sábado, 22 de novembro de 2014

Prefeitura do Recife vai pagar três folhas em apenas 30 dias


geraldo-julio1 - foto andrea rego barros
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A Prefeitura do Recife, Por ordem do prefeito Geraldo Júlio (PSB), autorizou o secretário de Gestão de Pessoas da Prefeitura do Recife, Marconi Muzzio, anunciar nesta sexta-feira (21) que  vai pagar três folhas salariais no prazo de apenas 30 dias para “aquecer” o comércio local.
Ao todo, a PCR vai desembolsar R$ 418 milhões para pagar as folhas de novembro e de dezembro, e o 13º salário dos seus 38.210 servidores ativos, inativos e pensionistas.
O salário de novembro será pago no próximo dia 24, o 13º no dia 5/12 e o salário de dezembro no dia 22/12, dois dias antes do Natal.
De acordo com o secretário, que, a exemplo do prefeito, também é servidor concursado do Tribunal de Contas, a prefeitura está comprometendo com o pagamento da folha 44% de sua receita corrente líquida.
Está com uma “folga” de 10% dado que o limite máximo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal é 54%.(Do blog de

Homem de US$ 100 mi rouba desde o início da era FHC


247 – Depois de ter causado espanto ao declarar que devolveria uma fortuna de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 252 milhões), obtidos irregularmente, aos cofres públicos, o ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco admitiu que recebe propina há 18 anos, desde o início da era FHC, por meio de contratos da estatal. Esse é o motivo, segundo ele, para ter conseguido acumular tamanha fortuna.
Na semana passada, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse sentir "vergonha" do que está acontecendo na Petrobras. "Tenho vergonha como brasileiro, tenho vergonha de dizer o que está acontecendo na Petrobrás", afirmou.
Barusco admitiu, em delação premiada, que desvia verbas por meio de contratos na estatal do petróleo desde 1996, segundo ano do governo do ex-presidente tucano. Ele também confirmou ter recebido US$ 22 milhões em propina apenas da holandesa SBM Offshore, que trabalha com afretamento de navios-plataforma.
O ex-gerente da Petrobras negou, durante depoimento, que parte do dinheiro desviado por ele era destinado a algum partido ou políticos. "Esta era a parte da casa", afirmou. Apontado como um dos supostos cúmplices do ex-diretor da estatal Renato Duque, preso na sexta-feira 14, ele conta também ter contratado empresas sem licitação, prática que foi permitida por meio de uma lei do governo FHC.
Barusco teve participação em todos os grandes projetos da Petrobras na última década, entre eles a refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco. Em 2006, logo após a compra pela Petrobras de 50% da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, ele tentou favorecer a Odebrecht, contratando a empresa para a ampliação da refinaria sem processo de licitação. Ele alegou que a companhia era a única brasileira com experiência para o trabalho e obteve o apoio dos diretores. A obra no valor de US$ 2,5 bilhões, porém, foi rejeitada pelos sócios belgas.
O volume de dinheiro a ser devolvido pelo engenheiro aos cofres públicos é o maior já obtido por um criminoso na história do País. O acordo de delação premiada foi firmado por ele antes de a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, vir à tona. Ele decidiu colaborar com a polícia assim que foi avisado que seria denunciado, conseguindo, dessa forma, se livrar da cadeia.


Cafezinho: “Não há mais clima para golpe”

247 - "Não há mais clima para golpe", afirma o blogueiro Miguel do Rosário, do Cafezinho, acrescentando que a presidente Dilma Rousseff não apenas venceu o terceiro turno, mas saiu "fortalecida" do escândalo da Petrobras, uma vez que foi confirmado que o caso não atinge apenas o PT, mas "todos os partidos e todas as grandes empreiteiras", e que Dilma tem incentivado as investigações da Lava Jato, da Polícia Federal. "O fantasma do golpe foi esmagado pelo próprio desespero da mídia", diz ele.
Leia a íntegra de seu texto:

Não há mais clima para golpe. Dilma vence 3º turno
Hoje eu vinha com a faca nos dentes, mas mudei de ideia.
Cansei de falar em golpe, e tenho a impressão que a atmosfera de terceiro turno arrefeceu.
O fantasma do golpe foi esmagado pelo próprio desespero da mídia.
A tese que ventilei por aqui, de que Dilma sairia fortalecida desse escândalo, como a presidenta republicana que permitiu a investigação a fundo de problemas históricos de corrupção em nossa maior estatal, está se confirmando.
A mídia bem que tentou, mas não conseguiu colar no escândalo o carimbo “Exclusivo PT”.
Ele atinge todos os partidos e todas as grandes empreiteiras.
Empreiteiras estas que fazem obras em todas as prefeituras e em todos os estados brasileiros, governados por todos os partidos.
Empreiteiras que também financiam a grande mídia.
A imprensa alternativa, os blogs, nunca levaram um centavo das empreiteiras.
A grande imprensa levou bilhões.
O escândalo da Petrobrás atinge toda a classe política, e em especial os principais partidos, a começar pelo PSDB.
Por exemplo, o maior corrupto do “petrolão”, até o momento, é um senhor chamado Pedro Barusco, que prometeu devolver US$ 100 milhões aos cofres públicos.
Ele era subordinado a Henrique Duque, que a imprensa quer vender apenas como “ligado ao PT”.
Ora, Duque está na Petrobrás desde 1978. Desde 2000, era Gerente de Contratos da área de Exploração e Produção.

Senadora Kátia Abreu deve assumir Ministério da Agricultura


Kátia Abreu durante discussão no Senado. Foto: Agência Senado.
Kátia Abreu durante discussão no Senado. Foto: Agência Senado.
Um dos símbolos mais expressivos do agronegócio, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) deve assumir o Ministério da Agricultura no segundo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Atual presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia aceitou o convite da presidente, segundo informações de bastidores.
Com a nomeação da senadora, o PMDB mantém o controle da pasta da Agricultura, que detém desde o início do primeiro mandato de Dilma.

Refinaria Abreu e Lima inicia processo de pré-operação

Obras da refinaria Abreu e Lima. Foto: Heudes Regis/JC Imagem.
Obras da refinaria Abreu e Lima. Foto: Heudes Regis/JC Imagem.
Depois de receber a licença de operação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Petrobras deu início aos trabalhos para a entrada em operação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), no Complexo Portuário de Suape. O pontapé inicial consiste na admissão de gás natural (gas in) na Unidade de Destilação Atmosférica (UDA).
A entrada do gás tem o objetivo de preparar a unidade para a entrada e circulação de petróleo, o que, segundo a empresa, deve ocorrer nos próximos dias. Passada esta etapa, que teve início na última quarta-feira (19), o acendimento do forno será realizado para que se inicie o processo de separação das correntes de gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, diesel e resíduo atmosférico (RAT).
Desde o dia 22 de setembro, a Petrobras vem coordenando a pré-operação da UDA. Neste período, foram testados os sistemas operacionais da unidade com fluido seguro (água, ar comprimido, nitrogênio, vapor e outros) para garantir a segurança dos sistemas antes da introdução de hidrocarbonetos.
Desde que começou a ser construída em 2005, com o lançamento da pedra fundamental, a Rnest teve seu projeto ampliado. Em 2007, quando foi apresentado o estudo e o relatório de impacto ambiental (EIA-Rima), a unidade previa o processamento de 200 mil barris de petróleo por dia. Depois, essa capacidade aumentou para 230 mil barris(Do blog de jamildo)

Senador Armando Monteiro Neto será novo ministro do Desenvolvimento

Armando Monteiro assumiu postura de interlocutor entre Dilma e o governo do Estaod. Foto: Léo Caldas/PTB.
Armando Monteiro assumiu postura de interlocutor entre Dilma e o governo do Estaod. Foto: Léo Caldas/PTB.
Na vida política há mais de 15 anos, o senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB) une essa carreira à gerência de empresas e, embora tenha sido eleito quatro vezes como parlamentar no período, estreou neste ano na disputa pelo poder executivo. O senador pernambucano deverá assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – um dos pilares da tríade econômica do governo federal.
Durante a campanha política em Pernambuco, não raro Armando recebia a alcunha de representante dos empresários dos seus adversários. Mas foi este mesmo perfil que o fez “cair nas graças” do governo federal e da presidente Dilma Rousseff (PT). O atual ministro do Desenvolvimento é Mauro Borges Lemos. Antes dele, quem estava à frente da pasta era o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Fernando Baiano diz que começou negócios na Petrobrás no governo FHC

Fernando Baiano disse à PF que em 2000 firmou contrato com estatal para manutenção de termelétricas
O empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema de propinas e corrupção na Petrobrás, afirmou à Polícia Federal nesta sexta feira, 21, que começou a fazer negócios com a Petrobrás ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, em 2001. “Por volta do ano de 2000, ainda durante a gestão Fernando Henrique celebrou um contrato com uma empresa espanhola, de nome Union Fenosa, visando a gestão de manutenção de termelétricas”. Segundo ele a empresa acabou sendo contratada. 

A PF suspeita que o reduto de ação de Fernando Baiano na Petrobrás era a Área Internacional, que foi comandada por Nestor Cerveró, personagem emblemático da compra da Refinaria de Pasadena, nos EUA. Fernando Baiano disse que conheceu Cerveró “ainda no governo Fernando Henrique”. Na ocasião, segundo ele, Cerveró era gerente da Petrobrás.(Do blog conversa afiada)

 

Semler: não se vende sem propina desde 1970

Empresário que se diz filiado ao PSDB que votou em Aécio Neves, escreveu artigo antológico onde procura desmascarar um pouco da hipocrisia do povo brasileiro, dos próprios tucanos, que falam da sala dos vizinhos mas se esquecem das suas cozinhas. Leiam abaixo o texto do empresário:

Nunca se roubou tão pouco

Não sendo petista, e sim tucano, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país
Nossa empresa deixou de vender equipamentos para a Petrobras nos anos 70. Era impossível vender diretamente sem propina. Tentamos de novo nos anos 80, 90 e até recentemente. Em 40 anos de persistentes tentativas, nada feito.
Não há no mundo dos negócios quem não saiba disso. Nem qualquer um dos 86 mil honrados funcionários que nada ganham com a bandalheira da cúpula.
Os porcentuais caíram, foi só isso que mudou. Até em Paris sabia-se dos "cochons des dix pour cent", os porquinhos que cobravam 10% por fora sobre a totalidade de importação de barris de petróleo em décadas passadas.
Agora tem gente fazendo passeata pela volta dos militares ao poder e uma elite escandalizada com os desvios na Petrobras. Santa hipocrisia. Onde estavam os envergonhados do país nas décadas em que houve evasão de R$ 1 trilhão --cem vezes mais do que o caso Petrobras-- pelos empresários?
Virou moda fugir disso tudo para Miami, mas é justamente a turma de Miami que compra lá com dinheiro sonegado daqui. Que fingimento é esse?
Vejo as pessoas vociferarem contra os nordestinos que garantiram a vitória da presidente Dilma Rousseff. Garantir renda para quem sempre foi preterido no desenvolvimento deveria ser motivo de princípio e de orgulho para um bom brasileiro. Tanto faz o partido.
Não sendo petista, e sim tucano, com ficha orgulhosamente assinada por Franco Montoro, Mário Covas, José Serra e FHC, sinto-me à vontade para constatar que essa onda de prisões de executivos é um passo histórico para este país.
É ingênuo quem acha que poderia ter acontecido com qualquer presidente. Com bandalheiras vastamente maiores, nunca a Polícia Federal teria tido autonomia para prender corruptos cujos tentáculos levam ao próprio governo.
Votei pelo fim de um longo ciclo do PT, porque Dilma e o partido dela enfiaram os pés pelas mãos em termos de postura, aceite do sistema corrupto e políticas econômicas.
Mas Dilma agora lidera a todos nós, e preside o país num momento de muito orgulho e esperança. Deixemos de ser hipócritas e reconheçamos que estamos a andar à frente, e velozmente, neste quesito.
A coisa não para na Petrobras. Há dezenas de outras estatais com esqueletos parecidos no armário. É raro ganhar uma concessão ou construir uma estrada sem os tentáculos sórdidos das empresas bandidas.
O que muitos não sabem é que é igualmente difícil vender para muitas montadoras e incontáveis multinacionais sem antes dar propina para o diretor de compras.
É lógico que a defesa desses executivos presos vão entrar novamente com habeas corpus, vários deles serão soltos, mas o susto e o passo à frente está dado. Daqui não se volta atrás como país.
A turma global que monitora a corrupção estima que 0,8% do PIB brasileiro é roubado. Esse número já foi de 3,1%, e estimam ter sido na casa de 5% há poucas décadas. O roubo está caindo, mas como a represa da Cantareira, em São Paulo, está a desnudar o volume barrento.
Boa parte sempre foi gasta com os partidos que se alugam por dinheiro vivo, e votos que são comprados no Congresso há décadas. E são os grandes partidos que os brasileiros reconduzem desde sempre.
Cada um de nós tem um dedão na lama. Afinal, quem de nós não aceitou um pagamento sem recibo para médico, deu uma cervejinha para um guarda ou passou escritura de casa por um valor menor?
Deixemos de cinismo. O antídoto contra esse veneno sistêmico é homeopático. Deixemos instalar o processo de cura, que é do país, e não de um partido.
O lodo desse veneno pode ser diluído, sim, com muita determinação e serenidade, e sem arroubos de vergonha ou repugnância cínicas. Não sejamos o volume morto, não permitamos que o barro triunfe novamente. Ninguém precisa ser alertado, cada de nós sabe o que precisa fazer em vez de resmungar.


PF vai investigar Cemig (que o Globo protege)

247 – A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a intermediação feita por Alberto Youssef entre pequenas hidrelétricas (PCHs) e estatais do setor de energia. Um dos negócios envolve a InvestMinas, do empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, e a estatal mineira Cemig. A empresa depositou R$ 4,3 milhões, em 2012, na conta da MO Consultoria – uma das empresas de fachada do doleiro, para vender alguns ativos à Light, empresa do Rio de Janeiro controlada pela Cemig.
A justificativa da InvestMinas para o pagamento a Youssef é a de que ele intermediou a venda, por R$ 26,5 milhões, da participação acionária da companhia na Guanhães Energia para a Light Energia, com intervenção da Cemig Geração e Transmissão S.A. O Ministério Público suspeita que os contratos e notas referentes à negociação sejam fraudulentos. Youssef, investigado e hoje colaborador da Lava Jato, costumava afirmar que pequenas hidrelétricas eram excelentes negócios.
No despacho que resultou na prisão de empreiteiros e no ex-diretor da Petrobras Renato Duque, na última sexta-feira 14, o juiz federal Sério Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato, cita o inquérito referente à Cemig. Diz ele: "trata-se de negócio que, embora suspeito, não estaria relacionado aos desvios na Petrobras". No entanto, não há motivos para acreditar que pagamentos feitos a Youssef que não sejam relacionados à Petrobras não sejam suspeitos.
Em reportagem sobre o assunto publicada nesta sexta-feira, o jornal O Globo não cita a Cemig no título nem no subtítulo, embora o negócio esteja relacionado à joia da coroa do governo Aécio Neves. O caso pode fazer com que parlamentares trabalhem para ampliar a CPMI que investiga as denúncias da Petrobras no Congresso. Relembre aqui reportagem do 247 sobre o assunto publicada no último sábado 15 e da Rede Brasil Atual sobre a possibilidade de ampliar o escopo da CPI para outras empresas além da Petrobras.





Oscar recebeu R$ 40 mil por palestra que acabou em confusão

Dono de empreiteira diz que teve contato com PT e PSDB

  O sócio-proprietário da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, 63, disse em depoimento à Polícia Federal que mantinha 'contato mais próximo' com arrecadadores de doações para campanhas eleitorais do PT, representado pelo tesoureiro João Vaccari Neto, e do PSDB, por meio de um emissário identificado apenas como 'doutor Freitas'. Segundo depoimentos de dois executivos da Toyo Setal que fizeram acordos de delação premiada na Operação Lava Jato, Ricardo Pessoa coordenava um 'clube' de empreiteiras que fraudava licitações e fazia pagamentos a agentes públicos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PML questiona sobre Lava Jato: “e o petrolão-PSDB?”

247 – Depois que procuradores do Ministério Público anunciaram, sobre a Operação Lava Jato, que "o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras", o que será feito dos responsáveis? A pergunta é do diretor do 247 em Brasília Paulo Moreira Leite, em nova coluna em seu blog. "Será que alguém terá de devolver o prejuízo? Ou tudo vai prescrever?", indaga.
O jornalista afirma que a pergunta é "pertinente", principalmente depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que presidia o País à época do início dos esquemas de corrupção, disse recentemente estar "envergonhado" com o desdobramento das investigações envolvendo funcionários da estatal, empreiteiros e políticos de partidos aliados ao atual governo.
O dinheiro doado pelas empresas investigadas na Lava Jato, porém, também chegou aos adversários, não apenas a aliados, lembra PML. "Será que o dinheiro para uns era 'limpo' e aquele dos outros era 'contaminado'?", observa.
"A postura anti-PT dos delegados que comandam as investigações ameaça toda perspectiva de um trabalho isento e equilibrado", ressalta o colunista. "Fingir que há bons e maus, limpos e contaminados, é a melhor forma de trabalhar para manter tudo como está e sempre esteve", acrescenta.
Leia aqui a íntegra de seu artigo












Morre o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos

Agência Brasil:Morreu no início da manhã de hoje (20), aos 79 anos, o advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos. Eles estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar, de acordo com boletim médico do hospital do dia 18. Ele foi ministro durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos 2003 e 2007.
Entre ações dele quando esteve à frente da pasta, destacam-se a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003; e a aprovação da Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a Reforma do Poder Judiciário, em 2004.
Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) em 1958, tendo atuado no ramo do direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo Partido Social Progressista (PSP) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 1983 e 1985.
Bastos atuou durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, como presidente do Conselho Federal da OAB. Em 1990, após derrota de Lula nas eleições presidenciais, aproximou-se do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele também foi um dos redatores do pedido de impeachmentdo então presidente Fernando Collor (1990-1992). Em 1996, fundou o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD), que é uma organização da sociedade civil.
As informações sobre a trajetória de Bastos constam no site do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getulio Vargas (FGV).


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Emenda que destina mais R$ 5 bilhões à educação é aprovada em comissão da LDO


Da Agência Brasil
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou hoje (18) emenda ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 que aumenta em R$ 5 bilhões o investimento nas escolas públicas. De autoria da senadora Angela Portela (PT-RR), a proposta aumenta de 10% para 15% o valor mínimo da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos municipais, estaduais e federal e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como para aquisição de equipamentos e construção de escolas.
O fundo é formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. À União cabe, atualmente, a complementação do equivalente mínimo a 10% do total dos recusos destinados ao Fundeb.  Esses recursos são distribuídos para garantir um valor mínimo por estudante para todos os estados do país. Dessa forma, as unidades da Federação que arrecadam menos do que esse valor, recebem uma complementação do Estado.
De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), este ano, a complementação da União foi destinada a dez estados e seus respectivos municípios, que não alcançaram, com a própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2014, que foi R$ 2.285,57. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
A proposta da senadora, aprovada pela comissão, aumenta o percentual de complementação para 15%. Em sua justificativa à emenda, a parlamentar diz: "É evidente a necesidade de melhorar rapidamente a qualidade da educação básica pública ofertada à população brasileira. Diversos indicadores nacionais e internacionais comprovam que o ensino básico no Brasil ainda está distante do nível mínimo aceitável". Também na justificativa a senadora diz que a mudança resultará em uma complementação aproximada de mais R$ 5 bilhões em 2015 para a educação pública.

Noblat diverge do golpismo de Merval

247 - A adesão do colunista Merval Pereira ao eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (leia aqui) não representa uma posição fechada das Organizações Globo. Também colunista da casa dos Marinho, Ricardo Noblat divergiu enfaticamente.  "Goste-se ou não, Dilma foi legitimamente reeleita. Derrotou Aécio Neves por uma diferença superior a três milhões de votos.  O próprio Aécio telefonou para ela parabenizando-a. Não se pode impedir ninguém de pregar o impeachment.  Nem mesmo de pregar um golpe militar. O extraordinário da democracia é que ela garante a liberdade até mesmo dos que se opõem a ela. Mas quem tenha o mínimo de responsabilidade política e social não pode ouvir calado os que incitam ao ódio e à quebra da legalidade. Por asco, dessa gente eu quero distância", disse ele.
Toda ditadura é nojenta!
Não existe ditadura ruim ou boa. Toda ditadura é abominável, seja civil ou militar. Ela desperta os instintos mais primitivos dos que a exercem.
18/11/2014 - 05h00
Ricardo Noblat

Boechat critica memória falha e oportunismo de FHC


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Para o jornalista Ricardo Boechat “O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso veio a público para dizer que sentia vergonha do que estava acontecendo na Petrobras. Eu queria fazer a seguinte observação: Acho que ele está sendo oportunista quando começa a sentir vergonha com a roubalheira ocorrida na gestão alheia. É o tipo de vergonha que tem memória controlada pelo tempo. O presidente Fernando Henrique Cardoso é um homem suficientemente experiente e bem informado para saber que na Petrobras se roubou também durante o seu governo", disse ele

Para o MP cartel das empreiteiras vem desde o governo de FHC

247 - Se você não leu esta informação antes, não se sinta culpado. Ela foi mesmo escondida pela imprensa brasileira de forma deliberada. No Estado de S. Paulo, que foi o primeiro veículo de comunicação a defender o impeachment da presidente Dilma a pregar o golpe (leia aqui), ela está publicada, nesta terça-feira, numa tripa de pé de página.
Mas é extremamente relevante. De acordo com os promotores envolvidos na Operação Lava Jato, o esquema criminoso liderado pelas maiores empreiteiras do País operava há pelo menos 15 anos. Ou seja: no mínimo, desde 1999, quando o Brasil era presidido por Fernando Henrique Cardoso e a Petrobras comandada por Henri Philippe Reichstul.
“Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobrás, pelo que a medida proposta (sequestro patrimonial das empresas) ora intentada não se mostra excessiva”, sustentou o Ministério Público Federal, ao requerer o bloqueio dos ativos das construtoras – pedido este que foi negado pelo juiz Sergio Moro. O magistrado permitiu apenas sequestro de bens dos executivos.
Quinze anos atrás, Reichstul se notabilizou pela tentativa de mudar o nome da Petrobras para Petrobrax. Seria uma forma de começar a prepará-la para uma eventual privatização. Diante da resistência, a mudança na marca foi arquivada. Outra polêmica da era Reichstul foi a troca de ativos com a espanhola Repsol no apagar das luzes do governo FHC – em análise pela Justiça, o caso já chegou aos tribunais superiores com estimativas de prejuízos bilionários para a Petrobras.
Leia, aqui, o relatório do Ministério Público em que se afirma que o cartel das empreiteiras já atuava desde os tempos da Petrobrax.
Aqui, notícia de 247, publicada em março, sobre o assunto.

CPI de rabo preso: terão coragem e moral para convocar?



 Entre os que tiveram mandados de prisão expedidos na sétima fase da Lava-Jato, seis têm requerimentos de convocação na CPMI da Petrobras. A prisão dos executivos, porém, criou um impasse para os nobres da CPMI: a maioria ali presente recebeu doações das construtoras em que essa turma trabalha, adverte Lauro Jardim, na sua coluna da Veja Online.
Ao se reunirem hoje, deputados e senadores agora têm motivos de sobra para ouvirem o que têm a dizer os seguintes nomes: o ex-diretor da Petrobras Renato Duque; o vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite; o diretor de desenvolvimento comercial da Queiroz Galvão, Othon Zanoide de Moraes Filho; o vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Mendes; o presidente da Iesa, Valdir Lima Carreiro, e o vice-presidente comercial da Engevix, Gerson de Mello Almada.(Do blog de magno martins)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

PML: oposição tenta "golpe pós-moderno" contra Dilma

247 - Consumando a quarta vitória eleitoral consecutiva de um bloco de poder historicamente excluído do comando do Estado, a eleição impôs uma derrota sem precedentes aos sistemas de poder que governaram o país ao longo da maior parte de sua história. Mesmo assim, o país assiste hoje, a um esforço articulado para cercar o novo governo e tumultuar sua posse, se não for possível impedir que ela ocorra. Quem diz isto é o jornalista Paulo Moreira Leite, na mais recente postagem em seu blog no 247.
Para ele, "a oposição tenta emparedar Dilma e produzir um ambiente de crise, através de um ambiente de permanente rebelião conservadora". "A derrota nas urnas de 26 de outubro teve um efeito nada surpreendente para enfraquecer as convicções democráticas – historicamente fracas e ambíguas — de boa parte da oposição, inclusive do PSDB, legenda que abriga quadros que participaram da oposição ao regime militar", afirma.
PML prevê que "de grande utilidade para alimentar a campanha política antipetista,  novas delações premiadas, dentro das investigações da Operação Lava Jato, devem esquentar o ambiente nas próximas semanas". "Podemos imaginar quem se procura atingir com elas. O caminho do golpe, claro está, reside na tentativa de desmoralização de Dilma e Lula", explica.
Aqui o texto na íntegra.

Porque Aécio está histérico? 5 empreiteiras da Lavajato dividiram obras da Aéciolândia.



Nas últimas entrevistas de Aécio Neves (PSDB), ele aparece praticamente histérico tentando pautar a desesperadamente a mídia na operação Lavajato para atacar o governo Dilma, uma forma de afastar os holofotes dos tucanos. Mas vai ser difícil.

Como se não bastasse antecedentes tucanos na Operação Castelo de
Areia, como se não bastasse a infiltração de corruptos na Petrobras vir do governo FHC, como se não bastasse o inquérito que liga Youssef à Cemig, basta olhar o caso da construção do palácio de governo de Minas na gestão de Aécio quando foi governador.

Para quem não se lembra, a "grande" obra de Aécio Neves (PSDB-MG) como governador de Minas, além dos dois famosos aecioportos, não foi construir hospitais, nem
escolas técnicas, nem campus universitários. Foi um palácio de governo faraônico chamado Cidade Administrativa de Minas, cujo custo foi cerca R$ 2,3 bilhões (R$ 1,7 bi em 2010 corrigido pelo IGP-M). A farra com o dinheiro público ganhou dos mineiros até apelido de Aéciolândia ou Neveslândia.

Além da obra ser praticamente supérflua para um custo tão alto, pois está longe de ser prioridade se comparada com a necessidade de investir em saúde, educação, moradia, mobilidade urbana, foi feita com uma das mais estranhas licitações da história do Brasil.

O próprio resultado deixou "batom na cueca" escancarado em praça pública, pois basta observar que dois prédios iguais foram construídos por dois consórcios diferentes, cada um com três empreiteiras diferentes.

Ora, se um Consórcio ganhou um dos prédios com preço menor, teria que construir os dois prédios, pois nada justifica pagar mais caro pelo outro praticamente igual.

Se os preços foram iguais, a caracterização de formação de cartel fica muito evidente e precisa ser investigada. Afinal por que seis grandes empreiteiras, em uma obra que cada uma teria capacidade de fazer sozinha, precisariam dividir entre elas em vez de cada uma participar da licitação concorrendo com a outra? Difícil de explicar.

O próprio processo licitatório deveria proibir esse tipo de situação, pois não existe explicação razoável. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

No final das contas, 9 grandes empreiteiras formando três consórcios, executaram a obra. Cinco delas estão com diretores presos na Operação Lavajato, acusados de formação de cartel e corrupção de funcionários públicos.

Em março de 2010 havia uma investigação aberta no Ministério Público de Minas Gerais para apurar esse escândalo. Estamos em 2014 e onde estão os tucanos responsáveis? Todos soltos. A imprensa mineira, que deveria acompanhar o caso, nem toca no assunto de tão tucana que é.

MPF confirma: corrupção na Petrobras é herança maldita de FHC. - "“Esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras”, afirmam procuradores"


Na petição feita pelo Ministério Público pedindo para bloquear contas bancárias das empreiteiras envolvidas na Operação Lavajato (indeferida pelo Juiz Sérgio Moro), os procuradores afirmaram que o esquema de corrupção teria começado antes da gestão de Paulo Roberto Costa e Renato de Souza Duque nas diretorias da Petrobrás.

“Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano, é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras, pelo que a medida proposta e ora intentada não se mostra excessiva”, argumentaram.

Logo o esquema vem, pelo menos, desde o governo FHC, como já observamos em notas anteriores. As investigações e ressarcimento aos cofres públicos precisa ir até o período em que o crimes não prescreveu ainda.

E mesmo nos casos em que houve prescrição é preciso criar uma espécie de "Comissão da Verdade para casos de corrupção" convocando FHC e seus aliados para explicarem à luz da história os crimes de corrupção em seu governo para não se repitam nunca mais.

"O Globo", via DCM.

Boa noticia :Usina Pumaty volta a funcionar


Usina Pumaty
Foto: Arquivo
Com capacidade de moagem de 1,5 milhões de cana, a Usina Pumaty, em Palmares, na Zona da Mata, reabriu nesse sábado (15). Parada desde 2012, está comercializando álcool para os principais distribuidores de combustíveis de Pernambuco.
O espaço estava em processo de recuperação judicial e a reabertura só foi possível graças a manobra da Cooperativa do Agronegócio de Cana-de-Açúcar (Agrocan) que solicitou o arrendamento para evitar prejuízo aos canavieiros da região, homologado pelo juiz Francisco Julião no fim de outubro.
Aluísio Lessa esteve na reabertura da usina. Foto: Divulgação
Aluísio Lessa esteve na reabertura da usina. Foto: Divulgação
“A Assembleia (Legislativa de Pernambuco) e o Governo do Estado têm total interesse em reativar esse setor que emprega muitas pessoas na região da Zona da Mata pernambucana”, afirmou o deputado estadual Aluisio Lessa (PSB), que visitou a usina nesse sábado.
A usina pode empregar mais de 4 mil pessoas, sendo mais de 400 na indústria (álcool e açúcar) e a maioria no campo. A usina pode gerar 44 milhões de litros de álcool por ano e mais de 2 milhões de sacos de açúcar.

O reino da hipocrisia

O Jornal da Gazeta veiculou matéria sobre a Operação Lava Jato dando grande destaque ao fato de FHC ter dito que está envergonhado do que ocorre no Brasil. Sobre o passado do próprio FHC nada foi dito pelos telejornalistas.

Fernando Henrique é suspeito de ter mandado comprar votos parlamentares para garantir a aprovação da Emenda Constitucional que possibilitou a sua reeleição. Com ajuda da imprensa, ele se apropriou da paternidade do Plano Real, o qual foi concebido por outras pessoas durante a gestão de Itamar Franco. Todos os membros da equipe de FHC enriqueceram de maneira não muito honesta durante a troca da moeda (episódio contado em detalhes por Luis Nassif em seu livro “Os Cabeças de Planilha"). A escandalosa venda de estatais a preço de banana durante o governo FHC é objeto de suspeitas até os dias de hoje e já rendeu vários livros. Durante o governo dele as denúncias de corrupção eram sumariamente arquivadas pelo Procurador Geral da República e a PF era absolutamente inoperante.

FHC exigiu a punição dos petistas por causa do escândalo na Petrobras. Curiosamente, ele nunca exigiu apuração e punição para tucanos envolvidos em corrupção (mensalão tucano de Minas Gerais, roubalheira do Metrô em SP, etc…), nem tampouco se mostrou indignado com o desfecho do caso envolvendo o tráfico de 450 quilos de cocaína num helicóptero de propriedade de um deputado ligado a Aécio Neves. O ex-príncipe da sociologia também não estranhou o fato da Sabesp ter distribuído lucros pouco antes da maior crise hídrica de São Paulo e o instituto dele embolsou 500 mil reais da companhia sem que o ex-presidente ficasse corado. FHC nunca criticou os Ministros Gimar Mendes, Marco Aurélio de Mello e Ellen Gracie em razão das decisões absurdas que os três proferiram para beneficiar réus tucanos e impedir ou bloquear investigações contra banqueiros ligados ao PSDB.

FHC é um ator consumado. Ao atacar os petistas na televisão ontem ele se portou como se fosse um homem de reputação ilibada, alguém cujo passado é absolutamente isento de manchas. Quem não o conhece chega até a acreditar que FHC está realmente preocupado com o combate à corrupção. Há algumas décadas a imprensa transformou-o no príncipe da sociologia. Ontem o Jornal da Gazeta o utilizou como uma arma para destruir o governo Dilma Rousseff e FHC se ajustou perfeitamente ao novo papel que a imprensa lhe atribuiu. Ele é o novo rei da hipocrisia.

O idoso líder tucano disse no Jornal da Gazeta que está envergonhado com o que ocorre no Brasil. Mas a verdade é que ele está envergonhando os brasileiros. Não só isto, FHC coloca em risco a democracia, a mesma democracia que ele supostamente ajudou a construir.


(Do Blog Contexto Livre)

Gancia revela decepção com Aloysio, Aécio e FHC , e quem esparava mais desses?

247 - Ao compartilhar uma foto da jornalista Marlene Bergamo, no Facebook, a colunista Barbara Gancia expressou, também, sua profunda decepção com o neogolpismo de lideranças tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Aloysio Nunes (PSDB-SP). Leia abaixo:
Quando até o Lobão decide se mandar da festa é porque pesou, brother & sister & dog...
Mas pro Aloysio Nunes, campeão de MMA do PSDB, e pro "neo aquilo roxo" Aécio Neves, essa turma aí do post é bem-vinda no mesmo palanque que dona Ruth Cardoso ajudou a erguer junto com Ulysses, Montoro etc. 
Alô, governador Alckmin! Alô, senador Serra! 
Não dá pra mandar um genérico de Rivotril para acalmar os ânimos dos correligionários recém-chegados (estou falando de acalmar o seu facho também, viu FHC?)
Ultimamente o senhor parece uma matraca maria maluca, sr. ex-presidente, incitando ânimos sem se dar conta de que enfraquecer a presidente eleita é de uma irresponsabilidade à toda prova.

Há 32 partidos no país. É muito? tem mais 21 na forma


Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

 Enquanto o Congresso Nacional discute a cláusula de barreira e fim das coligações proporcionais nas eleições, a fim de reduzir o número de partidos no Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral contabiliza neste momento pedidos de criação de mais 21 legendas.
Entre elas, a Ação Libertadora Nacional, o Partido Pirata do Brasil, Partido da Construção Imperial, Libertários, dos Servidores Públicos e Trabalhadores da Iniciativa Privada e o Partido da Organização da Vanguarda Operacional (POVO). E uma nova ARENA.
As novas legendas têm as devidas assinaturas recolhidas, por determinação do tribunal, e o registro em cartório de Estados.
Segue em análise já a conhecida REDE, de Marina Silva, que retomou a coleta nacional de assinaturas complementares para se validar. E o Partido Liberal Brasileiro, um novo PL.
A lista completa dos protocolados no TSE:
Ação Libertadora Nacional (ALN)
Aliança Renovadora Nacional (ARENA)
Libertários (LIBER)
Partido Cristão (PC)
Partido da Construção Imperial (PCI)
Partido da Defesa Social (PDS)
Partido da Mulher Brasileira (PMB)
Partido Novo (NOVO)
Partido da Real Democracia (PRD)
Partido de Representação da Vontade Popular (PRVP)
Partido dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa Privada do Brasil (PSPB)
Partido Federalista (FE)
Partido Liberal Brasileiro (PLB)
Partido Militar Brasileiro (PMB)
Partido Ordem e Progresso (POP)
Partido Pirata do Brasil (PIRATAS)
Partido Popular de Liberdade de Expressão Afro-Brasileira (PPLE)
Partido da Organização da Vanguarda Operacional (POVO)
Real Democracia Parlamentar (RDP)
Rede Sustentabilidade (REDE)
PARTIDO DA ORDEM, DA DEMOCRACIA E DA ÉTICA (PODE)
 

"Advogado de Youssef operava para o PSDB"

247 - A entrevista de Rodrigo Janot, procurador-geral da República, ao jornalista Severino Mota (leia aqui), tem um trecho importantíssimo. Segundo ele, houve uma tentativa indevida de interferência na sucessão presidencial deste ano, por parte do advogado Antonio Figueiredo Basto, que defende o doleiro Alberto Youssef e foi indicado pelo governador tucano Beto Richa para o conselho da Sanepar, a empresa paranaense de saneamento.
"Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral", disse Janot. "O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo Beto Richa para a coisa de saneamento, tinha vinculação com partido."
O resultado dessa vinculação foi a profusão de vazamentos seletivos, que visavam atingir a campanha presidencial de Dilma Rousseff. "O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar", disse Janot. "Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação."

Agora vai?



Presos detidos na operação Lava-Jato são conduzidos por policiais federais
Ricardo Melo - Folha de S.Paulo
Fantasma das operações Satiagraha e Castelo de Areia da PF assombra o futuro da Lava Jato Sempre é bom lembrar. Em 1997, o jornalista Paulo Francis denunciou esquema de  roubalheira na Petrobras num programa de TV. O presidente da empresa, Joel Rennó, em vez de tomar alguma providência, abriu um processo de US$ 100 milhões contra Francis.
Tampouco ocorreu ao governo de então --primeiro mandato de FHC-- realizar qualquer esforço investigativo para coibir práticas conhecidas por gente da alta roda e mesmo empresários medianos. Era mais fácil intimidar o jornalista com uma multa impagável do que apurar. Como efeito colateral, o esquema contava silenciar a imprensa em geral. Sabe-se como tudo acabou.
Foi preciso que a antiga situação e hoje oposição saísse do Planalto, pelas urnas, para que a roubalheira espalhada na estatal viesse a público. Ironia, não? Mas é isso que vem acontecendo. De forma inédita, empresários desse tamanho são investigados e detidos por ligações suspeitas com financiamento eleitoral, pagamento de propinas e superfaturamento ancorados em negociatas com empresa pública.
Apesar do espalhafato costumeiro de parte da PF, é óbvio que a Lava Jato lancetou um tumor instalado há tempos. O estrago ainda está para ser medido, tanto o financeiro quanto o político. No pinga-pinga dos vazamentos, sobra para quase todo mundo, de PT, PMDB e PP a PSDB e PSB. Não à toa houve rapidinho um acerto multipartidário para impedir a convocação de políticos acusados.
Agora vai? Ao menos duas razões recomendam o ceticismo. A primeira está nos antecedentes. Em operações similares, a Satiagraha e a Castelo de Areia, réus de bolso cheio de repente viraram vítimas, delegados foram afastados e juízes, removidos. Pagas a peso de ouro, bancas de advogados estrelados pinçaram erros formais sem tocar no mérito das denúncias. A ponto de não se saber qual escândalo foi maior, se o que motivou as operações ou a missão de abafar os casos. Toda vigilância é pouca para evitar a repetição do enredo, respeitando-se, claro, o direito pleno de defesa (algo que nem sempre ocorre quando os réus são uns, e não outros).
A outra razão é o envenenamento presente nas investigações. A reportagem da jornalista Julia Duailibi dando conta do grau de partidarização da Polícia Federal provoca frio na espinha. Trata-se de uma corporação armada, não de profissionais liberais debatendo posições políticas. Que delegados tenham preferências eleitorais ninguém discute. Mas o teor de suas mensagens eletrônicas, associado ao vazamento seletivo de depoimentos supostos ou verdadeiros, fere o limite que separa convicções ideológicas da utilização tendenciosa de um processo oficial.
Fora de dúvida, por enquanto, é a urgência de mudança no financiamento da política brasileira. Sem prejuízo da ação da Justiça contra réus de culpa provada, evidente que se vai ficar enxugando gelo a se manterem as regras atuais.
Impressionante é notar justamente um juiz da Corte mais alta travar uma providência que, se não resolve, ao menos pode dar alguma transparência à dinheirama das campanhas: a proibição do financiamento por parte de empresas. Embora a maioria do STF já tenha se manifestado pela proibição, o ministro Gilmar Mendes resolveu, em abril!, pedir vistas durante um prazo, ao que tudo indica, a perder de vista.