sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Pandemia em queda no Brasil

O Brasil atingiu no domingo a menor média móvel de mortes por Covid-19 desde o dia 10 de maio. Segundo levantamento de VEJA , o índice ficou em 590,9, pouco acima dos 582,7 registrados há cinco meses. Nas últimas duas semanas, os registros diários de óbitos — seguindo a lógica do cálculo da média móvel, que anula as variações diárias ao somar as mortes nos últimos sete dias e dividir por sete — variavam entre números próximos a 700. Nos últimos sete dias, a queda se deu dentro da casa dos 650, até ser reduzida ao último patamar. Quanto à média de novos casos, o índice ficou em 25.670,4, próximo ao que vem sendo registrado nos últimos 14 dias.


Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 37.563.225 contaminados e 1.077.629 mortos no mundo. No Brasil são 5.094.979 contaminados e 150.488 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.

REVISTA VEJA

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Portugal intercepta jatinho brasileiro com R$ 40 mi em cocaína

 Do Blog de Magno Martins

Autoridades portuguesas interceptaram um jatinho brasileiro no aeroporto de Lisboa com 170 kg de cocaína, avaliada em 6 milhões de euros, ou cerca de R$ 40 milhões. Três brasileiros, com idades entre 26 e 44 anos, e dois portugueses foram presos, segundo a Folha.

A droga estava dividida em oito malas. Segundo os investigadores, Portugal seria a porta de entrada para a Europa, e não o destino final dos traficantes.

“Estamos em plena colaboração com as autoridades brasileiras e sabemos que uma das pessoas detidas já tinha antecedentes criminais”, disse Rui Sousa, coordenador da unidade contra o tráfico de drogas da Polícia Judiciária de Portugal, em declaração a jornalistas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Narrador e comentarista que bajularam Bolsonaro apanham nas redes: 'é crime usar veículo estatal para autopromoção'


André Marques, Márcio Guedes; em menor destaque Luis Costa Pinto e José Trajano (Foto: Reprodução)


247 - O jornalista Luis Costa Pinto criticou o narrador André Marques e o comentarista Márcio Guedes, depois que ambos bajularam Jair Bolsonaro na transmissão pela TV Brasil do jogo Peru 2 x 4 Brasil, nessa terça-feira (13), em jogo válido pela segunda rodada das Eliminatórias da Copa de 2022. 

"Aos 42' 1°t de Peru x Brasil o narrador da TV estatal manda "um abraço para o presidente Jair Bolsonaro, que está nos assistindo". Depois, Márcio Guedes fala das preferências clubísticas do asno. Isso é crime: uso de veículo estatal para autopromoção", disse o jornalista no Twitter. 

Na transmissão, o narrador André Marques mandou "um abraço especial para o presidente Jair Bolsonaro, que está assistindo ao jogo. Um abraço presidente". Depois o comentarista Marcio Guedes lembrou que "o presidente torce para o Palmeiras, em São Paulo, e para o Botafogo, no Rio".

De acordo com José Trajano, o jornalismo esportivo, sua área de atuação, "se despediu ontem de André Marques, narrador, e do vetusto comentarista Márcio Guedes, que conheço desde a infância". "Depois de anos trabalhando juntos ou nos cruzando por aí, registro com pesar que Márcio deixa a profissão saindo pela porta dos fundos", disse.

Exército brasileiro torrou R$ 6 milhões em simulação de guerra contra Venezuela



Fernando Azevedo, Bolsonaro e Nicolás Maduro (Foto: Marcos Corrêa/PR | CMA | Reuters)


247 - Em meio à crise econômica que o Brasil enfenta, o Exército brasileiro gastou R$ 6 milhões somente em combustível, horas de voo e transporte para simular uma guerra entre dois países na Amazônia, numa operação militar inédita, que ainda não havia sido feita no país. Os militares decidiram criar um campo de guerra em que um suposto país “Vermelho” invadiu um país “Azul”, sendo necessário expulsar os invasores. A informação é do jornal o Globo. 

A simulação ocorreu num momento de animosidade com a vizinha Venezuela, praticamente ao mesmo tempo em que o governo brasileiro decidiu retirar as credenciais dadas aos diplomatas do regime de Nicolás Maduro que atuam no Brasil. A operação envolveu 3,6 mil militares e se concentrou nas cidades de Manacapuru, Moura e Novo Airão, no Amazonas, num raio de 100 a 300 quilômetros de Manaus.

Segundo a reportagem, a “guerra” na região amazônica ocorreu entre 8 e 22 de setembro. No dia 18 daquele mês, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, fez uma visita a Roraima, região de fronteira com a Venezuela. O chefe da diplomacia de Donald Trump esteve em Boa Vista — a 840 quilômetros de Manacapuru — e foi ciceroneado pelo chanceler Ernesto Araújo. A visita foi duramente criticada, por ter ocorrido durante a campanha eleitoral em que Trump busca a reeleição, por ter se passado na região de fronteira e por ter emitido um sinal belicoso da relação de EUA e Brasil com a Venezuela.


Mike Pompeo, visitou Roraima recentmente Roraima mais uma vez, numa clara ameaça aos venezuelanos. A diplomacia brasileira foi duramente criticada pelo nível de completa submissão que o Brasil oferta ao governo Trump.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Dino critica anulação de título de doutor honoris causa concedido a Lula: juiz desrespeita autonomia universitária





247 - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB-MA), que também é ex-juiz, encontrou uma série de “amontoados de erros jurídicos" presentes na anulação do título de doutor honoris causa que Universidade de Alagoas concedeu ao ex-presidente Lula.

“Um amontoado de erros jurídicos: invasão na esfera da autonomia universitária e da discricionariedade administrativa. E decisão não passa no teste da ‘reserva de consistência’ por uma razão objetiva: o ex-presidente Lula possui dezenas de títulos em dezenas de universidades”, disse Dino em suas redes sociais nesta segunda-feira (11). 

Saiba mais 

O juiz Carlos Bruno de Oliveira Ramos, da 4ª Vara Cível de Arapiraca (AL), determinou a anulação do ato da Universidade Estadual de Alagoas que outorgou, em 2017, o título de doutor honoris causa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, o juiz atendeu a um pedido da atual candidata do PSDB à Câmara de Maceió Maria Tavares Ferro. O pedido já havia tido decisão liminar negada e o Ministério Público havia se manifestado pelo arquivamento da ação, sem julgamento do mérito.