sábado, 28 de julho de 2018

Gilmar: Jungmann tem de se pronunciar sobre ação da PF

Para celebrar os 57 anos da universidade, uma cerimônia foi realizada no hall da reitoria. A solenidade teve início com a apresentação da Orquestra de câmara e madrigal da UFSC - Reprodução

Atuação da PF em Universidade Federal de Santa Catarina

A investigação é sobre um professor de jornalismo da UFSC por supostas críticas a uma delegada

Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

A investigação da Polícia Federal sobre um professor de jornalismo da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) por supostas críticas a uma delegada que comandou operações da Lava Jato já gera reação no STF (Supremo Tribunal Federal) e em outros meios jurídicos.

“O ministro Raul Jungmann [da Segurança Pública] tem que se pronunciar”, diz o ministro Gilmar Mendes, do STF. “Um bom legado dele será instalar o Estado de Direito na PF.”

“Eles [PF] não têm nenhum cuidado com a honra alheia e são tão cuidadosos quando criticam os seus”, segue Gilmar. “É de assombrar”, disse outro magistrado.

A PF abriu a investigação contra Aureo Mafra Moraes, chefe de gabinete da reitoria, depois de tomar conhecimento de um vídeo com entrevistas dadas por ele num evento da universidade. 

O professor não faz referência à PF. Mas cartazes atrás dele criticavam a Operação Ouvidos Moucos e “agentes públicos que praticaram abuso de poder contra a UFSC e levaram ao suicídio do reitor” Luiz Cancellier. Preso no ano passado, ele acabou se matando.

Moraes passou a ser investigado sob suspeita de atentado contra a honra da delegada Erika Mialik Marena, que ordenou a prisão de Cancellier.

A reportagem da Folha circulou também em grupos de advogados. “Não bastasse a truculência da operação que levou à prisão e, posteriormente, por conta dela, à morte do reitor, agora querem sufocar a liberdade de crítica numa demonstração ímpar de autoritarismo”, diz o criminalista Alberto Toron.

Alckmin espera tom certo para desconstruir Bolsonaro

O tom certo para desconstruir Bolsonaro.
O Globo - Por Lauro Jardim

A turma do marketing da campanha de Geraldo Alckmin ainda não tem fechada a fórmula para tentar desconstruir Jair Bolsonaro quando a campanha de TV for ao ar.
Sabem que precisam fazê-lo, mas não encontraram o tom correto.
Se baterem demais, correm o risco de fazer o eleitor de Bolsonaro rejeitar de imediato Alckmin.  Se baterem de menos, não fará efeito.

Paulo é festejado no Congresso da UVP em Gravatá


Fechados com Paulo, vereadores recebem o governadorcom muitos aplausos no Congresso da UVP. Durante encontro com legisladores, o socialista destacou a sua determinação em fazer Pernambuco avançar cada vez mais.
Recebido com entusiasmo pelos legisladores municipais presentes no congresso da União de Vereadores de Pernambuco (UVP), o governador Paulo Câmara (PSB), pré-candidato à reeleição, afirmou, na manhã deste sábado (28), que Pernambuco está pronto para dar um salto de desenvolvimento ainda maior com as realizações feitas durante a sua gestão, que preparou o Estado em um período em que todo o País vive dificuldades financeiras. Em sua fala, Paulo Câmara destacou a sua determinação em melhorar a vida dos pernambucanos nos próximos anos. 

“A gente sabe o momento difícil que não só Pernambuco está passando. Mas sabemos também que tivemos a capacidade de arrumar o Estado e ter serviços funcionando. Agora temos a oportunidade de avançar mais. Foi muito desafio, muita confusão, mas a gente está muito determinado porque eu sei que tudo que a gente melhorou, o que a gente pensou para o futuro tem dado certo”, afirmou o líder socialista, que foi ovacionado pelo público presente. 
Na atividade com a UVP, o gestor falou ainda da falta de compromisso do Governo Federal com os estados do Nordeste, que impactou na piora de serviços públicos em outros Estados. “O Brasil pior do que está não vai ficar. A gente tem esperança de um Brasil melhor, com representantes legítimos que possam ter um olhar para o Nordeste. Para o desenvolvimento social, um olhar para frente. Isso nos motiva”, completou, destacando que a sua gestão consolidou a economia de Pernambuco para o futuro. 
Ao falar sobre os investimentos em infraestrutura no Estado, Paulo lembrou que obras como a Adutora do Agreste, que vai ajudar a solucionar o abastecimento na região, não tiveram recursos do Governo Federal em 2018. “Não tivemos um centavo este ano, mesmo assim estamos perto de colocar água para o povo do Agreste”, comentou. 
Ao público de vereadores de 60 municípios pernambucanos, Paulo Câmara falou sobre ações nas áreas de Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Desenvolvimento Social e Meio Ambiente. “Tão logo o Brasil volte a crescer, Pernambuco vai crescer e gerar empregos mais rápidos graças a essa base que fizemos olhando para o futuro”, disse. 

O gestor também reafirmou seu compromisso com os legislativos municipais, destacando que nunca deixará de respeitar as relações institucionais.“Quando a gente tem eventos como estes, a gente vê a importância do papel dos vereadores, de vocês que estão na ponta, que atende quem está na ponta. A gente sabe a importância do ouvir, de se buscar alternativas. A gente vem aqui agradecer o trabalho de vocês e dizer que sempre estaremos abertos ao diálogo”, pontuou o socialista.  
Paulo Câmara foi acompanhado do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e da comitiva de vereadores  recifenses formada por Aderaldo Pinto, Felipe Francismar, Aline Mariano, Natália de Menudo, Eduardo Marques, Maguari, Davi Muniz, Benjamim da Saúde, Marco de Bria, Chico Kiko, Michele Collins e irmã. Aimée. Os deputados estaduais Eriberto Medeiros, Cleiton Collins, Zé Mauricio, Waldemar Borges e Nilton Mota também acompanharam a atividade, assim como o presidente Estadual do PSB, Sileno Guedes.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Se Sarney ‘matou’ Ulysses e Aureliano, Temer não fará o mesmo a Alckmin?

POR FERNANDO BRITO · no TIJOLAÇO


Sete em cada dez brasileiros acham que a vida piorou depois do golpe de estado que levou Michel Temer à Presidência.

Só 3% dos entrevistados têm uma avaliação positiva sobre o seu Governo.

Os dados, avassaladores, da complementação da pesquisa Vox Populi que apontou o amplo favoritismo eleitoral de Lula, mesmo quase completando quatro meses de detenção numa cela em Curitiba, embora não sejam novidade, parece que são muito pouco levados em conta nas análises políticas.

Toda a discussão se dá em torno de “tempo de televisão” – que já deixou de ser o único meio de comunicação política decisivo – , de alianças partidárias e, até, de personagens “novos” para decorarem, como vice, as candidaturas.

Mesmo com toda a máquina de propaganda, é muito difícil que um candidato como Geraldo Alckmin – não apenas interlocutor privilegiado de Temer e de seu Governo mas, em sua chapa, acompanhado da Esplanada dos Ministérios em massa – deixe de ser identificado com o “temerismo”.

Mesmo que Henrique Meirelles se dedique a autolouvação de suas capacidades, não é tolo de chamar a si o lugar de “candidato do Temer”, embora, por ambição e vaidade, seja o do PMDB. Este, por sua vez, aceitou-o porque não tinha outro e Meirelles tem a vantagem de “já vir” com o dinheiro da campnha, deixando o resto dos fundos para a velha camarilha partidária.

Um governo desastroso, chefiado por alguém ridículo e ilegítimo, visto como maldito pela população espalha a mais de um esta maldição em eleições.

Com mais que o dobro do que tem Temer, 7% de aprovação, José Sarney arrastou para o vexame eleitoral dois homens com muito mais história e respeito público do que tem Geraldo Alckmin, ao soterrar as candidaturas de Ulysses Guimarães e de Aureliano Chaves.

Desculpem os que pensam o contrário, mas o latifúndio televisivo de Alckmin não é o suficiente para leva-lo a uma posição de favoritismo.

Até porque o estrago que fez o corvo Bolsonaro no ninho eleitoral dos tucanos não é pouca coisa.

CUT/Vox dá vitória a Lula no 1º turno. Ele vai estar lá?


Helena Chagas – Blog Os Divergentes
Acaba de sair a pesquisa CUT/Vox Populi que, como se comentava nas redes, sinaliza com uma vitória de Lula em primeiro turno caso ele seja candidato. Pelo levantamento, que tem margem de erro de 2,2 p.p., Lula teria hoje, no voto estimulado, 41% das intenções, contra 12% de Bolsonaro, 5% de Ciro Gomes, 4% de Marina, 4% de Geraldo Alckmin, 1% de Álvaro Dias e de Manuela D’Avila (cada um) e 2% dos outros somados. Matematicamente, o ex-presidente teria 12 p.p. a mais do que a soma dos adversários, o que teoricamente lhe permitiria vencer no primeiro turno.
O maior problema da pesquisa não é o fato de o establishment político e midiático descredenciar os levantamentos encomendados pela CUT, parceira militante do PT. A guerra entre partidos e institutos por eles contratados se repete a cada eleição. E o crescimento de 2 p.p. de Lula em relação ao levantamento de maio poderá ser confirmado pelos demais institutos, já que nesse período houve o prende-solta do ex-presidente, que o colocou em grande evidência. A pesquisa detectou ainda uma redução no número de indecisos e votos nulos, que estariam migrando para o petista
Os demais candidatos costumam reclamar das pesquisas encomendadas pela CUT/Vox por se sentirem desidratados no levantamento. Bolsonaro, por exemplo, varia de 17% em outros institutos para apenas 12% – mesmo índice da pesquisa anterior, enquanto Alckmin e Ciro sobem um ponto cada um e Marina cai dois. De modo geral, porém, estão estabilizados, para não dizer congelados.
Não há como qualquer instituto de pesquisa negar a espantosa resiliência do ex-presidente. O maior problema da pesquisa CUT/Vox é não trazer – ou não divulgar – nenhum cenário eleitoral sem o nome de Lula, seguindo a orientação da cúpula petista, que quer segurar até o limite o discurso da candidatura do ex-presidente.
É uma estratégia eleitoral inteligente, mas não combina com a credibilidade que toda pesquisa deve exibir. Afinal, o cenário sem Lula é, no mínimo, possível. Mais do que isso, pelo que se vê no cenário jurídico – ainda que se discorde dele – é provável.

R$ 250 mil do contribuinte para não ficar inelegível

Agência Estado
Para evitar ficarem inelegíveis, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), fizeram viagens ao exterior nos últimos três meses que custaram pelo menos R$ 250 mil aos cofres públicos. Os gastos se referem a diárias de servidores e custo em aviões da Força Área Brasileira (FAB).
Ambos foram em missões oficiais a outros países nos mesmos períodos em que o presidente Michel Temer (MDB) deixou o Brasil. Apesar de Oliveira e Maia recusarem receber as diárias a que teriam direito nessas viagens, outros parlamentares e servidores os acompanharam, gerando gastos para os cofres públicos. 
Se permanecessem no país, Maia ou Eunício teriam de assumir a Presidência da República, por estarem na linha sucessória, e pela legislação eleitoral ficariam impedidos de concorrer nas eleições deste ano - os dois são candidatos à reeleição. Em todas as ocasiões, quem assumiu a Presidência interina foi exercida pela ministra Cármen Lúcia, do STF.
Maia não quis comentar a situação e disse que está apenas cumprindo o que prevê a lei. Ele afirmou que abriu mão de todas as diárias, assim como Eunício. Por meio de sua assessoria, o presidente do Senado disse ainda que defende mudanças na lei da inelegibilidade

Alckmin e Centrão apostam no 2º turno com Lula


A aposta de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) de que irá para o segundo turno da eleição presidencial com um candidato do PT, como revelado pela Folha, é compartilhada por lideranças de partidos como o DEM e o Solidariedade, que integram o chamado centrão.

Na análise desses caciques, um candidato indicado pelo ex-presidente Lula pode chegar até como favorito no segundo turno, condição que estaria fatalmente reservada ao campo de oposição a Michel Temer.
O desafio será tirar o presidente da República, o mais rejeitado da história recente, do colo do tucano.(Mônica Bergamo – Folha de S.Paulo

quarta-feira, 25 de julho de 2018

FAB desloca 2 aviões para buscar ministros em aeroporto

Jatos levaram Moreira Franco e Raul Jungmann do Galeão para Santos Dumont
O Globo

A Força Aérea Brasileira (FAB) deslocou dois jatos executivos da base aérea do Galeão em direção ao aeroporto Santos Dumont para o embarque de dois ministros, que estavam no Rio de Janeiro e iam para Brasília no sábado. As viagens envolveram os ministros da Segurança Pública, Raul Jungmann, e de Minas e Energia, MoreiraFranco. O caso foi revelado pela Bandnews e confirmado pelo GLOBO.
Por meio de nota, a Força Aérea Brasileira informou que “sugere o compartilhamento de aeronaves sempre que possível”, mas que os voos de volta solicitados pelos ministros tinham intervalos de decolagens superiores a três horas “inviabilizando o compartilhamento”.
No próprio site da FAB, contudo, o registro dos voos mostra uma diferença de duas horas e quarenta minutos entre cada decolagem: Jungmann deixou a capital fluminense às 14h05m, e Moreira às 16h45m.
“A escolha do aeródromo para pouso ou decolagem fica a cargo da autoridade solicitante, porém, esta escolha está condicionada à viabilidade operacional do aeródromo”, disse a FAB.
Em nota, no entanto, a assessoria do Ministério da Segurança Pública informou que “a FAB atende as solicitações de autoridades dentro de uma logística própria na qual não interferimos”. A assessoria de Moreira Franco também atribuiu à FAB as manobras das duas aeronaves, que precisaram fazer um trajeto mais caro do que se os ministros fossem de carro ao Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, a 18 quilômetros do Santos Dumont. “A utilização do trecho (Base Aérea do Galeão para o aeroporto Santos Dumont) pode ter acontecido por necessidade operacional da própria FAB”, diz a assessoria do Ministério de Minas e Energia.
Foram utilizados dois jatos executivos C-99 Vip, da Embraer, com capacidade para 12 passageiros e três tripulantes. A assessoria de Jungman admitiu que o ministro poderia ter ido ao Galeão para embarcar no voo da volta e que já havia sido marcado de retornar a Brasília no horário do almoço no sábado.
ENCONTRO EVANGÉLICO
De acordo com a assessoria do ministro, o fato excepcional foi que, na ida ao Rio de Janeiro na sexta-feira, a aeronave usada pelo presidente Michel Temer estava parada no Santos Dumont o que fez com que o avião do ministro tivesse que pousar no Galeão, o que não estava previsto inicialmente. Oficialmente, Jungman deixou o Rio às 14h05m de sábado.
Às 16h45m foi a vez de Moreira Franco deixar a capital fluminense rumo a Brasília, também do aeroporto Santos Dumont. Por meio de nota, sua assessoria informou que ele foi cumprir agenda com o presidente Michel Temer na sexta-feira, na 35ª Convenção Internacional da Associação de Homens de Negócio do Evangelho. A assessoria, porém, não informou nenhuma agenda oficial de Moreira no sábado.

Pesquisa CUT/VOX POPULI: Lula se fortalece e vence no primeiro turno

247 – A nova pesquisa CUT/Vox Populi, a primeira a ser realizada após o domingo 8 de julho, em que setores do Poder Judiciário agiram arbitrariamente para impedir a libertação de Lula, mostrará o presidente ainda mais forte, com chances reais de vencer a eleição presidencial no primeiro turno. Na pesquisa, Lula crescerá em todos os cenários: no primeiro e no segundo turnos, assim como nos cenários de voto espontâneo e estimulado.

De acordo com quem teve acesso à pesquisa, o sentimento geral do povo brasileiro é o de Lula é alvo de uma brutal injustiça e só está preso para ser impedido de disputar as eleições – o que amplia as suas intenções de voto. Na pesquisa desta semana, que pode ser divulgada já nesta quarta-feira, ele aparecerá com mais de 40%, mais do que a soma de todos os seus adversários – o que demonstra o acerto de manter sua candidatura.

O resultado é consistente com o que foi apontado por várias pesquisas regionais. Lula tem 66% dos votos no Maranhão, 65% em Pernambuco, 58% no Rio Grande do Norte e 40% em Minas Gerais.

Embora o povo brasileiro deseje ardorosamente a volta da democracia, a mídia corporativa, assim como setores do Judiciário, atuam para que ele permaneça impedido de disputar as eleições – o que favorece a continuidade do projeto golpista, que retira direitos dos trabalhadores e entrega riquezas nacionais, como o pré-sal. Segundo lideranças internacionais, Lula não está preso, mas sim sequestrado para ser impedido de devolver a soberania ao povo brasileiro.

Famílias brasileiras pagaram R$ 355 bi em juros em 2017

POR FERNANDO BRITO · No TIJOLAÇO


As famílias brasileiras pagaram, apenas em juros, nada menos que R$ 354,8 bilhões em juros, alta real de 17,9% em relação a 2016, e que corresponde a 10,8% de sua renda anual.

Isso, sem contar outros R$ 12o bilhões pagos pelas empresas que, certamente, foram embutidos no preço de bens e serviços consumidos (e pagos) pelas pessoas físicas.

Para o cidadão comum, não houve queda da taxa de juros efetiva, que subiu 4,4% em relação a 2016 e ficou, em média, em 67,8%.

Ou 17 vezes mais do que a taxa de inflação do período.

E essa média leva em conta as taxas mais baixas (consignados e imobiliário), mas não quer dizer que seja a taxa paga pela maioria, que é mesmo a do rotativo do cartão de crédito, em níveis estratosféricos.

São dados de uma associação patronal – a Fecomércio-SP – e dão uma mostra assustadora do quanto este país despende com o rentismo que é, sem dúvidas, a maior e mais pujante atividade econômica por aqui.

Não será possível mudar este quadro apenas baixando a taxas de juros pública, está provado na prática.

Os bancos captam dinheiro a taxas menores até que 10% ao ano, mas as catapultam para cinco, seis e até 50 vezes na hora de emprestar.

É por isso que o tão desejado rótulo de “candidato do mercado financeiro” deveria ser um rótulo de “inimigo dos brasileiros”.

Mãe de pernambucana morta na Nicarágua quer justiça


Vitória de Santo Antão: "Por que fizeram isso com ela? Quero justiça", diz mãe de estudante morta na Nicarágua
Do Diario de Pernambuco

A enfermeira aposentada Maria José da Costa concedeu entrevista ao Diario; O pai, Ridevando Pereira, conta que a família tem poucas informações sobre o que aconteceu
O pai da estudante Raynéia Gabrielle Lima, Ridevando Pereira, contou que soube da morte de sua filha por meio de uma ligação da Embaixada brasileira em Manágua. Estudante universitária, a brasileira foi morta a tiros na noite desta segunda-feira (23) em Manágua, capital da Nicarágua.
Segundo ele, a família tem poucas informações e ainda não sabe sob quais circunstâncias Raynéia morreu. "Estamos em contato com a embaixada para saber alguma coisa", disse.
As autoridades brasileiras já notificaram o governo de Daniel Ortega sobre o caso e pediram explicações. A embaixadora nicaraguense em Brasília também deve ser convocada pelo governo, segundo uma diplomata brasileira em Manágua ouvida pelo Estado de S. Paulo.
O governo brasileiro convocou nesta terça-feira (24) a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martinez, para que ela preste esclarecimentos sobre o contexto em que se deu o assassinato de uma estudante brasileira no paísDe acordo com o Ministério de Relações Exteriores, Martinez esteve na tarde desta terça no Palácio do Itamaraty, em Brasília, mas o governo ainda espera informações sobre a morte da brasileira e sobre a situação de violência pela qual passa o país. 
O ministro Aloysio Nunes também pediu nesta terça que o embaixador brasileiro na Nicarágua, Luís Cláudio Villafañe, venha ao Brasil para relatar a situação. Ainda não há previsão para a chegada de Villafañe em Brasília.
Em diplomacia, a convocação da embaixadora nicaraguense e o pedido para que o representante brasileiro retorne são um primeiro sinal de atrito entre os dois países.

Gravatá sedia Congresso de Vereadores


Nesta quinta-feira, vereadores e representantes municipais de todo o estado se encontrarão, em Gravatá, para mais uma edição do Congresso de Vereadores (as) e Servidores (as) de Câmaras Municipais e Prefeituras, promovido pela União de Vereadores de Pernambuco.

Para essa edição, a UVP montou uma programação que atende as necessidades dos participantes e trará renomados conferencistas para debater temas como “A importância da transparência no combate a corrupção”, “Utilização dos recursos do precatório do FUNDEB pelos municípios”, as “Novas regras eleitorais e a influência de fake news nas eleições de 2018”, “O município no pacto federativo”, dentre outros pontos.
As palestras serão ministradas por representantes do TRE, TJPE e Ministério Público de Contas do Estado, além da participação de lideranças políticas de Pernambuco. O encontro será realizado de 26 a 29 de julho, no auditório do Hotel Canariu's, em Gravatá.

terça-feira, 24 de julho de 2018

Armando garante permanência do PSDB na frente "Pernambuco Vai Mudar"

Nota oficial
Desde 2017, expressivas lideranças políticas reunidas no campo das Oposições em Pernambuco iniciaram um providencial diálogo com vistas à formação de uma ampla aliança, capaz de oferecer um projeto de mudança que devolva ao nosso Estado a liderança e o protagonismo perdidos nos últimos anos pela incompetência do governo Paulo Câmara.
É justo registrar, em meu nome e de todos os partidos que compõem este conjunto, o papel fundamental e extremamente construtivo desempenhado pelo PSDB, em todas as fases desse processo que culminou com a definição do nosso nome para liderar a chapa que concorrerá às eleições de outubro próximo.
Sem a sempre lúcida e decisiva contribuição do presidente Bruno Araújo, cujo reconhecimento externei publicamente em vários momentos, não teríamos chegado a este resultado.
Agora, quando nos encaminhamos para a conclusão do processo de composição de nossa chapa, não serão episódicas e pontuais divergências que nos afastarão dos objetivos maiores que inspiraram este movimento.
O nosso palanque, tendo em vista o apoio majoritário que recebe dos partidos dessa frente, estará sempre aberto para que o candidato Geraldo Alckmin possa trazer aos pernambucanos as suas propostas, neste momento tão importante e desafiador para o nosso País.
Reafirmo finalmente a minha firme disposição de manter a unidade e a coesão da nossa frente política, através da plena integração de todas as nossas lideranças, condição essencial para o êxito desse projeto que, estou seguro, conduzirá Pernambuco a importantes conquistas no futuro.
Armando Monteiro Neto, pré-candidato ao Governo de Pernambuco pelo PTB

PSB-PE rebate acusação de incompetência feita por Armando

Nota oficial
A "turma do Temer" em Pernambuco não tem condições de falar do Governo de Pernambuco e nem da Frente Popular. Ao contrário dos seus adversários, o governador Paulo Câmara não abre mão dos seus compromissos com o povo, com aqueles que mais precisam.
O governador Paulo Câmara é reconhecido em todo o Brasil por sua competência e sua responsabilidade na condução dos destinos de Pernambuco. Nos três anos e seis meses da gestão de Paulo, Pernambuco conquistou a posição de Melhor Educação Pública do Brasil, reduziu a mortalidade infantil aos menores índices da história do nosso Estado e conquistou alguns dos maiores investimentos privados. Isso em plena crise econômica e política. Paulo obteve essas conquistas apesar da perseguição do Governo Federal e do trabalho contrário dos três ministros pernambucanos da "turma do Temer".
A "turma do Temer", liderada pelo senador Armando Monteiro, deveria olhar esse Governo Federal que eles defendem. Não nos causa surpresa esse conflito entre eles. Isso é resultado de quem constrói arranjos de partidos apenas para fins eleitorais. É um ajuntamento de siglas desconectado da realidade do povo.
A agenda dessa "turma" é retrógrada e anti-povo, pois aumenta sem controle o preço dos combustíveis e do gás de cozinha, provoca um desemprego sem precedentes, retira direitos dos trabalhadores e quer vender as águas do Rio São Francisco.
PSB de Pernambuco

Pesquisa em Minas aponta Lula com mais de 40 pontos

247 - O instituto Doxa, de Minas Gerais, divulgou nesta segunda-feira 23 a primeira pesquisa que mostra o ex-presidente Lula com mais de 40 pontos, abrindo frente de dez pontos sobre todos os seus adversários e com vitória já no primeiro turno.De acordo com o levantamento, enquanto Lula registra 41% das intenções de voto, os outros pré-candidatos, somados, têm 31%. Bolsonaro tem apenas 15%, Marina Silva (Rede) e todos os outros aparecem na faixa de 6% a 1%.

Concluída em 8 de julho, a pesquisa foi feita com 2.500 pessoas e tem nível de confiança de 95%. Os dados foram publicados na coluna da jornalista Raquel Faria, do jornal O Tempo, de Minas.

Depois do “solta-não solta” de Lula, as pesquisas sumiram

POR FERNANDO BRITO no TIJOLAÇO


15 dias após o “imbroglio” do solta-não solta o Lula, ainda não há pesquisas nacionais sobre a intenção de votos.

Hoje ou amanhã sai a primeira, da Vox Populi, porque o único levantamento divulgado após aqueles fatos – ou não-fatos – foi o do Ipsos, que não mede intenção de voto, mas aprovação/reprovação.

Providencialmente, os grandes institutos de pesquisa não quiseram medir o impacto do intenso noticiário que tirou o ex-presidente da sombra onde o lançaram Justiça e mídia.

Casualmente conveniente, não é?

Claro que não se pode adivinhar se o quadro de preferências eleitorais – que tem se mantido praticamente imutável por meses – vá sofrer alterações significativas.

Mas, se acontecerem, dificilmente serão em outra direção senão a de aumentarem as menções a Lula.

Ibope e Datafolha ainda não registraram qualquer levantamento.

Na folha de registros de pesquisas do TSE, porém, uma delas chama a atenção.

É a encomendada pessoalmente por Henrique Meirelles, o candidato do PMDB, por R$ 42 mil e 500 entrevistados.

Nela, além das perguntas convencionais, discorre-se sobre o entendimento pela população das virtudes econômicas do ex-ministro, sempre frisando o fato de ter participado do governo Lula.

“Seu” Meirelles, mesmo sem ser marqueteiro, posso assegurar que, por aí, o senhor não arruma nada.

Até porque a turma que encheu as burras com a política de crescimento econômico de Lula não economiza na hora de odiar o ex-presidente.

Assim, aliás, como faz o senhor, que usa o cargo que ele lhe confiou para postular-se candidato de uma política econômica absolutamente inversa à que ele propõe.

Lula, para desmontar sua canidatura, nem precisa ser solto, basta um bilhetinho.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Até Janaína, “fraquejada” de Bolsonaro, ameaça dar-lhe um chute.

 por Carlos Fernandes no DCM

Dupla

Após desprezados os convites dirigidos a um farsante cristão e a um dito viril general de verde-oliva, o candidato Jair Bolsonaro ouviu poucas e boas da pomba gira Janaína Paschoal. Com todo o respeito, claro, às pombas giras, entidades de extrema representatividade da Umbanda e demais religiões de matrizes africanas.


Agora cotada a vice do ex-capitão, Jana falou em plena convenção do PSL que o convite ainda não está definitivamente aceito. Segundo ela, “pormenores” ainda precisam ser “aprofundados”.

Chego a me perguntar a que profundidade atinge personagens com tamanha superficialidade.

Com um discurso sem pé nem cabeça – como sempre, por sinal – a mulher eternamente preocupada com a “invasão militar venezuelana ao Brasil” disse que não foi à convenção para ser declarada vice. Veio para “somar”, afirmou.

Alguém precisa avisar a essa mulher que o resultado da soma de dois números negativos é algo ainda mais distante de zero.

Enfadados com a retórica da criatura, nem os bolsominions de plantão se viram encorajados a gritarem o seu “evoluidíssimo” mantra: “Bolsomito”.

A plateia que até então estava animada, viu a triste realidade da parceria se abater sobre eles.

Bolsonaro saiu da festa com um problema

Janaina estraga a festa de Bolsonaro. Candidato ouviu o que não queria e continua sem vice.
Ricardo Moraes/Reuters)
Veja - Por Ricardo Noblat


Não estava no script da convenção do PSL que há pouco, no Rio de Janeiro, lançou o deputado Jair Bolsonaro como candidato a presidente da República. Nem poderia estar naturalmente.
O discurso da advogada Janaina Paschoal, famosa por ter sido uma dos subscritoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, estragou a festa.
Para desgosto de Bolsonaro e dos seus seguidores, Janaína disse coisas que eles jamais imaginaram ouvir. E para completar, pediu mais tempo para decidir se aceitará ou não ser vice na chapa.
- Não se ganha eleição com pensamento único. Não se governa uma nação com pensamento único, ensinou a advogada. Que não poderia ter sido mais direta do que foi:
– Os seguidores, muitas vezes, do deputado Jair Bolsonaro têm uma ânsia de ouvir um discurso inteiramente uniformizado. Pessoas só são aceitas quando pensam exatamente as mesmas coisas. Reflitam se não estamos fazendo o PT ao contrário.
Janaína abordou assuntos incômodos para o candidato como drogas e aborto, questões de Direito, segundo ela. E disse ser desnecessário sair por aí falando para as pessoas acreditarem em Deus.
Os pastores evangélicos presentes à convenção detestaram. Os que cercam mais de perto Bolsonaro, também. E o candidato, que desejava sair da festa com um vice, foi embora com um problema.

Idolatria no lançamento de Bolsonaro ao Planalto

Bernardo Mello Franco – O Globo

"Mito! Mito! Mito!". O grito de guerra animou os militantes que lotaram a convenção do PSL. O clima de idolatria dominou o encontro, que lançou a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência.

— Este homem, para mim, é um herói nacional — derramou-se o presidente do partido nanico, Gustavo Bebianno. — Ele não prega a correção, ele é o exemplo de correção. Posso dizer que sou, de forma hétero, apaixonado por Bolsonaro — disse.
Um a um, os oradores cultuavam a personalidade do presidenciável.
— Ele é sincero. Correto. Patriota — elogiou o conselheiro Paulo Guedes, antes de autorizar o candidato a “matar as aulas de economia para caçar voto”.
— O Brasil quer um homem que tenha sangue nos olhos para emparedar vagabundo. Você tem — emendou o senador Magno Malta (PR-ES), que rejeitou a vaga de vice, mas prometeu pedir votos para o capitão.
Na entrada do centro de convenções, um boneco inflável de Bolsonaro saudava os militantes. No auditório, sua imagem se multiplicava em faixas e camisetas. Um fã mais empolgado desfilava com uma tatuagem do deputado na perna direita.
No palanque, as loas ao candidato só rivalizavam com a pregação contra a esquerda. No retrato pintado pelos bolsonaristas, o Brasil parece ser um país a dois passos de se converter ao comunismo.
— Os ladrões esquerdopatas estão roubando o nosso Brasil — bradou o deputado Major Olímpio (PSL-SP), um dos líderes da bancada da bala na Câmara.
— Dominaram as escolas com militantes disfarçados para pregar a ideologia de gênero — emendou o deputado Delegado Francischini (PSL-PR).
O general Augusto Heleno, que também recusou a vice de Bolsonaro, atacou o passado de Dilma Rousseff na luta contra a ditadura militar. A plateia engrenou um coro de “terrorista” para a ex-presidente.
Depois de onze homens discursarem, a advogada Janaína Paschoal foi à tribuna como representante solitária das mulheres. Ela começou atacando o “totalitarismo petista”, mas surpreendeu ao criticar o “pensamento único” dos fãs do capitão.
— Reflitam se não estamos correndo o risco de fazer um PT ao contrário — pediu.
Ao contrário dos outros, foi mais aplaudida antes do que depois de falar.
Bolsonaro começou em tom humilde, rejeitando o rótulo de “salvador da pátria”. No fim do discurso, já se apresentava como um “escolhido” para subir a rampa do Planalto.
— Para quem jurou dar a vida pela pátria, o que é dar a vida pelo mandato? — perguntou, para delírio dos seguidores.

As vivandeiras querem Bolsonaro

Elio Gaspari - O Globo

Um pedaço do andar de cima que desfila na tropa de Jair Bolsonaro não quer escolher um presidente da República. Quer um golpe parecido com o de 1964, aquele que colocou cinco generais na Presidência da República. Em 1984, quando a ditadura agonizava, quase todas as vivandeiras que aplaudiram as extravagâncias do poder militar aderiram à campanha de Tancredo Neves e varreram para os quartéis o entulho do regime.

A plateia que ouviu Bolsonaro na Confederação Nacional da Indústria durante uma hora viu que estava diante de um candidato compreensivelmente nervoso e incompreensivelmente desconexo. Vago ao expor sua plataforma econômica, o candidato citou o evangelista João — “conhecereis a verdade e ela vos guiará” — e, em seguida, guiou a audiência para a questão ambiental de Roraima. Adiante, informou: “Estamos entregando a mina de nióbio ao chinês.” Referia-se à mina da Anglo American de Catalão (GO). (Em fevereiro, em Hamamatsu, Bolsonaro prometeu trabalhar em parceria com japoneses para a exploração do nióbio brasileiro.)
Reforma trabalhista? “É remendo novo em calça velha”. Não se pode saber o que isso significa, mas a plateia não reagiu.
Num breve momento o candidato deu uma pista. Mencionando que ele temeu um eventual crescimento da esquerda, disse: “Aí acabou qualquer esperança de mudarmos o Brasil pelas vias democráticas, que tem que ser.”
Desde 1985 o Brasil está numa via democrática e Bolsonaro, com seus sete mandatos, é uma prova disso. O candidato de hoje não repete o deputado que há dez anos, diante de uma manifestação hostil, disse que o “grande erro” da ditadura “foi torturar e não matar”. O Brasil deve ao marechal Castelo Branco a exposição das “vivandeiras alvoroçadas” que, desde 1930, rondam quartéis. Elas ainda estão por aí.

PSDB ameaça romper acordo com PTB em Pernambuco


Coluna do Estadão – Andreza Matais

A aliança de Geraldo Alckmin com o Centrão precisa de ajustes nos Estados. No Mato Grosso, o governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) aliou-se ao PSL, por isso abrirá seu palanque também para Jair Bolsonaro. Já o PR, que vai indicar Josué Gomes como vice do presidenciável tucano, fechou com o PT do Mato Grosso. Em Pernambuco, os tucanos começam a avaliar romper o acordo com Armando Monteiro (PTB) para lançar o deputado Bruno Araújo ao governo.
O motivo: O petebista declarou apoio ao presidenciável do PT. Nacionalmente, o PTB foi o primeiro partido a apoiar Alckmin.
Bruno Araújo seria o candidato ao Senado na chapa de Armando Monteiro. Foi rifado justamente por ter dado o voto 342, que definiu o impeachment da petista Dilma Rousseff.
Nesta semana, o PSDB de Pernambuco vai procurar Geraldo Alckmin para uma definição sobre o impasse.
O argumento: será difícil explicar ao eleitor a composição com um aliado de Lula, além de o presidenciável ficar sem palanque no sétimo colégio eleitoral do País.
Tem mais. O candidato do PT ao Planalto já conta com três palanques em Pernambuco. Além de Monteiro, o governador Paulo Câmara (PSB) e Marília Arraes (PT).
Os tucanos querem os votos dos 40% que se declaram anti-petistas.

domingo, 22 de julho de 2018

Delação Palocci sem provas

 MP de São Paulo acha que a delação de Palocci carece de provas.
Veja - Coluna Radar Por Gabriel Mascarenhas
Informa que apesar da atuação agressiva dos advogados, o MP de São Paulo está chegando à mesma conclusão da Lava-Jato de Curitiba: a delação de Antonio Palocci carece de provas. A esperança dele reside agora no acordo com a PF.

PF critica Moro sobre Lula

PF critica Moro por derrubar decisão superior para manter Lula preso. 

Veja - Coluna Radar Por Mauricio Lima
jornalista e titular, da colunar Radar, conta que gente graúda da PF de Curitiba, que costuma ovacionar as canetadas de Sergio Moro, faz coro às críticas de que o juiz avançou o sinal quando tentou derrubar uma decisão de instância superior para manter Lula preso.