terça-feira, 24 de novembro de 2015

Prisão de Bumlai expõe o “método” Moro

Texto extraído do Blog Conversa afiada
 
Encarcerado, abandonado pela família e os amigos, com câncer terminal - o jn diz que ele é inocente!​

bessinha coveiro do pt
A prisão e a sumária condenação do “amigo do Lula”, o cidadão brasileiro José Carlos Bumlai é o a-b-c “do método” Moro de julgar.

Julgar?

É assim que o Não Vem ao Caso julga.

Primeiro, vaza.

Vaza contra os inimigos e para os amigos – os amigos no PiG.

Por que ele não vaza para o Mino Carta?

E por que só vaza uma parte?

A parte que ferra o PT?

Por que não vaza para o Nassif o longo passivo do Aecím com a Andrade Gutierrez, que o Rogério Correia da Assembleia de Minas revelou?

Por que não aproveita que o pessoal da Camargo está lá dentro e vaza o que a Camargo fez para abafar a Castelo de Areia?

E manda o vazamento ao Paulo Nogueira?

Por que não vaza a relação platônica entre a Camargo e o iFHC?

E por que não tira a tarja preta do tarja preta e dá de presente, embrulhada para o Natal, ao Viomundo do Azenha?

É para “julgar” o suspeito no PiG e só no PiG.

Daqui a dez anos, quando o suspeito já estiver miseravelmente condenado, sem amigos, esquecido pela família, preso à cama com um câncer, aí o Supremo considera que ele nunca foi culpado de nada…

A segundo etapa do “método“ Moro prevê que a vitima do pré-julgamento tente se socorrer no próprio PiG.

Em defesa da sua reputação e da família, e sócios, colaboradores, o coitado recorre ao PiG para expor sua versão.

Foi o que condenado do Bumlai tentou várias vezes.

Não adianta nada, porque o PiG dará sempre a versão que melhor se encaixar ao “método”.

A vítima será sempre o cordeiro que turva água do lobo (de Curitiba).

Portanto, o “método” Moro prevê que a vítima se enforque no PiG, ao se defender.

O que atinge o superior objetivo de manipular a opinião pública contra o suspeito.

(Especialmente perto das eleições. Para ferrar o PT.))

O condenado se torna duplamente condenado: no vazamento e na versão que o PiG dá à sua defesa.

O “método” contém uma terceira etapa.

O enjaulamento do suspeito.

Fazer ele mofar no cárcere de Curitiba.

Quanto mais tempo melhor.

Para que mais vazamentos surjam, e para que o previamente condenado resolva confessar.

Delatar.

Confessar que mandou crucificar Jesus Cristo!

Confessar o que for, para poder ir embora.

Deve ser um tratamento de Copacabana Palace, como deu a entender o Dr Moro, na exuberante exposição para a Veja.

Longe de ser uma Guantánamo, um Abu Ghraib…

Ou uma sala de recepção do Coronel Ustra...

(O único risco é um delegado aecista grampear seu mictório, ou entregar ao PiG o bilhete que o condenado escrever à mulher… Coisa à toa.)

E, com as confissões, mais delações selecionadas – contra o inimigo e para os amigos (do PiG).

E assim segue a Justiça de Guantánamo!

Depois vem a sentença do Dr Moro!

Condenação sumária!

(Também, de terno preto, camisa preto e gravata roxa, esperar o quê?)

O moribundo, desmoralizado, escorraçado, encarcerado recorre a instâncias superiores.

Daqui a dez anos, exangue, pobre, deserdado pela família e os amigos, contrai um câncer.

E sabe pelo jornal nacional que era inocente!

Seria uma trama para Franz Kafka?

Não.

Mais simples.

Tudo não passa de um exercício para cumprir a missão de prender o Lula até o Natal.

O que inevitavelmente acontecerá com esse zé na Justiça!

Que o trata o Moro com a deferência que só Ruy Barbosa mereceria!

Um Ruy Barbosa que não sabe nem falar em público!

Como testemunharam os gatos pingados da Veja...

Não é isso, Bessinha?

Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

GRE Agreste Meridional adere ao Novembro Azul e promove diálogo sobre saúde do homem

Os servidores da GRE Agreste Meridional e convidados das escolas tiveram hoje, 23, um dia especial de atenção à saúde do homem. Aderindo ao movimento Novembro Azul, o Núcleo de Atenção ao Servidor (NAS) da Gerência Regional promoveu uma manhã de informação e conscientização acerca do câncer de próstata.

Após a abertura realizada pela gestora Adelma Elias, a programação iniciou com um momento Fitness conduzido pelos profissionais da academia Hit, uma das parceiras da GRE Agreste Meridional na ação. Já o diálogo sobre a importância do cuidado com a saúde masculina ficou por conta do médico urologista Dr. Guilherme Agra.

Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia, o especialista fez um resgate social para demonstrar como o homem, historicamente, ainda procura assistência médica menos do que o ideal. Ele apresentou os objetivos do movimento Novembro Azul e falou sobre as principais formas de diagnóstico e tratamento do câncer de próstatas. O formato deu espaço para que a plateia, atenta em tempo integral da palestra, fizesse perguntas e tirasse todas as dúvidas sobre o tema.

O Novembro Azul originou-se de um movimento pela saúde do homem surgido na Austrália, em 2003. Esta Campanha se espalhou em vários países e no Brasil se juntou às iniciativas do Ministério da Saúde alguns anos após o lançamento da Política Nacional de Saúde do Homem em 2009. Tem como finalidade conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata e outras doenças masculinas.

Paulo lidera ato suprapartidário a favor do desarmamento

Sob a liderança do governador Paulo Câmara (PSB), parlamentares, especialistas em segurança pública e representantes da sociedade civil reuniram-se no Palácio do Campo das Princesas, hoje, em um ato suprapartidário pela preservação e fortalecimento do Estatuto do Desarmamento. O movimento - pioneiro no Brasil - é uma resposta ao risco de forte retrocesso nas políticas de controle da violência com a possibilidade da aprovação do projeto de lei, em tramitação no Congresso Nacional, que permite às pessoas andarem armadas nas ruas.
O chefe do Executivo estadual afirmou que fortalecimento do Estatuto dialoga diretamente com as políticas de segurança do Estado, que, através do Pacto pela Vida, tem atuado incessantemente na redução de homicídios e, sobretudo, na preservação de vidas. Desde 2004, Pernambuco já recolheu mais de 10 mil armas.
"Esse foi o pontapé inicial de uma discussão que já vinha sendo feita no Brasil. Mas que, nos últimos meses, temos nos aprofundado. Pernambuco, diante do desafio que é fazer segurança pública no Brasil, sabe que a flexibilização do Estatuto do Desarmamento precisa ser combatida incansavelmente", defendeu o governador.
Em concordância com as palavras de Paulo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional é um retrocesso e que o ato suprapartidário é uma chance de dialogar contra essa possibilidade de recuo nas políticas públicas contra a violência. "Armas não são instrumentos de defesa. Armas são instrumentos de ataque", resumiu o ministro.
Para o presidente do Senado, Renan Calheiros, não há como ter certeza de que a matéria será aprovada pelo Congresso Nacional, mas assegurou que a sociedade vai se mobilizar para fortalecer o Estatuto do Desarmamento e se unir em prol de políticas de segurança. "A mobilização social vai influir diretamente, tanto na Câmara, quanto no Senado. A flexibilização é um retrocesso e o parlamento não pode se associar com esses mercadores de vida", argumentou.
Considerado uma das maiores autoridades na área no País, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, defendeu ainda a aplicação de uma pena mais dura para quem faz uso de armas de fogo. "O cidadão comum não quer andar armado. Ele tem vergonha de ter que portar uma arma. Ele pode dizer que não tem segurança. Então, vamos canalizar os esforços para melhorar", argumentou, assegurando que o ato é uma clara demonstração da vontade de boa parte dos cidadãos.
O deputado federal Raul Jungmann pontuou ainda que a flexibilização do estatuto é impulsionada pela indústria bélica brasileira, que é segunda maior do Hemisfério Sul. "A indústria bélica financia esse propósito, visando apenas desregulamentação do mercado. Essa desregulamentação pode aumentar os lucros, mas vai aumentar também as mortes", alertou o parlamentar.
REPACTUAÇÃO – Destacando que as estratégias e custos com as políticas de segurança pública no Brasil recaem para os Estados, o ministro José Eduardo Cardozo defendeu uma repactuação das obrigações entre entes da federação. "É fato que o Brasil é um país violento. É fato que nós temos que estar juntos para enfrentar essa violência. É fato que hoje o Governo Federal pretende dialogar com os Estados na formação de um pacto de redução de homicídios, onde vários elementos foram aqui trabalhados em Pernambuco, com o Pacto pela Vida, lançado pelo ex-governador Eduardo Campos", salientou o ministro.
Paulo Câmara frisou que os avanços conquistados pelo Pacto pela Vida em Pernambuco nos últimos anos contribuem para um amplo debate nacional sobre a segurança pública. "Esse não é um tema só de Pernambuco. É um tema para todos os Estados e para o Governo Federal. Precisamos ter um trabalho cada vez maior em nossas fronteiras e ver uma forma de estarmos mais interligados, utilizando nossas inteligências em favor da vida", sacramentou o governador.

Bradesco leva folha de pessoal do Estado por R$ 696 milhões

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O banco Bradesco acaba de vencer o leilão para a administração da folha de pessoal do Estado. A instituição financeira aceitou pagar R$ 696 milhões pela licitação, em disputa acirrada com o Santander.
Depois da aprovação pela Assembleia Legislativa para a gestão Paulo Câmara usar cerca de R$ 100 milhões em depósitos judiciais, a venda da folha era a operação mais importante do governo socialista para equilibrar as contas. De olho nestes recursos extras, até os fazendários já marcaram assembleia nesta terça-feira.
O valor obtido com a venda pode ser considerado muito expressivo, se se considerar uma novidade em relação ao contrato anterior. O recadastramento dos aposentados e pensionistas do regime próprio do Estado ficará sob responsabilidade do banco vencedor, assim como a prova de vida, procedimento a ser realizado anualmente, sempre no mês de aniversário.
No caso dos ativos, o processo de recadastramento é feito online, no Portal do Servidor, também no mês do aniversário. Trata-se de um custo extra que não é computado para efeito da venda.
O LEILÃO
A disputa começou com valor inicial de R$ 497 milhões para o gerenciamento das contas por um prazo de cinco anos, a partir de 02 de fevereiro de 2016. Lance a lance Bradesco e Santander travaram um duelo emocionante pela folha de pagamento, que por volta das 10h, uma hora após o início, já estava em R$ 502 milhões.
A modalidade do leilão era pregão presencial, do tipo maior lance ou oferta. Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal haviam demonstrado interesse inicialmente, mas não participaram.
Atualmente, o pagamento dos servidores é feito pelo mesmo Bradesco. O banco assumiu desde 2010, após lance de R$ 700 milhões. O contrato atual tem vigência até 01 de fevereiro de 2016.
O Bradesco vai gerenciar a conta salário de aproximadamente 220 mil funcionários ativos, aposentados e pensionistas do Estado e a folha de pagamento gira em torno de R$ 850 milhões mensais.
Cássio Oliveira, repórter do blog de jamildo

Dr Moro, o Youssef sabia mesmo de tudo

capa da veja
O Paulo Nogueira ponderou, com razão, que o Não Vem ao Caso - onde já se viu o cara da Odebrecht querer denunciar o Farol de Alexandria? - não poderia ir à festa  da indústria de revistas (em estado terminal) e ser saudado pelo dono da Abril.

O Gianca, aquele que o pai chamava de "bonzinho".

Dono da Editora que, segundo o Nassif, está sob a suspeita de produzir uma falência esquisita, ao transferir ativos sãos para empresa de que é sócio e deixar os ativos contaminados no colo da Abril, já putrefata, faz tempo.

(Quem vai posar para a última Playboy? Alguma delegada aecista da Vara de Guantánamo?)

Será verdade o que diz o Nassif ?

O Dr Moro sabia disso?

Ou não lê o Nassif?

E agora, como fica essa capa da Veja - o Lula e a Dilma sabiam de tudo, hein, Dr Moro?

Essa capa é uma patranha histórica.

Nas 8.908 delações do tri-delator Youssef, que se conhece do Banestado, em alguma dessas delações ele confirmou a "informação"?

Essa "informação" foi excretada numa edição antecipada da Veja, para dar tempo de o jornal nacional transformar detrito sólido de maré baixa em Chanel #5.

E eleger o Aecím, como pretendiam os delegados aecistas.

Com isso, nessa latrina em que a Veja e o jornal nacional se banhavam, foram deslocados oito pontos percentuais de votos da Dilma para o Aecím, segundo entrevista do prefeito Haddad!

Só na Grande São Paulo.

Oito pontos!!!

Imaginem o estrago que fez no resto do Brasil.

(Menos em Minas, onde o Aecím perdeu no primeiro e no segundo turno.)

Ou seja, a Veja e o jornal nacional cometeram um crime eleitoral.

(Deixa pra lá, amigo navegante, que a Presidenta Dilma não tenha até hoje processado a Veja, como prometeu no ultimo dia de campanha. Também, quem manda ter o na Justiça. Não é isso? Sofre porque quer.)

O Nao Vem ao Caso recebeu um premio da Globo e, agora, outra honraria da Veja.

Onde é que nós estamos, amigo navegante?

Até onde vai a audácia?

Até onde vai sentimento da impunidade?

E o silencio cúmplice do Supremo Tribunal Federal!

Já imaginaram se o Lewandowski fosse ao Congresso do Barão de Itararé que vai se realizar em Belo Horizonte?

Vendido!

Parcial!

Lulo-petista!

Qual será a próxima capa do detrito sólido de maré baixa, para comemorar o premio ao Dr Moro?

Foi o filho do Lula quem detonou a barragem de Vale!

POW!

Paulo Henrique Amorim

'Dinheiro pro Lula é do mal e pro FHC é do bem?'

Paulo Emílio, 247 - O vice-líder do governo na Câmara dos Deputados, Sílvio Costa (PSC-PE), cobrou explicações ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e também da oposição sobre as doações feitas pela empreiteira Odebrecht ao Instituto FHC. "A Polícia Federal já colocou o Instituto FHC nas investigações da Lava jato. Tem e-mails de funcionários do Instituto acertando como justificar o parcelamento em 12 vezes de R$ 975 mil, se seria palestra ou outra coisa, em uma espécie de mensalão de R$ 75 mil ao longo de 12 meses para FHC. Para a mídia e para a oposição, o dinheiro da Odebrecht para Lula é um dinheiro do mal, fruto de crime, e para FHC é um dinheiro do bem?", questionou o parlamentar em entrevista ao Brasil 247.
Segundo Sílvio, "é revoltante e estarrecedor o tratamento de certa parcela da mídia  para com o ex-presidente tucano. "Não vi uma nota em relação a este pagamento de R$ 975 mil que a Odebrecht doou ao Instituto FHC. A grande mídia faz diariamente matérias sem base contra o ex-presidente Lula, enquanto FHC já está na Lava jato. Tem que ter tratamento equânime para ambos", cobrou .
"Nem mesmo a oposição deu uma fala sequer sobre a doação feita pela empreiteira ao Instituto FHC. Como aconteceu isso com quem a mídia e a oposição, incluindo ele próprio, se diz tão sério? Não vou agredir FHC, ao contrário do que eles fazem com o Lula, mas seria bom que ele se explicasse sobre isso", disse Sílvio Costa.
Dizendo-se indignado com os ataques contra Lula, o parlamentar disse desconhecer as razões do "ódio impressionante que parte da mídia tem contra o ex-presidente Lula". "Não sei que mal ele (Lula) fez. Será foi ele ter tirado 40milhões de pessoas da linha de pobreza? Será que foi botar pobre para andar de avião, colocar filho de pobre para estudar medicina? Será que foi pagar o FMI? Será que foi ter respeitado a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Poder Judiciário?", questionou. "Ou será pelo fato de que nunca nos últimos 12 anos se investigou tanto a corrupção como agora?", destacou.
"A Operação Lava Jato é importante, vai amadurecer o país. Situação bem diferente aconteceu quando FHC era presidente e o Romeu Tuma (ex-delegado da PF) quis investigar as privatizações. O que aconteceu naquela época? FHC o demitiu. Portanto não é justo dizer que o foi o PT quem inventou a corrupção. Correto é dizer que o PT foi quem mais investigou a corrupção neste país", afirmou. Queiram ou não a grande midiae a oposição, nunca se investigou tanto como nos últimos 12 anos", disse.

Humberto vai a ministro por obras da Adutora do Agreste



O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT), se integrou, ontem, à Marcha das Águas formada por sindicalistas, trabalhadores rurais, membros da sociedade civil e lideranças políticas para pedir agilidade nas obras da Adutora do Agreste. Centenas de pessoas saíram na última quinta-feira do município de Iati e percorreram a pé cerca de 100 quilômetros até chegar à cidade de Tupanatinga, na manhã de ontem.
“É uma alegria poder participar desta marcha e assumir um compromisso de a gente continuar lutando pela adutora. O que se vê aqui é a união de forças de diferentes atores políticos que estão dizendo o quanto é importante esta obra para a população. Não adianta o governo federal e o governo estadual ficarem jogando a responsabilidade um para o outro. O que a gente tem que fazer é trabalhar juntos, é garantir mais recursos. Asseguro aqui que vou fazer o possível e o impossível para que a obra caminhe com mais celeridade. Vou, inclusive, pedir uma audiência pública para conversarmos com o ministro da Integração”, garantiu o senador Humberto Costa, que vai agendar um encontro da comitiva com o gestor da pasta, Gilberto Occhi.
Também presente ao evento, o prefeito de Águas Belas, Genivaldo Menezes (PT), fez questão de agradecer o empenho do senador em garantir mais recursos para a adutora. “O que a gente viu aqui foi o compromisso do senador Humberto com o povo, de caminhar lado a lado e entender a seca que a gente está passando”, afirmou. Para o prefeito de Tupanatinga, Manoel Tomé (PT), a ação foi apenas o início de uma série de atividades que irão garantir a agilidade na construção da adutora. “Vamos em frente. Vamos ao Palácio do Campo das Princesas, vamos a Brasília. Esta Marcha não vai parar até atingir o seu objetivo”, afirmou.
Orçada em R$ 1,3 bilhão, a Adutora do Agreste faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas vem sofrendo com o atraso na obra, que foi iniciada há dois anos e ainda não tem previsão definitiva para a sua conclusão. A adutora deve beneficiar diretamente 32 municípios da região e a sua conclusão se torna ainda mais importante por conta do período prolongado de estiagem, que vem atingindo todo o Agreste.
Em algumas regiões, há cinco anos não chove. Segundo o coordenador do MST em Pernambuco, Jaime Amorim, o problema da falta de água, que vem afetando a região, pode ter um grande efeito acelerador. “A seca é um grande problema, mas também pode ser o início da solução. É a possibilidade da gente lutar para resolver as coisas”, afirmou.

Raiz: novo partido, dissidente da Rede, de Marina

Do blog de Magno Martins

A Raiz Movimento Cidadanista, que realizou neste fim de semana encontro nacional em São Paulo -- o último antes de sua fundação como partido, prevista para janeiro --- já está presente em oito Estados brasileiros, segundo informa Mônica Bergamo,  hoje na sua coluna da Folha de S.Paulo. O grupo foi criado por dissidentes da Rede Sustentabilidade e tem a participação da deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP).

Depois de janeiro, começa a coleta de assinaturas para registrar a nova legenda, que pretende "dar uma resposta ao desencantamento com os partidos tradicionais".

A Raiz se divide em 30 "círculos temáticos" pelo país, com cerca de mil membros, que discutem assuntos como direitos das mulheres e dos animais. 

Inquérito sobre cartel de trens de SP parado há um ano



Da Folha de S.Paulo – Reynaldo Turollo JR e Flávio Ferreira
Um ano após ser concluído pela Polícia Federal, o principal inquérito criminal que investigou o cartel acusado de fraudar licitações de trens em São Paulo entre 1998 e 2008, em sucessivos governos do PSDB, está parado no Ministério Público Federal.
Responsável pelo caso, o procurador da República Rodrigo de Grandis ainda não decidiu se apresenta à Justiça denúncia criminal contra os suspeitos do caso, o que deflagraria uma ação penal após a PF ter indiciado 33 pessoas.
Grandis disse à Folha que ainda não protocolou a acusação formal porque aguarda o envio de documentos bancários por autoridades estrangeiras para comprovar crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Os indiciados são suspeitas de praticar os crimes de corrupção ativa e passiva, formação de cartel, fraude a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, segundo o inquérito finalizado pela PF em 28 de novembro de 2014.
Entre os indiciados estão o ex-presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) Mario Bandeira, o ex-gerente de Operações José Luiz Lavorente (os dois apenas por fraude a licitações) e os ex-diretores da estatal João Roberto Zaniboni e Ademir Venâncio de Araújo.
Na lista dos acusados pela PF estão ainda ex-diretores das empresas Siemens, Alstom, CAF, Bombardier, Daimler-Chrysler, Mitsui e TTrans, além do consultor Arthur Gomes Teixeira, apontado como intermediário de suborno.
Na ocasião da conclusão do inquérito, os indiciados negaram a prática dos crimes. A investigação refere-se aos governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.
Para a PF, os indícios reunidos eram suficientes para iniciar uma ação penal, uma vez que, junto ao relatório, representou pelo sequestro de valores de sete empresas, o que a Justiça acatou.