sábado, 17 de novembro de 2012

GREVE DAS PREFEITURAS FOI ENCERRADA SEM MUITO ÊXITO


eudson_catao_foto_marilia_auto2
Terminou nesta sexta-feira a “greve” de cinco dias de duração iniciada na última segunda por uma parte das prefeituras de Pernambuco.
Ela tem como inspirador o presidente da Codeam e prefeito de Palmeirina, Eudson Catão (PSB), para chamar a atenção do governo federal para a crise fiscal dos municípios.
Catão e o presidente da Amupe, Jandelson Gouveia (PR), que também é prefeito de Escada, estiveram em Brasília na última quinta-feira e obtiveram uma vaga promessa da ministra Ideli Salvati.
Ela disse que somente no próximo dia 29 é que poderá dar uma reposta sobre se o governo federal pode oferecer ou não uma quota-extra do FPM às prefeituras para compensar a perda de receita ao longo deste ano. 
Por: Inaldo Sampaio


LULA RETOMA SUA AGENDA ECONÔMICA INTERNACIONAL



 
O ex-presidente Lula retoma com a viagem, hoje,  à África e à Ásia o plano desenhado por ele para a fase pós-mandato. O tratamento do câncer na laringe o fez adiar o projeto. Na agenda oficial, o destaque maior é para um périplo por África do Sul, Moçambique, Etiópia e Índia para debater as injustiças sociais e, principalmente, a fome. É isso também. A atividade de Lula é, sobretudo, de diplomacia comercial.
Desde o ano passado, o ex-presidente estava comprometido com demandas de grandes empresas brasileiras com negócios mundo afora. As viagens estavam nos planos de Lula como um esforço de ajudar a internacionalização das empresas brasileiras.
No ano passado, o encontro com o presidente Armando Emílio Guebuza, de Moçambique, serviria para pedir agilidade na liberação de recursos para a construção da Usina Hidrelétrica de Mphanda Nkuwa, localizada no Rio Zambeze, na província de Tete. A obra permitirá a exportação de energia daquele país para a África do Sul.

COMPROMETIMENTO COM EMPRESAS

Empenhado em ajudar o continente por meio de seu instituto, Lula
considera a obra fundamental para o desenvolvimento da região já que 80% da produção atenderia o país vizinho a Moçambique que sofre com a falta de infraestrutura. A obra está orçada em quase US$ 2 bilhões e o consórcio vencedor da concessão é liderado pelo Grupo Camargo Corrêa.
Este é apenas um exemplo do quanto as empresas, no Brasil, contam com a influência de Lula para ampliar a presença delas no mercado global.
(Coluna Poder Econômico - Jorge Félix)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

A ROTINA DOS "APAGUINHOS" DE ENERGIA



A rotina dos “apaguinhos” de energia


Heitor Scalambrini Costa
Professor da Universidade Federal de Pernambuco


A promessa de que o processo de privatização do setor elétrico, em particular das distribuidoras de energia elétrica favoreceria a concorrência e assim ofereceria melhor qualidade dos serviços e a modicidade nas tarifas, acabou sendo uma enorme decepção para aqueles que nutriram esperanças na transferência da gestão pública para a privada.

Hoje com as distribuidoras 100% privatizadas, a tarifa paga pelo consumidor brasileiro é uma das mais caras do mundo. E a qualidade dos serviços deteriora ano a ano com os sucessivos “blecautes” atingindo vários estados brasileiros, quer por problemas na geração, como também na transmissão da energia. A justificativa das autoridades do setor, que enxergam o consumidor como “bobo da corte”, recaem quase sempre sobre fenômenos naturais (temporal, enchentes ou seca) e/ou falhas humanas. Todavia o problema é mais grave e teve inicio nas mudanças ocorridas em 1995, quando o setor elétrico passou a ser gerido pelas leis de mercado. Hoje a falta de investimentos em novos equipamentos, na qualificação de pessoal, na fiscalização e essencialmente na gestão do sistema nacional integrado são as principais causas das sucessivas interrupções no fornecimento de energia.

Além do problema que tem suas causas na geração e na transmissão, com ampla repercussão na mídia nacional e internacional, têm-se as recorrentes quedas de energia nas cidades atendidas pelas distribuidoras estaduais, penalizando o consumidor. A fiscalização deste serviço é de responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que conveniada com as Agências Reguladoras Estaduais é quem deveriam monitorar a prestação dos serviços das concessionárias estaduais.

A Aneel por sua vez para incentivar a melhoria dos serviços prestados a população, a partir da visão do consumidor residencial, concede anualmente o Premio “Índice Aneel de Satisfação do Consumidor – IASC” para as concessionárias melhores avaliadas. O IASC é o resultado de uma pesquisa amostral realizada diretamente junto ao consumidor abrangendo a área de concessão das 63 distribuidoras do país. Para esta verificação são realizadas entrevistas com um pequeno número de consumidores de cada distribuidora. Este numero de questionários aplicados depende do numero total de consumidores de cada empresa  No caso da Companhia Energética de Pernambuco, para uma clientela em torno de 3 milhões de consumidores, são 450 questionários para todo o Estado (selecionados alguns municípios), incluindo pouco mais de 100 questionários para Recife.

Em 2011 para concessionárias com mercado maior que 1 TWh, a Celpe foi classificada na 4ª posição entre 33 empresas. O que a coloca a níveis de eficiência que a situam entre as melhores distribuidoras de energia do Brasil. Esta classificação deveria possibilitar uma comparação da qualidade dos serviços prestados pelas concessionárias. Mas não é o que acontece. O ranking foi elaborado com base no Indicador de Desempenho Global de Continuidade (DGC), é que permite avaliar o nível da continuidade dos serviços prestados pela distribuidora (valores apurados de duração e freqüência de interrupções) em relação aos limites estabelecidos para a sua área de concessão (limites determinados pelas resoluções autorizativas da Aneel). As distribuidoras são avaliadas em diversos aspectos do fornecimento de energia elétrica através dos indicadores de continuidade como o DIC que é a duração de interrupção individual por unidade consumidora, ou seja, o intervalo de tempo que, no período de apuração, em cada unidade consumidora ocorreu descontinuidade da distribuição de energia elétrica; o FIC, que é a freqüência de interrupção individual por unidade consumidora, logo o número de interrupções ocorridas, no período de apuração, em cada unidade consumidora; e o DMIC é a duração máxima de interrupção contínua por unidade consumidora, ou seja, o tempo máximo de interrupção contínua de energia elétrica, em uma unidade consumidora. 

Os indicadores FIC, DIC e DMIC são estampados na fatura de energia elétrica enviada ao consumidor, em um pequeno quadro “Duração e Freqüência das Interrupções”. São mostrados o valor apurado pela companhia (mensal e trimestral) e os limites máximos autorizados pela Aneel. O que chama a atenção é que os valores apurados pela Celpe são imutáveis. Mesmo tendo o consumidor verificado naquele mês um maior número de interrupções do que o mês anterior, esta situação não modifica os valores apurados e indicados na fatura. Lembrando que na fatura é também informado que o cliente poderá a vir a ser compensado quando há violação em relação aos índices pré-estabelecidos pela Aneel. Todavia a falta de credibilidade dos índices apontados pela companhia é total, e não serve para o consumidor verificar se houve ou não descumprimento na prestação do serviço, e assim poder reivindicar seu direito de consumidor.

O caso de Pernambuco é emblemático, pois é grande a freqüência das interrupções no abastecimento de energia ocorridas não só na capital, como nas cidades interioranas. Já algum tempo a queda de energia nos bairros de Recife e em outras cidades atendidas tornou uma rotina, mas infelizmente estes episódios não têm a visibilidade de um apagão atingindo vários estados brasileiros ao mesmo tempo. Mas que não são menos importantes, pois os chamados “apaguinhos” trazem os mesmos problemas e transtornos. Os jornais, as rádios e os órgãos de defesa do consumidor é quem reverbera as denúncias e a insatisfação do consumidor pernambucano.

A situação atingiu tal nível de insatisfação que até o atual governador, em um momento raro de defesa dos interesses da população, acusou publicamente a empresa de “não gostar de pobre”. Este fato ocorreu na solenidade de lançamento do Programa Chapéu de Palha no município de Afogados da Ingazeira (380 km de Recife), Neste dia, fez sérias acusações a Celpe de não fazer obras para os pobres, acusando-a de boicotar ações contra a seca, atrasando obras dos Governos Federal e Estadual, apesar de ter lucrado em 2011 mais de R$ 400 milhões, e de ter enviado seus lucros para a Espanha. Também criticou a imprensa, por não denunciar a Celpe por ser uma forte anunciante desses veículos. Pura retórica populista.

É bom que se diga, que não é somente com a prestação de serviços elétricos que o cidadão sofre “as duras penas”, mas também com a qualidade dos serviços de água e esgoto, na área de saúde, telefonia, com as companhias aéreas, entre outras. Reclamar a quem? Só se for ao Bispo de Itu, pois as autoridades responsáveis, não estão nem ai. Fazem de conta que o problema não existe. Vivem em outro planeta.


STF PREPARA NOVA SURPRESA: O PERDÃO A JEFFERSON



  • Tese foi lançada por Veja, encampada por Reinaldo Azevedo, Folha e, agora, Dora Kramer. A dificuldade é encontrar um caminho para livrar o ex-presidente do PTB da prisão, sem que ele tenha feito formalmente uma delação premiada. Detalhe: ele recebeu R$ 4 milhões do esquema e só falou porque queria mais.

ARTIGO DE OPINIÃO: REIS E RATOS



REIS E RATOS

Durante a nossa curta trajetória de vida aqui na Terra, podemos escolher a sermos tratados com dignidade ou sermos apenas bajuladores dos poderosos. Tive, nos últimos dias, a meditar sobre certos companheiros de esquerdas, que por motivos muitas vezes justos, e outros nem tanto, deixaram o campo de esquerda e se embrenharam no “pântano” reacionário da direita. Companheiros que eram tratados como reis na esquerda, hoje, não passam de ratos na direita. Caro leitor, você se lembra de Luiza Helena? Marina Silva? Plínio de Arruda Sampaio, Jarbas Vasconcelos (em fim de carreira política), FHC (um zumbi político), Gabeira e tantos outros nomes de esquerdas que abandonaram a luta do povo, alegando serem “puritanos” e, no final, acabaram se aliando aos seus algozes indo de encontro a tudo que pregavam.
O último esquerdista a se tornar uma ratazana de direita é o ex-comunista Roberto Freire, que se transformou no porta-voz ultra-direitista, fazendo todo tipo de acusação leviana aos seus antigos companheiros de esquerda. Agora, eu pergunto, que lugar a história reserva a esses cidadãos? Eu mesmo respondo: ao esquecimento. Até hoje, eu não entendo como alguém pode ser tão imbecil em abandonar tudo que pregou um dia, para se juntar àqueles que sempre combateram. Essa gente não enxerga que a direita pode até lhe dar espaço, mas para lhe usar. E no momento que você não servir mais, será descartado como se descarta o bagaço de uma laranja.
Alguém lembra o nome do assassino de Ernesto Che Guevara? Obvio que não, pois covardes serão sempre esquecidos pela história. Seu nome era Mário Terán Salazar, sargento do exercito boliviano. Mas eu só sei, meu caro, por obrigação do ofício, por ser professor de História. Quis o destino, que em 2007, Mario Terán fosse operado de catarata por médicos cubanos no âmbito da Operaçión Milagro. Tenho absoluta certeza de que ele não sabia que ao matar aquele homem, estava transformando-o no mito, que foi seguido por várias gerações. Como disse o jornalista britânico Richard Bott “o comandante Ernesto Che Guevara ficaria para história como figura mais importante da Bolívia. Ele foi talvez a única pessoa capaz de encaminhar as forças radicais de todo o mundo, numa campanha concentrada contra os Estado Unidos. Agora está morto, mas é difícil imaginar que suas ideias morram com ele”.
As palavras proféticas do jornalista britânico se confirmaram; Guevara tornou-se um mito, e suas ideias ecoam até nossos dias. Mas quanto ao sargento Salazar? A ele foi resevado uma nota de pé de página na história. Por isso, caros companheiros de esquerda, pensem muitas vezes antes de abandonarem seus ideais de luta para se juntar aos reacionários de direita, pois você poderá está fadado a se tornar um “rato” no lugar de ser um “rei” no coração do povo e nos anais da história.
Texto escrito pelo colaborador do blog: Professor José Fernando da Silva, Graduado em História pela UPE: Garanhuns-PE.  

MORTE DE ZÉ DA LUZ FOI BOATO

Não se sabe ainda como,  agora à tarde chegou um boato na cidade e região  que o ex-prefeito Zé da Luz tinha morrido num acidente,  nas proximidades de São Caetano. O assunto foi parar inclusive no Grupo do Facebook Amigos de Garanhuns. Tudo não passa de um engano e talvez a fatalidade tenha acontecido com alguém conhecido pelo mesmo apelido.

José Luiz de Lima Sampaio, o Zé da Luz, que disputou a prefeitura de Garanhuns em outubro passado, obtendo perto de 22 mil votos, está bem, em sua residência, em Recife, cercado de familiares. O jornalista Fernando Rodolfo conversou conosco, agora há pouco e garantiu que tudo não passa de um lamentável equívoco.
 
Por Roberto almeida

CARTÃO DE INSCRIÇÃO PARA PROVAS DO IFPE COMEÇA A SER EMITIDO NA SEGUNDA-FEIRA

PRAZO

Qualquer informação divergente no cartão deve ser retificada somente até o dia 23

Do FolhaPE, com informações da assessoria
Começa nesta segunda-feira (19) e segue até o dia 23 de novembro o prazo para retirada do cartão de inscrição do Vestibular 2013 do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). O documento informa o local onde o candidato realizará a prova e deverá ser apresentado no dia do exame. Para imprimi-lo, é só acessar o site http:cvest.ifpe.edu.br

Qualquer informação divergente no cartão deve ser retificada somente até o dia 23 de novembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, no campus onde o candidato concorre à vaga. Também acaba no dia 23 o prazo para os candidatos oriundos da rede pública realizar a adesão à Lei de Cotas, através do site.

Ao todo, 50.882 candidatos se inscreveram do vestibular 2013. Eles disputam 6.872 vagas distribuídas nos nove Campi do IFPE, localizados nas cidades de Afogados da Ingazeira, Barreiros, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão e nos polos de Educação a Distância (EaD) em Caruaru, Dias D'Ávila (Bahia), Garanhuns, Ipojuca, Limoeiro, Pesqueira, Recife, Santana do Ipanema (Alagoas) e Surubim.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O AMANTE DA MINHA MULHER



Paulo Nogueira
 



O tragicômico escândalo sexual que derrubou o chefão da CIA, o bajulado general David Pe
O furo mais sensacional do New York Times nos últimos dias apareceu não nas páginas de política ou de economia. Surgiu numa coluna que é um consultório sentimental. Um leitor mandou uma carta anônima cujo título era: “O Amante de Minha Mulher”.
Nele, o homem enganado pedia conselho. Descobrira que sua mulher estava tendo um caso com um homem que estava fazendo um trabalho vital para o futuro do país – “e não existe exagero aí”. Nas vezes em que se viram, disse o anônimo, o homem com quem sua mulher saía sempre o tratou muito bem, um sinal de que não sabia que ele sabia.
Que fazer? Repudiar a mulher? Esperar, como um estoicismo patriótico, o final da missão do grande homem?
Para encurtar: o autor da carta estava se referindo ao general David Petraues, diretor da CIA e a figura mais admirada, em muitos anos, das Forças Armadas americanas. Petraues, nos anos 1990, quando parecia que a hegemonia dos Estados Unidos era para sempre, chegou a ser cotado para concorrer a presidente.
Aos 60 anos, casado, dois filhos adultos, a carreira de Petraues chegou ao fim espetacularmente.  Ele renunciou tão logo sua infidelidade se tornou pública, pouco depois da carta publicada no New York Times.
Petraues tinha um caso com a escritora que escreveu um livro sobre ele, a jornalista e escritora Paula Broadwell, 40 anos, dois filhos pequenos com o homem que recorreu ao consultório sentimental do jornal.
Paula
Manter um caso secreto já é duro. O problema é que Petraues tinha dois, e foi aí que ele se enrolou. Ele se envolveu romanticamente também com uma militar lotada no Departamento de Estado, Jill Kelley, de 37 anos, igualmente casada.
Jill avisou ao FBI que estava recebendo emails ameaçadores de Paula. O FBI invadiu a caixa postal de Paula, e encontrou Petraues. A maior preocupação era com a possibilidade de Paula ter tido acesso a informações confidenciais.
Petraues foi absurdamente incensado pela mídia americana em duas guerras nas quais os Estados Unidos acabaram fracassando espetacularmente, a do Vietnã e a do Iraque. No Iraque, os jornalistas americanos, pela primeira vez, trabalharam acoplados – embedded – às tropas. Foi um caso antológico de promiscuidade.
A queda de Petraues vem se prestando a piadas de toda natureza. “Se o diretor da CIA não consegue manter um caso secreto, quem conseguirá?”, zombou  um comediante.
Foi também amplamente citado o título do livro escrito por Paula Broadwell: “All in”. Era uma alusão ao tudo ou nada do pôquer. Mas passou a ser entendido literalmente, dada a situação. Tudo dentro. De Paula, e de Jill.
Todo império em seu declínio alterna momentos de drama com momentos cômicos, agonia e risos, crispação e gargalhadas. A maior contribuição que Petraues deu a seu país, e ao mundo, talvez tenha sido a comédia amorosa com a qual ele forneceu risos em escala mundial.