A
Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de
Minas Gerais investiga suspeitas de fraude à licitação nas obras da
Cidade Administrativa de Minas Gerais, a mais cara da gestão Aécio Neves
(PSDB/2003-2010) no governo do Estado.
O inquérito civil público foi aberto em
setembro do ano passado após vir à tona que o ex-presidente da OAS, Léo
Pinheiro, citaria em delação premiada na Operação Lava Jato o pagamento
de propina de 3% do valor do empreendimento – que ficou em R$ 1,2 bilhão
– a um dos principais auxiliares do tucano, o empresário Oswaldo Borges
da Costa Filho.
A investigação é a primeira aberta desde
que começaram a ser divulgados ela imprensa que delatores da Lava Jato
citaram irregularidades na obra.
A portaria de abertura do inquérito
aponta para ‘supostas irregularidades referentes às obras da Cidade
Administrativa de Minas Gerais.
As obras são consistentes no pagamento
de vantagem indevida pela empresa OAS, uma das participantes de um dos
consórcios responsáveis pelo empreendimento, a Oswaldo Borges da Costa
Filho, então presidente da Codemig, órgão estatal que realizou o
correspondente procedimento licitatório’
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