sábado, 22 de abril de 2017

Valdemir Cintra estréia programa na rádio Farol FM

O Blogueiro e Radialista Valdemir Cintra, do município de Belo Jardim-PE. estréiou neste sábado um programa na Farol FM de Taquaritinga do Norte(90.5).
O seu programa será de resgate cultural, com muitas noticias, entrevistas, informações etc.
O programa será aos sabados , de 14:30 as 17hs.
Boa sorte e sucesso ao companheiro nesta nova empreitada.

Inscrições abertas para cursos de Pós-graduação na UPE Garanhuns

O Campus Garanhuns da UPE - Universidade de Pernambuco – abriu inscrições para a seleção de candidatos ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu nas áreas de Educação, Gestão Ambiental e Saúde. Os interessados devem procurar a secretaria da Pós-Graduação, para maiores informações.

ESCOLHA ENTRE OS CURSOS DISPONÍVEIS, E NÃO PERCA ESTA OPORTUNIDADE!

- Saúde Pública;
- Computação Aplicada;
-Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica;
- Psicologia Clínica;
- Saberes da Profissionalidade Docente da Educação Infantil;
- Ensino de Biologia;
- Ensino de Geografia;
- Ensino de Física;
- Ensino de Língua Portuguesa e suas Literaturas;
- Ensino de Matemática;
- Gestão Ambiental;
- Psicopedagogia;
- Libras

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES
Horário: Segunda a sexta, das 08h às 12h, e 13h às 17h
Local: Secretaria da Pós- Graduação – UPE/ Campus Garanhuns.
Telefone: (87) 3761-8220


UPE CAMPUS GARANHUNS
Diretora: Profª Rosângela Falcão
Fone: (87) 3761-8210
Endereço: Rua Cap. Pedro Rodrigues, 105 – São José, Garanhuns/PE
CEP: 55294-902

Lula denuncia fabricação da delação de Léo Pinheiro


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou neste sábado, 22, por meio do Instituto Lula, a trajetória de como se deu a delação premiada do empresário Léo Pinheiro, da OAS. 

Condenado a 26 anos de prisão, o empresário deu uma guinada radical no que vinha declarando e agora acusa o ex-presidente Lula de ser dono do triplex do Guarujá e tê-lo orientado a destruir provas, dando o argumento para o juiz Sérgio Moro decretar a prisão preventiva do ex-presidente por suposta obstrução da Justiça. 

Segundo a defesa de Lula, as acusações de Léo Pinheiro eram condição sine qua non para que ele tivesse acordo de delação premiada firmado. Sua negociação com os procuradores para reduzir sua sentença é pública e documentada.

"Claramente, a falsa versão negociada com Léo Pinheiro destina-se a cobrir os furos e inconsistências da denúncia do power-point, além de transferir sem provas, para outra pessoa (Vaccari), a responsabilidade pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro pelos quais Pinheiro é acusado na ação. Trata-se de uma farsa em favor do réu e dos levianos promotores", diz o Instituto Lula. 

Leia na íntegra o material do Instituto Lula:

Fabricando uma delação: contradições e pressão por uma delação envolvendo Lula

Nesta quinta-feira (20), o sócio e ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, preso em Curitiba, prestou um depoimento no qual muda completamente o que vinha dizendo desde sua prisão, em novembro de 2014. Segundo a imprensa, as novas alegações fazem parte de um acordo de delação que ele e a empresa OAS estariam fechando com o Ministério Público. Uma pré-condição para esse acordo seriam afirmações que incriminassem Lula no processo que envolve a apuração da propriedade de um apartamento no Guarujá. Léo Pinheiro não apresentou provas, mas cumpriu com uma parte do script.

Léo Pinheiro é um depoente condenado a 26 anos de prisão em outro julgamento. Sua negociação com os procuradores para reduzir sua sentença é pública e documentada.

Acompanhe a cronologia da pressão sobre Léo Pinheiro:

Novembro de 2014 - prisão
A primeira prisão de Léo Pinheiro data de novembro de 2014. No entanto, cinco meses depois, em abril de 2015, o Supremo Tribunal Federal decidiu que ele fosse colocado em prisão domiciliar. 

Junho de 2016 - delação recusada: faltou Lula
Condenado a 16 anos de prisão, o empresário aceitou fazer uma delação premiada. Porém, num episódio que lembra um famoso vídeo do canal humorístico Porta dos Fundos, sua delação foi recusada em junho porque, segundo matéria publicada na Folha de São Paulo, não incriminava o ex-presidente. 


Delação de sócio da OAS trava após ele inocentar Lula

Agosto de 2016 - procuradoria encerra negociações
No final de agosto, a Procuradoria-Geral suspendeu as negociações com Léo Pinheiro e a OAS. Os advogados de Lula pedem que sejam apuradas as informações de que a delação foi recusada por inocentar o ex-presidente.


Negociação da delação da OAS é suspensa

Pedido de investigação dos advogados de Lula sobre pressão sobre Léo Pinheiro na PGR não dá em nada

Setembro de 2016 - segunda prisão e intensificação das pressões
Duas semanas depois de recusada a primeira delação de Léo Pinheiro, o empresário foi preso novamente. Segundo o despacho do juiz de primeira instância Sergio Moro, para "garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e segurança da aplicação da lei penal". Começava aí a uma nova fase de pressões na fabricação da delação.


Moro prende de novo Léo Pinheiro em setembro após a delação da OAS ser suspensa

Em outubro de 2016, um blog que atua como assessoria de imprensa clandestina dos promotores da Lava Jato publica uma nota revelando qual era o verdadeiro objetivo da prisão de Léo Pinheiro: obter qualquer afirmação que corroborasse a insustentável tese de que Lula seria dono de um apartamento no Guarujá.


Moro favorece delação de Léo Pinheiro

Novembro de 2016 - sem Lula, pena é aumentada em 10 anos
A pressão se intensifica sobre o empresário em novembro, quando sua pena é aumentada em 10 anos. A matéria do Estadão que noticia o caso faz referência à dificuldade em se conseguir uma delação de Léo Pinheiro: 


Tribunal impõe 26 anos de prisão para Léo Pinheiro da OAS

Abril de 2017 - o condenado Léo Pinheiro se dobra e mente
Finalmente, em abril de 2017, Léo Pinheiro se dobra, troca de advogados e faz o depoimento que os procuradores queriam incriminando Lula. O empresário diz ter sido o único responsável dentro da OAS pela questão do triplex e deixa claro que não tem provas do suposto acerto. 


Advogados deixam defesa de Léo Pinheiro por conflito de interesses

A prova de que a delação fabricada já estava até nas mãos da imprensa é que jornal Valor Econômico anuncia o depoimento horas antes dele acontecer, assim como o blog de assessoria clandestina de imprensa dos procuradores da Lava Jato em todos os vazamentos ilegais que saem da equipe.


Léo Pinheiro vai dizer hoje que triplex era de Lula, afirma Valor

Na condição de réu, Léo Pinheiro tem o direito constitucional de mentir para se proteger. Como testemunha, no entanto, ele está proibido de mentir. O juiz de Curitiba foi questionado para esclarecer a situação, mas não viu contradição entre a negociação com o Ministério Público por benefícios penais e a busca da verdade no processo.

O depoimento de Léo Pinheiro contradiz depoimentos anteriores de funcionários da OAS, feitos com o compromisso de dizer a verdade, que disseram que Lula não seria o dono do apartamento, mas um potencial cliente. Além disso, uma série de documentos comprovam que até hoje a OAS é a detentoda da propriedade do imóvel. 


Um Power-Point prova que o triplex não é de Lula

A narrativa negociada com o réu Leo Pinheiro muda substancialmente a denúncia apresentada pelo MPF naquele famoso power-point. Os procuradores acusaram Léo Pinheiro de ter transferido a propriedade para a família Lula da Silva em outubro de 2009, quando a OAS assumiu formalmente o empreendimento. Era uma acusação contrária aos fatos, testemunhos e documentos. Uma acusação absolutamente insustentável.

Também era (e é) insustentável a tese de que, desde 2009, o imóvel seria dado em troca de três contratos da OAS com a Petrobrás. Isso foi desmentido pelas auditorias externas e pelos depoimentos dos réus colaboradores Pedro Barusco e Alberto Youssef. Na farsa negociada com os procuradores da Lava Jato, Léo Pinheiro mudou sua versão e passou a dizer que:

a) João Vaccari exigiu que o triplex fosse "reservado" para Lula;

e

b) que o custo do imóvel e das reformas teria sido "deduzido" de supostos valores comprometidos pela OAS com o PT.

Claramente, a falsa versão negociada com Léo Pinheiro destina-se a cobrir os furos e inconsistências da denúncia do power-point, além de transferir sem provas, para outra pessoa (Vaccari), a responsabilidade pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro pelos quais Pinheiro é acusado na ação. Trata-se de uma farsa em favor do réu e dos levianos promotores.

Requião: ‘Delação, quando se diz o que o juiz quer, é surrealismo puro’


Blog do Esmael - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou neste sábado (22) que delação premiada, quando se diz o que o juiz quer ouvir, é irracional e se configura em “surrealismo puro”.

“Não estou inocentando ninguém, mas a delação premiada só valer quando se diz o que o juiz quer ouvir é irracional, surrealismo puro!”, tuitou o parlamentar, que é relator no Senado do projeto que pune abuso de autoridade.

Surreal é aquilo que está além do real, que denota estranheza, transgressão da verdade sensível, da razão, ou que pertence ao domínio do sonho, da imaginação, do absurdo. Ou seja, as delações se parecem muito algo kafkiano relatado em “O Processo” (obra póstuma de 1925, do autor checo Franz Kafka 1883-1924).

Sem citar o caso concreto, por óbvio, Requião se referiu à doentia obsessão do juiz Sérgio Moro pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Embora a Lava Jato não tenha provas concretas contra Lula, o delator (no sentido amplo) só consegue a “premiação” quando corrobora com a narrativa dos procuradores e do juiz Moro.

O próprio ex-presidente da empreiteira OAS, Léo Pinheiro, havia inocentado Lula num primeiro depoimento de delação. Mas, por não incriminar o ex-presidente, teve seu acordo de delação premiada suspenso pela Procuradoria Geral da República em agosto de 2016.

Para Requião, as prisões ilegais para arrancar delação — sem prova alguma — são apenas uma faceta do abuso de autoridade de juízes e integrantes do Ministério Público.

“O projeto de abuso de autoridade não livra ladrão algum da cadeia, apenas pune abuso doloso de autoridade”, explicou o relator da matéria que irá à votação na quarta-feira (26), na CCJ do Senado.

Requião também disparou contra os procuradores liderados por Deltan Dallagnol que gravaram um vídeo na semana “a favor” do abuso de autoridade: “Por que os nefelibatas do jogral não se dispõem a discutir publicamente comigo suas razões?”.

“Jesus repartia o pão, outros compram casas populares para especular e ter lucro. Vai para o inferno?”, espezinhou Requião o procurador Dallagnol, que comprou apartamentos para investimento destinados a pessoas de baixa renda do programa Minha Casa Minha Vida.

“Quando alguns juízes e promotores mentem tentando me desqualificar fica mais evidente a urgência da lei de abuso de autoridade”, disse o senador Roberto Requião, que completou: “Não tenho dúvida de que juízes e promotores sérios e racionais apoiam a lei de “abuso de autoridade”. Deviam, no entanto, se manifestar”.

Temer e Pernambuco

De Marisa Gibson, na sua coluna Diario Político deste domingo
Nas duas vezes que veio ao Estado, o presidente Michel Temer (PMDB) manteve uma distância regulamentar do povo, o que deve ocorrer na cerimônia programada para o Porto de Suape, na próxima quinta-feira. Essa tem sido a regra em todos os deslocamentos do presidente, não sendo surpresa, portanto, que o cerimonial e a segurança repitam a estratégia, até porque Pernambuco tem se revelado um estado politica e eleitoralmente complicado para Temer.

O Palácio do Planalto mostra-se sensível às reivindicações de Paulo Câmara (PSB) – a devolução da autonomia de Suape é um exemplo – , o vice-govenador Raul Henry (PMDB) tem sido uma peça importante na interlocução com o governo federal, mas o PSB, partido do governador, é uma sigla arisca e os maiores críticos socialistas do Governo Temer estão em  Pernambuco.
Nem mesmo o fato de ter escolhido quatro políticos do estado para a sua equipe, os ministros Mendonça Filho (DEM), Educação, Bruno Araújo (PSDB), Cidades, Raul Jungmann (PPS), Defesa, e Fernando Filho (PSB), Minas e Energia, tem contribuído para melhorar a imagem do presidente em Pernambuco, onde ele permanece com uma popularidade ínfima.
Os ministros têm realizado ações importantes no Estado mas, ao que parece, os resultados ainda não foram absorvidos pela população. Certamente, por serem do mesmo partido, o PMDB, a figura de Temer no Estado está mais ligada ao vice Raul Henry do que aos quatro ministros.
Talvez resida aí uma das dificuldades de Temer em Pernambuco: Raul Henry integra um governo que não é aliado do Planalto e, no máximo, Paulo Câmara reconhece gestos positivos do presidente, mas não se coloca do seu lado para o que der e vier. 

O país passado a limpo?

Carlos Chagas
A ebulição permanente das delações dos funcionários da Odebrecht vem ofuscando a decisão a ser adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral diante da possibilidade de cassação da chapa Dilma-Temer, em 2014. Porque está de pé a hipótese da cassação dos vitoriosos daquele ano nas eleições presidenciais. Seria uma desarrumação completa do cenário político nacional. Dilma Rousseff já foi alvejada com o impeachment, mas Michel Temer ocupa a presidência da República. Se vier a ser cassado, não terá outra alternativa senão deixar o palácio do Planalto, ainda que possa recorrer da sentença ao Supremo Tribunal Federal. Discute-se se esse recurso terá ou não efeito suspensivo, quer dizer, o atual presidente recorrerá no exercício de suas prerrogativas ou manterá o cargo até a decisão da mais alta corte nacional de justiça. De qualquer forma, seu equilíbrio ficará instável.

No atual período de crise política, será péssimo para as instituições já combalidas.
Diante de sua cassação, Michel Temer já declarou que disposições de Judiciário não se discutem. Cumprem-se. Nesse caso, quem ocuparia seu lugar, na ausência de um vice-presidente?
Assumiria o presidente da Câmara dos  Deputados, Rodrigo Maia. Até quando? Pela lógica, até que o Congresso elegesse um sucessor para terminar o atual mandato, até 31 de dezembro de 2018. Seria o quarto personagem a ocupar a chefia do governo, imaginando-se vantagem para Rodrigo Maia, mas certeza, ninguém tem. Deputados e senadores disporiam da prerrogativa de indicar quem quisessem.
Por tudo isso, admite-se que o bom senso venha a prevalecer, ou seja, que o Tribunal Superior Eleitoral não sacrifique uma chapa já desgastada, preservando Michel Temer. Só que garantir, ninguém pode.
Registra-se uma outra opção: que diante do sacrifício de Temer, o Congresso aprove emenda constitucional estabelecendo eleições gerais no país, logo depois da  cassação da dupla Dilma-Temer. Até mesmo com mandatos de quatro ou cinco anos para o novo presidente, deputados, senadores e, de tabela, porque não governadores e parlamentares estaduais. Uma limpeza  geral, forma de o país as instituições serem passados a limpo. A rodada encontra-se em aberto. Quem quiser que arrisque um palpite.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Pinheiro tenta incriminar Lula, mas dá tiro no pé

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

Quem lê a manchete de sites como o d'"O Globo" leva um susto: "Léo Pinheiro diz a Moro que Lula pediu para destruir documentos".

Pronto! Pegaram Lula com a boca na botija! Destruição de documentos é obstrução de justiça, muita gente boa já foi presa por isso.

Aí você acessa a gravação do depoimento do cara e o que ele diz, textualmente, é que num determinado dia Lula lhe perguntou se ele estava pagando propina ao PT no exterior e ele disse que não, que só pagava a João Vaccari Neto e no Brasil e que então Lula teria pedido para destruir as anotações dessas operações.

Pinheiro não diz, no entanto, se tem provas de que Lula fez o pedido (gravação) nem se o acatou. Se o acatou quem obstruiu a Justiça foi ele e não Lula, pois quem as destruiu foi ele próprio. Lula poderia ter pedido, mas o agente da destruição foi Pinheiro.

Duas coisas, portanto: 1) Pinheiro tem provas de que Lula pediu para destruir provas? e 2) ele as destruiu ou não?

A terceira questão é: por que Lula seria tão ingênuo de fazer um pedido tão estúpido? Como Lula poderia saber se Pinheiro de fato as destruiria sem guardar ao menos uma cópia?

Pinheiro dessa vez seguiu o script da Lava Jato - tem que incriminar Lula para ter a contrapartida, que é a redução da pena – mas a história que relatou não tem muitas consequências práticas.

Mas quem leu apenas a manchete tende a acreditar que Moro achou um pretexto para prender o ex-presidente.

Vereador Maurílio Cavalcanti denunciou o governo passado de Angelim






O presidente da Câmara Municipal de Vereadores da cidade de Angelim, Maurílio Cavalcanti, nesta terça-feira dia 18, quando de sessão ordinária do Poder Legislativo, iniciou sua fala dizendo que na administração passada, solicitou por diversas vezes através de oficio, à prefeitura, determinadas informações a respeito de rubricas envolvendo questão financeira e outros procedimentos, principalmente sobre licitação, nunca obtendo resposta.
O Gestor da época lhe informou, que reuniria os nove vereadores para apresentar todas as licitações e seus processos, adiantando que não existe erro algum. Conforme Maurílio declarou, nada foi informado pelo ex-Gestor de Angelim e nem reuniu os Edis.
Tendo a posse de um maço de documentos e mostrando para os edis e o público presente, Cavalcanti alardeou: “ Fiz um ofício solicitando a licitação de limpeza pública do ano de 2014 cuja empresa era Multi Serviços & Projetos. Por ano foram gastos mais de 600 mil reais com a limpeza urbana”. Consta na licitação, segundo Maurílio, que existia na cidade um caminhão compactador de lixo, rodando 220 km por mês.
Maurílio Cavalcanti foi mais além e exclamou em voz alta: “Eu desafio qualquer um da oposição, que mostre uma foto desse caminhão compactador, eu nunca ví aqui e cujo pagamento mensal chegava exatos aos R$ 11.213,40. (onze mil duzentos e treze reais e quarenta centavos). Peço até ao prefeito, a Justiça que reveja isso com carinho, por que foi tirado o dinheiro do povo, dinheiro desviado e ainda fizeram um termo aditivo com extensão ao ano de 2015”. Finalizou.
Durante a denúncia Maurílio Cavalcanti não foi aparteado por nenhum vereador, ficando todos em total silêncio.
Do Blog do Sr. CARIRI

Temer entrega Funasa ao PTN para pagar impeachment de Dilma Rousseff

Da coluna PAINEL da Folha
Quites, Cumprindo promessa que firmou para convencer o PTN a votar pelo impeachment de Dilma Rousseff, Michel Temer entregou o comando da Funasa a um nome do partido, que tem 13 deputados. A portaria com a nomeação de Rodrigo Dias foi assinada nesta quinta (20).

Coimbra: blogs sujos não deixam Moro manipular⁠⁠⁠⁠

Brasileiro quer provas e não "convicções"...



Por sugestão do amigo navegante Mário, o Conversa Afiada reproduz trechos de texto de Marize Muniz, da Assessoria de Imprensa da CUT Nacional:


(...) Depois de três anos de manchetes sensacionalistas, vazamentos seletivos, muita distorção e perseguição a Lula, os brasileiros começam a perder o interesse pela Operação Lava Jato.

Para Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, os teóricos e estudiosos da comunicação de massas, que acreditavam ser mais fácil manipular aqueles que se informam apenas por meio da mídia tradicional – jornais e revistas, televisão e rádio –, precisam revisar seus conceitos. “Hoje, com as redes sociais e os blogues progressistas, as pessoas se informam por meio de diversas fontes. Enganam-se aqueles que acham que podem manipular a notícia como no passado”.

Segundo ele, o povo começa a perceber a manipulação, o espetáculo midiático, o excesso de notícias e tratamento diferenciado dado aos políticos delatados na Operação lava Jato.

(...)

Léo Pinheiro mentiu para ser solto em acordo negocisdo com Moro


Os advogados que fazem a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiram nota em que acusam o empresário Léo Pinheiro, sócio da OAS, de contar nesta quinta-feira, 20, ao juiz Sérgio Moro, uma versão "acordada com o MPF" como pressuposto para aceitação de uma delação premiada que poderá tirá-lo da prisão.

Leia na íntegra a nota da defesa de Lula:

"Nota

Léo Pinheiro no lugar de se defender em seu interrogatório, hoje, na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, contou uma versão acordada com o MPF como pressuposto para aceitação de uma delação premiada que poderá tirá-lo da prisão. Ele foi claramente incumbido de criar uma narrativa que sustentasse ser Lula o proprietário do chamado triplex do Guarujá. É a palavra dele contra o depoimento de 73 testemunhas, inclusive funcionários da OAS, negando ser Lula o dono do imóvel.

A versão fabricada de Pinheiro foi a ponto de criar um diálogo - não presenciado por ninguém - no qual Lula teria dado a fantasiosa e absurda orientação de destruição de provas sobre contribuições de campanha, tema que o próprio depoente reconheceu não ser objeto das conversas que mantinha com o ex-Presidente. É uma tese esdrúxula que já foi veiculada até em um e-mail falso encaminhado ao Instituto Lula que, a despeito de ter sido apresentada ao Juízo, não mereceu nenhuma providência.

A afirmação de que o triplex do Guarujá pertenceria a Lula é também incompatível com documentos da empresa, alguns deles assinados por Léo Pinheiro. Em 3/11/2009, houve emissão de debêntures pela OAS, dando em garantia o empreendimento Solaris, incluindo a fração ideal da unidade 164A. Outras operações financeiras foram realizadas dando em garantia essa mesma unidade. Em 2013, o próprio Léo Pinheiro assinou documento para essa finalidade. O que disse o depoente é incompatível com relatórios feitos por diversas empresas de auditoria e com documentos anexados ao processo de recuperação judicial da OAS, que indicam o apartamento como ativo da empresa.

Léo Pinheiro negou ter entregue as chaves do apartamento a Lula ou aos seus familiares. Também reconheceu que o imóvel jamais foi usado pelo ex-Presidente.

Perguntado sobre diversos aspectos dos 3 contratos que foram firmados entre a OAS e a Petrobras e que teriam relação com a suposta entrega do apartamento a Lula, Pinheiro não soube responder. Deixou claro estar ali narrando uma história pré-definida com o MPF e incompatível com a verdade dos fatos.

Cristiano Zanin Martins"

Léo Pinheiro segue o SCRIPT que lhe foi dado


Por Fernando Brito no Tijolaço

Leo Pinheiro, ex-dirigente da OAS, fez uma depoimento em que retrata um homem à procura de qualquer coisa que faça com que sua pena de vinte anos, seja reduzida.

Era tão previsível que, duas horas antes do depoimento, o Valor publicava seu conteúdo.

Ou, na véspera, já se imaginava aqui.

E, esclarecedoramente, mostra que agora o que se faz é o cumprimento de um acordo com o Ministério Público, dizendo que, a partir do depoimento de hoje, só o advogado que trata da delação premiada representará o empresário.

Que, imagino, vá ser processado por perjúrio, porque disse que não tratava de delação premiada senão nos últimos 90 dias, enquanto é público que , em setembro passado, a Procuradoria Geral da República negociava – e suspendeu – uma acordo de delação premiada.

E foi porque, na ocasião, Léo Pinheiro não seguia o script.

Agora, segue.

É obvio que, nem eu nem qualquer jornalista pode afirmar que é verdade ou mentira o que ele diz agora.

Permanece a primeira e maior incongruência de todo este processo: como é que alguém que tinha poder sobre bilhões em contratos, que tinha o poder de induzir dirigente de estatais a fechar negociações sobre centenas de milhões ou até bilhões de dólares vai usar como meio de praticar corrupção um apartamento num pombal no Guarujá, quando qualquer Joaquim Barbosa ou João Dória compra apartamento na praia de Miami?

Escutem o que lhes diz um carquejado sujeito na política: quando algo não faz sentido, provavelmente é mentira.

Está mais que claro que a OAS queria fazer “um agrado”, que Lula consumou com a aceitação.

Pode ser discutível se deveria ter aceitado tratar de um “agrado”, mas a “propriedade” de Lula sobre o imóvel o delator não confirma senão por suas declarações.

Mas, ao que parece, isso basta, na Justiça, hoje.

Temer ironiza Cunha e lhe deseja "a maior felicidade"

Michel Temer usou a ironia ao comentar as declarações do ex-deputado Eduardo Cunha, preso em Curitiba, que disse que Temer mentiu sobre a reunião da propina de US$ 40 milhões com a Odebrecht. 

Temer desejou a "maior felicidade" ao ex-aliado ao falar de uma possível delação premiada de Cunha. 
"Mais uma vez no plano da subjetividade, não estou preocupado com o que ele vai fazer. Espero que ele seja feliz. Foi um deputado atuante, eficiente, mas não sei o que ele vai fazer. Não tenho que me incomodar com isso", já havia dito Temer em entrevista na segunda-feira.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Moro, JN e Temer devem eleger Lula em 2018

Eduardo Guimarães no Blog da Cidadania

Pesquisa Ibope recém divulgada pelo Estadão afirma que “Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser o presidenciável com maior potencial de voto entre nove nomes testados pelo instituto”. Segundo o jornal, “pela primeira vez, desde 2015, os eleitores que dizem que votariam nele com certeza (30%) ou que poderiam votar (17%) se equivalem aos que não votariam de jeito nenhum (51%), considerada a margem de erro”.

Outro dado surpreendente revelado pela pesquisa é o de que, “desde o impeachment de Dilma Rousseff, há um ano, a rejeição a Lula caiu 14 pontos”, ou seja, de 64% para 51%, enquanto que as rejeições de todos os outros pré-candidatos dispararam, à exceção de João Doria, prefeito tucano de São Paulo, que, por ser pouco conhecido não é afetado pela crise de impopularidade que está afetando seu partido e os pré-candidatos tucanos após terem sido flagrados em esquemas de corrupção apesar de, até então, serem os maiores acusadores do PT.


A pesquisa foi feita antes de vir a público a lista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, com as delações de executivos da Odebrecht que acusaram o ex-presidente de corrupção, junto com dezenas de outros políticos. Se a divulgação das denúncias prejudicou a imagem de Lula (e de outros denunciados), não houve tempo de isso ser captado pelo Ibope.

Contudo, o histórico da ascensão de Lula nas pesquisas do início de 2016 para cá mostra que a perseguição midiática, policialesca e judiciária a ele tem surtido efeito inverso ao pretendido. Desde a condução coercitiva do ex-presidente, em 4 de março do ano passado, Lula inverteu a linha descendente de popularidade e ascendente de rejeição que começou a afetá-lo no início de 2015, coincidindo com a queda pronunciada da avaliação da então presidente Dilma Rousseff após a crise econômica começar a se acentuar no início de seu segundo mandato.

Mas a queda da rejeição de Lula, em contrapartida ao aumento da rejeição dos prováveis adversários, integra um processo político-social muito mais amplo, que é a ascensão do ex-presidente na preferência popular para reinaugurar um novo período democrático no país a partir de 1º de janeiro de 2019, quando, espera-se, o Brasil voltará a ter um governo ungido pelo voto popular.

Os três principais nomes do PSDB, por sua vez, viram seu potencial de voto diminuir ao longo do último ano e meio. Desde outubro de 2015, a soma dos que votariam com certeza ou poderiam votar em Aécio Neves despencou de 41% para 22%. O potencial de José Serra caiu de 32% para 25%, e o de Geraldo Alckmin foi de 29% para 22%. Os três tucanos têm aparecem na pesquisa com taxas de rejeição superiores à de Lula: 62%, 58% e 54%, respectivamente.

O Ibope testou pela primeira vez o potencial do prefeito de São Paulo, João Doria, em uma eleição para presidente. Embora seja muito menos conhecido do que seus colegas de PSDB (44% de desconhecimento, contra 24% de Alckmin e 16% de Serra e Aécio), Doria tem 16% de eleitores potenciais (6% votariam com certeza). Sua rejeição é muito menor que a dos concorrentes, 36%. Contudo, se virar candidato, conforme se tornar mais conhecido a tendência será, além de ganhar mais eleitores, ganhar, também, mais rejeição.

O caso de Aécio é o mais impressionante, em termos de derrocada. Ele sofre desgaste até nos segmentos em que foi vitorioso. Desde outubro de 2015, seu potencial de voto no eleitorado de renda mais alta (acima de cinco salários mínimos) caiu de 44% para 26%. Na região Sudeste, um de seus redutos, a taxa caiu de 42% para 23%.

Já Marina Silva sofreu redução de potencial de voto e aumento da rejeição. Agora, um terço dos eleitores a indicam como possível opção – eram 39% em 2015 e há um ano.

Apesar de ter não contar mais com a projeção e a visibilidade inerente ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa ainda é considerado um candidato viável à Presidência da República por uma parcela considerável dos eleitores. Na pesquisa Ibope, ele aparece com 24% de potencial de voto (soma das respostas “votaria com certeza” e “poderia votar”).

Barbosa, que se celebrizou ao conduzir o julgamento do Mensalão e que se aposentou do STF em 2014, também não sofre os mesmos níveis de rejeição atribuídos aos políticos. Apenas 32% dizem que não votariam nele de jeito nenhum – uma das taxas mais baixas entre as dos nove nomes testados pelo Ibope. O ex-ministro do STF, porém, não manifestou intenção de se candidatar e nem sequer é filiado a um partido.

Jair Bolsonaro, que tenta se beneficiar da onda de rejeição a políticos – apesar de ser deputado desde o começo dos anos 90 –, aparece com 17% de potencial de voto na pesquisa. Seu possível contingente de eleitores cresceu seis pontos porcentuais desde o ano passado, mas a parcela que o rejeita aumentou ainda mais, de 34% para 42%.

Esse é o fenômeno que deverá afetar Dória caso se torne candidato a presidente.

Entre os dias 7 e 11 de abril, o Ibope realizou 2002 entrevistas face a face, em 143 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Essa disparada de Lula na pesquisa Ibope, após ter sido detectada pouco antes por pesquisa CUT-Vox Populi, segundo o analista do Estadão José Roberto Toledo deve-se a vários fatores. Segundo ele, Lula renasceu eleitoralmente por três motivos: o governo Temer, a memória do bolso do eleitor e, paradoxalmente, a Lava Jato – que respingou em quase todo político relevante.

O analista do Estadão destaca que o favoritismo de Lula pode mudar porque “a pesquisa Ibope foi feita antes de o Jornal Nacional dedicar 33 minutos ao petista na cobertura da Lista de Fachin”, como se fosse novidade o principal noticiário da Globo fazer isso.

Há pouco mais de um ano, em março de 2016, a redenção de Lula teve início justamente após o Jornal Nacional, mancomunado com o juiz Sergio Moro, ter desencadeado uma avalanche de matérias intermináveis contra o ex-presidente. Isso logo após a operação de busca e apreensão na residência e nos escritórios dele ter ocorrido simultaneamente às cenas fabricadas pela Lava Jato para serem exibidas no maior telejornal do país.

Ao ordenar que Lula compareça a 87 audiências, Moro tem atitude rasteira

Por Janio de Freitas  na Folha de São Paulo
A exigência de mais acusações a Lula, como condição para reconhecer ao ex-presidente da OAS o direito à delação premiada, de uma parte indica que à Lava Jato continuam faltando provas de muitas ilegalidades que atribuiu (e difundiu) ao seu principal alvo; de outra, reacende o problema do facciosismo com que procuradores deturpam a função constitucional do Ministério Público. A Lava Jato quer, além de novidades acusatórias, saciar a sua obsessão com o mal afamado apartamento no Guarujá, que Leo Pinheiro diz ser da OAS, não se efetivando a compra que Marisa iniciou e Lula rejeitou.

Apesar da intimidação a Leo Pinheiro, a expectativa da Lava Jato está mais no grupo de funcionários e ex-dirigentes que o acompanhariam na delação. É a continuada prioridade às delações, em detrimento de investigações. Só o atual estágio de "negociação" com Leo Pinheiro e a OAS já consumiu quatro meses. Nem parece que a Polícia Federal recolheu numeroso material na empreiteira e na cooperativa financiadora do apartamento, para base documental de investigações e eventuais provas.

Por essas e muitas outras no gênero, tem sentido a preocupação no Judiciário com a probabilidade de muitas prescrições.

Assim como têm razão os ministros do Supremo que negam a responsabilidade do tribunal na lentidão judicial desse caso. O ritmo de valsa está no Ministério Público, tanto na Lava Jato como na Procuradoria Geral da República.

Estava com endereço errado, por exemplo, a pressa cobrada do ministro Edson Fachin para examinar, decidir caso a caso e liberar o pacotaço proveniente de delações da Odebrecht.

O acúmulo desse material na Lava Jato, em vez da remessa ao Supremo em lotes sucessivos, resultou em atraso nas duas pontas. A Lava Jato acumulou para ser retumbante na entrega. É a prioridade ao escândalo.

O retorno da Lava Jato à fase em que tinha controle sobre seus rumos, sem envolver o PSDB e o PMDB como a Odebrecht obrigou, não se deu só em procuradores e policiais.

O juiz Sergio Moro ofereceu mais uma demonstração de como concebe o seu poder e o próprio Judiciário. Palavras suas, na exigência escrita de que Lula compareça às audiências das 87 testemunhas propostas por sua defesa:

"Já que este julgador terá que ouvir 87 testemunhas da defesa de Luiz Inácio Lula da Silva (...), fica consignado que será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências na quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua defesa, a fim de prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por provas emprestadas". É a vindita explicitada.

Um ato estritamente pessoal. De raiva, de prepotência. É uma atitude miúda, rasteira. Incompatível com a missão de juiz. De um "julgador", como Moro se define.

O Judiciário não é lugar para mesquinhez.

É URGENTE

A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins.

Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio das armas. Caso não o seja, nem por isso o mal do armamentismo se extinguirá: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência social.

Caciques na Lava Jato, PSDB recorre a jovens prefeitos


Na admissão mais explícita de que seus líderes históricos sofreram avarias sérias com a Lava Jato, o PSDB paulista fez nesta quarta (19), a portas fechadas, reunião com seus jovens prefeitos e deputados para traçar um plano de reorganização interna e proteção do legado do tucanato. Dirigentes da sigla pediram que os novos quadros não abandonem a defesa de nomes como o governador Geraldo Alckmin, mas atuem para impedir que o partido “seja enterrado na mesma vala do PT”.

Aécio Neves (PSDB-MG) decidiu não ir a Brasília esta semana para, em Belo Horizonte, organizar sua defesa na Lava Jato. Aliados do tucano reconhecem que, no cenário de hoje, ele teria dificuldade até para se reeleger senador.
A reunião de São Paulo ocorreu no mesmo dia em que pesquisas trouxeram o prefeito João Doria à frente de Alckmin e do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em sondagem sobre 2018. Em privado, alckmistas admitem que, se a escolha tivesse que ser feita hoje, Doria seria o candidato do PSDB ao Planalto.
Presidente do PSDB paulista, Pedro Tobias chegou a dizer que, pode-se investigar a campanha de Alckmin por caixa dois, mas não colocá-lo “no mesmo saco de Sérgio Cabral, que botou R$ 100 milhões no bolso”. Segundo relatos, ele criticou a imprensa, a quem acusou de nivelar todos por baixo.
Por sugestão do prefeito Orlando Morando, de São Bernardo do Campo, o PSDB vai enviar uma carta a todos os seus filiados no Estado, pedindo uma defesa altiva do partido, dizendo que ele “combateu e combate a corrupção”.(Painel – Daniela Lima – Folha de S.Paulo)

Ibope: rejeição a Lula cai 14 pontos; menor que Aécio

O Estado de S.Paulo – Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo
Pesquisa inédita do Ibope mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser o presidenciável com maior potencial de voto entre nove nomes testados pelo instituto. Pela primeira vez desde 2015, os eleitores que dizem que votariam nele com certeza (30%) ou que poderiam votar (17%) se equivalem aos que não votariam de jeito nenhum (51%), considerada a margem de erro. Desde o impeachment de Dilma Rousseff, há um ano, a rejeição a Lula caiu 14 pontos 

A pesquisa foi feita antes de vir a público a lista do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, com as delações de executivos da Odebrecht que acusaram o ex-presidente de corrupção, junto com dezenas de outros políticos. Se a divulgação das denúncias prejudicou a imagem de Lula (e de outros denunciados), não houve tempo de isso ser captado pelo Ibope.
Os três principais nomes do PSDB, por sua vez, viram seu potencial de voto diminuir ao longo do último ano e meio. Desde outubro de 2015, a soma dos que votariam com certeza ou poderiam votar em Aécio Neves despencou de 41% para 22%. O potencial de José Serra caiu de 32% para 25%, e o de Geraldo Alckmin foi de 29% para 22%. Os três tucanos têm aparecem na pesquisa com taxas de rejeição superiores à de Lula: 62%, 58% e 54%, respectivamente.
O Ibope testou pela primeira vez o potencial do prefeito de São Paulo, João Doria, em uma eleição para presidente. Embora seja muito menos conhecido do que seus colegas de PSDB (44% de desconhecimento, contra 24% de Alckmin e 16% de Serra e Aécio), Doria tem 16% de eleitores potenciais (6% votariam com certeza). Mas sua vantagem é ter uma rejeição muito menor que a dos concorrentes dentro do partido: 36%.
Principal adversário de Dilma na última disputa presidencial, Aécio sofre desgaste até nos segmentos em que foi vitorioso. Desde outubro de 2015, seu potencial de voto no eleitorado de renda mais alta (acima de cinco salários mínimos) caiu de 44% para 26%. Na região Sudeste, um de seus redutos, a taxa caiu de 42% para 23%.
Assim como os nomes tradicionais do PSDB, a presidenciável Marina Silva sofreu redução de potencial de voto e aumento da rejeição. Agora, um terço dos eleitores a indicam como possível opção – eram 39% em 2015 e há um ano.
Apesar de ter não contar mais com a projeção e a visibilidade inerente ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa ainda é considerado um candidato viável à Presidência da República por uma parcela considerável dos eleitores. Na pesquisa Ibope, ele aparece com 24% de potencial de voto (soma das respostas “votaria com certeza” e “poderia votar”).
Barbosa, que se celebrizou ao conduzir o julgamento do Mensalão e que se aposentou do STF em 2014, também não sofre os mesmos níveis de rejeição atribuídos aos políticos. Apenas 32% dizem que não votariam nele de jeito nenhum – uma das taxas mais baixas entre as dos nove nomes testados pelo Ibope. O ex-ministro do STF, porém, não manifestou intenção de se candidatar e nem sequer é filiado a um partido.
Jair Bolsonaro, que tenta se beneficiar da onda de rejeição a políticos – apesar de ser deputado desde o começo dos anos 90 –, aparece com 17% de potencial de voto na pesquisa. Seu possível contingente de eleitores cresceu seis pontos porcentuais desde o ano passado, mas a parcela que o rejeita aumentou ainda mais, de 34% para 42%.
Entre os dias 7 e 11 de abril, o Ibope realizou 2002 entrevistas face a face, em 143 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. As perguntas eleitorais fizeram parte da pesquisa mensal que o instituto conduz mensalmente com questionário variável, o chamado BUS.
Na pesquisa de potencial de voto, o entrevistador apresenta um nome de cada vez e pede ao eleitor que escolha qual frase descreve melhor sua opinião sobre aquela pessoa: se votaria nela com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum, ou se não a conhece o suficiente para opinar. É diferente da intenção de voto. Se aplica especialmente quando falta muito tempo até a eleição e as candidaturas ainda estão incertas.
Lula da Silva tem o maior eleitorado cativo entre possíveis candidatos a presidente. Segundo pesquisa Ibope publicada aqui com exclusividade, 19% votariam “com certeza” nele e em mais ninguém – além de outros 11% que dizem que votariam com certeza não só nele, mas em outros também. Para se comparar, o segundo maior eleitorado exclusivo é o do ex-ministro do Supremo Joaquim Barbosa: 4%, um quarto do de Lula.
Considerando-se os que votariam com certeza e quem poderia votar em cada nome testado pelo Ibope, Lula chega a 47%; Marina Silva (Rede) tem 33%; Jose Serra (PSDB), 25%; Joaquim Barbosa, 24%; Geraldo Alckmin e Aécio Neves, 22% cada; Ciro Gomes (PDT), 18%; Jair Bolsonaro (PSC), 17%; e João Doria (PSDB), 16%. Mas Doria, Bolsonaro e Joaquim são desconhecidos para 40% ou mais do eleitorado e, por isso, sofrem menos com a rejeição

terça-feira, 18 de abril de 2017

CUT/Vox Populi: Lula já seria eleito em 1º turno

247 – Pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada nesta terça-feira 18 pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) revela que o ex-presidente Lula venceria já em primeiro turno caso a eleição presidencial fosse hoje. Confira os dados da pesquisa divulgados pela central sindical:

CUT/VOX: Lula vence no primeiro e segundo turnos em todos os cenários pesquisados para 2018

Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Lula seria eleito em primeiro turno em todos os cenários pesquisados, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 6 e 10 de abril.

Lula tem de 44% a 45% dos votos válidos contra 32% a 35% da soma dos adversários nos três cenários da pesquisa estimulada. São os votos válidos, excluídos os nulos, em branco e abstenções, que valem para definir o resultado das eleições.

Na comparação com Aécio (13% em dezembro e 9% em abril), Lula subiu de 37% em dezembro para 44% em abril. Jair Bolsonaro (PSC-RJ) subiu de 7% para 11% das intenções de voto. Marina se manteve com 10% e Ciro Gomes (PDT-CE) os mesmos 4%. A soma dos adversários é de 34% dos votos válidos, os únicos contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Na comparação com Alckmin (10% em dezembro e 6% em abril), Lula sobe para 45% contra 38% em dezembro. Bolsonaro subiu de 7% para 12%. Marina caiu de 12% para 11% e Ciro de 5% para 4%. A soma dos adversários é de 33% das intenções de votos.

Na comparação com Doria, Lula tem 45% das intenções de voto; Marina e Bolsonaro empatam com 11%; Ciro e Doria empatam com 5%; ninguém/ bancos/nulos têm 16%; não sabem/não responderam têm 7%. A soma dos adversários é de 32%.

Lula também vence no segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Lula também vence todos os candidatos. Se as eleições fossem hoje, Lula venceria Aécio Neves (PSDB-MG) por 50% a 17% das intenções de voto; Geraldo Alckmin (PSDB-SP) por 51% a 17%; Marina Silva (Rede-AC) por 49% a 19%; e João Doria (PSDB-SP) por 53% a 16%.

Lula é o mais citado espontaneamente

No voto espontâneo, quando os entrevistados não recebem as cartelas com os nomes dos candidatos, Lula também vence todos os possíveis candidatos. Lula tem 36% das intenções de voto – em dezembro eram 31%; Doria surgiu com 6% das intenções. Aécio, Marina e Alckmin registraram queda de intenção de votos em relação à pesquisa realizada em dezembro do ano passado. Aécio caiu de 5% para 3%; Marina, de 4% para 2%; FHC, de 3% para 1%; e, Alckmin, de 2% para 1% - 8% disseram que votariam em outros; ninguém/branco/nulo totalizou 14% e não sabe/não responderam 29%.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, "quanto mais os brasileiros conhecem o presidente ilegítimo e golpista Michel Temer, mais avaliam seu desempenho como ruim e péssimo (65%) e mais sentem saudade do ex-presidente Lula".

Vagner avalia que as medidas de arrocho, como o desmonte da Previdência (reprovado por 93% dos brasileiros) e a terceirização (reprovada por 80%), também contribuem para o crescimento das intenções de voto em Lula.

Para ele, Temer é um presidente sem projeto para o país, que não pensa na geração de emprego e renda; só pensa em ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e essa é das maiores razões para a avaliação negativa do ilegítimo.

Quanto mais o povo conhece Temer, melhor avaliado é Lula

Algumas perguntas feitas pela pesquisa CUT-VOX confirmam a tese do presidente da CUT. À pergunta quem é o melhor presidente que o Brasil já teve 50% responderam que é Lula (em dezembro eram 43%). O segundo colocado é FHC, que registrou queda na preferência do povo: 11% em abril contra 13% em dezembro/2016.

Apesar do massacre da mídia e da perseguição do Judiciário nos últimos anos, a maioria dos brasileiros diz que ele é trabalhador (66%), um líder e um bom político (64%), bom administrador/competente (58%), é capaz de enfrentar uma crise (58%), entende e se preocupa com os problemas das pessoas (57%), é sincero/tem credibilidade (45%) e é honesto (32%).

Aumentou para 57% o percentual de brasileiros que acham que Lula tem mais qualidades que defeitos (35%). Em dezembro do ano passado, 52% achavam que ele tinha mais qualidade e 39% mais defeitos.

Também aumentou para 66% (em dezembro eram 58%), o percentual dos entrevistados que acham que Lula cometeu erros, mas fez muito mais coisas boas pelo povo e pelo Brasil. Já os que acham que ele errou muito mais do que acertou caiu de 34% em dezembro para 28% em abril.

Já em relação aos que admiram Lula, apesar da perseguição cruel da Lava Jato, aumentou de 33% para 35% o percentual dos que admiram Lula. Em dezembro de 2016, 33% dos entrevistados admiravam/gostavam muito de Lula; em abril o percentual aumentou para 35%. Já o percentual dos que não admiram/nem gostam caiu de 37% no ano passado para 33% este ano.

O mais admirado e também o presidente que melhorou a vida do povo. Para 58% dos brasileiros, a vida melhorou nos 12 anos de governos do PT, com Lula e Dilma. Apenas 13% disseram que piorou e 28% responderam que nem melhorou/nem piorou.

A pesquisa CUT-VOX POPULI entrevistou 2000 pessoas, em 118 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Foram ouvidas pessoas com mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, Regiões Metropolitanas e no interior.Confira aqui a íntegra da pesquisa

Falta a revogação da Lei Áurea

Carlos Chagas
Está por dias a aprovação da chamada reforma trabalhista na Câmara dos Deputados. Reforma para tirar os últimos direitos do trabalhador, como a substituição do legislado pelo negociado. Patrões e empregados vão negociar acima e além da lei. Será a negociação da guilhotina com o pescoço. A imposição do interesse do mais forte sobre o mais fraco. Em especial quando 13 milhões de desempregados clamam pela oportunidade de trabalhar.
Trata-se de uma das mais abjetas alterações no que restou nas relações entre capital e trabalho. Ou o trabalhador aceita a redução de suas derradeiras prerrogativas ou será mandado embora. A garantia do direito ao trabalho virou fumaça. Até 1964 prevalecia a determinação de que depois de trabalhar por dez anos na mesma empresa, o cidadão adquiria a estabilidade, ou seja, apenas por falta grave poderia ser dispensado. Os governos militares também acabaram com o salário-família e a indenização por tempo de serviço.
Agora, vão-se as obrigações do empresariado, como a jornada de oito horas, as férias remuneradas e o décimo-terceiro salário. Vale mais o negociado do que o legislado, porque se o trabalhador não aceitar a proposta do patrão, nenhuma garantia terá de preservação do emprego.
Indaga-se porque a Câmara se encontra prestes a aprovar essa que parece a supressão final dos direitos trabalhistas, e a resposta surge simples: porque os deputados, salvo honrosas exceções, nada tem a ver com a classe trabalhadora. Cada um cuida de si, seus vencimentos estão garantidos conforme legislação especial. A bancada do PT lava as mãos, os demais partidos também. Até os sindicatos se omitem. Não demora muito para alguém sustentar a revogação da Lei Áurea.

Cunha em carta desmente entrevista de Temer

Em nota escrita do complexo penal onde está preso, em Curitiba, o ex-deputado Eduardo Cunha rebateu o teor de entrevista do presidente Michel Temer, no sábado, à TV Bandeirantes. Na nota, Cunha questiona dois pontos principais: no primeiro, sustenta que o encontro de 2010 - em que delatores da Odebrecht dizem ter negociado propina para o PMDB em reunião de que ele e Temer participaram - foi “agendado diretamente com” o presidente. No segundo, afirma que a decisão de abrir o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, foi discutida com o então vice dois dias antes de oficializada. O texto foi distribuído a interlocutores próximos.
Temer confirma a existência da reunião, realizada em seu escritório político em São Paulo, mas nega que nela tenham sido discutidos valores ou acertos escusos. “(Em 2010), o Eduardo Cunha diz: ‘Há uma pessoa que quer colaborar, mas quer pegar na sua mão, quer cumprimentá-lo’. E ajustamos um dia em que eu estava em São Paulo. Eu até confesso que cheguei um pouco atrasado à reunião”, disse Temer.
Na nota, Cunha diz que “o presidente se equivocou nos detalhes”. “A referida reunião não foi por mim marcada. O fato é que estava em São Paulo, juntamente com Henrique Alves e almoçamos os três juntos no restaurante Senzala, ao lado do escritório político dele, após outra reunião e fomos convidados a participar dessa reunião já agendada diretamente com ele.” Cunha diz, no entanto, que na reunião “não se tratou de valor nem (se fez) referência a qualquer contrato daquela empresa”. (Folhapress)

Coreia: guerra nuclear estoura a qualquer momento

O Globo
Um alto diplomata da Coreia do Norte disse nesta segunda-feira que "uma guerra nuclear pode estourar a qualquer momento" contra os Estados Unidos. Em discurso na ONU, Kim In-ryong acusou o governo americano de criar o cenário para um possível conflito na península coreana. No mesmo dia, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, disse que a paciência estratégica do seu país havia se esgotado.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Han Song-Ryol, reforçou a determinação do seu país em manter a ameaça millitar contra os EUA. Em entrevista à BBC, disse que o regime de Pyongyang manterá testes com míssies balísticos regularmente:
— Nós vamos conduzir mais testes com mísseis em uma base semanal, mensal e anual.