quarta-feira, 13 de abril de 2022

CNI reduz previsão de crescimento do PIB e diz que esperava inflação mais baixa

(FOLHAPRESS) - A CNI (Confederação Nacional da Indústria) anuncia nesta quarta-feira (13) que reduziu a previsão de crescimento do PIB de 1,2% para 0,9% em 2022.

O PIB industrial também foi revisado para baixo, com uma queda de 0,2%, segundo a CNI. "Esperávamos um ajuste mais rápido das cadeias de suprimentos, ajuste que foi atrasado pela guerra e não esperávamos os entraves logísticos causados pela Covid na China. Também esperávamos uma trajetória de inflação mais moderada, com menor elevação das taxas de juros", diz a entidade.

Conforme o Painel S.A. antecipou no mês passado, a revisão já vinha sendo preparada desde a invasão da Ucrânia, que elevou as preocupações do setor. Entre os fatores que levaram à mudança na previsão a CNI lista o impacto do conflito aliado à permanência dos efeitos da pandemia que segue provocando interrupções de produção na China, inflação e sinalização de alta nos juros acima do esperado.

A entidade afirma que a inflação deve restringir o poder de compra das famílias e o consumo também em uma dimensão acima do esperado.

Pesquisa ISTOÉ/Sensus revela que, se a eleição fosse hoje, Bolsonaro não seria reeleito

     Conforme o levantamento, Lula lidera a disputa com 43,3%, seguido por Bolsonaro, com 28,8%, por Ciro Gomes (PDT) com 6,3%, e por João Doria (PSDB) com 2,6% das intenções de votos. A notícia boa para Doria é que ele aparece empatado tecnicamente e dentro da margem de erro com Ciro. Em quinto, surpreendentemente, está o deputado André Janones (Avante), do baixo clero, com 2%. Depois vêm Vera Lucia (PSTU), com 1,1% e a senadora Simone Tebet (MDB), com 0,8%. De acordo com Guedes, esses números dão ao petista a marca de 50,8% dos votos válidos, tirando-se da conta os 7,8% dos votos brancos/nulos e 7,1% dos que disseram não saber ou não responderam em quem pretendem votar. “Com o atual quadro, Lula poderia ser eleito no primeiro turno se a eleição fosse hoje”, cravou o presidente do Instituto Sensus.

A vantagem do petista se espalha também nos cenários de segundo turno. Lula venceria todos os seus oponentes. Bolsonaro estaria em empate técnico, dentro da margem de erro com Ciro Gomes e João Doria. O ex-presidente também é o preferido pelos eleitores para vencer a eleição, mesmo entre os que não votarão nele. A pesquisa apontou que 52,7% dos entrevistados dizem acreditar que ele será eleito presidente, enquanto apenas 31,2% acham que Bolsonaro deve ser reeleito. Os candidatos da terceira via ainda não aparecem com destaque, mas está evidente que há um bom espaço para crescimento. Segundo a pesquisa, 30,9% admitem que podem vir a votar em um dos representantes dos partidos alternativos à polarização. Por ora, 57,3% dos eleitores dizem que já definiram em quem votarão, embora 22% afirmem que ainda não definiram o voto e outros 17,5% tenham dito apenas ter preferências em quem votarão, sem uma definição sobre qual tecla apertarão na urna eletrônica em outubro.

Nos cruzamentos de dados, Lula lidera nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, enquanto Bolsonaro lidera somente no Sul. Lula tem mais votos femininos do que masculinos e Bolsonaro mais masculinos do que femininos. O petista lidera ainda entre todas as idades e é o preferido entre a população de renda mais baixa. Já Bolsonaro tem vantagem na população com escolaridade e renda mais altas. O que dá para entender por que Lula disse recentemente que a elite brasileira é “escravista” e a classe média ostentadora.

Diretório Nacional do PT aprova nome de Alckmin para ser candidato a vice em chapa de Lula


(Reuters) – O Diretório Nacional do PT aprovou nesta quarta-feira, com 68 votos a favor, o nome do ex-governador Geraldo Alckmin para candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Treze membros do diretório votaram contra Alckmin, mas a favor da coligação com o PSB, partido ao qual o ex-governador de São Paulo está filiado. E outros três integrantes do colegiado votaram contra inclusive a coligação com o PSB.

O resultado, já esperado, terá que ser ainda confirmado no Encontro Nacional do PT, que acontece no início de junho. De acordo com uma fonte, no entanto, o encontro nacional repete a composição do diretório e não trará surpresas.

A resistência a Alckmin, ainda que pequena era esperada. Algumas alas do partido já haviam vocalizado a contrariedade com a composição com Alckmin –entre eles o deputado Rui Falcão, ex-presidente do partido.

Em uma nota, o partido deixou claro que a aliança com o PSB, e a formação de uma chapa com Alckmin –que já foi adversário de Lula e até novembro era filiado ao PSDB, rival do PT– é essencial para a campanha deste ano.

Além de consolidar a unidade do campo popular, o PT deve buscar ampliar o apoio a Lula em outros setores políticos e sociais.

“A coligação nacional com o PSB, que apresentou formalmente o nome do ex-governador Geraldo Alckmin para compor a chapa como candidato a vice-presidente de Lula, será importante passo na direção almejada. Confirmará nossa disposição de, no governo, implementar um programa de reconstrução e transformação do Brasil, ampliando nossa base social”, diz a nota divulgada pelo PT.

Marcelo Canuto assume Secretaria de Justiça e Direitos Humanos

 

O presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, vai assumir a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) do Governo de Pernambuco. O ato de nomeação do novo secretário será publicado no Diário Oficial de hoje. Marcelo Canuto substitui Eduardo Gomes Figueiredo, que estava respondendo pelo expediente da SJDH, desde dezembro do ano passado. Severino Pessoa, atual vice-presidente da Fundarpe, vai exercer interinamente o comando da fundação.

Na gestão Eduardo Campos, Marcelo Canuto foi secretário especial de Articulação Social do Estado, secretário executivo de Articulação Parlamentar da Casa Civil e secretário de Cultura. Antes de assumir a presidência da Fundarpe, no Governo Paulo Câmara, Canuto comandou a Secretaria Executiva de Coordenação da Casa Civil.

“Marcelo Canuto tem mais de trinta anos de dedicação ao serviço público, sempre em funções de interlocução com a sociedade. Tenho certeza que ele vai contribuir muito com nossa gestão na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Quero também aproveitar para agradecer ao secretário Eduardo Gomes de Figueiredo pelo seu trabalho nesse período de transição à frente da pasta”, afirmou o governador Paulo Câmara.