terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Senado elege integrantes da Mesa Diretora

 

Os senadores da República acabam de votar a composição da Mesa Diretora da Casa. O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi eleito para a primeira vice-presidência do Senado. Os demais eleitos já estavam definidos em uma lista que foi votada na íntegra. Ficou assim a Mesa Diretora:

  • Primeira vice-presidência: Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
  • Segunda vice-presidência: Romário (Podemos-RJ);
  • Primeiro secretario: Irajá (PSD-TO);
  • Segundo secretário: Elmano Ferrer (PP-PI);
  • Terceiro secretário: Rogério Carvalho (PT-SE);
  • Quarto secretário: Weverton Rocha (PDT-MA);
  • 1º suplente de secretário: Jorginho Mello (PL-SC);
  • 2º suplente: Luiz do Carmo (MDB-GO);
  • 3º suplente: Eliziane Gama (Cidadania-MA).

Paulo Câmara empossa novo secretário de Desenvolvimento Agrário

 

Deputado estadual no terceiro mandato, o jovem Claudiano Filho (PP) assume hoje a Secretaria de Agricultura do Governo Paulo Câmara, ocupando o lugar do petista Dilson Peixoto.


Sivaldo Albino cumpre agenda em Brasília

 


O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, juntamente com o Secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Econômico, Alexandre Marinho, faz nova visita à capital federal, onde tem agenda com deputados federais por Pernambuco e também nos ministérios do Turismo e Desenvolvimento Regional.

"Estamos finalizando convênios e garantindo mais recursos para o município. Nesta visita estamos trazendo projetos e buscando novas emendas parlamentares que possibilitem o avanço econômico de Garanhuns", afirmou Albino.

Sivaldo Albino esteve nesta manhã na Câmara dos Deputados, onde já conversou com os deputados federais Gonzaga Patriota e Fernando Rodolfo, entre outros parlamentares.

Albino retorna a Garanhuns já amanhã (03), e participa na quinta-feira da abertura do Ano Letivo da Rede Municipal de ensino, e também da abertura dos trabalhos do ano legislativo na Câmara de Vereadores.

Centrão de Lira é o mesmo de Eduardo Cunha

 

Por Fernando Castilho

Terminadas as eleições de Artur Lira, para o comando da Câmara e de Rodrigo Pacheco, para o comando do Senado está na Internet uma tempestade de análises sobre como cada um deles obteve sua vitória com muitos analistas chocados com o comportamento das esquerdas que não se juntaram a Simone Tebet e Baleia Rossi.

Bom. É preciso entender que não existe, naquelas duas casas, nenhum besta. O mais leso é deputado ou senador. Portanto, o Legislativo assim como o Judiciário tem suas regras e seus campos de ação. Daí a achar que Lira e Pacheco serão liais do Palácio do Planalto é uma ilação que não encontra relação com a história.

Deputado e senador não têm patrão. Dentro da Câmara e do Senado, funcionam para dentro dos seus interesses, que nem sempre são os do Legislativo, do Judiciário e, muito menos, da sociedade em tempo real.

Eles não funcionam assim. E é sempre bom lembrar, o irritadiço Rodrigo Maia esteve, por muitos meses, alinhado com Bolsonaro assim como esteve com Michel Temer e, em algum momento, com Dilma Rousseff e Lula.

Então a gente nunca deve esquecer que Eduardo Cunha esteve por muito tempo alinhado com Dilma e só quando se sentiu ameaçado tirou da gaveta o pedido de impeachment.

E fez isso sendo apoiado de Bolsonaro a todo o DEM. Do PSDB a parte da esquerda. Na hora do vamos ver, ficou com a casa que o elegeu. Embora, ironicamente, esta mesma casa foi quem o expulsou na cadeira principal. Mas isso é outra história.

Está registrada uma queixa de muita gente da esquerda porque os deputados não votaram em Baleia Rossi. Mas a questão é: o que os deputados ganhariam com Baleia Rossi comparado ao que ganhariam com Lira?

Há uma leitura precipitada de que Jair Bolsonaro comprou um salvo conduto para chegar em 2020 ao apoiar, e gastar alguns milhões do Orçamento Geral da União, apoiando abertamente os deputados que apoiaram Artur Lira. Nada mais falso.

Deputado não tem compromisso fixo com ninguém. E assim como Dilma, se Bolsonaro perder o apoio da população e economia embicar, esse mesmo Centrão pode apoiar um pedido qualquer da gaveta de impeachment se houver pressão política.

O errado seria Bolsonaro achar que é assim. Ele não acha. Sua ação em apoiar os dois candidatos vitoriosos no primeiro turno das eleições das casas é garantir um mínimo de governança e algum espaço para suas pautas. Sabendo que vai perder uma e ganhar outras.

O risco dele com Baleia não era de ter um impeachment. Era de que suas pautas sequer entrassem na ordem do dia de votação. Podemos dizer tudo de Bolsonaro, menos que ele não conhece como a Câmara funciona.

Uma coisa que foi contratada nesse acordo, e que passa ao largo de muita análise de lamento de que o Congresso deixou de ter sintonia com a sociedade, é que Bolsonaro comprou pista. Se vai decolar é por conta dele.

O Congresso só funciona em sintonia com a sociedade nos grandes temas. Fora disso, ele vai cuidar de suas verbas e seus interesses. Então, não tenhamos dúvidas de que a fidelidade de Lira a Bolsonaro é de 100%. Não é.

Não tem isso de transformar o gabinete de Lira numa extensão do de Bolsonaro. Muito menos o de Rodrigo Pacheco. O que Bolsonaro garantiu, e pagou caro, foi o direito de ter boa vontade com o que mandar e se livrar do entojo de Rodrigo Maia que, aqui para nós, em alguns momentos achou que era primeiro-ministro.

O Centrão funciona por prestação de serviços. Não tem carteira assinada e emite seu recibo contra apresentação. É como a personagem da música Folhetim, de Chico Buarque, eternizada por Gal Costa. “Se tiveres renda, Aceito uma prenda, Qualquer coisa assim... Mas na manhã seguinte, Não conta até vinte... És página virada, Descartada do meu folhetim”.