Um delegado da Polícia Federal que foi a Curitiba apurar
vazamentos da Operação Lava Jato relatou ter sofrido pressão dos colegas
do estado e recomendou que a sindicância sobre a escuta na cela do
doleiro Alberto Youssef fosse refeita, informa a Folha de S. Paulo neste
domingo (12).
A informação consta em um despacho interno do delegado Mário Fanton de maio, no qual ele afirma ter presenciado “uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]” e de outra delegada “para quererem ter ciência e manipular as provas”.
Fanton foi a Curitiba, de acordo com o jornal, para apurar boatos sobre vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato, o que teria gerado insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.
“Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas”, escreveu Fanton.(Do JB)
A informação consta em um despacho interno do delegado Mário Fanton de maio, no qual ele afirma ter presenciado “uma participação direta do DPF [delegado de Polícia Federal] Igor [Romário de Paula]” e de outra delegada “para quererem ter ciência e manipular as provas”.
Fanton foi a Curitiba, de acordo com o jornal, para apurar boatos sobre vazamentos das investigações para a confecção de um dossiê com o objetivo de anular a Lava Jato, o que teria gerado insatisfação e desconfiança dos delegados da operação.
“Sugiro que o MPF [Ministério Público Federal] reanalise as provas, inclusive a sindicância da escuta clandestina, se possível refazendo-a, e conduza diretamente a presente investigação ou com grande proximidade a um novo delegado a se indicar, pois não acreditamos mais nas provas antes constituídas”, escreveu Fanton.(Do JB)
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