quinta-feira, 16 de julho de 2015

Cunha de olho na faixa



A tese da candidatura própria do PMDB à Presidência num momento de aguda crise política foi um ato calculado, avalia Natuza  Nery na coluna da Folha de S.Paulo desta quinta-feira. Se a Lava Jato deixar, -- raciocina Natuza --, Eduardo Cunha tentará pavimentar seu caminho ao Palácio do Planalto. Ele promove desgastes ao governo e preside a Câmara de olho nas pesquisas de opinião. Mas há colegas no páreo, o vice Michel Temer e o prefeito Eduardo Paes. "Maquiavel ensinava: dividir o adversário é a primeira estratégia para governar".

Apesar de o governo contar com a pausa do Legislativo para esfriar a temperatura da crise, o grupo de Cunha articula "surpresas desagradáveis" no recesso.

Um deputado do PMDB do Rio pediu oficialmente a lista de todos os delegados que atuam na Lava Jato. Investigadores viram na solicitação uma tentativa de intimidar a polícia.

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