terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Milei assina decreto para demitir funcionários públicos na Argentina

(UOL/FOLHAPRESS) - O presidente da Argentina, Javier Milei, assinou nesta terça-feira (26) um decreto que estabelece critérios para a demissão de funcionários públicos.

Contratos de funcionários públicos com menos de 1 ano de trabalho não serão renovados. O decreto publicado no Diário Oficial do país informa que a decisão abrange contratos assinados a partir de 1º de janeiro de 2023 e que expiram em 31 de dezembro.

A medida afeta cerca de 7 mil pessoas, segundo a imprensa argentina. São funcionários da administração central do Executivo, organizações descentralizadas do Estado, além de empresas públicas e corporações de maioria estatal, como a petroleira, como a petroleira YPF.

Caso algum órgão avalie que o funcionário não deve ser demitido, precisa justificar para o governo o motivo. O contrato pode ser prorrogado por mais 90 dias corridos, no máximo. A gestão Milei prepara uma auditoria em toda a máquina estatal.

Há grupos que ficarão isentos da medida e continuarão em suas funções, como pessoas trans ou com com deficiência. Também está isento o pessoal que "tenha prestado tarefas antes de 1 de janeiro de 2023 e tenha alterado a sua forma de contratação".

Sindicatos já estão em alerta e devem tomar providências acerca da decisão nos próximos dias. "Sem dúvida, ganha força em todo o país a necessidade de avançar para uma greve nacional e para a primeira paralisação total das atividades da administração pública em todo o país", disse Rodolfo Aguiar, do ATE (Associação Trabalhadores do Estado) ao jornal Clarín.

Além do corte no funcionalismo, o governo estuda reduzir o salário dos altos funcionários do governo. Segundo o Clarín, fala-se em um congelamento de vencimentos e redução de até 15% em alguns dos cargos.

Mãe de jovem morta após fake news chora e pede Justiça: 'Tudo o que quero'


A mãe de Jéssica Vitória Canedo, encontrada morta após ter seu nome exibido em prints falsos de suposta conversa com Whindersson Nunes, se emocionou na primeira entrevista após o ocorrido.

Dona Inês pediu Justiça. "É tudo o que eu quero, que mostrem que tem Justiça neste Brasil ainda. Para que nenhuma outra mãe passe pelo que eu estou passando. Essa tamanha dor, perder sua filha dessa maneira", disse à TV Paranaíba, afiliada da Record, em Minas Gerais.

Ela relembrou o desespero da filha com os ataques. "Ela chegava aqui chorando: 'mamãe, pede a eles para parar, porque eu não estou aguentando. Faz alguma coisa, mamãe'. O que eu podia fazer? Eu só gravei um vídeo pedindo a eles, pelo amor de Deus, que parassem. Se eles tivessem parado, capaz que a minha filha hoje estaria aqui".

A mãe afirma que a filha não tinha redes sociais para proteger a própria saúde mental. "Foram no meu Instagram, tiraram print das fotos dela no meu Instagram. Mentiram que ela tinha caso com o moço, sendo que nem rede social ela tinha."

A Polícia Civil vai apurar as circunstâncias da morte. "A Polícia Civil vai investigar se houve algum induzimento.


Presidente Lula entra em recesso após Natal e retornará em 3 de janeiro





O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entra em recesso, hoje, e só deve retornar no ano que vem, em 3 de janeiro. O anúncio foi feito durante a abertura da reunião ministerial no último dia 20 de dezembro. O resto da reunião seguiu de maneira fechada.

O portal G1 apurou que o presidente deve passar o recesso na base naval de Restinga da Marambaia acompanhado da família e da primeira-dama, Janja. Durante a última reunião ministerial de 2023, que aconteceu no Palácio do Planalto, Lula elogiou a articulação do governo.


“A gente vai continuar no ano de 2024 com esse mesmo jeito de governar: conversando com todo mundo, perde alguma coisa, ganha outra coisa, mas estabelecer como regra extraordinária a capacidade de conversação, a capacidade do diálogo”, disse.

O diálogo com os partidos e foco nas negociações no Congresso Nacional são apostas do presidente para 2024

“Pobre do governante que acha que pode trocar a mesa de diálogo por uma metralhadora, por um fuzil ou por um canhão. Quando se chega a essa tomada de posição, aí a ignorância venceu a inteligência”, acrescentou.

Com exceção do ministro Carlos Lupi, da Previdência, todos os ministros participaram da reunião de balanço do primeiro ano do governo Lula 3. Também estavam presentes líderes do governo, o assessor especial Celso Amorim e presidentes de bancos públicos, da Petrobras e dos Correios. Lupi foi representado pelo secretário-executivo, Wolney Queiroz.