Deve estar faltando trabalho na Polícia Federal,avalia Lauro Jardim, na sua coluna da Veja.
Ou pelo menos na Superintendência da PF no Amapá, diz o colunista:
A Corregedoria do Amapá enviou uma circular para
todos os servidores exigindo que os delegados sejam tratados por “vossa
excelência” – como são chamados os procuradores e juízes.
O memorando diz mais:
ao fim dos memorandos, nada de “atenciosamente”. O correto, ao se dirigir a um delegado, seria “respeitosamente”.
A
propósito, a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil entrou no
STF com uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma resolução do
Conselho Nacional do Ministério Público que autoriza os ministérios
públicos de todo o país a fazer grampos telefônicos e armazenar dados
das interceptações sem depender da polícia.
A
decisão, tomada pelo CNMP no fim de abril, ocorreu após um pedido de
providências da OAB de 2012 e contrariou o voto do relator do caso no
conselho, Fabiano Silveira, hoje no CNJ.
Em
2013, o voto de Fabiano determinava inspeções das corregedorias dos MPs
a cada 90 dias, acompanhadas de relatórios de seus status. Cada MP
também deveria prestar contas sobre quais investigações eram exclusivas e
quais eram executadas pela polícia. O relator será Luís Roberto
Barroso.
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