, bem pertinho, o inconfundível rugido da onça. Um saiu correndo, o outro se agachou para trocar os tênis. O que corria gritou: "Você acha que vai conseguir correr mais do que a onça?" O amigo respondeu, já em velocidade: "Eu não preciso correr mais do que a onça. Preciso correr mais do que você".
Esta é a disputa de agora entre Cabral e Eike: quem delatar primeiro dá a ficha do outro, e lhe tira a chance de ganhar os benefícios da delação premiada. No final, é um amigo jogando o outro às onças para ver se sozinho dá para sobreviver. Parece que havia até joalheiro quase exclusivo a serviço dos dois amigos. Cadê as joias?
Eike pode ser tudo, mas burro definitivamente não é. Qual o motivo que o fez comprar uma passagem só de ida (bem mais cara) para os Estados Unidos, correndo o risco de ser preso, decidindo enfrentar as acusações de estar foragido? Se pretendia ir para a Alemanha, usando seu passaporte alemão, por que não foi direto para lá? Que é que foi fazer nos Estados Unidos um ou dois dias antes de se entregar? Com quem conversou? Quem o ajudou a se decidir?
Outra informação preciosa que Eike carrega: alguém lhe vazou a notícia de que seria preso? A Justiça determinou sua prisão no dia 13, a ordem foi cumprida no dia 26, quase duas semanas depois. Eike tinha viajado. Quando? Dois dias antes da mobilização da Polícia para prendê-lo. Com passagem só de ida comprada no dia da viagem. Viajando sozinho, um dia antes da família.
Esse é o segredo que Eike não pode contar. Pois, se contar, sabe-se lá que tipo de divergências entre instituições e autoridades ficará esclarecido de vez.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Prefeito de Pedra reajusta salário dos professores

O prefeito do município de Pedra, no Agreste pernambucano, a 232 km do Recife, Osório Filho (PSB), concluiu, na última semana, a auditoria financeira nas contas da Prefeitura. A averiguação comprovou o déficit já esperado, incluindo um rombo no Instituto de Previdência dos Servidores.


Apesar da crise financeira que assola o País e de como encontrou as contas do município, o atual prefeito demonstrou ousadia e vontade de trabalhar. Ontem, na abertura dos trabalhos legislativos, Osório apresentou o reajuste do piso salarial para o magistério. O chefe do executivo municipal propôs o aumento de 7,64% e contou com apoio dos vereadores na aprovação.
Os professores municipais já receberão o salário referente ao mês de janeiro com o reajuste. Isso torna Pedra o primeiro município do Estado a atender recomendação do Ministério da Educação.

Demitida médica que vazou dados sobre Marisa Letícia

O Globo - Thiago Herdy
Uma médica do Hospital Sírio-Libanês compartilhou com terceiros informações sigilosas do diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia, horas depois de sua internação, há dez dias. Médica reumatologista, Gabriela Munhoz, de 31 anos, enviou mensagens a um grupo de whatsapp de antigos colegas de faculdade, confirmando que dona Marisa estava no pronto-socorro com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico de nível 4 na escala Fisher — considerado um dos mais graves — prestes a ser levada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na noite desta quarta-feira, o hospital informou que Gabriela foi demitida por causa do compartilhamento de informações sigilosas, embora não tenha informado a data em que isso aconteceu.
De acordo com o Código de Ética Médica, profissionais de saúde não podem permitir o acesso de terceiros a prontuários de pacientes. A mensagem foi compartilhada no grupo intitulado “MED IX”, numa referência à turma de formandos em Medicina de 2009 na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e se espalhou em outros grupos de whatsapp. O boletim médico divulgado horas depois pelo hospital faz referência à hemorragia cerebral por ruptura de um aneurisma, mas não dava detalhes técnicos a respeito da gravidade do diagnóstico

PE: um dos menores índices de produtividade da Justiça

Por Laércio Portela
O gasto com o magistrado em Pernambuco está entre os maiores do Brasil. O custo médio de cada um dos 498 magistrados (juízes e desembargadores) em atividade no estado é de R$ 54.549,00 mensais, sétimo lugar no ranking nacional. Mas esse valor não se reflete no mesmo nível quando o assunto é produtividade: a Justiça pernambucana fica apenas na 23a posição no país.
Os dados constam do relatório Justiça em Números, produzido pelo Conselho Nacional de Justiça, e são relativos ao ano de 2015. Com despesa total de R$ 1,3 bilhão e 9.665 servidores e auxiliares, a Justiça Comum de Pernambuco (não contam as do Trabalho, Federal, Eleitoral e Militar) é considerada de porte médio. Ela está estruturada em 150 comarcas e 456 varas e juizados.
O relatório revela que os gastos das Justiças Estaduais chegaram a R$ 44,7 bilhões em todo o Brasil, em 2015, com crescimento de 7,5% em relação a 2014 e de 42,5% desde 2009. Grande parte dos recursos vai para o pagamento de pessoal.
Se, em Pernambuco, os magistrados ganham acima da média nacional (R$ 54,5 mil contra R$ 49,9 mil), o mesmo não acontece com o servidor cuja despesa média por mês aos cofres públicos é de R$ 8.454,00 para um média nacional de quase R$ 11 mil.
“Ao detalhar as despesas com recursos humanos, responsáveis pela maior parte dos gastos dos tribunais (89,2%), observa-se que 95% dos gastos destinam-se ao custeio de magistrados e servidores, ativos e inativos, abrangendo remuneração, proventos, pensões, encargos, benefícios e outras despesas indenizatórias, 4% a gastos com terceirizados e 1% com estagiários”.
Depois de uma sequência de aumentos entre 2009 e 2014, os custos com salários e encargos dos magistrados da Justiça Comum dos estados caíram em 2015, mas foram compensadas pelo aumento de outras despesas indenizatórias, como, por exemplo, o auxílio moradia.
O estudo mostra que o principal problema da Justiça Comum pernambucana é a produtividade, com média de 1.012 processos baixados por magistrado. Número menor do que oito dos outros nove tribunais estaduais considerados de médio porte. No Ceará, onde cada magistrado custa mensalmente pouco mais de R$ 40 mil por mês (R$ 14 mil a menos do que em Pernambuco), cada magistrado baixou 1.202 processos, 18,8% a mais.
Um dado positivo é de que a Justiça Comum de Pernambuco está entre aquelas que têm conseguido baixar processos anualmente em número superior à quantidade de novos casos que dão entrada. O Índice de Atendimento à Demanda em 2015, em Pernambuco, ficou em 106,6%, décimo quinto neste ranking, um pouco acima da média nacional de 105,3%.
Demora na tramitação e sentença
O problema é que Pernambuco possui o maior passivo proporcional de processos pendentes. O que pode ser medido pela Taxa de Congestionamento, pela qual se verifica o percentual de casos que permaneceram pendentes de solução ao final do ano em relação a tudo o que tramitou (soma dos casos pendentes e dos baixados).
A Justiça Comum de Pernambuco está entre os únicos três estados que atingem uma Taxa Bruta de Congestionamento na casa dos 80%, ao lado dos tribunais de Justiça do Amazonas e do Pará. Para uma média nacional inferior a 75%.
O tempo médio de tramitação dos processos também mostra um desempenho inferior de Pernambuco em relação a boa parte dos demais estados.
No caso do 1º grau (varas), o tempo médio de sentença na fase de “conhecimento” do processo (desde o momento em que ele dá entrada) dura em média 2,4 anos para uma média nacional de 1,9. Para a sentença de “execução” (quando se faz valer de fato a obrigação imposta por decisão judicial), Pernambuco ocupa a posição de estado mais lento: 7 anos. A média nacional é pouco maior do que 4 anos.
Ao contrário das Varas, os juizados especiais de Pernambuco, que processam e julgam os casos cíveis de menor complexidade (valor menor do que 40 salários mínimos e menor potencial penal ofensivo), apresentam desempenho de tempo de tramitação e apresentação de sentenças na média ou abaixo da média nacional.
A disparidade de desempenho dos tribunais
No relatório Justiça em Números, chama a atenção do Conselho Nacional de Justiça a disparidade entre o desempenho dos tribunais. O documento pondera para o fato de que as análises comparativas devem considerar o porte de cada tribunal, suas características regionais e territoriais. Reforça que o Índice de Produtividade Compara do Poder Judiciário (IPC-JUS), no entanto, é capaz de comparar os diferentes TJs porque mede quanto cada tribunal deveria baixar em número de processos, de forma ponderada aos recursos existentes.
“Se todos os tribunais fossem igualmente produtivos, seria possível uma Justiça equilibrada e homogênea. Mesmo considerando que cada tribunal somente pode baixar o equivalente aos recursos disponíveis, alguns tribunais poderiam ampliar, em muito, sua produtividade. Neste quesito, é digno de nota o resultado do TJRR que conseguiu em apenas dois anos sair de uma das piores posições no ranking do IPC-Jus (em 2013 tinha apenas 58% de eficiência), para 100% eficiente em 2015. O TJRS e TJRJ também merecem destaque, pois se mantêm na fronteira de eficiência dede 2009″.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Aulas na Erem Azarias Salgado de Angelim e na rede estadual de ensino começaram hoje (02) no Agreste Meridional

Estudantes novos da Erem Azarias salgado sendo acolhidos pelos  protagonistas
A Erem Azarias Salgado de Angelim juntamente com toda a rede estadual de educação, com cerca de 30 mil estudantes do Agreste Meridional iniciaram hoje (02) as aulas. O primeiro dia letivo de 2017 aconteceu em Angelim bem como em mais 47 escolas distribuídas nos outros  21 municípios que compõem a região.
O dia de ontem foi de estudos, reflexões e planejamento entre as equipes docentes e administrativas das escolas, com o intuito de pensar na melhor forma de receber os estudantes e atuar durante o ano. Além das orientações gerenciais e dos últimos preparativos para o primeiro dia de aulas, a discussão girou em torno do papel pedagógico da escola nos processos de aprendizagem. Sobre isto, as equipes escolares trabalharam o tema que norteará as atividades na rede estadual em 2017: “Escola e Comunidade: espaço ativo para pesquisa e fortalecimento de conhecimentos, relações e valores”. 

O movimento foi acompanhado de perto pela equipe da GRE do Agreste Meridional. Além dos técnicos que participaram dos momentos de formação nas diversas escolas da rede, a gerente da instituição, professora Adelma Elias, esteve, no período da manhã, em Lajedo conversando com profissionais da Escola Jornalista Manuel Amaral, Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Deolinda Amaral e Escola Técnica Estadual (ETE) Antônio Dourado Cavalcanti. Durante a tarde, a gerente visitou a Escola Henrique Dias, em Garanhuns.

Grupo de estudantes protagonistas
Para equipes gestoras e professores, o clima foi de preparação e boas expectativas para o período letivo que incia. “2017 apresenta-se como um ano de esperanças e de muito trabalho, com o surgimento de possibilidades criativas capazes de integrar pessoas, lugares e conhecimentos, numa dinâmica em que possamos nos reconhecer como integrantes de uma mesma comunidade e crescermos juntos”, comentou o professor Waldir Cosmo, da ETE Antônio Dourado Cavalcanti.

Kits Escolares – Uma das boas novidades de 2017 é que os kits escolares para alunos serão entregues já no começo do ano. Ainda em 2016, foram distribuídas nas escolas do Agreste Meridional 15.536 mochilas, 28.008 kits de material didático e 56.016 fardamentos, de forma a atender às necessidades dos estudantes desde o início das aulas.

Paulo Câmara comanda abertura do ano letivo 2017 da Rede Pública Estadual

Em visita aos alunos da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professor Fernando Mota, localizada no bairro de Setúbal, Zona Sul do Recife, o governador Paulo Câmara comandou, na manhã desta quinta-feira (02.02), a cerimônia de abertura do ano letivo 2017 da Rede Pública de Ensino. Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual autorizou o início do processo licitatório para a cobertura da quadra - através do Programa Quadra Viva - e para a implantação de uma subestação de energia na unidade de ensino, projeto que viabilizará a climatização do prédio.  Ao todo, serão investidos R$ 518 mil nas duas intervenções. A unidade integra um conjunto de 38 novas escolas da Rede que funcionarão em tempo integral ainda este ano.
 
Na companhia da comunidade escolar, Paulo reafirmou seu compromisso com o fortalecimento ensino no Estado. “É na educação que a gente vai construir a agenda do futuro. A gente sabe que as escolas de tempo integral, junto com uma boa gestão, infraestrutura adequada e programas educacionais - como o Ganhe o Mundo -, fazem a diferença na vida desses alunos. E é assim que a gente quer continuar trabalhando, fazendo da educação um agente transformador dessa e das próximas gerações”, ressaltou, desejando um bom início das aulas a todos os 630 mil estudantes matriculados na rede.
 
Paulo afirmou, ainda, que os investimentos na área vão continuar sendo uma das principais prioridades de seu governo. “No ano passado, nós aplicamos 27% das nossas receitas na educação, quando o mínimo constitucional é 25%. Então, isso mostra nossa preocupação, nossa prioridade com o futuro dos nossos jovens. Tivemos um ano de muitas conquistas, em 2016, com o reconhecimento do Estado como a melhor educação pública no Ensino Médio do País, mas temos a consciência que há muito o que avançar ainda. Vamos trabalhar com muito pé no chão, mas com muito compromisso e determinação também, para que em 2017 possamos avançar ainda mais”, registrou.
 
Antes da solenidade, o governador e o secretário estadual de Educação, Frederico Amâncio, visitaram as dependências do local, ao lado da gestora Micheline Dias. Até o início do segundo semestre, toda a estrutura da unidade será climatizada, oferecendo mais conforto para os alunos, professores e trabalhadores da EREM. Preparado para aderir ao modelo de ensino em tempo integral, o equipamento atende cerca de 1.200 alunos e possui 23 salas de aula, auditório, biblioteca e laboratórios de física, matemática, química, biologia e informática, além de uma quadra poliesportiva e um refeitório.
 
O secretário Frederico Amâncio afirmou que, ao longo de 2017, novos investimentos vão reforçar a qualidade do ensino em todo o Estado. “A gente fica contente em estar iniciando mais um ano letivo e com a certeza de que o trabalho contará com o mesmo empenho que recebeu até agora. Já temos no planejamento um conjunto de ações voltadas para a melhoria da qualidade do ensino, mas também contemplaremos alguns trabalhos de infraestrutura, como a construção de 70 quadras cobertas, que estão prevista para este ano”, ressaltou o gestor.
 

Paulo decreta luto pela morte de dona Marisa


O governador Paulo Câmara decretou hoje (02/02) luto oficial de três dias pela morte da ex-primeira-dama do Brasil Marisa Letícia Lula da Silva, mulher do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Câmara também divulgou nota de solidariedade aos familiares de dona Marisa:

“Nessa hora de dor para a família do ex-presidente Lula, quero, no meu nome e no de Ana Luíza, expressar os nossos sentimentos e a nossa solidariedade pelo desaparecimento de dona Marisa, que foi, ao longo da vida, uma companheira presente, incansável e colaborativa do ex-presidente. As pernambucanas e os pernambucanas são solidários nesse momento tão difícil.”


Paulo Câmara 
Governador de Pernambuco

Adagro orienta produtores a vacinar contra o Botulismo

Algumas propriedades de São Bento do Una e de Ibirajuba, municípios localizados a aproximadamente 200 km do Recife no Agreste Pernambucano, relataram nos escritórios da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) uma mortalidade de bois, vacas e bezerros acima do comum.
Equipes da Adagro estão nas propriedades realizando necropsia nos animais, coletando material para análise laboratorial e investigando o local para encontrar a possível causa da mortalidade. “Estamos trabalhando com a possibilidade de infecção por botulismo, mas só podemos ter a certeza depois que saírem os laudos laboratoriais”, explicou a diretora presidente da Adagro, Erivânia Camelo. Os exames seguirão para um laboratório em São Paulo e os resultados devem sair em 10 dias.
Diante dessa possibilidade a recomendação da Adagro é que os produtores procurem imunizar seus animais contra a doença, pois além de não ter cura o animal pode morrer em algumas horas ou semanas, depende da quantidade de toxina ingerida.
No Brasil, o botulismo endêmico ocorre principalmente nos bovinos, e manifesta-se em regiões geográficas com acentuada deficiência de fósforo. Os animais procuram suprir a falta deste mineral na alimentação mediante ingestão de ossos (osteofagia) ou cadáveres (sarcofagia), fato que pode ser observado em períodos de seca.
O botulismo é uma forma de intoxicação alimentar, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, que se desenvolve em ambientes sem oxigênio e pode estar presente no solo, na água e em alimentos contaminados. O botulismo também é conhecido como “doença ou mal da vaca caída”. O Clostridium botulinum pode ser encontrado frequentemente no intestino do animal, e quando ele morre, aparecem condições favoráveis para o desenvolvimento da bactéria e da toxina.
Os animais também podem manifestar a enfermidade bebendo água parada, geralmente rasa e esverdeada. Outra forma de contaminação é pela ingestão de grãos de milho, feno, silo e rações armazenados de forma inadequada ou em estado de decomposição. A cama de frango é um excelente meio para a proliferação do clostridium.
O principal sintoma do Botulismo é a paralisia dos músculos de locomoção, mastigação e deglutição. O problema se manifesta inicialmente nas patas traseiras, e o animal começa a apresentar um andar duro e desajeitado preferindo ficar deitado. Depois o animal apresenta dificuldade em pastar e mastigar alimentos. Não há febre e a duração da doença é variável, e vai depender da quantidade de toxina ingerida.
Para evitar a doença nos animais algumas medidas devem ser tomadas: Eliminação dos cadáveres do pasto. Os animais mortos com sintomas da
doença devem ser queimados e enterrados em covas profundas, longe de fontes de água; Correção da deficiência de fósforo, pois com essa medida o produtor evita que o animal procure ossos no pasto para se alimentar, devido à carência de minerais; vacinação anual, com reforço um reforço 30 dias depois e a alimentação oferecida ao animal não deve estar estragada ou em decomposição.

JN ignora propinas da Odebrecht a Aécio

247 - A delação da Odebrecht que denuncia um conluio acertado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) em licitação nas obras da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, quando o tucano era governador de Minas Gerais, não passou pelo Jornal Nacional na noite desta quinta-feira 2.
O JN, que liderou a campanha negativa contra o ex-presidente Lula nos últimos anos, ignorou o relato do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, de que as obras ficaram entre 2,5% e 3% acima de seu valor, para pagamento de propina ao tucano.
Detalhes do relato do delator foram publicados em reportagem de Bela Megale, Marina Dias e Mario Cesar Carvalho na Folha de S.Paulo.
Benedicto Júnior afirmou em seu acordo com a Lava Jato que se reuniu com Aécio, quando este era governador, para tratar do esquema. A Cidade Administrativa, que foi orçada em R$ 500 milhões, acabou custando R$ 2,1 bilhões (leia mais aqui)

Lula anuncia morte de Marisa e doação dos órgãos

Por Luiz Inácio Lula da Silva, em seu Facebook
A família Lula da Silva agradece todas as manifestações de carinho e solidariedade recebidas nesses últimos 10 dias pela recuperação da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva. A família autorizou os procedimentos preparativos para a doação dos órgãos.

Relembre texto postado pela jornalista Hildegard Angel em homenagem à ex-primeira-dama:
Hildegard Angel, em seu blog

"Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E – pior de tudo – os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.
Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?
Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e as brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar "emergentes" metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo "arrodeado" de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.
Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!
Cobraram de Marisa Letícia um "trabalho social nacional", um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.
Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece."

Governo do Estado pagará aos servidores nos próximos dias 6 e 7




O secretário estadual de Administração, Milton Coelho, anunciou nesta quarta-feira (1º) o calendário de pagamento dos servidores públicos estaduais referente ao mês de janeiro.
Os aposentados e pensionistas receberão no próximo dia 6 e os ativos e ocupantes de cargos em comissão, no dia 7.
O Governo do Estado já está gastando com a folha de pessoal mais de 45% de sua receita corrente líquida, já tendo ultrapassado o chamado “limite alerta” (90% do máximo que pode gastar que é 49% de sua RCL).
Por esse motivo, a negociação salarial com a Polícia Militar não foi concluída. Os PMs reivindicam um percentual de reajuste que o Governo do Estado já declarou não ter condições de pagar.

O pouso suave de Renan

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Renan Calheiros é um vencedor. Réu em ação por desvio de dinheiro público, alvo de 11 inquéritos no STF, ele acaba de completar o terceiro mandato na presidência do Senado. Seu último discurso ajuda a explicar por que a sucessão de escândalos não foi capaz de derrubá-lo da cadeira.
Ao se despedir, o peemedebista reafirmou um dos valores mais prezados pelos senadores: o corporativismo. Ele atacou a Lava Jato, reclamou da Polícia Federal e saiu em defesa de colegas que também são acusados de receber propina.
"A política exige reflexão, responsabilidade e altivez", disse, em tom professoral. Segundo Renan, os políticos não podem ser "uma manada tangida pelo medo e subjugada pela publicidade opressiva". "Jamais seria presidente do Senado pra me conduzir com medo", congratulou-se.
A título de exaltar a própria coragem, o alagoano passou a criticar as ofensivas da Lava Jato contra senadores suspeitos de corrupção. Ele acusou a operação de promover "conduções coercitivas impróprias", "buscas e apreensões ilegais" e "vazamentos manufaturados".
O peemedebista não citou nomes, mas falava em defesa de aliados notórios, como o ex-presidente Fernando Collor e o lobista Milton Lyra. Em outra passagem do discurso, ele condenou a prisão do ex-senador Delcídio do Amaral, flagrado numa trama para obstruir as investigações.
Fiel ao estilo de dizer uma coisa para defender seu oposto, o alagoano jurou defender a "continuidade da Lava Jato". Na mesma frase, pregou a "pacificação" do país. "Depois das turbulências, é hora de um pouso suave para o Brasil", recitou.
Ninguém sabe o que acontecerá com o Brasil após a delação da Odebrecht, mas o pouso de Renan não poderia ter sido mais suave. No fim do discurso, ele ainda defendeu a eleição de Eunício Oliveira, a quem definiu como "mais que um amigo". O "Índio" ganhou de lavada, com os votos de três quartos dos senadores.

Estado de Marisa Letícia é 'irreversível', diz médico



Estadão
O estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva piorou ao longo desta quarta-feira (1) e, segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, que atende a mulher do ex-presidente Lula, o quadro dela é "irreversível".

Marisa está internada em estado grave no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 24 de janeiro, quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico.

Na terça-feira (31), em razão de uma melhora apresentada pela ex-primeira-dama, os médicos chegaram a tirar os sedativos que a mantinham em coma induzido, mas ela não teria reagido bem e voltou a ser sedada.

Um dia antes, os médicos informaram em boletim que havia sido "detectada a presença de trombose venosa profunda dos membros inferiores".

Trombose é a formação de coágulos nas veias, que bloqueiam o fluxo do sangue. Se forem carregados pela corrente sanguínea até o cérebro, os pulmões ou o coração podem causar embolia e levar à morte.

Para evitar que a trombose evoluísse para uma embolia, os médicos colocaram um filtro de veia cava em Marisa Letícia, para impedir que coágulos se deslocassem até outras partes do corpo.

Aécio definiu conluio em licitação em Minas, afirma delator da Odebrecht

         Complexo arquitetônico da Cidade Administrativa de Minas Gerais, construída durante a gestão Aécio
Folha de S.Paulo – Bela Megale, Marina Dias e Mario Cesar Carvalho
Ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior afirmou em sua delação premiada à Lava Jato que se reuniu com Aécio Neves (PSDB-MG) para tratar de um esquema de fraude em licitação na obra da Cidade Administrativa para favorecer grandes empreiteiras.
A reunião, segundo o delator, ocorreu quando o tucano governava Minas.
Segundo a Folha apurou, Benedicto Júnior, conhecido como BJ, disse aos procuradores que, após o acerto, Aécio orientou as construtoras a procurarem Oswaldo Borges da Costa Filho. De acordo com o depoimento, com Oswaldinho, como é conhecido, foi definido o percentual de propina que seria repassado pelas empresas no esquema.
Ainda de acordo com o delator, esses valores ficaram entre 2,5% e 3% sobre o total dos contratos.
Em nota, Aécio repudiou o teor do relato de Benedicto Júnior e defendeu o fim do sigilo sobre as delações "para que todo conteúdo seja de conhecimento público".
Oswaldinho é um colaborador das campanhas do hoje senador mineiro. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o ex-executivo da Odebrecht afirmou que o próprio Aécio decidiu quais empresas participariam da licitação para a obra.
Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012), a Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, custou R$ 2,1 bilhões em valores da época. Foi inaugurada em 2010, último ano de Aécio como governador, sendo a obra mais cara do tucano no governo de Minas.
Niemeyer não queria empresas pequenas na obra porque considerava o projeto extremamente complexo e temia que empresas pequenas não conseguissem executá-lo.
Com Oswaldinho, que foi presidente da Codemig (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), as empresas negociariam, ainda de acordo com Benedicto Júnior, como seriam feitos os pagamentos.
As informações fornecidas por BJ em sua delação premiada foram confirmadas e complementadas, segundo pessoas com acesso às investigações, pelos depoimentos do ex-diretor da Odebrecht em Minas Sergio Neves.
Sergio Neves aparece nas investigações como responsável por operacionalizar os repasses a Oswaldinho e é ele quem detalha, na delação, os pagamentos a Aécio.
Líder do consórcio, que contou com Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão, a Odebrecht era responsável por 60% da obra e construiu um dos três prédios que integram a Cidade Administrativa, o Edifício Gerais.
Benedicto Júnior e Sérgio Neves estão entre os 77 funcionários da Odebrecht que assinaram acordo de colaboração com a Lava Jato. As delações foram homologadas pela presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carmén Lúcia, e enviadas à Procuradoria-Geral da República, sob sigilo.
RECALL DA ANDRADE
Folha apurou que, em razão das confissões de BJ e Sergio Neves, procuradores da Lava Jato exigiram dos advogados da Andrade Gutierrez, no fim de 2016, uma espécie de complementação das delações de seus executivos, que eles chamam de "recall".
Isso porque, segundo investigadores, funcionários da Andrade não detalharam o esquema de propina na Cidade Administrativa e em outras duas obras especificadas nas delações da Odebrecht: a construção do Rodoanel e do Metrô, em São Paulo.
Nas próximas semanas, o ex-presidente da AG Energia Flávio Barra e o ex-vice-presidente institucional da empresa Flávio Machado serão ouvidos novamente em Curitiba. Outros executivos da empresa também podem ser incluídos no "recall"

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Governo Estadual decreta situação de emergência em Angelim e mais 69 municípios



O Governo de Pernambuco decretou situação de emergência em 70 municípios do Agreste devido à estiagem. "Fica declarada a existência de 'situação de emergência' por um período de 180 dias", assinalou o governador Paulo Câmara por meio do decreto publicado no Diário Oficial do estado nesta terça-feira (31).

Ainda conforme consta no decreto, "os órgãos estaduais localizados nas áreas atingidas [...] adotarão as medidas necessárias para o combate da situação em conjunto com os órgãos municipais". Em agosto de 2016, o governo havia declaro situação de emergência em 69 municípios.


Os municípios que estão em situação de emergência são os seguintes: Angelim Agrestina, Águas Belas, Alagoinha, Altinho, Belo Jardim, Bezerros, Bom Conselho, Bom Jardim, Bonito, Brejão, Brejo da Madre de Deus, Buíque, Cachoeirinha, Caetés, Calçado, Camocim de São Félix, Canhotinho, Capoeiras, Jurema, Lagoa do Ouro, Lagoa dos Gatos, Lajedo, Limoeiro, Machados, Orobó, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Passira, Pedra, Pesqueira, Poção, Riacho das Almas, Sairé, Salgadinho, Saloá, Sanharó, Caruaru, Casinhas, Correntes, Cumaru, Cupira, Feira Nova, Frei Miguelinho, Garanhuns, Gravatá, Iati, Ibirajuba, Itaíba, Jataúba, João Alfredo, Jucati, Jupi, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, São Bento do Una, São Caetano, São João, São Joaquim do Monte, São Vicente Ferrer, Surubim, Tacaimbó, Taquaritinga do Norte, Terezinha, Toritama, Tupanatinga, Vertente do Lério, Vertentes e Venturosa.

Do G1 Caruaru

Hoje é Dia do Índio



                        Eunício Oliveira (PMDB-CE), que deve ser escolhido para o comando do Senado
Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Até o fim do dia, Eunício Oliveira deve ser eleito o novo presidente do Senado. Citado em três delações da Lava Jato, ele atende pelo apelido de "Índio" na famosa planilha da Odebrecht. Sua tribo é o PMDB, onde exerce a sugestiva função de tesoureiro.
Filho de um lavrador cearense, Eunício se tornou um prodígio nos negócios. Aos 14 anos, trabalhava no estoque de uma fábrica de biscoitos. Cinco décadas depois, voa num jatinho particular. Seu patrimônio declarado chega a R$ 99 milhões.
Na origem da fortuna, estão empresas especializadas em vencer licitações. Só na Petrobras, uma firma do senador faturou R$ 978 milhões. O maior contrato, de "apoio à gestão empresarial", teve o valor reajustado nove vezes. Os repasses do Banco do Brasil, do Banco Central e da Caixa somam mais R$ 703 milhões.
Genro de Paes de Andrade, um deputado folclórico que chegou a presidir a Câmara, Eunício também se destaca no papel de sogro. Em 2015, presenteou o marido da filha caçula com uma diretoria da Anac. A associação dos pilotos protestou contra a "nomeação política, baseada na mais asquerosa troca de favores", mas o rapaz continua no cargo.
O primeiro delator a acusar o peemedebista foi Delcídio do Amaral. Segundo o ex-senador, Eunício "jogou pesado" para emplacar diretores da ANS e da Anvisa. Ele associou as indicações à cobrança de propina de laboratórios e seguradoras.
Nelson Melo, ex-diretor da Hypermarcas, disse ter repassado R$ 5 milhões ao peemedebista por meio de contratos fictícios. Cláudio Melo, ex-diretor da Odebrecht, relatou pagamentos de R$ 2,1 milhões pela aprovação de uma medida provisória.
Apoiado pelo governo Temer, Eunício nega todas as acusações e diz que os colaboradores da Lava Jato "inventam" e "mentem" para incriminá-lo. Enquanto o Supremo não liberar todas as delações, teremos que ficar com a palavra dele. Até lá, todo dia no Senado será Dia do Índio.

STF: estratégia de Temer, cilada para Cármen Lúcia

A tentativa de Michel Temer de não melindrar a presidente do STF, Cármen Lúcia, na escolha do sucessor de Teori Zavascki já é questionada no tribunal.
Ao optar por fazer sua indicação só depois da definição do novo relator da Lava Jato, o presidente acabou por criar uma “cilada” para a ministra, que demonstrou estar próxima do “limite do esgotamento”, observam pessoas envolvidas nas negociações.
Cármen dedicou os últimos dias à costura de um consenso em torno da operação.
Enquanto isso, Alexandre de Moraes segue “firme no páreo” para a vaga na corte, diz um aliado próximo de Temer. (Painel - Natuza Nery - FSP)