Da Folha de S.Paulo – Aguirre Talento Atinge a gestão do ex-prefeito tucano de Salvador Antônio Imbassahy
Suspensa
há mais de cinco anos por causa da anulação da Operação Castelo de
Areia, a ação de improbidade administrativa sobre o metrô de Salvador
foi retomada pela Justiça Federal na Bahia após a rejeição de um recurso
da empreiteira Andrade Gutierrez.Também
atinge a gestão do ex-prefeito de Salvador Antônio Imbassahy (PSDB-BA),
que hoje é deputado federal e vice-presidente da CPI da Petrobras na
Câmara. Isso porque são réus o ex-secretário de Transporte, Ivan
Barbosa, e o ex-diretor da Companhia de Trens de Salvador, Nestor
Duarte.O
caso tem como réus as principais empreiteiras investigadas no esquema
de corrupção na Petrobras: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht,
OAS, Queiroz Galvão e Constran.
Com
contrato assinado em 1999, o metrô -- a maior obra da gestão de
Imbassahy-- só ficou pronto no ano passado e tem apenas 7,5 km de
extensão, apesar de ter consumido mais de R$ 1 bilhão. O TCU (Tribunal
de Contas da União) detectou sobrepreço de ao menos R$ 166 milhões, em
valores da época.
Um
recurso da Andrade Gutierrez manteve suspenso o processo em caráter
liminar (provisório) desde abril de 2010, mas o Tribunal Regional
Federal da 1ª Região negou o mérito desse pedido.
No
entendimento dos desembargadores, a anulação da Operação Castelo de
Areia não afeta a ação de improbidade. A operação da Polícia Federal foi
considerada de origem ilegal por tribunais superiores.As obras do metrô foram feitas por um consórcio formado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens.O
Ministério Público Federal, porém, acusou as duas primeiras empresas de
formar um "consórcio oculto" com as demais empreiteiras citadas na ação
para que todas participassem da obra.
Especialista
em história dos jornais brasileiros, o jornalista Leão Serva disse em
palestra no seminário internacional de jornalismo em São Paulo que os
tradicionais impressos no País, que agonizam, passarão por uma profunda
transformação. Segundo ele, os jornais sobreviverão minguados,
sangrando, ocupando nichos da notícia. Ele não quis prever o tempo que
ainda durarão, mas fez a ressalva de que o fim do papel já começou nos
Estados Unidos com uma velocidade muito grande, podendo exercer
influência no resto do mundo. A palestra de Leão está sendo mediada pelo
jornalista Marcelo Beraba, que é mais otimista. Segundo ele, os jornais
impressos ainda terão um longo tempo de sobrevivência pela frente,
mesmo tem condições de fazer grandes investimentos em maquinários e com o
custo do papel dolarizado
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
denunciou neste sábado, 4, mais uma mentira operada contra ele pela
revista Veja, do grupo Abril. Em sua conta no Facebook, Lula relata nota
do colunista Lauro Jardim que afirma que ele teria ido em 19 de
setembro de 2012 para o México em um avião pago pela Odebrecht.
"É mentira, a viagem não foi paga pela Odebrecht. No dia 20 de
setembro de 2012 Lula foi para o México participar do evento "México
século XXI", e lá falou para mais de 8 mil estudantes, junto com Tony
Blair e Pepe Guardiola", diz o texto. Segundo o post, essa viagem foi
para a primeira palestra de Lula após se recuperar de um câncer. "Isso
tudo foi informado para a imprensa na época. Qual o problema?",
questiona.
Não é a primeira vez que a revista Veja pratica jornalismo de esgoto
contra o ex-presidente Lula. Em fevereiro deste ano, o jornalista da
Veja São Paulo Ulisses Campbell fez reportagem sobre uma festa de
aniversário de um suposto sobrinho do ex-presidente Lula em Brasília.
O ex-presidente teria custeado uma festa de aniversário de R$ 220 mil
para um suposto sobrinho, além de presentear os convidados com Ipads.
Neste caso, a revista do grupo Abril pediu desculpas a Lula e aos
leitores pelo exemplo de mau jornalismo. "Pelo equívoco, Veja Brasília
se desculpa com seus leitores e, mesmo que a nota não contivesse
conotação negativa, se desculpa também com o ex-presidente e sua família
por quaisquer transtornos que possa ter ocasionado", escreveu (leia mais).
E agora, com Lauro Jardim, a Veja pedirá desculpas de novo?
Atendendo a uma solicitação da Secretaria-Executiva de Defesa Civil
(Sedec), o prefeito Geraldo Julio assinou, na manhã deste sábado (4), o
Decreto de Estado de Alerta no Recife.
A medida foi provocada pelo grande acumulado de chuvas nos últimos 10
dias, que já ultrapassa a marca de 681,4 mm. Somente nas últimas 24
horas, a Sedec registrou um volume de chuva de 118 mm.
Esse acumulado é contabilizado apenas quatro dias após a maior chuva
dos últimos 29 anos, na última segunda (29), quando em apenas 24 horas
choveu 228 mm, o equivalente a 16 dias do mês de junho.
O decreto permite uma maior mobilização das secretarias e dos
diversos órgãos da Prefeitura e amplia o contingente de pessoal
envolvido nas ações de Defesa e Proteção Civil.
Pelo decreto ficam convocados para o alerta máximo os servidores das
Secretaria Executiva de Controle Urbano; Secretaria de Meio Ambiente e
Sustentabilidade; Agentes de Saúde Ambiental; Guarda Municipal; e
técnicos da Emlurb, Csurb, CTTU, URB, IASC. Integrantes da Secretaria
de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos também vão atuar no Plano
de Contingência.
Uma
barreira deslizou pouco depois das 10h deste sábado (04), na Rua Santa
Cruz, bairro da Várzea Fria, em São Lourenço da Mata, Região
Metropolitana do Recife. De acordo com o Corpo de Bombeiros, cujas
equipes estão no local, um homem morreu e duas pessoas foram socorridas
com vida por moradores.
O corpo do homem ainda está sendo retirado dos escombros. Três
equipes dos Bombeiros estão no local, junto com as da Defesa Civil da
cidade. Ainda não se sabe para quais unidades de saúde as outras pessoas
foram encaminhadas.
De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), São
Lourenço da Mata acumula 132mm de chuvas nas últimas 24 horas -- o
esperado para todo o mês de julho são 151mm na cidade.
A Apac informa ainda que a chuva continuará ao longo do dia, em todo o
Grande Recife, "com intensidade moderada a forte". No momento, a maré
está baixa no litoral pernambucano. A expectativa é de que chegue a
2,3m, às 17h15.
Com o Lançamento, ontem, o livro "Golpe de Estado", escrito por Palmério Dória e
Mylton Severiano, traz revelações como o jornal O Globo se comportou durante o
período da ditadura. A obra traz para a atualidade uma das publicações
do jornal de Roberto Marinho que revelava nomes daqueles que haviam
trabalhado "ativamente pela implantação do regime comunista do Brasil",
numa espécie de "delação premiada" aos militares, o que garantiu às
Organizações Globo farto apoio durante o regime de exceção no país.
Como sempre esse foi e é o comportamento dessa Organização ao longo dos governos trabalhistas, sempre preparando o golpe contra o povo.
Depois
de abrir a XVI Fenearte, o governador Paulo Câmara seguiu para o
lançamento de duas obras literárias promovidas pela Fundação João
Mangabeira. Os livros "O Pacto pela Vida de Eduardo Campos", de Raimundo
Rodrigues, e "Trajetória do Casal Sindicalista", de José Rodrigues e
Geogina Reis, foram apresentados em uma solenidade no Salão Paroquial da
Matriz de Casa Forte, na Zona Norte do Recife.
A
publicação que trata do Pacto pela Vida reúne depoimentos, estatísticas
e detalhamentos do programa que tirou Pernambuco do topo da lista dos
estados mais violentos do Brasil. A obra mostra ainda as inovações
introduzidas no modo de gerir uma política de segurança pública. Sobre a
iniciativa, criada pelo ex-governador Eduardo Campos em seu primeiro
ano à frente do Governo, Câmara afirmou que trata-se de uma ação exitosa
e que serve de exemplo para o Brasil.
“Pernambuco
foi um dos poucos que conseguiu reduzir os homicídios nos últimos oito
anos - no Nordeste foi o único. Tivemos 2014, mas estamos trabalhando
muito em 2015. Já tivemos dois meses de redução; um mês com redução de
14%. Temos, no primeiro semestre, queda na Região Metropolitana. Agora,
precisamos manter e ir onde o índice está aumentando, que é no interior.
Trabalhar mais no Agreste e Sertão; mais coesos e buscando, junto com a
sociedade, alternativas”, argumentou Paulo Câmara.
MUNDO RURAL -
Já o ativismo sindical no interior do Nordeste foi abordado no livro
"Trajetória do Casal Sindicalista". O texto traz um relato detalhado da
convivência de 40 anos dos autores, que fazem parte da geração que
redefiniu o sindicalismo rural. "Essa é outra importante obra, que
mostra o cotidiano de luta de muitos pernambucanos", completou Paulo
Câmara.
O
ato também foi prestigiado por secretários estaduais, deputados,
prefeitos, o ex-governador João Lyra Neto, o vice-governador de São
Paulo, Márcio França, e os senadores Fernando Bezerra Coelho e Marta
Suplicy.
Terminou nesta sexta-feira (3) o primeiro Ciclo de Capacitação,
promovido pela Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado. Os gestores dos
municípios da Região Metropolitana do Recife e da Zona da Mata receberam
orientações sobre Contratação, fiscalização de obras públicas e
prestação de contas e Captação de recursos e convênios. Antes de chegar à
capital, foram oferecidas aulas para os gestores do Sertão e do Agreste.
A gestora governamental Marcela Lima, que ministrou o curso de Captação
de recursos e convênios para os gestores de todas as regiões do Estado, afirmou
que as turmas foram muito boas e que os municípios estão preocupados em aperfeiçoar
seus mecanismos de captação de recursos. “Foi uma excelente troca de
experiência. Muitos municípios trouxeram inovações na área, o que nos surpreendeu
positivamente”, disse. Ela citou o exemplo da Prefeitura de Paulista, que
montou um banco de projetos, com propostas para serem apresentar aos órgãos
federais e estaduais.
Marcela Lima também comentou sobre a replicação do modelo de gestão utilizado
pelo Estado nos municípios. “Esse é um aspecto mais comum nos municípios da
Região Metropolitana No Sertão, as prefeituras sofrem mais com escassez de
recursos e captam poucos convênios.” Ela ressaltou que muitos dos gestores
estão na expectativa de realização de investimentos a partir da aprovação do
orçamento impositivo, que torna a execução das emendas individuais dos
parlamentares no orçamento da União.
O gerente da área de convênios e elaboração de projetos da Prefeitura de
Paulista, Cleiton César, disse que os cursos foram produtivos, porque a
sistemática das aulas facilita o trabalho, porque trata de ferramentas que são
usadas no dia a dia da gestão. “Em geral, os municípios têm pouca informação
sobre a captação de recursos e a gestão de convênios, mas, a partir dos cursos
que estão sendo oferecidos pelo Estado, as equipes técnicas estão se
aperfeiçoando, o que impacta nos investimentos”, afirmou. Cleiton César
comentou que o número de convênios firmados pela Prefeitura triplicou nos
últimos dois anos. “Atualmente, nós temos 30 convênios em execução no
município. Isso já é reflexo da melhoria na gestão dos contratos e convênios”,
acrescentou o gerente.
O Ciclo de Capacitação faz parte da estratégia do Governo do Estado de
fortalecer as parcerias com os municípios. O secretário executivo de
Desenvolvimento do Modelo de Gestão e presidente do Instituto de Gestão,
Maurício Cruz, destaca que ela deve ser vista a partir de um conjunto de ações
do Governo. “Foram lançados o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Municipal
(FEM), o Escritório de Projetos e criada a Secretaria Executiva de Apoio aos
Municípios, dentro da estrutura da Secretaria de Planejamento. Tudo isso para que
ajudar no desenvolvimento dos municípios”, explica.
DAVIS SENA FILHO texto escrito e publicado originalmente no portal 247
Evidentemente, a republiqueta do Paraná, uma metáfora para definir a
vara de primeira instância do juiz Sérgio Moro e dos seus associados em
fazer política e justiça seletiva, os delegados aecistas da Polícia
Federal daquele Estado, que se tornou, sobretudo, um centro do
conservadorismo brasileiro.
Juntamente com o Ministério Público, o TCU e a Câmara dos Deputados,
sob a batuta do neocon, deputado Eduardo Cunha, que preside a Casa de
Leis como se ela fosse dele, os direitistas deste País estão a mostrar
suas garras, porque o objetivo final é não permitir, de forma alguma e
doa a quem doer, que o PT vença as eleições presidenciais de 2018.
Enquanto isso se deita falação por intermédio da imprensa meramente
mercantilista, que pauta autoridades ligadas à Justiça, ao MP e à
Polícia Federal, porque dentro dessas instituições existem homens e
mulheres que decidiram fazer política, principalmente após as
manifestações de junho de 2013, quando perceberam que, enfim, poderiam
ter uma abertura para minar sistematicamente o Governo Trabalhista.
Além disso, tais autoridades se mostram arbitrárias e não
republicanas, porque tratam de maneira seletiva as acusações, as
denúncias, as prisões, as investigações, as delações e os vazamentos
criminosos de processos em segredo de justiça por parte de servidores
públicos que se utilizam equivocadamente de seus cargos para favorecer
partidos de direita, que povoam a oposição e são protegidos pela
imprensa dos magnatas bilionários.
Megaempresários que desejam colocar na cadeira da Presidência da
República um presidente vinculado ao establisment nacional e
internacional, como o fora Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —,
aquele tucano conhecido por sua incomensurável e inenarrável vaidade,
que foi ao FMI três vezes, de joelhos, humilhado, com o pires nas mãos,
porque quebrou o Brasil três vezes.
Agora as pessoas que não gostam de serem tratadas como idiotas ou
coisa que o valha estão a perceber que, além de as autoridades fazerem
política em plena atividade em seus cargos e funções, rebatem também a
presidenta da República, como se fossem políticos do PSDB ou seus
aliados, o que, na verdade, corrobora para que a sociedade brasileira
perceba e compreenda que gente que deveria ficar calada para não dar bom
dia a cavalo, assume um papel político, de enfrentamento e fala no
lugar de deputados, senadores, governadores e prefeitos oposicionistas.
Dessa forma inconveniente se comportou Carlos Fernando dos Santos
Lima, o negociador das delações premiadas da Operação Lava Jato no
Paraná. Esse pessoal está a confundir a democracia brasileira com
bagunça, quando deveria ter uma postura ilibada quanto às delações,
ainda mais que são pessoas que supostamente incorreram em crimes, mas
que ainda não foram julgadas pela Justiça, a exemplo de um personagem
que já foi julgado, como o senhor doleiro, conhecidíssimo dos
demotucanos, Alberto Youssef.
O procurador se doeu. E não se cala em prol de seu cargo e
responsabilidade. Foi para o ataque e se utilizou de palavras e
pensamentos que mais pareciam o "Samba do Crioulo Doido", do jornalista e
escritor, Sérgio Porto. Já há algum tempo a tratar com pessoas
investigadas e presas sob seu tacão, o procurador não se fez de rogado, e
respondeu à Dilma Rousseff sobre suas declarações de não respeitar
delatores, porque ela sabe do que se trata, pois foi presa e torturada
pela repressão da ditadura, que queria transformá-la em delatora de seus
companheiros de resistência.
Além da imprensa de mercado, que deseja tratar todo mundo como
imbecil ou mentecapto, apesar da existência dos coxinhas paneleiros, bem
como o derrotado Aécio Neves voltou a cometer seus impropérios e
desatinos por causa das declarações da presidenta, mas pelo menos o
tucano é político de oposição, o procurador, indevidamente e irritado,
rebateu as palavras da mandatária que comparou os delatores ao traidor
de Tiradentes, cujo nome é Joaquim Silvério dos Reis.
O procurador afirmou: "Como não há [entre delatados da Lava Jato] nem
Jesus Cristo nem Tiradentes, não há entre os delatores nem Judas nem
Silvério. Porque não vivemos nem na Roma imperial nem nos tempos de
Maria Louca. Vivemos na democracia". Não é uma beleza as locuções desse
gênio da promotoria brasileira? Um gênio, que deve achar muito natural o
juiz Moro receber prêmio da família Marinho, porque tal magistrado "faz
a diferença". Não é isso.
A verdade é que Dilma quis apenas dizer que delações premiadas feitas
por corruptos ou ladrões do dinheiro e do patrimônio público não se
devem levar ao pé da letra, até porque o ente acusado e preso quer sair
das grades, e poderá muito bem falar qualquer coisa que possa,
primeiramente, engravidar os ouvidos de procuradores, juízes e policiais
afoitos e de personalidades midiáticas.
E o servidor público com ares de político continuou a deitar falação à
imprensa de caráter e histórico golpista, agora sobre as suspeitas que
recaem sobre o ex-presidente Lula. Primeiro ele disse, com ares de
"doutor" criador do Direito em toda sua essência e plenitude, que até
agora não há indícios para investigar o mandatário popular e o mais
conhecido mundialmente da história do Brasil. Só faltou sentar em uma
confortável poltrona, cruzar as pernas e dar uma baforada em um charuto
cubano, com o intuito de dar maior suspense às suas declarações e
vaticínios.
"A princípio, nenhum colaborador ou análise indica que as palestras
dele não foram prestadas. O fato de estar na lista de prestadores não
caracteriza crime". É mole ou quer mais? Contudo, tal procurador e seus
colegas de instituição, da PF, além do juiz de primeira instância,
Sérgio Moro, elevado agora a catão da República pela imprensa comercial e
familiar, não investigam, não prendem e não acusam os políticos da
oposição, que desde a década de 1990 tratam com bicheiros, doleiros,
captadores de dinheiro para suas campanhas, inclusive com contas em
paraísos fiscais.
Sabe o que é? Essa gente pensa que o povo brasileiro é idiota, e como
tal o trata. Certos juízes, promotores, procuradores e policiais pensam
que todo mundo é burro, porque leitor do Globo, da Veja, da Folha, além
de telespectador da Globo, da Globo News e de suas congêneres
replicadoras das mesmas notícias manipuladas e direcionadas a atacar o
Governo Dilma e uma possível candidatura de Lula.
A verdade é que esse pessoal não se cansa de elaborar e repercutir o
verdadeiro e autêntico jornalismo de esgoto. Eles pensam que todas as
pessoas tem cérebros de coxinhas paneleiros. Consideram que ao fazerem
política seletiva e investigar e prender apenas um lado partidário e
ideológico farão com que as pessoas optem nas próximas eleições pelos
candidatos de oposição.
O desgaste de personalidades como as de Lula, Dilma, José Dirceu e
todos os ministros e políticos que apoiam e são aliados do Governo Dilma
vai ser constante, inapelável e tremendamente violento, ao ponto de um
juiz de primeira instância, morador de um estado que nunca teve
importância política em termos nacionais se tornasse praticamente o
pauteiro da República.
Por seu turno, o juiz terá depois de arcar com as consequências, pois
será interpelado e questionado judicialmente por quem se sentiu lesado,
prejudicado e injustiçado. Vale lembrar que esse juiz mandou prender
gente inocente, que depois teve de ser solta da prisão. Joaquim Barbosa
foi o juiz midiático do domínio do fato. Moro é o juiz da delação
premiada, em que as pessoas são presas e só terão suas prisões relaxadas
ou suas penas diminuídas se caguetar ou dedurar alguém ou outrem. Em
pleno estado de direito, o alicerce da democracia, o cidadão brasileiro
tem de engolir tanto sapo por parte de homens que deveriam zelar pela
execução da justiça e do Direito.
E continua o procurador Lima e articulador das delações premiadas em
seu périplo sadomasoquista: "A delação do dono da UTC (Ricardo Pessoa),
desmonta a tese de advogados de que prisões preventivas viraram
instrumentos de coações". Como não, cara pálida? Só viraram, bem como o
juiz Moro e todos os que lhe rodeiam inauguraram uma nova jurisprudência
no Brasil, porque a última, mas que já foi substituída, era a do
domínio do fato do senhor Joaquim Barbosa.
Aliás, tal ex-juiz do Supremo hoje atua como comentarista de twitter.
Um papel que lhe cabe muito bem. A fama e a popularidade do "Batman"
brasileiro foram somente até a terceira página do livro de distorções
jurídicas e casuísmos perpetrados por juízes, promotores e policiais,
que hoje estão à frente do processo político, no que concerne ao papel
que seria do PSDB, juntamente com a imprensa corporativa, amante da
mentira e da manipulação.
A verdade é que a lava jato jamais deveria pautar o País e ser
praticamente o único assunto jornalístico. Enquanto isso tudo o que
acontece no Brasil para o bem ou para o mal é esquecido. O propósito é
levar a lava jato até meados de 2017, e. consequentemente, enquadrar o
Governo Trabalhista e seus candidatos. A ordem é sufocar, e para isso a
direita usará também politicamente a tese do impeachment. Dilma não pode
governar, e Lula não pode vencer as eleições de 2018. O juiz Sérgio
Moro e o procurador, Carlos Fernando Lima, inauguraram a República da
delação. E se orgulham. Quem viver verá. É isso aí.
Deputados pedetistas dão como certo que os irmãos Ciro e Cid Gomes,
ex-ministros e ex-governadores do Ceará, estão de malas prontas para
deixar o Pros e entrar no PDT. Ambos desembarcaram em Brasília na última
terça-feira para uma conversa com caciques da legenda e podem
formalizar a troca do partido nos próximos dias. Segundo parlamentares
ligados aos Gomes, a mudança se dá em razão de desconforto observado
entre eles e seu grupo político com o Pros, desde o ano passado. Mas o
que é apontado como principal fator da nova filiação é a possibilidade
de ser costurada a candidatura de Ciro à presidência da República em
2018 pelo PDT – com o aval do presidente da legenda, Carlos Luppi.
O problema, de acordo com um deputado cearense, tem sido as
resistências observadas por integrantes do PDT no Ceará, que há anos são
adversários dos irmãos Gomes, e do grupo do senador Cristovam Buarque
(DF) – que embora não tenham se posicionado, anseiam em ver o
ex-governador do Distrito Federal também candidato à presidência em
2018.
Ciro Gomes foi candidato à presidência duas vezes, pelo PPS: em 1998 e
em 2002. Depois, no PSB, assumiu o ministério da Integração Nacional,
no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele cogitou a
possibilidade de voltar a se candidatar à presidência pelo PSB, mas não
encontrou oportunidade diante da ambição do ex-governador pernambucano
Eduardo Campos, de disputar a vaga (Campos encabeçou a chapa no ano
passado até 13 de agosto, quando morreu em acidente de avião e foi
substituído por Marina Silva).
Carlos Luppi e outros nomes do PDT nunca esconderam a possibilidade
da sigla – que já teve seu fundador, Leonel Brizola, duas vezes
candidato, em 1989 e em 1994 –, voltar a ter um nome com estofo
suficiente para disputar a sucessão da presidenta Dilma Rousseff daqui a
três anos.
Hoje, Ciro e Cid comandam um grupo político formado por 80 prefeitos,
13 deputados estaduais, dois deputados federais e mais de duas centenas
de vereadores, além de ex-prefeitos e lideranças políticas municipais
do Ceará.
De acordo com políticos cearenses ligados ao grupo, eles também
teriam ensaiado a possibilidade de se articular com dirigentes do PSB
para retornar à legenda, poucos meses atrás, mas terminaram se definindo
pelo PDT. Procurado, o líder pedetista na Câmara, deputado André
Figueiredo (CE), evitou oficializar informações já confirmadas pelos
colegas. Figueiredo confirmou as reuniões mas disse que tudo ainda está
na base das conversas iniciais. E deixou claro que o partido está “de
braços abertos para recebê-los”.
‘Com carinho’
Recentemente, em entrevista ao jornal O Globo, Ciro Gomes, que hoje
trabalha como executivo na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), disse
que “pensa com muito carinho em 2018”.
Embora o grupo político dos Gomes tenha saído do PSB por não ter
concordado com o rompimento dos socialistas com o governo, o que se fala
nos bastidores é que, nos últimos tempos, o relacionamento dos irmãos
Ciro e Cid com o PT e o governo Dilma Rousseff anda estremecido.
Depois da saída do Ministério da Educação – num episódio em que o
então ministro foi flagrado chamando os deputados de “achacadores” – Cid
Gomes repetiu a declaração em audiência pública na Câmara e se viu
obrigado a deixar o governo. Na época, tanto ele como o irmão criticaram
o que chamaram de dependência da presidenta dos grupos conservadores
instalados no Congresso Nacional.
Em segundo lugar, porque Ciro Gomes demonstrou publicamente seu
descontentamento com as medidas anunciadas por Dilma em seu segundo
governo em relação ao ajuste fiscal. E, principalmente, com a escolha do
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, com cujos métodos não concorda.
No início do ano, porém, o cenário era outro e Cid Gomes tentou
negociar a criação de um novo partido a ser formado por integrantes de
outras legendas, com o intuito de compor um bloco político que pudesse
se contrapor ao poder do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
nas votações da Casa. A estratégia não teve seguimento depois da saída
de Cid do Ministério da Educação.
Amigo navegante que ainda se dá ao trabalho de acompanhar as 3.209 delações diárias que são excretadas da Vara de Guantánamo chama a atenção para um descuido imperdoável do PiG cheiroso.
“PF apura atuação da Jamp em contratos da Engevix em São Paulo”
“… a Jamp é investigada por suspeita de negociar propinas milionárias no interesse da empreiteira (Engevix) na Petrobras”
“Os contratos reunidos no inquérito policial abrangem três governadores sendo dois tucanos: Alckmin e Cerra”.
Como era de se esperar, os jornais de hoje "abafam" a denúncia gravíssima de que a Polícia Federal não apenas colocou uma escuta telefônica clandestina na cela do "superdelator" Alberto Youssef, como armou uma sindicância fajuta para negar a ilegalidade absurda perante a Justiça. Isso, como dizem os editores à moda Sérgio Moro, não vem ao caso, embora juridicamente possa até servir de base para a anulação de toda ou boa parte da investigação, isso se ainda houver alguma regra jurídica valendo neste país e os tribunais não tenham se tornado apenas "disputas de torcida", como parece indicar a matéria do "3 a 3 "no TSE sobre as contas eleitorais de Dilma, aprovadas mas que, como diria Eduardo Cunha, "podem ser votadas de novo"
A manchete vem de uma história vaga, mais do que imprecisa, de um depoimento que dormia preguiçosamente nos autos há um mês (isso depois de um ano de interrogatórios quase diários) que contém a acusação de Youssef de que um belo dia, alguém o procurou e pediu para entregar R$ 20 milhões para a campanha de Dilma. Publico ao final a transcrição literal da Folha, mas me permito "traduzir" para algo igual e mais simples:
– Quem? Ah, foi uma pessoa de nome Felipe...
– Mas que Felipe?
– Não sei, ele me procurou uma vez dizendo isso, eu não sei quem é, sei que o conheci junto com o Charles...
– Mas que Charles?
– Ah, um que é dono de restaurante...O Felipe é filho do dono de uma empreiteira, não lembro qual...
Bom, ainda bem que não foi o Mário, para eu não lembrar das brincadeiras que se fazia com o nome, nos tempos de adolescente...
Porque um depoimento destes, afinal, não serve para nada senão para piada.
Uma pessoa que se mal conhece chega e pede para fazer uma operação de 20 milhões de reais, assim, na base do "me dá que eu vou dar para a Dilma"? Para alguém que se diz íntimo e "doador" do tesoureiro oficial do PT, como Youssef diz ser de João Vaccari?
Poxa, eu devia ter conhecido o Youssef e pedido 20 milhões a ele, em lugar de ficar perdendo meu tempo em analisar algo desta natureza virar manchete nos jornais...
Será que ninguém leva em conta que o depoimento de junho destinava-se a tentar materializar um "acho que eles sabiam" sobre Lula e Dilma que quase virou de cabeça para baixo as eleições? Como ele sabia? Ah, por causa do Felipe e do Charles...
Em lugar desta baboseira para inteligências microscópicas acreditarem com este nível zero de materialidade, o que deveria ser manchete eram as afirmações, com nome, sobrenome, datas e circunstâncias, por um agente e um delegado da PF de que autoridades públicas da Polícia Federal violaram a lei e puseram em risco (repito, se não tivermos abandonado definitivamente o terreno da lei) toda a investigação.
Mais, que isso foi feito pelos chefes da Polícia Federal do Paraná, pelos responsáveis pela investigação que abalou a República e paralisou o país! Pois isso não foi para as manchetes por duas razões.
A primeira, evidente, é que a mídia é parte deste processo de encobrimento e direcionamento político da Lava Jato e que, para ela, "isso não vem ao caso, arquive-se".
A segunda é que o Ministério da Justiça e a direção da Polícia Federal não exercem seu dever de, feita de forma concreta e objetiva não por um "Felipe" ou um "Charles" quaisquer – podem crer, Felipe e Charles estão sendo providenciados, neste momento – mas por um agente e um delegado graduado da própria instituição.
Um ministro da Justiça republicano – não chamem a covardia e a sabujice de republicanos, por favor – deveria ter determinado que o Diretor da Polícia Federal afastasse os delegados acusados até a apuração da denúncia, que está apoiada no fato concreto e incontestado de que se achou a escuta, de fato, na cela do bandido.
Mas não... tudo fica assim e a equipe acusada da violação da lei é a mesma que investiga, o complicadíssimo caso, onde há um agente que diz que colocou o grampo, um delegado que confirma e a aparelhagem que foi achada!
E vamos acabar "descobrindo" que quem mandou violar a lei foi o Felipe, ou o Charles, ou o Mário...
– Que Mário?
PS – Transcrição literal,feita pela Folha: ""Olha, uma pessoa de nome Felipe me procurou para trazer um dinheiro de fora e depois não me procurou mais. Aí aconteceu a questão da prisão, e eu nunca mais o vi". (...) O doleiro afirmou que Felipe não pertencia ao seu círculo de relações ou amizades, e que o conheceu por meio de um amigo chamado Charles, que tinha uma rede de restaurantes em São Paulo.Youssef disse não se lembrar do sobrenome de Felipe. "Se não me engano, o pai dele tinha uma empreiteira. Não consigo me lembrar [do nome da empreiteira]"
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, hoje, da 5ª Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros (FUP). Saudado pelos petroleiros com o bordão de suas campanhas, "olê, olê, olá, Lula, Lula" e "Lula guerreiro do povo brasileiro", o ex-presidente vai discutir o tema "Defender a Petrobras é defender o Brasil". Ele veste uma jaqueta laranja com os logos da Petrobras e da FUP e seu nome.
A plenária da Federação acontece na Escola Florestan Fernandes, em Guararema, São Paulo, e começou na quinta-feira, 2, e seguirá até domingo, 5, com participação de cerca de 150 petroleiros de vários Estados. O evento é o principal fórum de deliberação da categoria.
O
governador Paulo Câmara vistoriou, na manhã desta quinta-feira (2), as
obras das novas unidades prisionais de Tacaimbó e de Santa Cruz do
Capibaribe, no Agreste Central. Ao lado do secretário de Defesa Social,
Alessandro Carvalho, e do secretário executivo de Coordenação e Gestão
da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, Albézio Farias, Paulo
sobrevoou os dois empreendimentos, que começaram a ser construídos no
início do ano e já se encontram em fase final de suas intervenções. Na
sequência, o governador visitou todas as instalações dos dois presídios.
Os equipamentos vão criar 862 novas vagas.
A
construção das unidades prisionais tem o objetivo de desafogar o
sistema prisional pernambucano. O presídio de Tacaimbó, que está com 90%
de sua obra finalizada, terá capacidade para 676 vagas. O equipamento
de Santa Cruz do Capibaribe já teve suas intervenções concluídas e será
entregue ao Estado nos próximos dias. O presídio terá capacidade para
atender 186 reeducandos.
Albézio
Farias destacou a importância da visita do governador Paulo Câmara no
acompanhamento da finalização das obras, reforçando o compromisso e a
preocupação do Governo do Estado com as questões relacionadas ao sistema
prisional. "Pernambuco dá um passo importante para diminuir o quadro de
superlotação que verificamos hoje. As duas unidades demonstram a nossa
disposição de atacar efetivamente a questão", observou Albézio Farias.
Presídio de Tacaimbó:
Localizado
no KM 04 da PE 160 a 3,6 Km do Recife, a unidade terá uma área
construída de 1.473,87m², em um terreno de 8.000m². O valor da obra é de
R$ 2.937.246,78.
Presídio de Santa Cruz do Capibaribe:
Localizado
no KM 166 da BR 232, o equipamento terá uma área construída de
9.248,66m², em um terreno de 37.569,12 m². O valor da obra é de R$
30.560.382,16.
O Ministério da Saúde disponibilizou R$ 100 milhões para a ampliação ou melhoria do atendimento realizado em 49 hospitais universitários de todo o país. A medida vai beneficiar 35 municípios de 24 estados. O recurso faz parte das ações do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), desenvolvido e financiado em parceria com o Ministério da Educação. A Portaria nº 879, que autoriza o recurso, foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U).
Os valores passados são definidos de acordo com indicadores e metas de desempenho de cada hospital. Esse montante, pago em parcela única, vai reforçar o orçamento das instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas a porte e perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do Sistema Único de Saúde (SUS) local.
Com esse incentivo, os hospitais universitários podem adquirir equipamentos, realizar pequenas reformas, comprar materiais, entre outras ações, conforme a necessidade e planejamento da instituição. De 2010 a 2014, o Ministério da Saúde destinou mais de R$ 2,3 bilhões aos hospitais universitários de todo o país.
Além dos recursos do REHUF para reestruturação e revitalização dos hospitais universitários, o Ministério da Saúde já repassou, somente em 2015, R$ 735,4 milhões de incentivo para estes estabelecimentos. Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do Ministério da Educação, responsável pelo pagamento e contratação dos profissionais. Em Pernambuco, o Hospital Universitário Dr. Washington A. de Barros, em Petrolina, irá receber R$ 1.885.468,88 e o Hospital das Clínicas De Pernambuco, R$ 3.181.155,31.
O deputado federal Wolney Queiroz (PDT) comentou, hoje, em uma emissora de rádio de Caruaru, detalhes da reunião que teve com o governador Paulo Câmara (PSB). Wolney negou que tenha tratado da eleição de 2016 com Paulo.
De acordo com o deputado, foi discutido na reunião de que forma o PDT pode participar, de forma ativa, do governo do PSB em Pernambuco. Ele disse que uma reunião no mês que vem, com o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, vai facilitar o ingresso do PDT na base do governo.
No entanto, Wolney confirmou que teve uma conversa com o secretário e um dos braços direito de Paulo Câmara, Antônio Figueira, que o grupo liderado por ele e pelo prefeito José Queiroz, não quer mais aliança com o ex-governador João Lyra, a quem Wolney atribuiu fazer oposição radical ao prefeito de Caruaru.
Nem só com atropelos regimentais Eduardo Cunha consegue (quase sempre) fazer o que quer na Câmara, avalia Lauro Jardim, na sua coluna da Veja:
Além
de ter repetido ontem o que fez há três semanas com o financiamento
privado – quando repautou o tema após ser derrotado – Cunha também
lançou mão de um expediente mais eficiente para convencer os deputados a
votar pela redução de maioridade penal.
Com
o PR, por exemplo, a conversa foi direta. Ou todo o partido vota com
Cunha, ou o PR não participará mais de sua empreitada com os recursos do
fundo do Pró-Saúde, o plano de saúde dos servidores da Câmara.
Cunha
quer fazer um seguro de vida para os deputados com dinheiro do fundo,
que hoje acumula 360 milhões de reais. Cunha quer Fernando Giacobo, do
PR, cuidando disso.
Perguntado há pouco sobre a negociação, disse o líder do PR, Maurício Quintella:
-
O PR já votou praticamente fechado na maioridade. Cunha nunca tratou de
Pró-Saude comigo. Nosso representante na mesa é o Giacobo. Ele pode
falar sobre isso.
De Mônica Bergamo, hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo:
Adesivos
comercializados em sites de vendas na internet que mostravam a
presidente Dilma Rousseff numa montagem em que o corpo de uma mulher
aparece com as pernas abertas geraram reação imediata da Secretaria de
Política para as Mulheres. A ministra Eleonora Menicucci decidiu
encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal, à AGU
(Advocacia-Geral da União) e ao Ministério da Justiça.
A
ministra pede "ação urgente" para "impedir a produção, veiculação,
divulgação, comercialização e utilização do material". E ainda que os
responsáveis pelo adesivo, se descobertos, sejam responsabilizados
penalmente. Ela afirma que "as pessoas precisam distinguir diferenças
políticas do respeito à dignidade humana".
Os
adesivos foram feitos para serem colados na entrada no tanque de
gasolina dos carros. Quando abastecidos, eles passariam a ideia de que a
bomba de gasolina estaria penetrando sexualmente a figura falsa da
presidente.
AFOGADOS DA INGAZEIRA - No
dia do aniversário de 106 anos da emancipação política de Afogados da
Ingazeira, no Sertão do Pajeú, a população da região foi contemplada com mais
um equipamento público. O Centro de Comercialização de Animais José Bartolomeu Genésio,
inaugurado pelo governador Paulo Câmara, nesta quarta-feira (1º), foi erguido
em parceria com a prefeitura local através de recursos do Fundo Estadual de
Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), versão 2014. Dos R$ 350 mil
investidos no centro, R$ 277,6 mil vieram do fundo criado pelo Governo de
Pernambuco para estimular o desenvolvimento das cidades.
Segundo o chefe do Executivo
estadual, os recursos repassados aos municípios pernambucanos estão sendo bem
aplicados pelos prefeitos. "Em Pernambuco, as nossas parcerias são bem
feitas. Os investimentos estão sendo elencados de acordo com as prioridades do
povo e tudo está sendo entregue no prazo acordado", destacou Paulo Câmara.
A nova estrutura, que conta
com curral para bovinos e caprinos, vai oferecer conforto e segurança aos
produtores e compradores do município, que é considerado um polo de
desenvolvimento econômico para a região. Além disso, as transações realizadas
no equipamento vão colaborar para ampliar o cadastro de produtores do Estado.
O secretário de Agricultura
e Reforma Agrária, Nilton Mota, ressaltou que o centro é moderno, construído
nos moldes do que há de melhor no País. "Estamos seguindo a determinação
do governador, que, além de se preocupar com a produção, quer modernizar o processo
de comercialização no Estado", pontuou.
Antes dos pronunciamentos, o
governador fez uma vistoria no local e descerrou a placa inaugural. Paulo disse
que o equipamento valoriza a cultura do homem do campo e dialoga com as ações
do Governo do Estado. "Tenho certeza que esse centro vai se tornar uma
referência para região na comercialização de animais; e que esse investimento
vai incrementar o trabalho do produtor rural", afirmou.
"Nós estamos aqui para
mostrar ao Brasil que é possível distribuir com mais eficiência os recursos
públicos e fazer da crise uma oportunidade para fazer o Estado crescer junto
com os municípios", emendou o secretário de Planejamento e Gestão, Danilo
Cabral. No total, o FEM (2013 e 2014) vai destinar R$ 2,3 milhões ao município
de Afogados, distribuídos em sete planos de trabalho, que tratam de
urbanização, reforma e ampliação da Escola Municipal Domingos Teotônio, além da
perfuração de poços.
O prefeito do município e
presidente da Amupe, José Patriota, salientou a coragem de Paulo Câmara em
manter os repasses do fundo, mesmo diante do atual cenário econômico. Patriota
argumentou que os investimentos nas cidades reafirmam o compromisso do
governador com o desenvolvimento social do Estado. "Quando muitos não acreditavam
na renovação do FEM, Paulo nos surpreendeu com a boa notícia. Agora, vamos
continuar trabalhando para realizar as entregas para o povo", assegurou.
O Prêmio da
Defesa Social, do Governo do Estado, será distribuído para 7.418 policiais militares,
civis e bombeiros pernambucanos pela redução nos índices de Crimes Violentos
Intencionais (CVLIs). A premiação será possível pelo resultado do Pacto pela
Vida no primeiro semestre deste ano.
A premiação será possível em decorrência da mudança na legislação. Com a
publicação da Lei 15.456, de 12 de fevereiro de 2015, os policiais lotados em
Área Integrada de Segurança (AIS) recebem 80% da bonificação em função do
resultado na região em que atuam. Os 20% restantes dependem do resultado do
Estado como um todo.
Com o resultado do primeiro semestre de 2015, três categorias serão
pagas, beneficiando policiais militares e civis lotados em 13 das 26 áreas
integradas. As AISs 6 (Jaboatão dos Guararapes e Moreno) e 17 (Brejo da Madre
de Deus, Frei Miguelinho, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do
Cambucá, Taquaritinga do Norte, Toritama e Vertentes), por exemplo, receberão o
PDS1 por terem registrado a maior queda em números absolutos dentre as 26
existentes. Ainda serão agraciados os policiais das áreas que alcançaram a meta
de redução de 12% na taxa de CVLI (PDS 2) e os servidores das regiões que
registraram redução (PDS 4). Todos os comparativos são realizados com o
primeiro semestre de 2014.
“O objetivo do Governo do Estado é motivar e valorizar o policial, mas
sem perder a visão do todo”, explicou o secretário de Planejamento e Gestão do
Estado, Danilo Cabral, coordenador do Comitê Gestor do Pacto pela Vida.
Para os delegados da Polícia Civil, Médicos
Legistas, Peritos Criminais da Polícia Científica, Oficiais da Polícia Militar
e do Corpo de Bombeiros, o Prêmio pode chegar até R$ 2,4 mil. Já os demais
integrantes das Polícias Civil e Científica e os Praças da Polícia Militar e do
Corpo de Bombeiros, a premiação vai até R$ 1,6 mil, com o resultado alcançado
no primeiro semestre de 2015.
O Brasil vive hoje sob uma cruzada evangélica (e evangelizadora),
nome de Jesus Cristo. Seu objetivo é salvar a alma das pessoas para
Jesus, ante a ameaça desagregadora de uma sexualidade “perversa” e um
modelo “pervertido” de família. Que contaria com a leniência das
autoridades públicas e dos militantes de esquerda, fora e dentro do
Congresso Nacional. 0s oitenta e cinco parlamentares evangélicos, sob o
comando do Presidente da Câmara dos Deputados, e apoiados pela bancada
da bala e a bancada ruralista, vêm festejando no plenário da Casa cada
vitória da sua causa, repercutindo no Legislativo, as vistosas “Marchas
para Jesus” em favor da Família, da Propriedade e da Liberdade.
0 ambiente só não é parecido com o pré-1964 no Brasil, porque não há
consenso em amplo setores da população brasileira sobre a agenda
golpista dessas manifestações. Nem os militares se aventuram num novo
golpe de Estado. Mas o cenário assusta: não só pelo crescimento do ódio,
da intolerância em relação aos diferentes, mas também pelo rolo
compressor do conservadorismo no Congresso, liderado por um acólito da
Igreja sara Nossa Terra, sequioso de poder.
Já fui mais tolerante e compreensivo em relação aos religiosos. Tive
uma longa educação em colégios católicos romanos e presbiteriano
(animado por missionários norte-americanos). Estudei e lecionei em
Universidade Católica (Jesuíta), mantendo uma longa convivência
harmônica e proveitosa com padres e pastores. Aprendi muito com eles.
Cheguei a ser vice-coordenador de um bispo da Igreja Episcopal, na
Pós-graduação de Ciência Política, por muitos anos. E posso dar o meu
testemunho de que eram pessoas de mentalidade aberta e progressista.
Nos dias atuais, venho perdendo a paciência e a tolerância com esses
grupos religiosos que disputam votos dos eleitores, em nome de Jesus
Cristo. Se não fossem tão fundamentalistas e semi-analfabetos,
recomendaria que estudassem mais a Bíblia. Não para aceitarem
acriticamente os costumes patriarcais dos antigos judeus exilados do
Egito, em busca da Terra Santa…dos palestinos. Sugeriria que
pesquisassem sobre o modo de vida dos Essênios, os cristãos primitivos,
tomados por Engels como modelo de comunistas.
A sua simplicidade, seu despojamento, a sua humildade, o seu exemplo
de vida. Em tudo contrário à chamada “Teologia da prosperidade” de certa
Igreja neo-pentecostal, ou a amostração espalhafatosa desses cortejos
triunfais para Jesus. Nada disso combina com o espírito de humildade,
pobreza, simplicidade que os primeiros cristãos ostentavam, sem alarde.
Mas pelo visto o objetivo dessa turma é outro: não é ganhar as almas
para Jesus Cristo. É ganhar os votos de eleitores incautos, que
confundem o mundo profano da política com o mundo sagrado da Bíblia, tal
como é lida e interpretada por esses fanáticos. E é aí onde mora o
perigo. Eis “o ovo da serpente” sendo, pouco a pouco, chocado pelas
larvas do ódio, da raiva, do ressentimento, da ignorância. Templos
apedrejados, perseguição aos portadores de uma orientação sexual
distinta, encarceramento de menores, pena de morte, onde vamos parar?
Agência Brasil (Brasília) – O ministro Marco Aurélio, do Supremo
Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (1º) que o objetivo
maior dos delatores é “salvar a própria pele” ou amenizar uma pena
futura. Ao deixar a última sessão do STF antes do recesso de julho, o
ministro também disse esperar que as delações assinadas na Operação Lava
Jato tenham sido espontâneas.
“O momento é alvissareiro, porque, quando as coisas não são varridas
para debaixo do tapete, a tendência é corrigir-se rumos. Isso é muito
importante para termos dias melhores no Brasil. Agora, devo admitir que
nunca vi tanta delação. Que elas, todas elas, tenham sido espontâneas.
Assento que eles [delatores] querem colaborar com a Justiça, embora o
objetivo maior seja salvar a própria pele ou amenizar uma pena futura”,
acrescentou Marco Aurélio.
Desde o início das investigações da Lava Jato, 18 acusados assinaram
acordo de delação com o Ministério Público Federal (STF), órgão que
coordena as apurações. Entre os delatores estão os ex-diretores de
Serviços e de Abastecimento da Petrobras, respectivamente Pedro Barusco e
Paulo Roberto Costa, parentes de Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto
Youssef, além de executivos de empreiteiras.
Com informações de Diego Mendes, da Folha de Pernambuco
Um dia depois de notificar e proibir o Banco do Brasil (BB) de
realizar operações de câmbio em agências de todo o Estado, o Procon de
Pernambuco anunciou a revogação da medida, nesta quarta-feira (1º). A
decisão ocorreu após um acordo entre representantes da instituição e
integrantes da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH).
A venda de dólares nas unidades do BB voltará a ocorrer nesta quinta
(2), conforme informações divulgadas pelo Governo do Estado em
entrevista coletiva. A proibição duraria 30 dias. O processo
administrativo do Procon continua.
A liberação só ocorreu porque o banco mostrou que já tomou medidas
para evitar a venda de novas notas falsas e provou que está dando apoio
às vítimas, sobretudo à jovem Amanda Parris, que descobriu a fraude
quando tentou depositar dólares em um banco dos Estados Unidos. O
dinheiro foi levado pelo pai, que está impossibilitado de voltar ao
Brasil por conta de uma investigação do FBI.
O
líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), fez um apelo nesta
quarta-feira (1º), em discurso no plenário da Casa, para que a
presidenta Dilma Rousseff lidere um movimento de virada do pessimismo
que atinge a maioria dos brasileiros para retomar o crescimento do país e
o otimismo.
“Esse clima construído artificialmente por parte da mídia, pela
oposição e pelas elites só será desfeito se a presidenta Dilma assumir a
liderança, como animadora do desenvolvimento do país. Ela deve fazer
isso em nome dos milhões de brasileiros que acreditam no projeto do PT e
do Brasil, mesmo que estejam insatisfeitos momentaneamente”, declarou.
Para o senador, está na hora da área social voltar a ser a
protagonista das políticas do Governo Federal e da área econômica
retornar ao trabalho, fundamental, nos bastidores. “Presidenta Dilma,
sei que as coisas não mudam por decreto e por palavra, mas proíba os
ministros de falar sobre ajuste fiscal. Nós temos que sair dessa pauta
defensiva que só interessa a quem torce contra o Brasil. Vamos mostrar a
perspectivas de futuro que estamos apontando”, afirmou.
Segundo o parlamentar, o país, que passou por tantas crises na sua
história contemporânea e ficou marcado pela forte inclusão social
promovida na última década, já superou todas as adversidades sob a
liderança de uma pessoa. “Faço esse apelo, agora, para que Dilma assuma
essa função de ser a grande animadora do crescimento da nação”, disse.
Humberto lembrou que é preciso que um líder mundial de outro país,
como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chame a atenção dos
brasileiros e afirme que o Brasil é uma potência mundial. "Enquanto ele
diz isso lá, nós estamos aqui com esse pessimismo. Temos vigor e
musculatura para crescer. O Brasil é grande, em que pese muitos quererem
diminuí-lo", observou.
Humberto também conclamou o PT, os aliados e a militância a ajudarem a
virar a pauta. “É importante que todos nós reajamos a essa onda
negativa, que passemos a pautar o país e a opinião pública com uma
postura proativa, de trabalho, para levar o Brasil a crescer e a avançar
nessa agenda de desenvolvimento inclusivo em que ele se inseriu e da
qual jamais deve se separar”, acredita.
Se dependesse exclusivamente da maioria dos deputados de Pernambuco, a
redução da maioridade penal dos 18 para os 16 anos teria sido aprovada.
Na votação da madrugada de hoje, 14 dos 25 deputados federais do estado
votaram a favor da redução, entre eles, nomes como o líder do DEM na
Casa, Mendonça Filho, o pré-candidato à Prefeitura do Recife em 2016
Daniel Coelho e o líder da oposição Bruno Araújo, ambos do PSDB.
Parlamentares ligados ao segmento evangélico também se posicionaram a
favor da redução, como Anderson Ferreira (PR) e o Pastor Eurico (PSB).
Entre os que votaram contra a redução estão Cadoca e a possível
candidata à Prefeitura de Olinda Luciana Santos, ambos do PCdoB. Dos 25
deputados, 11 foram contra a redução. No início do mês passado, o Diario
fez um levantamento sobre a posição da bancada pernambucana sobre o
tema. A maioria, diferentemente da votação da madrugada de hoje, se
posicionou contra a alteração da legislação atual. Alguns mudaram de
posição, como foi o caso de Jorge Côrte Real (PTB), Zeca Cavalcanti
(PTB) e Ricardo Teobaldo (PSB), que se posicionaram contra na
reportagem, mas votaram a favor da redução.
Os deputados Betinho Gomes (PSDB), pré-candidato à Prefeitura do Cabo
de Santo Agostinho, Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Marinaldo Rosendo (PSB)
não tinham opinião formada quando questionados pelo Diario em junho. Os
dois primeiros votaram contra, na madrugada de hoje, da redução da
maioridade. Marinaldo, no entanto, foi a favor.
A redução da maioridade penal (PEC 171/93) foi rejeitada pela Câmara
dos Deputados no início da madrugada desta quarta-feira. O projeto
sugeria a redução da maioridade, dos 18 para os 16 anos, para crimes
hediondos. A votação foi apertada. Para a proposta ser aprovada, eram
necessários 308 deputados favoráveis, mas o resultado final foi de 303
votos a favor e 184 contra.