Sem alarde, os promotores aposentados do Estado de Pernambuco
requereram, através da Associação de Membros do Ministério Público do
Estado (AMPPE), o pagamento mensal do auxílio-alimentação (R$ 1.100,00) e
do auxílio-moradia (R$ 4.300,00).
O pagamento atualmente é feito apenas aos membros da ativa.
A Associação, usando de argumentos jurídicos como serem os promotores
aposentados vitalícios, queria que o pagamento fosse feito também para
os aposentados.
Como
revelou o Blog de Jamildo em 13 de abril, com exclusividade, a
Associação já havia tentado que os promotores casados recebessem o
benefício mesmo que o cônjuge já tivesse a verba. Ou seja, um casal de
promotores ou juiz-promotor, segundo o pedido da Associação, receberia
R$ 8.600,00 de auxílio-moradia por mês.
Este pedido foi indeferido pela subprocuradora Laís Coelho, por delegação do procurador geral Carlos Guerra.
Sobre o atual pedido de auxílios para os promotores aposentados, a
mesma subprocuradora também indeferiu o pleito, em despacho do dia 15 de
maio, por “impossibilidade jurídica do pedido”.
Os membros aposentados do Ministério Público, que pleitearam este
benefício, recebem uma média de 30 mil reais por mês de aposentadoria.
Muitos continuam suas atividades privadas na advocacia, após a
aposentadoria, como o ex-procurador geral Paulo Varejão, que é advogado e
foi candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes em 2012.
Os cofres, em crise, do Estado agradecem.
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