sábado, 6 de maio de 2017

O jogo sujo da Lava Jato continua: Duque delata sem provas



Como ninguém tem provas contra Lula, os procuradores golpistas da Lava Jato, em associação com um juiz irresponsável e criminoso, fizeram acordos desesperados com réus para que estes digam alguma coisa contra Lula.

E tinha que ser algo rápido, entrando primeiro na Veja, em seguida no Jornal Nacional de hoje e nas revistas de final de semana, preparando o terreno para o depoimento de Lula na semana que vem.

A estratégia é casada com o estrangulamento dos direitos políticos e sociais que vemos no Congresso. No mesmo dia em que o presidente da Funai, exonerado, dispara contra o governo, alertando o povo brasileiro que estamos muito perto de uma ditadura imposta por um Executivo corrupto, os holofotes da mídia se voltam para… uma delação contra Lula.

O ex-diretor da Petrobrás, Renato Duque, entrou no jogo sujo da Lava Jato. Em vídeo vazado praticamente online para a Veja, fala que “Lula sabia de tudo”, e que o ex-presidente pediu para destruir provas.

As únicas “provas” são histórias contadas por um delator desesperado para sair da cadeia, após ter sido submetido a meses de tortura física e psicológica, num modus operandi de fazer inveja a Santa Inquisição.

A Lava Jato figura, cada vez mais, como uma operação violenta e corrupta, que destruiu o Estado de Direito, subsidiou o golpe de Estado e produziu uma instabilidade política e uma insegurança jurídica tão terríveis que devastou a economia brasileira.

Que empresa irá querer investir num país que tem uma mídia e uma justiça como essas, que usam métodos aposentados desde o fim da Inquisição?

Mais pobres pagarão conta da reforma da Previdência

Trabalhadores de menor renda terão mais dificuldade para se aposentar
Bl0g do Kennedy

O governo acertou ao recuar e suavizar regras em relação à aposentadoria rural e também deixou de lado a possibilidade de que um benefício previdenciário pudesse ser menor do que um salário mínimo. Foram concessões para proteger os mais pobres e mais vulneráveis.
Mas a reforma, como está neste momento, aprovada na comissão especial da Câmara, deixará a maior parte da conta ser paga pelos trabalhadores mais pobres e menos escolarizados do regime geral do INSS.
É fato que os trabalhadores mais escolarizados e mais ricos terão de trabalhar mais. No entanto, com o endurecimento das regras para aposentadoria, eles sofrerão prejuízo menor do que as pessoas de escolaridade e renda mais baixas.
Para se aposentar por idade hoje, existe uma condição: ter contribuído por pelo menos 15 anos. Nesse caso, o homem pode pedir aposentadoria aos 65 anos e a mulher aos 60. Agora, haverá a exigência de contribuir no mínimo por 25 anos para se aposentar pela idade mínima fixada na regra de transição até que se atinjam os limites de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres.
O governo tem razão ao combinar a fixação de uma idade mínima para aposentadoria com um tempo mínimo de contribuição. Isso é importante. Faz sentido o argumento do governo de que os trabalhadores mais escolarizados e que ganham mais na iniciativa privada já não se aposentam por idade atualmente. Ou seja, os mais ricos conseguem contribuir por 35 anos, no caso dos homens, e por 30 anos, na situação das mulheres, para pedir aposentadoria sem limite de idade mínima.
Por isso, temos esses casos de trabalhadores da iniciativa privada aposentados aos 50 e poucos anos. Nesse ponto, a proposta vai no sentido correto. É justo endurecer as regras para esse grupo, exigindo idade mínima.
Por exemplo, mesmo com o pedágio de trabalhar por mais tempo, quem já tem 26 anos de contribuição pode pedir aposentaria por idade com um benefício relativamente alto para o padrão da iniciativa privada. Essa hipótese, que se aplica à situação real deste jornalista, é injusta socialmente, por mais que se invoque o argumento de que se trata de um direito pelo cumprimento das regras.
Os trabalhadores menos escolarizados e mais pobres têm dificuldade para contribuir pelos 15 anos que são exigidos hoje para se aposentar por idade. Com 25 anos de contribuição, ficará ainda mais difícil para essas pessoas obter a aposentadoria.
No governo Lula, foi editada regra para dar um salário mínimo a quem provou contribuição por 10 anos. Ora, essa nova regra de 25 anos pode desestimular os mais pobres a contribuir para a Previdência. Pior: poderia deixar fora do sistema muitos trabalhadores da iniciativa privada que têm dificuldade de contribuir para a Previdência, porque vivem na informalidade, sem carteira assinada. Isso criaria um regime de Previdência bom para os funcionários públicos e os trabalhadores mais ricos da iniciativa privada.
A nova regra prevê que quem contribuir por 25 anos terá direito a 70% da aposentadoria do regime geral calculada pela média salarial de contribuição. Ora, poderiam ser pensadas faixas de contribuição. Por exemplo: dar 50% de aposentadoria para quem contribuiu por 20 anos, dar um percentual menor, de 40%, para quem contribuiu por 15 anos ou 10 anos ou garantir o piso de um salário mínimo para um determinado tempo de contribuição.
Ou seja, o governo deveria fazer cálculos para permitir aposentadoria com tempo menor de contribuição. Isso estimularia trabalhadores na faixa de 35, 40 e 45 anos de idade que estão completamente na informalidade a contribuir para a Previdência e criaria uma regra de amparo na velhice. Há muita gente em dúvida se valerá a pena contribuir para a Previdência. O governo precisa criar um sistema que atraia as pessoas.
Pela regra que se pretende estabelecer, quem contribuir por 24 anos e 11 meses não poderá se aposentar. Teria de esperar alcançar 68 anos de idade para pedir um benefício da Loas, a Lei de Assistência Social, desde que atendido o critério de renda familiar mensal menor do que um quarto de salário mínimo por pessoa.
Se isso se confirmar, teremos um país de pobres sem aposentadoria ou com apenas um salário mínimo aos 68 anos depois de uma vida de sacrifícios. Não parece justo.

O método Moro sofre questionamentos


Rudolfo Lago - Blog Os Divergentes
Esta não foi uma boa semana para o juiz Sergio Moro. Duas decisões tomadas pela Justiça atingiram a proa da sua estratégia na Operação Lava-Jato. Em boa parte, o caminho de Moro passa pela forte pressão psicológica sobre os envolvidos. É a tática que ele aprendeu estudando a Operação Mãos Limpas, na Itália. Nas decisões tomadas pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) primeiro e depois pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, ficou um recado ao juiz: há limites para essa estratégia.
Na primeira decisão, a Segunda Turma do STF decidiu pela libertação do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que vinha preso por decisão de Moro, após condenação em primeira instância. No segundo caso, nesta quinta-feira (4), o TRF da 4ª Região rejeitou a determinação de Moro de que o ex-presidente Lula precisaria comparecer pessoalmente a todas as audiências marcadas para ouvir as 86 testemunhas de defesa que arrolou.
Não são posicionamentos unânimes, que necessariamente reflitam uma visão do restante do Judiciário no sentido de achar que Moro esteja extrapolando. Há quem não pense assim. E sobre os perigos que podem vir dessas divisões na Justiça e no Ministério Público já se comentou aqui. De qualquer modo, as duas decisões demonstram resistência a métodos de Moro. Como demonstra o nosso colaborador João Gabriel Alvarenga, também pode não haver sucesso na estratégia do ministro Edson Fachin de levar diretamente para o pleno do STF o caso do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.
A questão é que muito do que Moro e sua turma obtêm no processo da Lava-Jato está relacionado à pressão psicológica que exercem sobre os investigados. Isso fica bem claro na leitura do famoso artigo que Moro escreveu sobre a Operação Mãos Limpas. Moro considera a Mãos Limpas “um momento extraordinário na história contemporânea do Judiciário”. E, já nesse artigo que escreveu em 2004, avalia que há no Brasil condições de a Justiça reproduzir trabalho semelhante para obter o saneamento das suas práticas políticas. Como o próprio Moro descreve, a estratégia da Justiça italiana para desmontar o esquema de corrupção que lá havia baseou-se muito nas delações premiadas dos envolvidos.
Eles eram presos. Isolados, eram pressionados a colaborar a partir da impressão que lhes era passada de que outros tinham delatado e que essas delações os incriminavam. A estratégia passava também pelo próprio desconforto da privação de liberdade. Diante do tempo de prisão, os envolvidos cediam e acabavam colaborando. O vazamento de informações à imprensa era outra parte da estratégia, que visava a fazer com que a opinião pública pressionasse para que as investigações não parassem.
Em boa parte, o que foi contestado nas duas decisões tomadas esta semana refere-se a essa estratégia de Moro de gerar pressão e desconforto sobre os envolvidos para obter deles respostas. É preciso ainda avaliar se tais derrotas daqui para a frente vão virar regra. O que talvez obrigue Moro a rever estratégias.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Duque acusa Lula. E, de novo, história inverossímil



POR FERNANDO BRITO  No Tijolaço·

O depoimento de Renato Duque a Sérgio Moro não tem nenhuma lógica senão a de um homem que vê em acusar a única chance de sair da cadeira.

Diz que foi indicado (genericamente) para compor a diretoria da Petrobras, sem especificar por quem ou porque.

Diz que nunca participou do famoso acordo que previa a transferência de valores ao PT, que, segundo ele, era solicitado pelo partido como doação diretamente às empresas. Neste caso, lógico, alguém teria – do lado do partido ou do lado das empresas, de dizer a ele que tinha sido pedido ou que tinha sido dado.

Diz que doar ou não doar não afetava o resultado da licitação. “Não precisava chegar na empresa e dizer que tinha que contribuir, até porque não tinha que contribuir, não era algo obrigatório. Ganhou a licitação, vai levar a licitação”, disse ele.

Ué, então não tinha propina para ganhar licitação?

E os milhões que ele e seu auxiliar, Pedro Barusco, vieram então de simples generosidade das empresas, sem contrapartidas? “Eu nunca pedi”disse, “eu só aceitei”. “Não havia necessidade de pagar”, assegura.

– Se alguém se recusasse a pagar, não havia nenhuma penalidade.

Temos então que as empresas davam porque eram boazinhas e deram 20 milhões de euros espontaneamente a Duque sem nada em troca. Até Sérgio Moro estranhou: “mas as empresas davam em troca de quê?”.

Mas o mais incrível é o fato de que, mais uma vez, a acusação a Lula é na simplória base do “eu tenho certeza de que ele sabia”, apoiada em histórias de que”Lula tinha muito conhecimento sobre a questão das sondas e fez varias perguntas sobre isso”. O detalhe, porém, é que ele diz que todos os encontros se deram depois de ele ter sido demitido da Petrobras, em 2012. O que levaria Lula, se tivesse interesse em “desenrolar” algo neste assunto, a tratar com um ex-diretor.

O último encontro é especialmente inacreditável. Lula, nas próprias palavras de Duque, teria dito que Dilma estava preocupada com boatos de que um ex-diretor tinha contas na Suíça, abastecidas com dinheiro da SBM, uma armadora de navios.

Ora, se sua relação era com Vaccari, porque seria necessário Lula perguntar? Lula iria tratar, quando a Lava Jato já estava em curso, pessoalmente deste assunto com alguém com quem não tinha quase nenhuma intimidade?

Acusar Lula virou a tábua de salvação dos náufragos da Lava Jato. A elas, todos se agarram mas sem conseguir apontar sequer um dado concreto, senão que “teriam se encontrado” com ele e “teriam tratado” disso.

O que, na varado Dr. Sérgio Moro, é “prova suficiente”.

Governo cria Companhia Independente em Araripina


O Governo de Pernambuco segue implementando ações e tirando do papel instrumentos do Plano de Segurança, lançado no último dia 12 de abril. Hoje, o governador Paulo Câmara assinou, em visita ao Sertão do Araripe, Projeto de Lei para a criação da 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, no município de Araripina. No início da manhã, o chefe do Executivo estadual e sua comitiva visitaram o local que abrigará a unidade. O equipamento, quando estiver em funcionamento, vai atender também as cidades de Ipubi e Trindade, totalizando cerca de 150 mil habitantes beneficiados. A pauta deverá ser votada ainda este mês na Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Para Paulo, a ação representa os esforços da gestão estadual no planejamento e execução de ações para reforçar o combate ao crime organizado e ao aumento da violência. ”Serão 250 policiais a mais, reforçando a segurança na região, que é de fronteira com três estados (Bahia, Ceará e Piauí) e precisa de um olhar especial do Governo do Estado”, destacou, pontuando que o equipamento será batizado com o nome do Governador Miguel Arraes Alencar.
A unidade atuará no policiamento ostensivo, prevenindo crimes e aumentando a segurança. Equipada com viaturas e armamentos, a tropa terá capacidade de combater o crime organizado e dar pronta resposta em caso de incidentes críticos.
O secretário de Defesa Social, Angelo Gioia, reforçou que a implantação da Companhia Independente de Araripina trará mais tranquilidade para a população dessa região. "Certamente, com a criação da Companhia, o número de efetivo, de viaturas, os equipamentos para os policiais, os armamentos, a gente pretende reduzir a criminalidade dessa localidade", ressaltou.
PLANO DE SEGURANÇA – Entre as primeiras ações do Plano de Segurança de Pernambuco constam a renovação e ampliação da frota de viaturas para as Polícias Militar e Civil de Pernambuco e para o Corpo de Bombeiros, com a entrega de 61 ve; entrega de 20 caminhonetes 4x4 e 41 veículos do modelo Chevrolet Spin para o atendimento da RMR e do Interior; sanção da Lei que cria o 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (Biesp), em Caruaru; e a transformação da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). Ao todo, o Plano prevê um investimento de R$ R$ 290,8 milhões para o setor.

Prefeitura de Angelim realiza Operação Tapa Buracos e restaura asfalto em varias ruas da cidade

Restauro da Rua Miguel Calado(foto\Josenildo)
A Prefeitura de Angelim, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Rural em parceria com o Governo do Estado, está realizando durante toda semana a operação tapa-buracos, e está restaurando o asfalto em varias ruas e avenidas da cidade, hoje foi a vez da Rua Miguel Calado Borba (foto acima), porém a operação já recuperou a avenida que dá acesso a cidade, no Bairro Nova Aliança (foto abaixo).
O trabalho se estenderá ainda  a outras ruas  da cidade que estão com o seu pavimento asfáltico necessitando  de reparos.

Esses trabalhos  ja foram executados em vários trechos que se encontravam com asfalto danificado, dificultando a mobilidade urbana. “Além das melhorias no trânsito da nossa cidade, a operação tapa-buracos traz mais segurança aos pedestres e condutores”, ressalta o prefeito Douglas Duarte (PSB). A meta é melhorar todos os trechos em asfalto e que se encontram danificados, ações essas que irão melhorar o tráfego.
A operação tapa-buracos será uma ação permanente em toda cidade. Os moradores podem solicitar os serviços por meio da secretaria de Infraestrutura no número (87) 3788 1106. Ainda de acordo com o secretário da referida pasta, o serviço visa melhorar à qualidade das vias da nossa cidade.
Prefeito Douglas acompanhando o restauro da Entrada da Cidade no Bairro Nova Aliança(foto \Josenildo)

Moro tenta fabricar uma acusação contra Lula, diz defesa



247 - Às vésperas do depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, tentou entregar uma bala de prata contra o petista, depois de ter ficado em silêncio num interrogatório no dia 17 de abril - Duque pediu então para ser ouvido novamente pelo juiz da Lava Jato.

O novo depoimento aconteceu nesta sexta-feira 5 em Curitiba, quando Duque disse a Moro que Lula 'tinha pleno conhecimento de tudo, tinha o comando' do esquema de corrupção instalado na estatal, em palavras similares aos dos procuradores da investigação, como Deltan Dallagnol, que designou ao ex-presidente o papel de "grande general" da organização criminosa.

Duque afirmou que Lula pediu para que ele fechasse contas no exterior, onde recebia propinas. Segundo o depoente, o ex-presidente quis saber sobre conta que ele teria na Suíça e se nela recebeu recursos da multinacional SBM.

"Ele me pergunta se eu tinha uma conta na Suíça com recebimentos da SBM", relatou. "Eu falei não, não tenho dinheiro da SBM nenhum, nunca recebi dinheiro da SBM. Aí ele vira pra mim fala assim 'olha, e das sondas tem alguma coisa?' E tinha né, eu falei não, também não tem".

Renato Duque atribuiu então a seguinte frase ao ex-presidente: 'Olha, presta atenção no que vou te dizer. Se tiver alguma coisa não pode ter, entendeu? Não pode ter nada no teu nome entendeu?'.

O ex-diretor da Petrobras está preso - foi preso pela primeira vez em novembro de 2014 - e já foi condenado em quatro ações da Lava Jato a mais de 50 anos de prisão, além de ser réu em pelo menos outros seis processos decorrentes da operação.

Para a defesa de Lula, o depoimento de Duque "é mais uma tentativa de fabricar acusações ao ex-presidente Lula nas negociações entre os procuradores da Lava Jato e réus condenados, em troca de redução de pena. Como não conseguiram produzir nenhuma prova das denúncias levianas contra o ex-presidente, depois de dois anos de investigações, quebra de sigilos e violação de telefonemas, restou aos acusadores de Lula apelar para a fabricação de depoimentos mentirosos".

"O desespero dos procuradores aumentou com a aproximação da audiência em que Lula vai, finalmente, apresentar ao juízo a verdade dos fatos. A audiência de Lula foi adiada em uma semana sob o falso pretexto de garantir a segurança pública. Na verdade, como vinha alertando a defesa de Lula, o adiamento serviu unicamente para encaixar nos autos depoimentos fabricados de ex-diretores da OAS (Leo Pinheiro e Agenor Medeiros) e, agora, o de Renato Duque.

Os três depoentes, que nunca haviam mencionado o ex-presidente Lula ao longo do processo, são pessoas condenadas a penas de mais de 20 anos de prisão, encontrando-se objetivamente coagidas a negociar benefícios penais. Estranhamente, veículos da imprensa e da blogosfera vinham antecipando o suposto teor dos depoimento

Governo mostrou força em seminário

O governador Paulo Câmara abriu, há pouco, numa quadra coberta de uma escola em Ouricuri, a 630 km do Recife, o seminário Pernambuco em ação da etapa Sertão do Araripe. De todos, um dos maiores. O público lotou e ainda ficou muita gente de fora. Em termos de representação política, todos os prefeitos da região atenderam ao convite, com exceção de Raimundo Pimentel (PSL), de Araripina, o maior município da região. 

Entre os prefeitos, dois da oposição: João Bosco e Túlio Alves, respectivamente de Granito e Bodocó, o primeiro do PT. Ambos, aliás, foram contemplados com recursos do pacote de R$ 150 milhões anunciados pelo governador durante o evento. Eles se recusaram a comentar a informação do prefeito de Araripina de que não havia recebido convite.


"Eu recebi e vim aqui com todo prazer cumprir minha função institucional, mesmo não sendo da chamada base do Governo", disse o prefeito de Granito. Túlio Alves, de Bodocó, disse que, além do convite formal, recebeu uma ligação de um secretário do governador.
(Do blog de Magno Martins)

Paulo Câmara inaugura UPAE em Ouricuri e reforça os serviços de saúde no Sertão do Araripe

OURICURI - Mantendo o compromisso de ampliar e melhorar a assistência à saúde em Pernambuco, o governador Paulo Câmara entregou, nesta sexta-feira (05.05), a Unidade Pernambucana de Atenção Especializada (UPAE) de Ouricuri, no Sertão de Araripe. O equipamento, que já é o sexto do tipo no território sertanejo e o décimo do Estado, vai atender a população de 11 municípios da região. Com um investimento de R$ 9,8 milhões, entre obras e aquisição de equipamentos, a nova UPAE vai oferecer consultas com especialistas e exames em um mesmo ambiente.

“Esse é um equipamento importante que vai dar um reforço fundamental aqui para a região. Vamos encurtar o deslocamento e o tempo de espera para a realização dos exames, desafogando o hospital do município. Onde tem UPAE no Estado, as respostas são muito boas, os serviços de prevenção ocorrem de maneira satisfatória. E a gente quer continuar a trabalhar e investir assim, em uma saúde cada vez mais humanizada e mais próxima da população”, destacou o governador Paulo Câmara. Além de Ouricuri, a unidade vai atender os municípios de Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Parnamirim, Santa Cruz, Santa Filomena e Trindade.

Na UPAE, serão oferecidos os serviços médicos nas especialidades de cardiologia, dermatologia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia, endocrinologia e gastroenterologia. No seu moderno centro de apoio diagnóstico, haverá aparelhos para realização de exames de ultrassom, eletrocardiograma, ecocardiograma, audiometria, ergometria, espirometria, endoscopia, entre outros. Além disso, o local dispõe ainda de espaço para reabilitação física e consultas com profissionais das áreas de fisioterapia, enfermagem, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, nutrição e fonoaudiologia. 

O equipamento irá oferecer aos moradores do Sertão do Araripe cerca de 12 mil consultas médicas, mais de 1,6 mil não médicas e cerca de 1,7 mil sessões de fisioterapia por ano. O processo de implantação dos serviços se dará de forma gradativa, dentro de um cronograma específico, como sempre acontece na implantação de novos centros de Saúde. A expectativa é de que a UPAE esteja funcionando com 100% da sua capacidade em nove meses. 

O secretário estadual de Saúde, Iran Costa, destacou que essa inauguração representa mais um passo importante na descentralização da oferta de serviços e interiorização da assistência médica de qualidade no Estado. “A UPAE é um equipamento de Saúde importantíssimo, pois fortalece a Atenção Básica dos municípios, evita que a população precise se deslocar e peregrinar até a capital para cuidar da sua saúde e, por fazer a medicina preventiva, diminui o adoecimento e os internamentos hospitalares", afirmou. 

Toda a oferta de serviços na UPAE foi pactuada com os municípios beneficiados, promovendo a integração da rede estadual com a Estratégia de Saúde da Família em âmbito regional. Para ser consultado com um especialista, o usuário precisa ser, primeiramente, atendido e referenciado pela Atenção Primária do município (posto de saúde ou unidade de Saúde da Família). Quando identificada a necessidade da consulta, a unidade de saúde ou a secretaria de Saúde do município faz o encaminhamento para a UPAE. 

O prefeito Ricardo Ramos agradeceu a confiança e a parceria com o Governo do Estado na construção de um município melhor e mais dignos para seus habitantes. “Em nome de todo o povo de Ouricuri, eu agradeço ao nosso governador Paulo Câmara por atender o nosso pedido e trazer essa unidade de saúde tão bem construída e equipada. Vamos começar o atendimento gradativamente, mas, se Deus quiser, em até 180 dias, essa UPAE vai funcionar em tua totalidade”, salientou.

O agricultor Bruno Marcos Pires, de 41 anos, disse estar ansioso para utilizar a especialidade de cardiologia. “Como eu moro na área rural, fica muito difícil ter que me deslocar, muitas vezes, até Petrolina para conseguir vaga de exame cardiológico. Então, a gente fica feliz em saber que vamos poder contar com uma unidade que oferece esse tipo de atendimento aqui, próximo da nossa casa, evitando até gastos financeiros com o deslocamento”, confessou.

SERVIÇO - A primeira Unidade Pernambucana de Atenção Especializada de Pernambuco foi inaugurada no município de Garanhuns em julho de 2013. No Sertão do Estado, além da UPAE de Ouricuri, já estão em funcionamento as unidades de Petrolina, Serra Talhada, Afogados da Ingazeira, Salgueiro e Arcoverde. Além delas, há UPAEs estaduais em Caruaru, Belo Jardim e Limoeiro. Juntas, elas realizaram, em 2016, mais de 385 mil consultas com médicos especialistas, 855 mil exames e 72 mil sessões de fisioterapia.

Suape: Belo Monte esquecida


Heitor Scalambrini Costa

Professor aposentado da Universidade Federal de Pernambuco


Um amigo sulista, ao conhecer mais detalhes das violações socioambientais ocorridas no território do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS), cunhou a frase utilizada como titulo deste artigo.

Sem dúvida a comparação entre as duas realidades destas mega-obras tem tudo a ver. Refletem a crueldade, perversidade, destruição, truculência, barbaridade, improbidade, desumanidade , indignidade, crime; cometido contra as populações nativas/tradicionais e contra a natureza. O que deve ser ressaltado é o papel do Estado brasileiro; por um lado o governo federal e por outro o governo de Pernambuco, como o grande e maior violador de direitos humanos e da natureza. Sem dúvida, não esquecendo a responsabilidade das empresas

Com relação ao número de trabalhadores envolvidos nestas duas mega obras, a de Suape foi o dobro de Belo Monte. No ápice das obras de Belo Monte, em outubro de 2013, atingiu 25 mil pessoas; e em Suape, entre 2012 e 2013 superou 50 mil pessoas (segunda maior desmobilização de trabalhadores depois da construção de Brasília). O que existe em comum neste caso foi a total falta de planejamento na desmobilização dos trabalhadores finda a parte da construção civil destes empreendimentos.

Diferentemente do que prometiam os governos, a grande maioria dos empregados das construtoras contratadas não eram da região, vinham de toda parte do Brasil. E nada foi feito para realoca-los em outras atividades econômicas. O que gerou, e tem gerado um alto desemprego, resultando em graves problemas nas áreas urbanas dos municípios onde se encontra o Complexo Suape, como a favelização, violência, prostituição, aumento significativo da criminalidade. Além de déficits em áreas como saúde, saneamento, moradia, etc, etc. Nada diferente do que ocorreu em Altamira.

Foram incalculáveis a destruição ambiental promovida, tanto na construção da hidrelétrica, a terceira maior do mundo, quanto na instalação das indústrias no CIPS. Neste caso atingindo mangues (mais de 1.000 ha foram e continuam sendo destruídos), restinga, resquícios da Mata Atlântica, corais marinhos. Ademais a poluição de riachos, rios, e nascentes que compõem a bacia hidrográfica da região metropolitana do Recife.

É de ressaltar a atração e o incentivo para que as indústrias sujas viessem se instalar em Suape. Como é o caso de termoelétricas a combustíveis fosseis, estaleiros, refinaria, petroquímica, parque de armazenamento de derivados de petróleo.

Hoje estes dois territórios, o de Belo Monte, e o de Suape sofrem as perversas consequências de um desenvolvimento predatório, excludente e concentrador de renda. Cuja principal característica comum é a destruição da vida.

Enquanto acontecem estes crimes contra as populações nativas e tradicionais (índios, ribeirinhos, pescadores catadores de mariscos, agricultores familiares), com reflexos nas áreas urbanas; a sociedade brasileira, em sua maioria, finge em desconhecer esta triste realidade cometida pelo poder público com cumplicidade das empresas. Tudo em nome do “progresso”. De alguns, evidentemente.

Até quando?

Vereadores revogam aumento do auxílio-alimentação


Do JC Online

Em meio à pressão da opinião pública com o aumento do auxílio-alimentação na Câmara do Recife, os vereadores se reuniram, na manhã de hoje, para revogar a decisão e desistir do reajuste. Na prática, a verba volta para os R$ 3.095 anteriores. No Diário Oficial do último sábado (29), havia saído resolução que aumentava o valor para R$ 4.595.

A reunião dos vereadores acabou há cerca de 15 minutos e foi realizada no “buraco frio”, local reservado onde os vereadores se reúnem para tomar decisões importantes, da Casa José Mariano.

“Os mesmos vereadores que nos procuraram querendo que nos reajustássemos o auxílio, nos procuraram agora para que a gente pudesse revogar a medida e, no mesmo momento, nós acatamos o pedido e voltamos, portanto, ao que estávamos fazendo no início da gestão”, afirmou Marco Aurélio (PRTB), primeiro secretário da Casa, responsável pelas finanças.

Ruralistas levam perdão de dívida nas costas dos aposentados



Por Fernando Brito, do Tijolaço - A Folha, como se não bastassem tantas, registra mais uma vergonha no escandaloso processo de corrupção de parlamentares levado desesperadamente em frente por Michel Temer para conseguir aprovar a reforma previdenciária. Agora é o perdão de até 90% das multas e juros sobre os R$ 26 bilhões de dívidas com o fisco empresas e produtores rurais, que já tinham direito a 10 anos de prazo para quitá-las.

A contribuição patronal para o Funrural que incide sobre a produção agropecuária é, segundo a lei, de 2,1% da receita bruta de venda da produção, sendo 2% para o INSS. Nenhum absurdo, portanto: R$ 21 sobre cada mil reais em faturamento bruto.

Explica a reportagem:

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal declarou constitucional a cobrança sobre a receita bruta com a venda da produção agrícola devida pelo empregador rural pessoa física. Mais de 15 mil processos estavam suspensos na instância de origem à espera do desfecho do julgamento.

Representantes do governo disseram ter ouvido do deputado Newton Cardoso Júnior (PMDB-MG), relator do projeto, que tinha 54 votos contrários às reformas propostas pelo governo Temer se as mudanças forem vetadas.

O “bom negócio” nas costas dos aposentados veio em meio às negociações com os ruralistas, que acharam “pouco” a proposta oficial de baixar a alíquota para 0,25% ou então pagarem 1% sobre sua folha salarial ao INSS. Um por cento, vejam!

No final de semana que passou, produtores rurais estiveram em Brasília para pressionar os deputados a “segurarem” a reforma previdenciária até que o governo anistiasse totalmente multas e juros de suas dívidas fiscais. Levaram quase tudo: 90%.

O curioso – e trágico – que é este dinheiro que custeia a aposentadoria rural, uma da áreas do sistema de seguridade social que, segundo o próprio governo, é deficitária.

Embora nada no governo Temer seja mais deficitário que seu espírito público e a seriedade desta “reforma” que só visa, mesmo, desmontar a previdência brasileira.

Adiar 2018 é absurdo, mas...

Helena Chagas – Blog Os Divergentes
Até agora, ficavam no terreno dos discursos acirrados da luta política e até da paranóia as afirmações de que haveria algum risco de as eleições de 2018 não se realizarem. A instalação de comissão especial na Câmara para votar a PEC 77A/2003 – que prevê o fim da reeleição e a coincidência de mandatos e de eleições a partir de 2022 – porém, chega em má hora e vem reforçar esses temores.
A leitura da resolução de instalação da comissão, hoje em plenário, foi trazida à luz agora à tarde pelo petista Paulo Pimenta. A notícia se espalhou pelas redes em tom de alarme.
O deputado Vicente Candido, (foto) também petista, correu a esclarecer que a possível coincidência de mandatos é apenas mais um item da reforma política e, se aprovada, só valeria para as eleições de 2022 ou 2026. De fato, não há nada escrito na PEC sobre o adiamento do pleito de 2018.
Mas jabuti não sobe em árvore, e quem conhece o parlamento sabe que, em plenário, alteram-se datas e prazos com muita facilidade – sobretudo quando eles dão de presente mais dois anos de mandato a deputados e senadores, ao lado do presidente da República. Um senhor presente para a classe política, que chafurda hoje no mar da impopularidade.
E fica a pergunta: por que ressuscitar uma PEC de 2003, com admissibilidade já aprovada? Provavelmente porque alguém tem pressa. Para tratar de uma norma que entra em vigor só em 2022?
Pelo sim, pelo não, muita gente vai começar a dormir de olho aberto.

Brasileiro, profissão desesperança

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
O espetáculo da Lava Jato já está em cartaz há mais de três anos, mas ainda não convenceu a plateia de que o país vai mudar. De acordo com o Datafolha, 51% dos brasileiros acham que a corrupção deve continuar igual ou até aumentar. A pesquisa mostra que a sociedade está mais cética —o que não é necessariamente uma má notícia.
O levantamento retrata um clima de descrença geral. A população apoia e torce pelas investigações, mas não acredita em milagres. Isso reforça a ideia de que a fiscalização do poder deve ser permanente. Não pode se esgotar com uma operação, por mais eficiente que ela pareça.
A experiência mostra que o ceticismo é sempre a opção mais prudente. O Brasil já festejou o fim da inflação, da corrupção e de outras mazelas ancestrais. Quando a sociedade relaxa, os problemas voltam ao lugar de sempre. Vale até para o mosquito da dengue, que chegou a ser declarado extinto na década de 1950.
A lista do ministro Edson Fachin mostrou que a contaminação do sistema político é mais grave do que alguns gostariam de acreditar. O propinoduto da Odebrecht abasteceu campanhas de todos os grandes partidos. "Sempre foi o modelo reinante no país", ensinou o dono da empreiteira.
A pesquisa foi concluída na semana passada, antes de o Supremo Tribunal Federal libertar réus ilustres como o ex-bilionário Eike Batista e o ex-ministro José Dirceu. Se o Datafolha repetir a pergunta hoje, é provável que as respostas sejam ainda mais pessimistas. Num país que já elegeu Fernando Collor como salvador da pátria, esse ceticismo não deixa de ser um alento.
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Ainda segundo o Datafolha, a maioria esmagadora dos brasileiros (73%) acredita que o presidente da República teve participação direta ou indireta no petrolão. É com essa fama que Michel Temer pede à população que se sacrifique para ajudar seu governo a fechar as contas.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

TSE mantém cassação do governador do Amazonas


Do G1

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, ontem, por 5 votos a 2, manter a cassação do governador de Amazonas, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos nas eleições de 2014. A corte informou que vai comunicar o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas para que o governador deixe o mandato imediatamente. A defesa ainda pode entrar com recursos.
Além da cassação do governador e do vice, o tribunal decidiu pela realização de eleições diretas no estado. A expectativa é que isso ocorra num período entre 20 e 40 dias.
De acordo com o TSE, quem assume a cadeira do governador até a realização das eleições é o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, David Almeida (PSD).
A cassação já havia sido determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas. A decisão do TSE foi tomada na análise de um recurso movido pela defesa do governador, que contestava a primeira instância.
Logo após a decisão, Melo informou que, por enquanto, não iria se pronunciar sobre a decisão do TSE. Ele deve se reunir com os advogados para então definir quais medidas serão adotadas.
Às 13h30 (horário de Manaus), a Secretaria de Comunicação do Amazonas (Secom) enviou nota à imprensa sobre a decisão. "Recebi com grande surpresa a decisão do TSE, que considerei injusta, pois não pratiquei nenhum ato reprovável. Respeito a decisão e vou aguardar a publicação do acórdão", declarou o governador José Melo por meio de assessoria de imprensa.
Por telefone, Henrique Oliveira disse à Rede Amazônica que recebe com surpresa a decisão e que ela deve ser respeitada.

Pernambuco em Ação chega a sua terceira rodada


O governador dá início, nesta sexta-feira (05.05), no Sertão do Araripe, à terceira rodada do Pernambuco em Ação. O seminário, que reúne um grande conjunto de iniciativas governamentais em diferentes áreas do Governo de Pernambuco, será realizado no município de Ouricuri. Com o objetivo de prestar contas e anunciar novos investimentos para as regiões, o Pernambuco em Ação vai contemplar ainda, nesta nova etapa, o município de Salgueiro - Sertão Central -, neste sábado (06.05).

Antes da abertura do Seminário, no início da manhã, Paulo Câmara visita o prédio onde será implementada a 9ª Companhia Independente da Polícia Militar, em Araripina. Em seguida, o chefe do Executivo estadual segue para os municípios de Ipubi, onde inaugura a PE-590, estrada que liga Ipubi à Serrolândia; e para Ouricuri, onde entrega a décima UPA-E do Estado. Juntas, as intervenções vão custar mais de $ 42 milhões (a companhia não tem valor estimado ainda).

Já durante o seminário, será anunciada a liberação de R$ 2,3 milhões através do FEM para atender demandas dos municípios da região. Para a educação, haverá a assinatura da ordem de serviço da quadra coberta da Escola Nelson Araújo, em Exú; lançamento do edital da Escola Técnica Estadual de Exú; e entrega de certificados aos alunos do Programa Ganhe o Mundo da região.

Para reforçar a infraestrutura viária da localidade, será assinada a ordem de reinício do projeto da estrada de Cariri Mirim, em Moreilândia; e anunciada a implantação da estrada de Lagoa do Barro, em Araripina, dentro do Programa Estadual de Rodovias Vicinais do Sertão ? PERVIS.

Durante o ato, também serão entregues mais de 1,6 mil títulos de regularização fundiária; além da entrega simbólica de retro escavadeira cabinada, trator de pneus e caminhões caçamba. Ainda no setor agrícola, será assinada a autorização da distribuição dos Programas de Aquisição de Alimentos e Leite; e será dada a ordem de serviço para a construção do mercado de carne do município de Trindade.

Reforma da Previdência - Danilo Cabral acredita que governo será derrotado no Plenário


Depois da aprovação do relatório da Reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados, o deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE) acredita que a vitória do governo será revertida no Plenário da Casa. “O governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar o projeto. É preciso dar um ''calor' nos deputados favoráveis à proposta e nos indecisos. Só com a força da sociedade vamos derrotar a retirada dos direitos dos trabalhadores”, destacou o parlamentar, que acompanhou a votação da noite desta quinta-feira (3). O texto principal foi aprovado por 23 a 14 votos.

Concluída a análise dos destaques da matéria, o texto seguirá para o Plenário da Câmara. De acordo com Danilo Cabral, a expectativa é de que a votação ocorra em duas semanas. “Nesse período, o governo irá tentar convencer os deputados a aprovarem o texto, por isso, precisamos nos manter mobilizados”, afirmou. O deputado, desde que o projeto chegou à Casa no fim do ano passado, tem feito um enfrentamento contra a matéria. “Somos contra qualquer medida que fira as conquistas da classe trabalhadora”, frisou.

Danilo Cabral também ressaltou os votos dos deputados do PSB integrantes da comissão especial. Eles seguiram a orientação do partido, que fechou questão contra a Reforma da Previdência. “O governo tentou substituir os parlamentares, mas o PSB não permitiu e manteve sua posição”, comentou. Os deputados dos partidos da base governista contrários ao projeto que faziam parte do colegiado foram substituídos para que o Palácio do Planalto assegurasse os votos para a aprovação do texto. “O governo mais uma vez usou o rolo compressor, ‘tratorando’ o debate, que deveria ter sido feito de forma ampla com a sociedade”, disse. 

Para Danilo Cabral, com a Reforma da Previdência, o governo Temer errou na forma e no mérito do projeto. “Defendeu um déficit que não existe, podou o diálogo na Câmara e com a sociedade e jogou as contas nas costas dos trabalhadores”, criticou. Ele acrescentou que falta ao texto, por exemplo, a discussão sobre a cobrança de dívidas e de medidas mais rígidas para inibir os devedores. 

Dallagnol e Santos Lima erram ao criticar Supremo

Procuradores não admitem ser contrariados e prejudicam Lava Jato

Blog do Kennedy

O ministro Teori Zavascki, que morreu em janeiro, já havia feito críticas a decisões do juiz Sérgio Moro e da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, como reprovar o que chamou de “espetáculo midiático” em alguns episódios e condenar a divulgação, no início de 2016, de um grampo de uma conversa entre a então presidente Dilma e o ex-presidente Lula.
Mas a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal teve peso muito maior, porque mostra discordância com a forma como vêm sendo aplicadas prisões preventivas por Moro e o Ministério Público Federal. O Supremo coloca freios na Lava Jato ao mandar soltar o ex-ministro José Dirceu.
O ministro Gilmar Mendes tem sido, publicamente, o líder das críticas do Supremo à Lava Jato, mas há desconforto de outros ministros. A maioria formada na Segunda Turma é exemplo desse incômodo, manifestado ontem em voto por Mendes ao falar em “quase uma brincadeira juvenil”. O ministro fez essa crítica ao mencionar a terceira denúncia contra José Dirceu apresentada pelo procurador da República Deltan Dallagnol e cia. no dia de ontem _a exata data do julgamento do pedido de liberdade do ex-ministro da Casa Civil. Foi um movimento para tentar inibir a decisão do STF em relação a Dirceu.
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Dallagnol criticou a Segunda Turma do STF. Chamou a decisão de “incoerente”, porque o tribunal teria mantido presas outras pessoas em situações menos graves do que a de Dirceu. O procurador também falou que gostaria de entender o “tratamento diferenciado” dado ao ex-ministro da Casa Civil.
Dallagnol está errado. O STF tem decisão clara no sentido de que o cumprimento de pena pode se dar a partir de condenação em segunda instância. Não é o caso de Dirceu, condenado até agora somente na primeira instância.
Há previsão legal para os casos em que um acusado deve ser mantido preso preventivamente. Com a decisão do STF de deixar nas mãos de Moro medidas cautelares para evitar que Dirceu cometa crimes em liberdade, perde força o argumento para manter o petista preso. Sem entrar no mérito das acusações, no caso de Dirceu há um cumprimento antecipado de pena.
Isso é um abuso. Hoje, muita gente aplaude porque não gosta de Dirceu. Amanhã, quem aplaude pode ser vítima de abuso parecido. Se a Segunda Turma errou ao manter presas pessoas que estavam em situação de menor gravidade, é isso o que tem de ser criticado. Deve ser reivindicada uma correção.
Por último, Dallagnol não é ombudsman do Supremo, como se comporta com frequência, atropelando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e falando por todo o Ministério Público.

Dinheiro vem, dinheiro vai

Carlos Brickmann
O Governo Federal enfrenta um tremendo déficit orçamentário, mas prevê gastar neste ano R$ 200 milhões com propaganda. O Governo disputa o mercado? Para que propaganda - exceto a obrigatória (editais, etc.) e de temas de interesse público (campanhas de vacinação, problemas com serviços essenciais)? Se o Governo é bom ou não, o eleitor que decida.

A Câmara Municipal de São Paulo está gastando pesado com propaganda. Ao que se saiba, não tem concorrentes. Para que anunciar?

A Câmara Federal decidiu enviar onze deputados para Barcelona,Atenas e Londres. Exilados? Não: para tomar conhecimento do legado olímpico de cada cidade. Por que não estudar o tal legado antes das Olimpíadas do Rio?

O Brasil está há um ano sem vice-presidente da República, desde que o vice Michel Temer passou a presidente. Mas, só nos primeiros três meses de 2017, a vice-presidência já nos custou R$ 370 mil. Uma das despesas do gabinete: R$ 72 mil com uma empresa de terceirização. No gabinete, diz a Folha de S.Paulo, há uma pessoa, com R$ 2 mil e pouco de salário.

R$ 4,5 mil: auxílio-alimentação mais gordo a vereadores

Do Diario de Pernambuco – Sávio Gabriel
Enquanto a sociedade brasileira vem sendo cobrada a se sacrificar em prol do equilíbrio das contas públicas, os vereadores do Recife decidiram aumentar em 48,42% o auxílio-alimentação que recebem:  de R$ 3 mil para R$ 4,5 mil já a partir de maio. Quantia que contrasta com a situação de milhões de brasileiros que tentam sobreviver com apenas um salário mínimo: o benefício dos legisladores recifenses é 4,9 vezes maior. Levando em consideração a cesta básica da capital pernambucana (R$ 356,21, em março, segundo o Dieese), a quantia é 12,6 vezes superior.

A decisão polêmica foi votada em plenário no dia 26 de abril, em caráter extra-pauta (ou seja, não aparecia na ordem do dia, onde constam os assuntos que serão votados numa sessão), e publicada no Diário Oficial no último sábado. Além do aumento de quase 50%, o que chama a atenção é a falta de transparência: os vereadores não são obrigados a apresentar notas fiscais que justifiquem os gastos. O valor também não é descontado dos R$ 15 mil brutos que cada um recebe de salário.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Morre o ex-deputado Maurílio Ferreira Lima

Morreu, hoje de madrugada, por volta das três horas, o ex-deputado federal Maurílio Ferreira Lima, 76 anos, que estava internado em um hospital do Recife há mais de 60 dias com problemas coronários.Segundo familiares, o velório será no cemitério Morada da Paz, onde o corpo será cremado às 16 horas. Maurílio Figueira de Ferreira Lima nasceu em Limoeiro, no Agreste, no dia 20 de setembro de 1940. Iniciou seus estudos superiores na Faculdade de Direito de Recife, transferindo-se depois para o Rio de Janeiro, onde se tornou bacharel em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Estreou na vida pública com 18 anos, sendo oficial-de-gabinete do então prefeito do Recife, Miguel Arraes, permanecendo neste cargo até 1962. Neste ano, tornou-se assessor do ministro da Agricultura, Osvaldo de Lima Filho. No pleito de novembro de 1966, candidatou-se a deputado federal por Pernambuco, na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) — partido de oposição ao regime militar instaurado no país em abril de 1964. Elegeu-se suplente de deputado federal, assumindo o mandato em abril de 1968.
No mês de outubro desse ano denunciou, na tribuna da Câmara, um plano que veio a ser conhecido como “caso Pára-Sar”. Tramado por oficiais da Aeronáutica, consistia na utilização do pessoal de um corpo de salvamento (o Pára-Sar) para realizar ações terroristas que seriam imputadas a grupos armados de esquerda, abrindo maior espaço à repressão a esses grupos. Além disso, segundo sua denúncia, o Pára-Sar teria se preparado para, em situações de crise, invadir residências de líderes radicais, raptá-los e jogá-los ao mar, a uma distância de 40 km da costa. O plano não teria sido executado devido à negativa de alguns oficiais em cumpri-lo e à ampla repercussão do caso.
Maurílio Ferreira Lima deixou a Câmara ainda em outubro de 1968. Com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5) pelo presidente da República, general Artur da Costa e Silva, em dezembro de 1968 e o consequente fechamento do Congresso Nacional, teve os seus direitos políticos cassados. Refugiou-se inicialmente no Uruguai, contando com o auxílio do presidente deposto João Goulart; em seguida, exilou-se no Chile e, por fim, na Argélia, juntamente com Miguel Arrais, que também tivera seus direitos políticos cassados. Na Argélia, Ferreira Lima fixou residência e passou a trabalhar como assessor econômico do Ministério da Planificação.
Beneficiado com a anistia geral decretada pelo presidente da República, general João Batista de Oliveira Figueiredo, em agosto de 1979, retornou ao Brasil no mês seguinte, demonstrando interesse em se filiar ao MDB. Passou, no entanto, a colaborar com a corrente política do ex-governador gaúcho Leonel Brizola, que pretendia reorganizar o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Tornou-se em seguida membro da comissão executiva provisória do PTB em Pernambuco. Extinto o bipartidarismo em 29 de novembro de 1979 e iniciada a reorganização partidária, já em dezembro de 1979 ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), alegando que o PTB dividia a oposição e que não buscava a aliança com setores oposicionistas não partidários.
Em junho de 1980 teve autorizada a revisão de seus proventos de aposentadoria pelo Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Nas eleições de novembro de 1982, novamente candidatou-se à Câmara dos Deputados pelo estado de Pernambuco, na legenda do PMDB, obtendo apenas a primeira suplência. Em 1985, assumiu a vaga deixada na Câmara pelo seu ex-correligionário Jarbas Vasconcelos que se elegeu para a prefeitura do Recife, na legenda do Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Em novembro de 1986, elegeu-se deputado federal constituinte por Pernambuco, novamente pela legenda do PMDB. Em janeiro de 1987, foi acusado de ter negociado o seu voto à presidência da Câmara para o deputado Ulisses Guimarães em troca de uma viagem à Espanha. Para se defender, Ferreira Lima distribuiu uma nota desqualificando o acusador — o seu correligionário e deputado federal eleito por Pernambuco, Fernando Lira —, chamando-o de leviano e mau-caráter. Em fevereiro de 1987, assumiu a sua cadeira e defendeu com veemência a soberania absoluta da ANC nos trabalhos da elaboração constitucional. 
Em janeiro de 1990, acusou o seu antigo aliado Miguel Arraes, então governador de Pernambuco, de utilizar a administração estadual para fazer campanha visando às eleições de deputado federal. Ainda em 1990, ocupou a vice-liderança do PMDB. No pleito de outubro, reelegeu-se deputado federal por Pernambuco, renovando o seu mandato em fevereiro de 1991.Transferindo-se para o PSDB, nas eleições de outubro de 1994 candidatou-se ao Senado por Pernambuco, na sua nova legenda, sendo derrotado por Roberto Freire (PPS).
Em abril do ano seguinte, foi convidado pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, para presidir a Radiobrás. Ocupando este cargo, declarou-se favorável à obrigatoriedade de veiculação do programa Voz do Brasil pelas emissoras de rádio brasileiras. Em 1996, empenhou-se na campanha para aprovação da emenda constitucional referente à reeleição para cargos executivos, tendo sido um dos primeiros a defender a candidatura do presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, à reeleição

Paulo Câmara e a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos tratam da ampliação das exportações pernambucanas

A possibilidade de ampliar as relações comerciais entre o Pernambuco e os Emirados Árabes Unidos (EAU) foi tratada, nesta terça-feira (02.05), pelo governador Paulo Câmara e a embaixadora Hafsa Abdullah Mohamed Sharif Al Ulama. Durante reunião no Palácio do Campo das Princesas, o chefe do Executivo estadual detalhou para a representante árabe no Brasil os potenciais do Estado e modelos de parcerias que podem ser implementadas para o fortalecimento dos laços já existentes e possíveis futuros acordos relacionados a programas de assistência técnica. Atualmente, os Emirados Árabes Unidos importam mangas e uvas do Vale do São Francisco, pólo de fruticultura no Sertão do Estado.
“Pernambuco tem se mostrando, ao longo dos últimos anos, um dos melhores lugares do Brasil para se investir. Então, a reunião com a embaixadora teve o objetivo justamente de fortalecer o comércio, principalmente nas áreas que já temos uma boa relação com os Emirados Árabes Unidos. Mas também fizemos questão de destacar outras possibilidades, já que o nosso Estado tem muitos atrativos e uma mão de obra muito qualificada", ressaltou o governador Paulo Câmara, que estava acompanhado do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Raul Henry, e o secretário-chefe da Assessoria Especial, José Neto.

Hafsa, que vai à cidade de Petrolina nesta quarta-feira, revelou que o aumento das exportações dos produtos do Vale do rio São Francisco para os Emirados Árabes é o primeiro passo para estreitar ainda mais os laços comerciais com Pernambuco. “Queremos ampliar as nossas importações de manga e uva, mas também aumentar a importação de outros produtos. As pessoas falam sobre as relações comerciais com São Paulo e Rio de Janeiro, mas estamos abertos para realizar um diálogo comercial com outros Estados”, afirmou a embaixadora, que visitou, nesta terça-feira, o Porto de Suape, a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) e o Porto Digital.

A embaixadora também ficou impressionada com a melhora apresentada, nos últimos anos, por Pernambuco na educação, quando o Estado deixou a 21a colocação para ocupar o primeiro lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A representante árabe lembrou que os Emirados Árabes Unidos também vivenciaram uma experiência de transformação na área. "Em 1971, 93% da nossa população não sabia ler. Hoje em dia, esse percentual caiu para 3%. A educação realmente foi o segredo. Todos têm que ter a oportunidade de serem educados”, afirmou.

Os Emirados Árabes Unidos, cuja capital federal é Abu Dhabi, têm 45 anos e são formados por uma confederação de monarquias árabes, cada uma detendo sua soberania. São elas: Abu Dhabi, Dubai, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah. A capital e a segunda maior cidade dos EAU é Abu Dhabi. A cidade também é o centro de atividades políticas, industriais e culturais.

Furnas: Aécio depôs durante uma hora à Polícia Federal

Presidente do PSDB foi acusado de receber propina em Furnas por Delcídio Amaral
O Globo

O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), prestou depoimento ontem à Polícia Federal, em Brasília. O parlamentar falou por pouco mais de uma hora sobre inquérito que apura a suspeita de desvios em Furnas. Aécio é suspeito de receber propina do ex-diretor da estatal Dimas Toledo. O esquema de corrupção na estatal do setor elétrico foi denunciado pelo senador cassado Delcidio do Amaral (sem partido-MS) em sua delação premiada. Em depoimento prestado em 12 de fevereiro, Delcídio afirmou que Aécio recebeu "sem dúvida" pagamentos ilícitos de Furnas, empresa estatal do setor elétrico que faz parte do sistema Eletrobrás. Segundo ele, Aécio possui vínculo “muito forte” com Dimas Toledo, ex-diretor de Engenharia de Furnas.
— O delegado agiu com absoluta correção, e o senador esclareceu todas as dúvidas de forma cabal — disse o advogado de Aécio ao site G1.
Dimas Toledo foi diretor de engenharia de Furnas, cargo que, segundo Delcídio, era "jóia da coroa" da Eletrobras, uma vez que era usada sistematicamente para repassar valores a partidos, como PSDB, PP e PT.
O depoimento estava previsto para a semana passada, mas foi remarcado por decisão do ministro do STf Gilmar Mendes, que atendeu a um pedido do senador que alegou que a PF lhe negou acesso a depoimentos já prestados pelas testemunhas. Gilmar determinou que a PF liberasse os depoimentos e adiou o depoimento.
Como diz respeito a Furnas, e não à Petrobras, o caso não foi para o então relator da Lava-Jato, Teori Zavascki, mas foi sorteado entre os demais ministros do STF. Acabou indo para o gabinete de Gilmar Mendes. A delação de Delcídio gerou outro inquérito contra Aécio, também com Gilmar, para investigar se ele tentou maquiar dados do Banco Rural em uma CPI no Congresso.
A delação de executivos da Odebrecht levou à instauração de mais cinco inquéritos sobre o tucano. Todos estão com o ministro Edson Fachin, atual relator da Lava-Jato. Um deles trata de irregularidades na construção de hidrelétricas no Rio Madeira, que tiveram participação da Cemig, estatal do setor elétrico pertencente ao Estado de Minas. Nesse caso, a defesa já disse que não há relação com a Lava-Jato e pediu que o inquérito seja encaminhado a Gilmar. O senador nega todas as acusações.