A
tese da candidatura própria do PMDB à Presidência num momento de aguda
crise política foi um ato calculado, avalia Natuza Nery na coluna da
Folha de S.Paulo desta quinta-feira. Se a Lava Jato deixar, -- raciocina
Natuza --, Eduardo Cunha tentará pavimentar seu caminho ao Palácio do
Planalto. Ele promove desgastes ao governo e preside a Câmara de olho
nas pesquisas de opinião. Mas há colegas no páreo, o vice Michel Temer e
o prefeito Eduardo Paes. "Maquiavel ensinava: dividir o adversário é a
primeira estratégia para governar".
Apesar
de o governo contar com a pausa do Legislativo para esfriar a
temperatura da crise, o grupo de Cunha articula "surpresas
desagradáveis" no recesso.
Um
deputado do PMDB do Rio pediu oficialmente a lista de todos os
delegados que atuam na Lava Jato. Investigadores viram na solicitação
uma tentativa de intimidar a polícia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário