sábado, 2 de novembro de 2019

Bolsonaro transforma PF e MPF em suas milícias

FERNANDO BRITO · no Tijolaço


O Brasil de hoje supera, longe, o que qualquer imaginação fértil seria capaz de imaginar.

É uma espécie de “triangular decisivo”, como nos torneios de futebol antigos, disputado por primos-irmãos do Inferno.

Comandos bolsonaristas começaram a cercar o governador Wilson Witzel por onde quer que ele vá, aos gritos de traidor, traidor”.

Witzel reage mandando a polícia abir inquérito sobre um vídeo produzido por milícias virtuais do ex-capitão dizendo que ele liberou dinheiro do Estado do Rio de Janeiro para a Globo, como forma de “compensar” os prejuízos da emissora como o anunciado corte de verbas publicitárias do governo federal.

Governo Federal que está embarreirando a continuidade do plano de recuperação financeira do Estado, formalmente por detalhes técnicos nos quais ninguém acredita serem empecilhos.

Mas não termina aí.

Agora, Jair Bolsonaro assume o papel de juiz, promotor e polícia e manda Carluxo “apreender” os registros dos telefonemas entre a portaria de seu condomínio e as casas dos moradores:

(…)e outra, nós pegamos antes que fosse adulterado, pegamos lá toda a memória da secretária eletrônica, que é guardada há mais de anos, a voz não é minha.

E garantiu que, embora o inquérito seja estadual, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, que passa a agir como milícias do ex-capitão:

— Está requisitado, está tudo deferido, é a Polícia Federal, com o assessoramento do Ministério Público Federal lá da seção do Rio de Janeiro. Vamos ouvir o porteiro, vamos ouvir aí o delegado também, o delegado que é muito amiguinho do governador, e logicamente que gostaria que o governador também participasse, né?

O Rio de Janeiro sofre há tempos com as “guerras entre facções”.

Embora alguém precise lembrar para criarem o slogan: “o nosso comando jamais será vermelho”.

Multa por vazamento de óleo é de R$ 50 milhões

Cabe indenização a pescadores.
Foto: Adema/Governo de Sergipe
Da IstoÉ - Por Estadão Conteúdo


A empresa grega Delta Tankers, dona do navio Bouboulina, apontado ontem como responsável pelo vazamento do óleo que atingiu o litoral brasileiro, pode ser condenada a pagar multa de até R$ 50 milhões aos órgãos ambientais brasileiros por crime ambiental. Além disso, pode ter de indenizar todos os trabalhadores afetados pela sujeira, incluindo pescadores e donos de pousadas, de acordo com o prejuízo de cada um, e os governos federal, estaduais e municipais, conforme o gasto que tiveram com a operação de contenção e recolhimento do óleo, segundo advogados consultados por O Estado de S. Paulo.
O valor total que pode ser cobrado da empresa, portanto, ainda é impossível de calcular, porque os prejuízos vêm aumentando. “Esse tipo de acidente envolve tanto o Direito Ambiental como o Direito Marítimo, cujas regras acabam se entrelaçando, e o foco principal é o prejuízo ambiental. Os processos devem tramitar na Justiça Federal, e cabe à empresa acusada a responsabilidade de provar que não foi ela. Claro que a investigação precisa apontar algum nexo causal, como por exemplo a constatação de que esse navio foi o único que transportava petróleo e passou pela região atingida, em datas compatíveis. Apontada essa ligação, o ônus da prova passa aos acusados, a quem caberá demonstrar que não foram eles os responsáveis pelo acidente”, afirma Flávia Limmer, professora de Direito Ambiental e Direito do Petróleo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
Notificação
O advogado Godofredo Mendes Vianna, sócio do escritório Kincaid e presidente da Comissão de Direito Marítimo e Portuário do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, afirma que a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, lançada na Jamaica em 1982 e ratificada pelo Brasil, prevê que os navios têm obrigação de informar aos países costeiros próximos a ocorrência de vazamentos como esse que atingiu a costa brasileira. Vianna lamenta que o Brasil ainda não tenha ratificado uma outra convenção, lançada em 1992, que estabelece um fundo internacional de compensação para acidentes envolvendo petróleo. “Se o Brasil estivesse nessa convenção, teria uma verba imediata para essa emergência, além da expertise de um grupo especializado nesse tipo de acidente”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

O petróleo era de navio grego, não era “ataque de Maduro”



FERNANDO BRITO · no Tiolaço


Ao que parece, caminha para o final o mistério do petróleo que se espalha nas costas nordestinas.

Um navio de bandeira grega, operado por uma empresa também grega, navegando sem “apagar” o sinal do transponder de localização, ainda não se sabe por qual razão, despejou petróleo a 733 km do litoral da Paraíba, em águas internacionais.

Exatamente no ponto onde os cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – aquele pessoal da “balbúrdia” – determinaram, pelo movimento das correntes marítimas, deveria ter saído o óleo para chegar, na forma e nas datas que chegou, ao litoral brasileiro, como se registrou aqui no post Óleo e ideologia não se misturam.

“O modelo computacional feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, reproduzido aí em cima detalha o obvio, mostrando que a origem do óleo é o alto-mar, justo na região onde se concentram (pontos escuros) as rotas de navegação da região atlântica, à altura do Saliente Nordestino.o óleo veio de um navio e, por isso, importa pouco para enfrentar o vazamento de onde tenha sido extraído, mas sim quem o transportava.”

O navio que procedeu criminosamente ao não comunicar um acidente ou uma emergência – a tal “ejeção de porão (bilge)” a que se referiu anteontem o general Hamilton Mourão – é o responsável por isto, fosse o seu óleo extraído nos EUA, no México ou na Venezuela. Basta imaginar que, se fosse um petroleiro levando óleo de nosso pré-sal e deixasse vazar na África do Sul, a responsabilidade seria do nosso país ou do transportador relapso?

O que nos competia era investigar – como afinal se fez – o quanto antes, mas perdemos tempo acusando um país vizinho de ter mandado despejar óleo, depois o barquinho do Greenpeace e pouco faltou para dizer que os pedalinhos do Sítio de Atibaia tivessem sido usados para causar o desastre.

Nem mesmo a história do transporte clandestino de petróleo venezuelano “cola”, porque além de não desligar seu identificador automático, o navio tinha passagem recente pelos Estados Unidos onde foi, aliás, detido para verificação de seus sistemas de separação de água e óleo, cujas capacidades e funcionamento são reguladas por um tratado antipoluição marinha, o Marpol.

Ainda há poucas informações e é precipitação afirmar que foi este navio, mas tudo indica que sim

Bolsonaro diz que não vai à posse na Argentina

O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje, que não vai à posse do presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. A posse está marcada para o dia 10 de dezembro.

Fernández foi eleito em votação no último domingo (28). Ele pertence ao campo político do peronismo e tem como vice a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que já foi alvo de críticas de Bolsonaro. O candidato preferido do presidente brasileiro era Maurício Macri, atual presidente argentino que foi derrotado na tentativa de reeleição.
Perguntado por jornalistas na porta da residência oficial do Palácio da Alvorada se iria à posse de Fernández, Bolsonaro respondeu: "Não vou. Decidido”.
"Torci, torci, pelo outro, mas já que ganhou, vamos em frente. Da minha parte, não tem qualquer retaliação. Espero que eles continuem fazendo uma política conosco, uma semelhante à que o Macri fez até o momento", continuou o presidente

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Ministério da Economia libera verba para o CNPq


Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
Do G1

O dinheiro que faltava ao orçamento de 2019 para o pagamento de bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi liberado pelo Ministério da Economia ontem, depois de oito meses de deliberação oficial de verba extra solicitada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC), e após quase 15 meses de alertas emitidos pelo próprio CNPq.
Segundo a assessoria de imprensa do órgão informou ao G1, todos os atuais 77.463 bolsistas receberão o valor correspondente à bolsa de outubro dentro do calendário normal, até o quinto dia útil de novembro.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Bolsonaro tinha passagem para o Rio no dia da “visita” do matador



FERNANDO BRITO · no Tijolaço

Embora a lista de presença da Câmara dos Deputados no dia 14 de março, data em que teria se dado a “visita” de Élcio de Queiroz ao condomínio onde mora Jair Bolsonaro para buscar o ex-PM Ronnie Lessa para assassinar a vereadora Marielle Franco, aquela sessão foi encerrada, sem votações que comprovassem a presença de deputados no plenário.

Naquele dia 14 de março do ano passado, Jair Bolsonaro havia comprado dois bilhetes aéreos com destino ao Rio, ambos pela Gol: um o de código WQ2GUH, com destino ao Santos Dumont. Outro, de código YG3JQI, dirigindo-se ao Galeão. O do Santos Dumont, no dia seguinte, foi estornado, possivelmente por nãoter sido usado.

Portanto, o nosso “capitão-presidente” pode, facilmente, provar que não viajou para o Rio em horário compatível com o de ter sido identificado pelo porteiro como o “seu Jair” que deu ordem de entrada ao motorista do assassinato. Basta pegar um extrato do seu cartão de fidelidade com o número do vôo em que pontuou.

Simples assim.

Melhor que culpar seu ex-aliado Wilson Witzel, a que atacou lá da Arábia:

— Esse processo está em segredo de justiça. Como chega na Globo? Quem vazou para a Globo? Segundo a (revista) Veja, quem vazou foi o seu governador Witzel. Ele que explique. O que cheira isso aqui? O que parece? Que ou o porteiro mentiu ou induziram o porteiro a produzir falso testemunho. Ou escreveram algo no inquérito que ele não leu e assinou embaixo em confiança ao delegado ou a aquele que foi ouvi-lo na portaria.

Essa briga do Bolsonaro com a Globo me parece o que o velho Brizola falava da luta entre “o Demônio e o Coisa-Ruim”, onde o Inferno sempre vencia.

Mas parece que, desta vez, um dos dois vai terminar cheirando a enxofre.

Bolsonaro baba de ódio e ameaça cassar concessão da Globo após acusação sobre elo com morte de Marielle

Tomado pelo ódio, Bolsonaro fez sua live mais raivosa e desesperada até aqui. Suando, hesitando e gritando, o presidente partiu para cima da TV Globo com uma virulência jamais vista, depois que o jornal o ligou à execução de Marielle Franco. Bolsonaro ameaçou mais uma vez cassar a concessão da emissora e disse: “Vocês são canalhas, patifes e querem acabar com o Brasil”

247 - Tomado pelo ódio, Bolsonaro fez sua live mais raivosa e desesperada até aqui. Suando, hesitando e gritando, o presidente partiu para cima da TV Globo com uma virulência jamais vista, depois que o jornal o ligou à execução de Marielle Franco. Bolsonaro ameaçou mais uma vez cassar a concessão da emissora e disse: “Vocês são canalhas, patifes e querem acabar com o Brasil”

Acusando um descontrole emocional ainda não conhecido dos brasileiros, Jair Bolsonaro abriu fogo contra a Rede Globo. A sequência de insultos à emissora é sem precedentes. Ele disse: “Estou no meu limite com vocês!”

Ele ainda disse: "por que esta patifaria por parte de vocês? Deixem eu governar o Brasil. Vocês perderam. Se o processo da renovação da concessão de vocês não estiver limpo, não terá concessão nenhuma. Vocês o tempo todo infernizam a minha vida, porra!!!"

A sequência de frases, um tanto desconexas pelo estado emocional do presidente, é: 

- Um jornalismo podre da TV Globo. Vocês não prestam!

- Patifes, canalhas da TV Globo”


- Eu não tinha motivo nenhum pra matar quem quer que seja no Rio de Janeiro. 

- Vocês não têm juízo, TV Globo! 

- Vocês querem acabar com o Brasil!


- Se o processo da renovação da concessão de vocês não estiver limpo, não terá concessão nenhuma. 

- Vocês o tempo todo infernizam a minha vida, porra!!!

- Vocês não têm vergonha na cara.

- Querem empurrar a Marielle Franco para cima de mim!

STF vê com cautela nome de Bosonaro no caso Marielle

Ministros do STF avaliam com cautela citação a Bolsonaro no caso Marielle. Por ter foro privilegiado, a menção ao nome do presidente poderia levar investigações para o Supremo.
Marcelo Camargo/Agência Brasil         Foto: Câmara Municipal do Rio         Valter Campanato/Agência Brasil
Veja - Coluna Radar Robson Bonin
Por - Mariana Muniz


Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam com cautela a menção ao nome do presidente da República, Jair Bolsonaro, nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.
Reportagem do Jornal Nacional desta terça-feira mostrou que um dos envolvidos na morte da vereadora anunciou na portaria que iria para casa de Bolsonaro, mas foi para a de Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos.
Pelo fato de o presidente ter foro privilegiado, a menção ao nome dele poderia levar as investigações sobre o assassinato de Marielle para o Supremo. Integrantes do STF ouvidos reservadamente afirmam, contudo, que ainda não está claro se a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai abrir uma investigação contra o presidente.
Segundo a mesma reportagem do Jornal Nacional, os registros da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro — à época deputado federal — estava em Brasília na data em que Marielle foi assassinada. A defesa do presidente rechaçou qualquer ligação feita entre o nome do presidente e os acusados de assassinarem a vereadora.

Emissora: "A Globo não fez patifaria e nem canalhice

Rede de TV emitiu comunicado em resposta aos ataques de Bolsonaro em live. Nesta terça, Jornal Nacional exibiu menção do nome do presidente no caso Marielle.
Renata Lo Prete, apresentadora da Jornal da Globo TV Globo/Reprodução
Por Redação da Veja


Em nota divulgada na madrugada desta quarta-feira 30, a TV Globo respondeu ao presidente Jair Bolsonaro, que em live mais cedo disse que emissora faz “patifaria” e fica “infernizando sua vida”. Bolsonaro reagiu a uma reportagem do Jornal Nacional desta terça, que monstra menção ao nome do presidente na investigação do caso Marielle Franco. 
No posicionamento, lido por Renata Lo Prete no Jornal da Globo, a emissora declarou que “não fez patifaria nem canalhice”, mas sim “jornalismo com seriedade e responsabilidade”. O veículo disse lamentar que “o presidente revele não conhecer a missão do jornalismo de qualidade use termos injustos para insultar aqueles que não fazem outra coisa senão informar com precisão o público brasileiro”.
Na live, Bolsonaro disse que “não perseguirá” a emissora, mas apenas renovará a concessão em 2022 se o processo estiver, nas palavras dele, “enxuto”. Na nota, a emissora frisou que “não poderia esperar do presidente outra atitude” e que “há 54 anos, jamais deixou de cumprir suas obrigações”.
A reportagem do Jornal Nacional mostrou a menção ao nome de Bolsonaro no processo que investiga a morte de Marielle Franco. A Polícia Civil do Rio de Janeiro teve acesso ao caderno de visitas do condomínio Vivendas da Barra, na Zona Oeste do Rio, onde têm casa o presidente e o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado da morte da vereadora do PSOL. No dia 14 março de 2018, horas antes do crime, o ex-PM Élcio Queiroz, outro suspeito do crime, anunciou na portaria do condomínio que iria visitar Jair Bolsonaro e acabou indo até a casa de Lessa, segundo informações divulgadas pelo Jornal Nacional nesta terça-feira.
Ele reforçou que estava em Brasília no dia 14 de março de 2018 e registrou presença em duas sessões na Câmara, onde exercia o mandato de deputado federal, versão também mostrada pela reportagem da TV Globo.
Veja, logo a seguir, a íntegra do comunicado divulgado pela emissora:
“A Globo não fez patifaria nem canalhice. Fez, como sempre, jornalismo com seriedade e responsabilidade. Revelou a existência do depoimento do porteiro e das afirmações que ele fez. Mas ressaltou, com ênfase e por apuração própria, que as informações do porteiro se chocavam com um fato: a presença do então deputado Jair Bolsonaro em Brasília, naquele dia, com dois registros na lista de presença em votações.
O depoimento do porteiro, com ou sem contradição, é importante, porque diz respeito a um fato que ocorreu com um dos principais acusados, no dia do crime. Além disso, a mera citação do nome do presidente leva o Supremo Tribunal Federal a analisar a situação.
A Globo lamenta que o presidente revele não conhecer a missão do jornalismo de qualidade e use termos injustos para insultar aqueles que não fazem outra coisa senão informar com precisão o público brasileiro. Sobre a afirmação de que, em 2022, não perseguirá a Globo, mas só renovará a sua concessão se o processo estiver, nas palavras dele, enxuto, a Globo afirma que não poderia esperar dele outra atitude. Há 54 anos, a emissora jamais deixou de cumprir as suas obrigações”

terça-feira, 29 de outubro de 2019

STJ suspende manobra de Gebran com processo de Lula

POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço

O desembargador Leopoldo Raposo, convocado para substituir o ministro Félix Fischer, relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça, concedeu há pouco a liminar pedida pela defesa de Lula, para suspender o julgamento de apenas uma parte do recurso que foi por ela apresentado, pedindo a nulidade do julgamento sobre o caso do sítio de Atibaia pelo TRF-4.

A intenção do desembargador João Gebran Neto, relator do caso, tentava anular apenas com base no que já foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal sobre o direito da defesa apresentar alegações finais apenas depois da manifestação do réu-delator, e não simultaneamente , como obrigava a fazer o juiz Sérgio Moro.

Raposo nem mesmo chegou a examinar a razão de não se poder, legalmente, “fatiar” o recurso, que questionava a parcialidade de juízes e promotores da Lava Jato, e considerou que as razões do recurso são “mais abrangentes” que a simples questão de ordem em que Gebran a transformou e que isso poderia acarretar violação de “princípios de ordem constitucional”.

Como este blog escreveu mais cedo, nem tudo no direito é complicado quando se decide cumprir a lei.

Douglas Duarte recebe mensagem de representante da Ong que publicou Fake News

Prezados (as) Amigos (as),

Compartilho, oportunamente, mensagem que recebemos do representante da ONG Liberdade PE, através da qual a referida instituição reconhece categoricamente o equivoco ocorrido por ocasião da fatídica inclusão do nosso nome no rol dos prefeitos Pernambucanos investigados pela operação "Cosa Nostra".

"Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR o livra de todas."
Salmos 34:19


Boa tarde, Prefeito Douglas.

Me chamo Marcelo Lapenda.
Sou de Limoeiro e estou aqui representando a *ONG Liberdade-PE.*

Estamos a disposição para eventual mal entendido em relação ao ranking dos prefeitos divulgados pela Liberdade.PE na última semana.

Obtive pessoalmente excelentes referências do excelentíssimo gestor. Inclusive sobre sua probidade e bom trabalho a frente da prefeitura, pelo que pedi gentilmente que qualquer eventual menção hipotética que pudesse lhe trazer possíveis problemas fosse retirada do site.

Deixamos aqui nosso esclarecimento sobre o compromisso da ONG Liberdade.PE pela total imparcialidade das divulgações. Qualquer partido político não foi, nem por hipótese, tendenciosamente favorecido ou prejudicado.

O PSB, por exemplo, aparece até mesmo como bem classificado entre as melhores prefeituras.

Reforçamos nosso compromisso com a democracia e a imparcialidade das informações postadas.

Todas foram retiradas de órgãos oficiais ou de veículos de comunicação de massa de domínio público. Nada foi originado ou fabricado por nossa ONG. Apenas copiado. Com citação das fontes.

Torno a enfatizar nosso apoio e disponibilidade para sanar qualquer dúvida, inclusive para recebê-lo ou atendê-lo da forma como lhe for conveniente.

Cordialmente,
*OngLiberdadePE*

Às lágrimas, familiares de militares gritam "Bolsonaro traidor" por reforma da Previdência

Militares e familiares chamam Bolsonaro de traidor (Foto: Presidência / reprodução)

247 - Militares e seus familiares estão aos gritos na Câmara dos Deputados chamando Jair Bolsonaro de "traidor" nesta terça-feira 29, indignados com a articulação do governo federal para derrubar uma emenda do PSOL que garantiria reajuste para praças e militares de baixa patente.

"Ele nunca mais vai ter um voto meu, nem o filho dele", disse uma militar, chorando. "Bolsonaro, você e seus filhos nunca mais terão votos da família militar", disse outra. "Bolsonaro traidor", no entanto, foi o grito que mais ecoou nos corredores da Casa.

O PSOL informou que irá recorrer ao plenário para barrar o que chama de "injustiça com a base dos militares". "O 'mito' cai e verdade vem à tona", comentou o deputado federal Ivan Valente, líder do PSOL na Câmara.

Paulo apresenta a nova carteira de identidade de PE

O governador Paulo Câmara apresentou, hoje, no Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB), a nova carteira de identidade de Pernambuco. O documento será processado por meio do Sistema ABIS (sigla em inglês para Sistema Automático de Identificação Biométrica), que vai reduzir o tempo de espera pelo RG para cinco dias e proporcionar a emissão de até 1,2 milhão de documentos por ano, aumentando a capacidade de produção das carteiras em 117%. Paulo Câmara discorreu sobre a nova meta do Governo do Estado, que passa a emitir o novo modelo nacional de carteira, com mais itens de segurança e maior resistência a extravios.

“Estamos iniciando essa nova etapa de disponibilizar para a sociedade pernambucana um novo modelo de carteira de identidade totalmente digitalizado, que vai garantir agilidade e, ao mesmo tempo, o aumento da quantidade de carteiras que são tiradas mensalmente em Pernambuco. Hoje, esse número é de menos de 50 mil carteiras por mês, e queremos, nessa primeira etapa, chegar logo a 100 mil”, assegurou o governador.
Segundo o gestor estadual, isso vai ajudar a atender à grande demanda, garantindo um instrumento moderno e digitalizado. “Vai ainda dar segurança às pessoas, pois poderá ser retirado com as técnicas mais modernas de digitalização. Vamos fazer tudo rapidamente com a marcação e agendamento em todo o Estado de Pernambuco”, explicou.
Para o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, trata-se de um momento histórico. “Depois de 110 anos fazendo o processo de entintamento para coletar os dados digitais da população, Pernambuco passa agora a ter uma forma eletrônica de emitir carteira de identidade, com coletas das impressões digitais eletronicamente, fotografia digital e coleta de assinatura digital. Isso quer dizer que a população vai ganhar em tempo, qualidade e segurança nesse novo modelo de carteira de identidade”, pontuou.
De acordo com o secretário, a população pode agendar atendimento pela internet (www.sds.pe.gov.br ou www.iitb.pe.gov.br) em qualquer posto de atendimento (Expresso Cidadão) localizado do litoral ao Sertão, ou mesmo no IITB. Após a inserção dos dados, o requerente vai imprimir o Documento de Arrecadação Estadual (DAE) com o valor da taxa, no caso da segunda via. A taxa pode ser paga em qualquer instituição bancária ou casa lotérica. A primeira via do RG é isenta de taxas.

Jornal de Collor com fim melancólico


Em crise, a "Gazeta de Alagoas", o jornal de Fernando Collor, que começou a ser publicado em 1934 e desde 1952 pertence à sua família, deixa de ser um diário a partir de janeiro.

Passará a circular somente aos finais de semana e será impresso na gráfica do Jornal do Commercio, aqui no Recife.

Do Blog de Magno Martins





Leão sem dentes, Bolsonaro pede desculpas por vídeo em que ameaça o STF

247 - Em meio ao mal-estar resultante de um vídeo veiculado em suas redes sociais onde se mostrava como um leão sendo atacado por hienas que levavam o símbolo de instituições como o Supremo Tribunal federal (STF), Jair Bolsonaro disse que a publicação foi um “erro” e uma “injustiça” e que, por isso, pedia “desculpas públicas” à Corte. 

"Me desculpo publicamente ao STF, a quem por ventura ficou ofendido. Foi uma injustiça, sim, corrigimos e vamos publicar uma matéria que leva para esse lado das desculpas. Erramos e haverá retratação”, disse Bolsonaro ao jornal O Estado de S. Paulo durante sua viagem à Arábia Saudita. 

Mais cedo, Bolsonaro havia abandonado uma entrevista coletiva ao ser questionado sobre a reação do ministro do STF Celso de Mello ao vídeo, que foi apagado cerca de duas horas após ter sido publicado. No vídeo, partidos de oposição ao seu governo, como o PT e o PSOL, além da sua própria legenda, o PSL, e instituições como a ONU também foram retratados como hienas. 

Ainda segundo Bolsonaro, o vídeo foi veiculado “sem o devido cuidado” e que sua equipe teria sido orientada para evitar publicações do gênero. "O vídeo não é meu, esse vídeo apareceu, foi dada uma olhada e ninguém percebeu com atenção que tinham alguns símbolos que apareciam por frações de segundos. Depois, percebemos que estávamos sendo injustos, retiramos e falei que o foco são as nossas viagens", ressaltou. 

Ele também disse que o filho Carlos Bolsonaro, que já admitiu realizar publicações em suas contas nas redes sociais, não pode ser responsabilizado pelo episódio. "Não se pode culpar o Carlos. A responsabilidade final é minha. O Carlos foi um dos grandes responsáveis pela minha eleição e é comum qualquer coisa errada em mídias sociais culpá-lo diretamente. A responsabilidade é minha, tem mais gente que tem a senha e não sei por que passou despercebido essa matéria aí", disse.

Paulo abre encontro para discutir vazamentos de óleo


O governador Paulo Câmara abre, hoje, uma reunião para tratar sobre o vazamento de óleo no Nordeste. O encontro, promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), tem como objetivo apontar como a ciência e a tecnologia do Brasil podem contribuir para a resolução do derramamento de óleo e para os possíveis problemas gerados na região a partir dele. A reunião contará com a presença dos reitores de três universidades do Estado (Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade Católica de Pernambuco) e de secretários de Meio Ambiente dos estados atingidos. Também estarão presentes o vice-presidente do Nordeste e do Espírito Santo da ABC, Jailson Andrade, e técnicos, pesquisadores e cientistas da Academia e dos estados nordestinos atingidos.

Na reunião, serão apresentados o modelo de trabalho do Governo do Estado na resolução do derramamento de óleo, a condução para a abertura de um edital de pesquisas para que instituições de Pernambuco estudem o problema e como as medidas de caráter emergencial vêm sendo realizadas no Estado, além de parcerias com instituições tecnológicas para tratar do assunto. O objetivo é aprofundar uma estratégia de curto, médio e longo prazo sobre temas discutidos na primeira reunião com a comunidade científica de Pernambuco que aconteceu na última quarta-feira (23), no Palácio do Campo das Princesas.
Entre outros objetivos do encontro, está a criação de uma rede técnica-científica multidisciplinar que identifique os pontos e aponte que estudos serão necessários para levar às ações que minimizem ou mitiguem, para a população em geral, os impactos decorrentes do vazamento. Também serão relatados pelos representantes estaduais pontos específicos de problemas previstos nos estados; realizadas discussões temáticas; além de uma apresentação de propostas de grupos, com a formação de uma rede Nordeste para acompanhamento e ações sobre os problemas gerados pelo vazamento de óleo.
Estarão presentes à reunião o vice-presidente NE/ES da ABC, Jailson Andrade, representantes das Fundações de Amparo à Pesquisa dos nove estados do Nordeste atingidos pelo vazamento, cientistas especialistas em áreas de Biologia Marinha, Química, Oceanografia, Saúde, Educação Ambiental, Direito Ambiental, indicados pela Academia e técnicos e cientistas do Estado de Pernambuco que já estão acompanhando a situação.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Paulo Câmara vai a Tamandaré acompanhar o processo de recuperação do Rio Mamucabas

Foto: Heudes Régis

O governador Paulo Câmara esteve, na manhã deste sábado (26.10), neste município do litoral sul de Pernambuco para acompanhar os trabalhos de contenção, limpeza e prevenção das manchas de óleo. No local, o governador participou de uma reunião com os prefeitos de Tamandaré, Rio Formoso e Sirinhaém, além de representantes da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Marinha e Ibama, para definir como será realizada a coleta de óleo do leito do Rio Mamucabas, uma vez que as boias de contenção não conseguiram reter as manchas.

“Estivemos em Boca da Barra, junto com os prefeitos de Tamandaré, Rio Formoso e Sirinhaém, em busca de avançar na limpeza das praias e na conservação dos estuários. Identificamos que houve uma contaminação no leito do Rio Mamucabas, então convocamos uma reunião com o Ibama e a Marinha para que seja feito um protocolo e a gente possa atuar na limpeza, pois não podemos esperar mais”, disse Paulo Câmara, advertindo que risco de contaminação é grande, e por isso exige soluções rápidas.

“O Governo do Estado veio justamente cobrar a resposta desse protocolo por parte do Governo Federal, a partir do Ibama, para podermos iniciar efetivamente o processo de limpeza dos estuários que foram poluídos por esse vazamento de óleo”, acrescentou o governador.

Antes da reunião para definir como será realizada a limpeza do rio, o chefe do Executivo estadual sobrevoou todo o litoral pernambucano, desde o município de Goiana – no extremo norte – até São José da Coroa Grande, última cidade antes da divisa com Alagoas, para, mais uma vez, monitorar os resultados do trabalho de combate ao derramamento de óleo.

Por que aparecem agora os áudios do Queiroz sumido?



FERNANDO BRITO no Tijolaço · 


O áudio revelado agora de manhã pela Folha, onde o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, o operador das “rachadinhas” e milicianos no gabinete do Filho 01 na Assembleia do Estado do Rio de Janeiro, um dia depois daquele em que aparece sugerindo nomeações de R$ 20 mil em gabinetes do Congresso, por influência do ex-chefe, pode ter duas finalidades, diametralmente opostas.

A de ser um recado para os seus chefes, que o teriam abandonado, sem defesa e homiziado em algum lugar de São Paulo ou, ao contrário, por isso mesmo, mostrar uma “distância” dele que os proteja das investigações.

Primeiro, ele “valoriza o seu passe”, lamentando não estar em condições de continuar funcionando como “miliciano político” do clã:

“Com ele(s) lá em Brasilía eu podia estar que nem você, andando, aí dava para investigar, infiltrar…Botar um calunga (informante) no meio deles, entendeu…levantar tudo? A gente mesmo levantava essa parada aí…”

Depois lamenta o suposto abandono em que se encontraria:

“É o que eu falo, o cara lá está hiperprotegido. Eu não vejo ninguém mover nada para tentar me ajudar aí. Ver e tal… É só porrada. O MP [Ministério Público] tá com uma pica do tamanho de um cometa para enterrar na gente. Não vi ninguém agir”

Diz que o uso do Twitter, dirigido por Carlos Bolsonaro é uma tolice e recomenda usar Sergio Moro para partir para cima de Rodrigo Maia:

É f…, cara, aí não dá para entender. (…)Tão fazendo chacota do governo dele, Rodrigo Maia está esculachando. Rodrigo Maia, meu irmão, p… As declarações dele humilham o Jair, Jair tinha de dar uma porrada neste filho da p…Botar o Sergio Moro para ir no [en]calço dele, porque tem pica na bunda dele aí, antiga, cara…

E reclama que a pressão da imprensa fez Bolsonaro afastar funcionários antigos, como a ex-babá Cileide (Barbosa Mendes), empregada no gabinete de Carlos Bolsonaro:

Na época, o Jair falou para mim que ele ia exonerar a Cileide porque a reportagem estava indo direto lá na rua e para não vincular ela ao gabinete. Aí ele falou: ‘Vou ter que exonerar ela assim mesmo’. Ele exonerou e depois não arrumou nada para ela não? Ela continua na casa em Bento Ribeiro?

Manifesta, como se nada tivesse acontecido, o seu desejo de assumir o PSL no Rio, controlado por Flávio – assim que essa ventania tiver passado – para “burilar” o partido e faz questão de dizer que jamais irá trair o clã presidencial.

Seja qual for as intenções de começarem a surgir os áudios do desaparecido, uma coisa é certa: a família presidencial brasileira é um caso de milícia.

Ouça os áudios:

Fernández vence eleições presidenciais na Argentina

Alberto Fernández vence eleições presidenciais no primeiro turno na Argentina. Candidato peronista tem 47,6% dos votos contra 41,0% do presidente Mauricio Macri.
Ronaldo Schemidt/AFP
Da Veja - Por Denise Chrispim Marin


Fechadas as urnas das eleições na Argentina, o peronista Alberto Fernández já celebrava sua vitória, sem nenhuma cautela sobre possíveis surpresas nas contages dos votos em papel.  Os festejos se mostraram corretos: 47,6% dos votos, Fernández foi declarado vencedor no primeiro turno deste domingo, 27. O silencioso presidente Mauricio Macri totalizou 41,0% e o terceiro colocado, o ex-ministro da Economia Roberto Lavagna, obteve 6%. Os resultados foram divulgados pelo ministro do Interior, Rogelio Frigelio.
O resultado não foi tão acachapante quanto o esperado. As pesquisas de boca de urna encomendadas pelo candidato peronista apontavam sua conquista de até 55% dos votos – um resultado bem melhor do que o obtido por ele nas primárias de setembro, quando recebeu 49,5%. Mas, com mais de 45%, conseguiu o que pretendia.
“Um minuto de silêncio para Macri, que está morto”, cantou Fernández e amigos em uma comemoração no seu apartamento, na região de Puerto Madero, em Buenos Aires, depois de fechadas as urnas. A cantoria foi gravada em vídeo e viralizou nas redes sociais argentinas.
Macri reconheceu a derrota e telefonou para Fernández para parabenizá-lo pela vitória e convidá-lo para tomarem um café da manhã nesta segunda-feira, 28, para iniciarem um “período de transição ordenada”.
Ao anoitecer, eleitores e simpatizantes da chapa da Frente de Todos começaram a se concentrar na sede da campanha, no bairro da Chacarita. Segundo o jornal Clarín, foram montadas três salas VIP para convidados especiais. No do segundo andar, mais exclusiva, Fernández e sua companheira de chapa, a senadora Cristina Kirchner, acompanharão a contagem. A ex-presidente votou em Río Gallegos, na Patagônia argentina e voou de volta a Buenos Aires em avião particular. Para o peronistas menos ilustrados, a campanha espalhou telões pela Avenida Corrientes, banheiros químicos e uma catarata de fogos de artifício, segundo o jornal La Nación. São esperadas 50.000 pessoas.
Antes dos primeiros resultados, o silêncio imperava na sede da campanha do Juntos pela Mudança, em Costa Salguero. Mauricio Macri  aguarda os resultados da Quinta de Olivos, a residência oficial da Presidência argentina, e deve reunir-se a sua equipe apenas no final da contagem.
Um total de 34 milhões de argentinos estavam habilitados a votar nestas eleições e se distribuíram em 95.000 mesas. A contagem dos votos é manual, dado o fato de as cédulas serem ainda em papel. O eleitor foi obrigado a cortar com uma tesoura ou régua a cédula, depositar na urna apenas a parte impressa sobre seu candidato e dispensar o resto do papel.
Na eleição deste domingo, o candidato da Frente de Todos para o governo da Província de Buenos Aires, Axel Kicillof, foi eleito com 52% dos votos. María Eugenia Vidal, do Juntos pela Mudança, conseguiu 38,7%. Na disputa pelo governo da cidade de Buenos Aires, o  prefeito Horácio Rodríguez Larreta, aliado de Macri, está com 55% dos votos. O peronista Matías Lammens, com 35%.

Bolsonaro diz que argentinos escolheram mal

Argentinos escolheram mal, diz Bolsonaro sobre vitória de Fernández. Presidente brasileiro disse que não pretende parabenizar novo chefe de Estado do país vizinho, mas ressaltou que "também não irá se indispor".
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Da Redação da Veja


Seguindo a linha de seus comentários nos últimos meses sobre a eleição argentina, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro reprovou a vitória da chapa formada por Alberto Fernández e Cristina Kirchner, confirmada neste domingo 27. Em entrevista a jornalistas antes de deixar Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, Bolsonaro disse que os argentinos “escolheram mal” seu novo chefe de Estado.
“A Argentina escolheu mal. Primeiro, foi o tal do Lula Livre, dizendo que ele [Lula] está preso injustamente. Ou seja, já disse a que veio”, comentou Bolsonaro, em relação a gesto de Fernández de apoio ao petista durante a eleição.
“Não pretendo parabenizá-lo, agora não vamos nos indispor. Vamos esperar o tempo para ver a posição real dele na política”, prosseguiu o presidente brasileiro em sua análise sobre a volta do peronismo ao poder no país vizinho. Anteriormente, Bolsonaro havia declaro que uma vitória de Fernández poderia transformar a Argentina em “uma nova Venezuela” e disse abertamente que faria campanha pela reeleição de Mauricio Macri.
Nesta segunda-feira, após deixar os Emirados Árabes Unidos, Bolsonaro tem agenda no Catar, onde se encontrará com o xeique Tamim Bin Hamad Al Thani, emir do país, e o premiê xeique Abdullah Bin Nasser Bin Khalifa Al Thani. Na sequência, o presidente brasileiro segue para a Arábia Saudita, onde encerrará a viagem pela Ásia que também incluiu passagens por Japão e China.

domingo, 27 de outubro de 2019

Douglas Duarte, prefeito de Angelim emite nota de repudio contra Ong que publicou Fake News

O prefeito de Angelim publicou uma nota de repudio contra a Ong Liberdade PE que divulgou uma Fake News contra a sua pessoa, insinuando que o mesmo seria investigado numa operação da Policia Federal ocorrida em junho de 2016, quando na realidade o mesmo só assumiu o poder municipal em 01 de janeiro de 2017. segue a nota

Nota de Repúdio


Venho a público protestar veementemente contra a vileza da ONG Liberdade PE, que divulgou em seu sítio eletrônico um "Ranking de Prefeitos Pernambucanos", no qual figuro como "investigado" na operação denominada de "Cosa Nostra", deflagrada pela Polícia Federal com respaldo em relatórios oriundo da Controladoria Geral da União (CGU), no mês de junho de 2016.

Como é sabido, vencemos, juntos, as eleições municipais de 2016 a partir do sentimento de mudança que permeou a maioria da nossa população. De forma efusiva, naquele pleito, as urnas disseram "NÃO" à permanência das velhas práticas, muitas das quais escusas.

Ao assumirmos o nosso mandato, em 01/01/2017, tivemos o cuidado de auditar todos os contratos preexistentes à nossa posse, e, após rigorosa análise pelos setores técnicos da Prefeitura, rescindimos praticamente todos eles.

Nesta perspectiva, faz-se necessário esclarecer que a referida investigação cinge-se à suposta ocorrência de irregularidades ocorridas antes do início do nosso mandato.

Com lamentável despreparo, a ONG Liberdade PE não observou tais fundamentos, vinculando-nos, injustamente, à mencionada investigação.

O povo, soberano, nos conhece e sabe da nossa índole e da maneira proba com a qual temos conduzido os destinos da nossa Cidade. Disso não podemos olvidar!

Inegavelmente gerimos o erário público com esmero e transparência, razão pela qual temos apresentado avanços significativos em todos os setores.

Ante a desastrosa exposição de nosso nome nos mais diversos veículos de comunicação, empurrando-nos no rol dos hipotéticos infratores, já acionamos o setor jurídico visando a adoção das medidas cabíveis, mormente no âmbito judicial.

Por fim, reiteramos o nosso intangível compromisso com os princípios éticos e morais que norteiam a Administração Pública, ao passo que estamos à disposição das instituições de controle para, se for o caso, realizarmos os esclarecimentos eventualmente necessários ao deslinde de quaisquer questionamentos.

Atenciosamente,

Douglas Duarte

Setor público avança discussão contra reforma

Governo apresentará PEC com alterações que vão afetar o funcionalismo de União, estados e municípios.
Câmara aprova texto-base da MP da reforma administrativa em maio deste ano.
Foto: Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Da Isto É - Por O Dia


O funcionalismo público brasileiro unirá forças para as articulações no Congresso Nacional contra a reforma administrativa que o governo Bolsonaro está prestes a apresentar em uma proposta de emenda constitucional (PEC). Já se sabe que os mais de 600 mil servidores ativos do Poder Executivo federal serão afetados. E tudo indica que os funcionários vinculados aos municípios, estados e Distrito Federal também, pois a PEC deve gerar efeito cascata.
Se isso ocorrer, serão afetados milhões de profissionais do setor público. Segundo dados do Atlas do Estado Brasileiro, lançado no fim de 2018 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), há 11,5 milhões de servidores civis e militares somando todos os entes. No entanto, o projeto da União não deve incluir, por exemplo, integrantes das Forças Armadas.
Além da reforma administrativa, que vai reestruturar as carreiras e também dar fim à estabilidade de novos servidores, o governo federal prepara outros projetos. Será, na verdade, um pacote de ajuste fiscal e reformulação do setor público.
E o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende criar um mecanismo que autorize todos os entes em crise financeira a ‘paralisar’. Na prática, seria um aval para prefeitos e governadores reduzirem salários e dispensarem funcionários, ou até mesmo suspender programas de estatais.
Presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques disse que as categorias do serviço público federal já se articulam para impedir o avanço de algumas medidas. E que os servidores da União vão se somar aos dos demais entes.
“Estamos nos articulando para unir forças nos enfrentamentos que se darão por conta da reforma. Somos quase 12 milhões de servidores no Brasil. Juntos, vamos defender o fortalecimento do papel do Estado na redução das desigualdades e no fomento do desenvolvimento”, disse Marques