Da Folha de S.Paulo – Andréia Sadi e Valdo Cruz
A
operação para aprovar a indicação de Luiz Edson Fachin para o STF
(Supremo Tribunal Federal) foi possível graças a um racha na cúpula do
PMDB do Senado, que costuma atuar em uníssono em questões polêmicas na
Casa.
Em
rota de colisão com a presidente Dilma Rousseff, o senador Renan
Calheiros (PMDB-AL) trabalhou nos bastidores contra Fachin, mas não teve
o apoio de seus colegas Romero Jucá (PMDB-RR) e Eunício Oliveira
(PMDB-CE), que tradicionalmente votam alinhados em plenário.
O presidente do Senado nega que tenha trabalhado contra a indicação de Fachin. Até a véspera da votação, peemedebistas tentaram demover Renan.
Derrubar a indicação de Fachin seria, segundo eles, comprar briga com o
Judiciário e o Executivo num momento turbulento por causa da Operação
Lava Jato.
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