sábado, 13 de abril de 2019

Pouco antes da Lava Jato Rio, Marcelo Bretas fez curso no DoJ e no FBI

Por Luis Nassif no GGM

As relações entre o Judiciário brasileiro e o Departamento de Justiça resultou na Lava Jato, conforme já mostramos aqui, inclusive mencionando documentos do Wikileaks.

Dezesseis 2015 havia indícios claros dessa cooperação e da maneira como juízes e procuradores do Paraná se valeram do álibi do combate à corrupção para destruir a engenharia nacional, especialmente as empresas que competiam com grupos americanos na América Latina e África.

No Rio, a Lava Jato teve igualmente um viés econômico nítido, que não pode ser atribuído unicamente à ignorância e exibicionismo de procuradores e juiz despreparados. A maneira como investiram contra o BNDES, contra o financiamento da exportação de serviços, seguiu a mesma lógica de desmonte da economia do grupo do Paraná.

Agora, documentos divulgados mostram que o juiz Marcelo Bretas – o Sérgio Moro do Rio de Janeiro – participou de cursos nos Estados Unidos, inclusive no FBI, nas vésperas de estourar a Lava Jato no Rio de Janeiro.

De janeiro a março de 2105, Bretas frequentou o programa Visiting Foreign Judicial Fellows do Centro Judiciário Federal. Teria trabalhado em um artigo sobre o sistema legal dos EUA, e a maneira como equilibra as necessidades da aplicação da lei com os direitos individuais de privacidade. 

Pouco depois, explodia a Lava Jato carioca.

Banco aponta ingerências em série do governo na gestão da estatal

Em relatório, UBS lista pressões; analistas e executivos veem riscos nas decisões do Planalto
Nicola Pamplona – Folha de S.Paulo

Embora tenha gerado maior reação do mercado, o recuo no reajuste de 5,7% no preço do diesel anunciado na quinta-feira (11) não foi o único sinal de interferência na gestão da Petrobras desde o início do governo Jair Bolsonaro (PSL). Em relatório, analistas do banco UBS citam ainda a pressão por investimentos em Israel, os prazos mínimos para reajustes do diesel e a criação do Cartão Caminhoneiro como outros exemplos. No início da gestão, Bolsonaro tentou também emplacar um amigo no comando da empresa.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, reconheceu em nota nesta sexta-feira (12) que a suspensão do reajuste foi decidida após alerta do presidente da República sobre os riscos de greve dos caminhoneiros, mas afirmou que a empresa é "completamente autônoma" para a tomada de decisões.
"Recebi ontem [quinta] no fim do dia uma ligação telefônica do presidente Bolsonaro me alertando sobre os riscos do aumento do diesel divulgado pela Petrobras", escreveu Castello Branco, que está em viagem nos Estados Unidos. "Considerei legítima a preocupação do presidente."
Analistas, executivos do setor e pessoas próximas ao comando da estatal, porém, dizem que sinais de interferência se acumulam desde o início da gestão e são reforçados por declarações do primeiro escalão do governo Bolsonaro.

Eterno retorno ao pesadelo da pobreza


Segundo relatório, 7,4 milhões voltaram à condição de carência no Brasil em 2017
André Singer – Folha de S.Paulo

Depois do sonho rooselvetiano, em que imaginamos virar um país de classe média, voltamos ao velho pesadelo da pobreza. É o que mostra o estudo do Banco Mundial recentemente divulgado (Mercado, 5/4).
De acordo com o relatório, depois de cair sistematicamente entre 1999 e 2014, o número de pobres aumentou, com 7,4 milhões de brasileiros tendo retornado à condição de carência em 2017.
Analisando o conjunto da América Latina, o organismo multilateral identifica no que chama de a “década de ouro” (2003-2013), marcada pela elevação do preço das commodities, um avanço nas condições de vida das camadas de baixa renda. 
Em seguida, a situação piorou. Lembre-se, por exemplo, o relato recente de Sylvia Colombo sobre a Argentina, onde 2,7 milhões caíram abaixo da linha que demarca a pobreza nos últimos seis meses.
Na realidade, há elementos para pensar que o quadro é ainda pior do que o medido pelo organismo multilateral. No caso brasileiro, a pesquisa considera pobre aquele que recebia até R$ 637 ao mês. Isto é, menos do que um salário mínimo, abrangendo 21% da população dois anos atrás. 

Conforme argumentei em “O Lulismo em Crise (Companhia das Letras, 2018, p. 82), com base em cálculos do economista Waldir Quadros, deveria se considerar em 33% o número de pobres já em 2015. 
Não vem ao caso debater aqui questões metodológicas, pois o importante é constatar o acordo geral em torno do crescimento da pobreza. Mas o tamanho relativo da camada em pauta tem consequências políticas.
É o que explica o fato de a única medida propriamente social concedida pelo governo Jair Bolsonaro em seus primeiros cem dias ter sido a criação do 13º da Bolsa Família. Tal decisão pretende ajudar a reverter a crescente impopularidade do presidente entre os mais pobres, segmento que tende a ser de novo o eixo decisivo do eleitorado nacional. 
Sem prejuízo de merecer apoio qualquer iniciativa que vise proteger aqueles cuja vulnerabilidade é maior, só a retomada do crescimento, com redistribuição da renda, poderá inverter o viés de precarização. 
Desde 2015 os ortodoxos prometem a ativação da economia para depois da austeridade. Vivemos nela há quatro anos e o ritmo do PIB não sai do 1%. 
Como o ultraliberal Paulo Guedes dobra a aposta na austeridade, prevê-se nada além de 1,5% de elevação em 2019. Assim, a pobreza vai se agravar, firmando-se outra vez no centro do embate político. Será ainda em torno de como gerir a economia de modo a realizar a tarefa histórica da integração que as correntes adversárias irão se digladiar no próximo decênio. 

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Douglas Duarte entrega mais um ônibus escolar a população de Angelim

A imagem pode conter: Márcio Douglas Cavalcanti Duarte, atividades ao ar livre
Foto: Blog Angelim.com    Prefeito Douglas recebendo o veiculo



Mais um ônibus escolar chegou no município de Angelim. 
O prefeito Douglas Duarte (PSB) com o objetivo de proporcionar conforto, segurança e inclusão aos alunos, sobretudo os que possuem necessidades especiais. e sendo assim investe constantemente no transporte escolar de qualidade.
A municipalidade tem outros veículos que  também atendem a esses estudantes, porém o transporte escolar está implementado com a finalidade de atender em regiões que possuem maior demanda.
Essas são ações que bem comprovam o compromisso da atual administração para com os alunos da rede municipal e estadual de ensino.
O veiculo com capacidade parra 30 estudantes, foi mostrado a população de Angelim hoje pela manhã em desfile pelas ruas da cidade.

PGR nega ter recebido informações de Odebrecht sobe Toffloli



247 - Órgão que é responsável pela investigação da Operação Lava Jato, A Procuradoria Geral da República (PGR), presidida por Raquel Dodge, divulgou uma nota na tarde desta sexta-feira 12 negando uma denúncia feita pelo site O Antagonista na noite desta quinta, a de que Marcelo Odebrecht teria esclarecido que a menção "amigo do amigo do meu pai" fazia referência ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Antonio Dias Toffoli.

"A Procuradoria-Geral da República (PGR) não recebeu nem da Força-Tarefa Lava Jato no Paraná e nem do delegado que preside o inquérito 1365/2015 qualquer informação que teria sido entregue pelo colaborador Marcelo Odebrecht em que ele afirma que a descrição 'amigo do amigo de meu pai' refere-se ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli", diz o comunicado do órgão.

A mensagem de Marcelo Odebrecht, segundo a revista digital Crusoé, do Antagonista, é uma explicação enviada à Polícia Federal sobre codinomes citados em e-mails apreendidos em seu computador. Na mensagem eletrônica que cita o codinome, Marcelo pergunta aos executivos da empreiteira Adriana Maia e Irineu Meireles: "Afinal vocês fecharam com o amigo do amigo de meu pai?". A resposta de Marcelo Odebrecht, segundo a Crusoé, foi:

"Refere-se a tratativas que Adriano Maia tinha com a AGU sobre temas envolvendo as hidrelétricas do Rio Madeira. 'Amigo do amigo de meu pai; se refere a José Antônio Dias Toffoli. A natureza e o conteúdo dessas tratativas, porém, só podem ser devidamente esclarecidos por Adriano Maia, que as conduziu".

Ala do Governo defende reajuste mensal do diesel


Blog do Valdo Cruz 

Desde que a Petrobras decidiu mudar a sistemática de reajuste do diesel, passando para correções no mínimo quinzenais, uma ala do governo do presidente Jair Bolsonaro já defendia internamente que eventuais aumentos no preço do combustível fossem mensais. A preocupação era com o impacto, principalmente, no bolso dos caminhoneiros, que já vinham reclamando da disparada do diesel neste início de ano.
O tema vinha sendo discutido no Palácio do Planalto. Fez parte, inclusive, de reuniões com o próprio presidente da República. No mês passado, quando decidiu passar o reajuste para correções, no mínimo, a cada quinze dias, a estatal já atendia um pedido presidencial depois de o tema ter sido discutido entre Bolsonaro e sua equipe.
À época, segundo relatos de assessores do presidente, a preocupação era evitar repetir os erros cometidos pelo ex-presidente Michel Temer, que chegou a ser alertado de uma possível paralisação dos caminhoneiros, mas não agiu. A categoria acabou fazendo uma paralisação de quase duas semanas, que praticamente parou o país.
Agora, às vésperas de um reajuste de 5,74% no preço do diesel, os caminhoneiros reclamaram de novo com o governo. Resultado: Bolsonaro interferiu, e a estatal decidiu segurar por mais "alguns dias" o aumento no valor do combustível. Uma interferência que vai gerar desgaste a um governo que diz seguir uma agenda liberal.
Assessores do Ministério da Economia estão apreensivos porque o tema vai se tornar uma queda de braço dentro do governo.
De um lado a equipe econômica. De outro, setores do governo que defendem um reajuste no mínimo mensal e até medidas para atenuar as oscilações de preço dos combustíveis. 
Uma disputa que não estava prevista num governo dito liberal na economia.
Para tentar atenuar o desgaste, que já se reflete hoje na queda das ações da estatal, a Petrobras fez questão de anotar no comunicado divulgado ontem, quando anunciou que estava segurando o reajuste, que está mantida a regra de seguir a paridade dos preços internacionais.

Fantasma da Odebrecht aparece para Rodrigo Maia



FERNANDO BRITO ·no Tijolaço

O Brasil não tem mais partidos políticos, é coisa que só não percebe quem não quer.

Tem agrupamentos, sociedades em comandita, onde alguns sócios é que têm o poder gerencial e outros apenas partilham a renda gerada.

Por isso, quase nada é sincero e boa parte dos negócios é feito de forma velada e mentirosa. Ou, ao menos, camuflada.

Tudo isso se passa num universo marcado pelas pressões e ameaças policiais-judiciais, que funcionam hoje com o mesmo papel que tinham, nos tempos da ditadura, os órgão de informação. Inclusive, claro, com o poder de prender e matar, agora, com morte política.

Esta máquina, agora, parece ter começado a se mover em direção ao último personagem da política parlamentar que restou à direita, Rodrigo Maia.

A denúncia de que ele e o pai, Cesar, teriam recebido R$ 1,5 milhão da Odebrecht não é nova, mas é reavivada com o pedido de prorrogação das investigações pelo Ministério Público. Da mesma forma, a delação premiada de um dos dirigentes da Odebrecht, João Borba Filho, de que entregou R$ 350 mil pessoalmente a Rodrigo, na casa do presidente da Câmara é velha de dois anos – veja aqui – é notícia velha de dois anos.

Essa ressurreição – sem nenhum juízo de valor sobre sua veracidade – tem toda a pinta de pressão sobre Maia, na hora em que ele é o senhor do tempo e da extensão da reforma da Previdência.

Não há nada de honesto na política brasileira e a desonestidade maior nem sempre está presa a doações de campanha.

Há muito dinheiro em jogo, perto do qual este é fichinha.

Centrão quer publicamente saída da capitalização da reforma


Daniela Lima - Painel - Folha de S.Paulo
Corpo sem coluna vertebral -  Partidos de centro e de centro-direita discutem pregar publicamente a exclusão do sistema de capitalização da reforma da Previdência como condição para o avanço da proposta no Congresso. Esse trecho é vendido pela equipe econômica como um dos pilares do projeto montado pelo ministro Paulo Guedes, mas se tornou alvo de forte resistência. A ideia é colocar a capitalização no mesmo pacote das mudanças no BPC e na aposentadoria rural, que já foram descartadas pela maioria das siglas.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia dito que, “da forma como está”, o sistema de capitalização é indigesto. Agora, porém, nomes de legendas como o PP e o PSD dizem que é melhor extirpar essa parte da proposta.
Os críticos à criação do sistema dizem que ele é inviável para os mais pobres, com renda de até dois salários mínimos, e que, dada a sanha do governo por enxugar os bancos públicos, como a Caixa e o Banco do Brasil, a capitalização poderia ser usada para alavancar instituições financeiras privadas.

Fisco: dedurando Gilmar

Documento produzido pela Receita para subsidiar resposta à Procuradoria-Geral da República admite que o Fisco expôs dados do ministro Gilmar Mendes, do STF, a uma empresa privada que tem dezenas de processos no Supremo, a Fibria.

Área técnica da Receita diz que o relatório fiscal de Gilmar foi juntado por engano a documentos relacionados ao desembargador Luiz Zveiter e ao irmão dele, Sergio Zveiter (DEM-RJ) –que também foram expostos. Ambos entraram na mira do órgão após declararem rendimentos vinculados a escritório de advocacia da família.
Ao investigar o escritório dos Zveiter, a Receita solicitou dados à Fibria Celulose, que havia feito pagamentos à banca. A Fibria pediu acesso a alguns documentos e, ao repassá-los, a Receita diz que, por engano, enviou também o relatório das contas de Gilmar Mendes. A Receita não diz, no texto, o motivo que a levou a analisar os ganhos do ministro.  (Daniela Lima – FSP)

O PT e o 13º do Bolsa Família de Bolsonaro

Integrantes da oposição a Jair Bolsonaro buscam um discurso para tratar da criação do 13º do Bolsa Família.

É consenso que haverá algum ganho político para o Planalto em redutos do PT.
Partidos de esquerda finalizam cálculo para mostrar que um reajuste no valor da inflação seria mais vantajoso e traria ganhos maiores do que o pagamento da nova parcela do programa. (Painel)

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Deputado vai à tribuna por licitação rápida para duplicar BR-423

O deputado federal Fernando Rodolfo (PR-PE) ocupou a Tribuna do Plenário, hoje, para solicitar do DNITT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) pressa no processo de licitação da duplicação da BR-423, entre São Caetano e Garanhuns, atendendo “antiga reivindicação de mais de um milhão de habitantes do Agreste Meridional”.

O parlamentar ressaltou, no discurso, que a obra, uma promessa do governo federal que se arrasta há oito anos, não apenas dará maior segurança a uma rodovia que registrou mais de 90 acidentes no ano passado, vários deles fatais, como contribuirá para o desenvolvimento da região. “A duplicação é fundamental para melhorar a infraestrutura e a logística, atraindo novas empresas e, em consequência, gerando mais empregos e progresso”, assinalou.
Em audiência com o diretor-geral do DNITT, general Santos Filho, no mês passado, Fernando Rodolfo foi informado de que estão garantidos, este ano, R$ 10 milhões para a elaboração do projeto de duplicação.
Santos Filho disse ainda ao deputado pernambucano que a empresa que vencer a licitação para fazer o projeto executará também a obra, o que tornará o processo mais rápido. De acordo com o DNIT, a última estimativa dos custos da duplicação dos 80 quilômetros do trecho entre São Caetano e Garanhuns é da ordem de R$ 600 milhões, com previsão de conclusão em dois anos e meio.

Guru sugere que Bolsonaro dê um ministério para cada filho

O escritor Olavo de Carvalho, considerado guru intelectual do governo de Jair Bolsonaro, em entrevista ao programa Conversa com Bial, exibido na noite de quarta-feira, 10, afirmou que Bolsonaro deveria dar um ministério para cada filho.
Segundo ele, não há uma “ascendência excessiva” dos filhos ao governo. “Eu não acho excessiva, eu acho que ele deveria trazer os filhos para mais perto. Dá um ministério para um deles”, disse.
Ao longo da conversa, Bial disse “olha que ele segue seu conselho, hein!” e o guru foi ainda mais categórico: “Tomara que ponha os três de ministros. São pessoas muito sinceras, muito honestas”, disse.(Do blog de Magno martins)

Educação de iletrados

“É um MEC de iletrados em pedagogia”. Foi assim que Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, definiu o time que vai assumir o Ministério da Educação ao lado de Abraham Weintraub, praticamente todo ligado à área de finanças.

"Vexames internacionais, retrocessos na educação, laranjas, ministros acusados e falta de projetos. Cem dias sem governo"
Do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), sobre os primeiros cem dias do presidente Jair Bolsonaro à frente do Palácio do Planalto: (do blog de magno martins)

Lula mesmo preso é considerado o melhor presidente da história para 48% dos brasileiros



247 - A pesquisa Vox Pupuli-CUT divulgada nesta quarta-feira (10) e que versou sobre a popularidade de Jair Bolsonaro e temas como a Previdência Social, a Petrobrás e outros (aqui), perguntou aos brasileiros e brasileiras sobre o ex-presidente Lula. Os resultado são surpreendentes: depois de um ano preso, sob ataque cerrado das elites e das mídias conservadoras há mais de 5 anos, Lula é considerado o melhor presidente da história por 48%. O segundo colocado, com 18%, é "nenhum" (respostas espontâneas). Para Marcos Coimbra, do Vox Pupuli, a pesquisa mostra que "a liderança moral e o carinho da opinião pública não mudaram depois de um ano de prisão".

As pessoas têm clareza que "Lula está na prisão por motivos políticos e que Moro e o conjunto do Judiciário o mantiveram preso apenas para que ele não pudesse disputar a eleição e ganhar", disse o diretor do Vox Populi em entrevista ao Giro das 11 da TV 247 nesta quarta-feira (veja ao final). Um aspecto importante, segundo Marcos Coimbra, é que o olhar para a Presidência de Lula mantém-se nos mesmos parâmetros ao longo dos anos. 

% afirmaram que Lula foi condenado e preso por motivos políticos. Entre os entrevistados, 49% afirmam que Sérgio Moro condenou Lula para impedir que ele fosse candidato a presidente. Portanto, recua a opinião de que Lula estaria preso por "corrupção" e afirma-se cada vez mais o componente político do processo e prisão do ex-presidente.

Projeto anticrime de Moro

O parecer do Instituto dos Advogados de SP (Iasp) sobre o projeto anticrime feito pelo ministro Sergio Moro deve ser concluído nesta semana. O ministro esteve num almoço oferecido pela entidade há dois meses para falar sobre suas propostas.
Apesar do clima amistoso, Moro não convenceu os defensores. “O projeto não traz qualquer medida anticrime. Apenas recrudesce o encarceramento e propõe medidas na contramão dos conteúdos fundamentais da Constituição”, diz Miguel Pereira Neto, responsável pelo relatório.  (Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo)

Cunha: atleta

ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha emagreceu na prisão. Ele tem feito atividade física todos os dias no Complexo Médico-Penal, na região metropolitana de Curitiba. 

Cunha pratica cooper pelos corredores da sexta galeria, onde está preso, e faz levantamento de peso com garrafas pet cheias de água.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Revolta judia: “Ofensa a todas as vítimas, judeus ou não”


Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
O Observatório Judaico dos Direitos Humanos preparou relatório sobre os 100 dias de Bolsonaro no Planalto. A peça será lida nesta quarta (10), na Câmara. O grupo trata, entre outros pontos, da afirmação de que o nazismo deriva da esquerda. “Trata-se de uma ofensa a todas as vítimas, judeus ou não”, diz. 
Entidades ligadas à educação respiraram aliviadas com a indicação de Antonio Vogel para a cúpula do MEC. Havia a expectativa de que um aluno de Olavo de Carvalho ficasse com a secretaria executiva da pasta.

Paulo Guedes inocenta Lula: Não roubou um tostão

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu uma declaração que reforça que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um preso político. Segundo o blog do jornalista Juca Kfouri, Guedes disse estar 'convencido' de que Lula "não roubou um tostão". 


"Estamos convencidos de que Lula não roubou um tostão. E seu patrimônio prova isso. Ele não teve foi quem o avisasse do que acontecia em torno de seu governo. Acabou vítima do jeito de fazer política no Brasil. Serve como exemplo". Segundo Juca Kfouri, a declaração foi dada no último dia 12 de março, durante reunião com seis presidentes de Tribunais de Contas estaduais no sexto andar do Ministério da Economia.

Durante sua participação na CCJ da Câmara para falar sobre a proposta de reforma da Previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, elogiou o combate à desigualdade social implantada pelo ex-presidente Lula.

"O Lula chegou e pegou R$ 10 bilhões só, e atingiu 40 milhões de famílias favoravelmente com o Bolsa Família. Isso é um impacto extraordinário. Mereceu ganhar uma eleição, duas eleições. Soube trabalhar. Com pouco dinheiro melhorou a vida de muitos de brasileiros", disse Guedes (leia mais).

Empresário de SP assume autoria de “gravata” em manifestante pró-Lula



Da Revista Fórum - Em entrevista exclusiva à Fórum, o empresário paulistano Francisco Medeiros, admirador do presidente Jair Bolsonaro (PSL), assumiu a autoria da gravata desferida contra uma manifestante pró-Lula na avenida Paulista, no último domingo (07). A cena da agressão foi registrada pelo repórter Chico Prado, da CBN, e viralizou nas redes sociais.

Na segunda-feira (08), a Fórum já havia identificado o primeiro dos três homens que confrontam a mulher no vídeo: o oficial de Justiça do Tribunal Regional Federal (TRF3) e doutorando em Literatura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Jaderson Soares Santana.

Leia aqui a íntegra da reportagem.

Bolsonaro decepcionou

Arthur Cunha – no blog do blog de magno martins
Aguardado com ansiedade pelos prefeitos de todo país na Marcha em Defesa dos Municípios, o presidente Jair Bolsonaro decepcionou. O chefe do Executivo foi ao evento cheio de ministros, ao lado dos presidentes da Câmara e do Senado, mas não fez nenhum gesto concreto com os gestores municipais, que estão na ponta lidando com todos os problemas das cidades.
Presidente da Amupe, José Patriota traduziu bem o sentimento dos seus pares. O dirigente afirmou que Bolsonaro fez mais um diagnóstico do que, propriamente, uma proposta de ação. Foi muito econômico nas palavras, segundo o prefeito de Afogados da Ingazeira, e gerou muita expectativa.

De olho no que disse novo ministro olavete

Dirigentes de instituições de ensino analisam cada vírgula de discursos do novo ministro Abraham Weintraub (Educação). Fala de setembro na qual ele afirmou que o país “gasta [em educação e saúde] como os ricos e tem o resultado dos pobres” despertou temor de que siga a cartilha Paulo Guedes (Economia) e aposte em cortes.

Reitores de universidades federais receiam que Weintraub enxugue recursos a ponto de provocar insuficiências.
 “Preocupa que o mantra ‘não falta dinheiro, falta gestão’ seja levado ao extremo”, disse um reitor. (Painel – FSP)

terça-feira, 9 de abril de 2019

Danilo Cabral afirma que governo completa 100 dias sem plano estratégico para o Brasil

“O presidente Jair Bolsonaro deveria descer do palanque e governar. Ele ainda não disse qual seu projeto para o Nordeste. Até aqui, só tivemos sinais de desatenção com a região”, declara o deputado federal Danilo Cabral (PSB) ao fazer uma análise sobre os 100 primeiros dias do atual governo, acrescentando que “o mais grave é que há uma falta de rumo do governo, que não apresentou um plano estratégico para o país desde que assumiu”. “Nenhuma área do governo funciona bem. A educação, por exemplo, é um desastre. Passados mais de três meses, não há um anúncio de uma política pública para o setor, central para o desenvolvimento do país”, complementa.

Para Danilo Cabral, o presidente se dedica a pauta de costumes, usa o Twitter para praticar a política de confronto e não aponta um plano estratégico para a retomada do crescimento do Brasil. “Vivemos um momento surpreendente para um novo governo, há uma desesperança generalizada na população, falta de perspectivas e não há sinalização de que isso vá mudar nos próximos meses”, diz.

O parlamentar cita a redução da previsão do PIB (Produto Interno Bruto) de 2% para 1,98%, segundo relatório Focus, do Banco Central, a elevação da taxa de desemprego a 12,4% e o número recorde de desalentados, aqueles que desistiram de procurar emprego, de 4,9 milhões de pessoas. “Sem falar que a atividade econômica não reage e os índices de confiança do mercado estão caindo. Não há sinalização positiva em nada”, critica.

Segundo Danilo Cabral, há medidas que patrocinam retrocessos, como o reajuste do salário mínimo só com base na inflação, dando fim a uma política de valorização real da remuneração do trabalhador que ajudou a reduzir a pobreza nos últimos anos. Também fala de desvinculação das receitas, retirando a garantia de investimentos mínimos em saúde e educação.

“O governo federal aposta as fichas em uma única proposta, a Reforma da Previdência. Uma proposta que joga as contas dos mais ricos nas costas dos trabalhadores mais vulneráveis e que não assegura o equilíbrio das contas públicas no curto e médio prazo, essencial para a retomada da economia”, afirma o deputado. Ele diz ser preciso se deter, por exemplo, na discussão da dívida pública, que consome 42,1% do total arrecadado pelo estado brasileiro, e na questão das renúncias fiscais.

“O que não podemos permitir é que as políticas de austeridade desmontem o estado de bem estar social, previsto na nossa Constituição, distribuindo facilidades ao setor financeiro e aos aliados privilegiados do país”, diz Danilo Cabral.

UPE divulga datas do seu Processo de Ingresso 202

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A Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco (CPCA/UPE) divulgou as datas das provas do seu processo de ingresso 2020. O calendário foi aprovado na última reunião do Conselho de Ensino e Pesquisa da UPE (Cepe), no final de março..

As provas da 3ª fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) serão realizadas nos dias 17 e 18 de novembro de 2019, pela manhã. Já as provas das 1ª e 2ª fases do SSA acontecem nos dias 01º e 02/12/2019, pela manhã e tarde, respectivamente.

Os detalhes, novidades e mudanças para a seleção deste ano serão divulgados no lançamento do Processo, com previsão para acontecer no próximo mês de maio.