sábado, 2 de maio de 2020

Moro divulgou delação de Palocci para favorecer Bolsonaro, diz Gilmar.

Do UOL, em São Paulo

Gilmar Mendes (esq.) conversa com o juiz Sérgio Moro em audiência no Senado, em 2016 - Jane de Araújo/Agência Senado
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes afirmou que Sergio Moro, ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, divulgou a delação do petista Antonio Palocci à Lava Jato, a poucos dias das eleições 2018, em benefício do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que disputou a Presidência contra Fernando Haddad (PT).

Em entrevista à Rádio Gaúcha, na sexta-feira (1º), Gilmar disse que a Lava Jato foi "a mãe ou o pai" do bolsonarismo.

"Ele [Moro] estava muito próximo desse movimento político, tanto é que na eleição, no segundo turno, ele faz aquele vazamento das confissões, das delações do Palocci. A quem interessava isso? Interessava ao adversário do PT", afirmou.

"Depois ele aceita esse convite, que foi muito criticado, para ser ministro do governo Bolsonaro, cujo adversário ele tinha prendido. É toda uma situação muito delicada, se discute muito a correição ética desse gesto", prosseguiu o ministro.

Delação veio à tona na semana das eleições

Então juiz responsável pela Lava Jato no Paraná, Sergio Moro levantou o sigilo do depoimento de Antonio Palocci à operação em 1º de outubro de 2018, seis dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais. Entre as acusações de seu depoimento, o ex-ministro do governo Lula (2003-2010) disse estimar que das cerca de mil MPs (medidas provisórias) editadas nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve cobrança de propina.

Dias depois, antes do primeiro turno, Bolsonaro deu uma entrevista à TV Record em que parabenizou Palocci pelo depoimento à Lava Jato e disse que o conteúdo da colaboração mudaria o resultado da eleição.

Questionado pela Rádio Gaúcha se havia uma intenção política de Moro ao levantar o sigilo da delação, Gilmar Mendes respondeu: "A mim, me bastam só os fatos. O vazamento dessa delação, naquele momento, tinha o intuito que se pode atribuir".

51,7% dos eleitores desaprovam gestão Bolsonaro, indica pesquisa



247 - O instituto Paraná Pesquisas divulgou um balanço neste sábado que indica uma queda de popularidade do governo Bolsonaro: 51,7% dos eleitores desaprovam a gestão do Governo Federal e 39% consideram a atuação de Bolsonaro ruim ou péssima. 

A pesquisa, realizada nos dias 28 e 29 de abril, consultou 2.006 eleitores, via telefone, em 26 Estados e Distrito Federal e em 182 municípios brasileiros. 

Veja a consulta: 

A administração do Presidente Jair Bolsonaro está sendo ótima, boa, regular, ruim ou péssima? De uma maneira geral, o Sr(a) diria que aprova ou desaprova a administração do Presidente Jair Bolsonaro até o momento?

9,8% ótima 

22% boa


13,4% Ruim 

25% Péssima 

De uma maneira geral, o Sr(a) diria que aprova ou desaprova a administração do Presidente Jair Bolsonaro até o momento?


44% Aprova 

51,7% desaprova 

4,3% não souberam opinar 

A administração do Presidente Jair Bolsonaro, está indo melhor ou pior do que o Sr(a) esperava?

58,8% pior 

35,3 % melhor 

5,9% não souberam opinar

Apoiadores de Moro e Bolsonaro entram em conflito na PF de Curitiba; polícia os mantém separados (vídeo)

Manifestantes na Polícia Federal de Curitiba (Foto: Reprodução)

247 - Aglomerados, apoiadores de Jair Bolsonaro e Sergio Moro entraram em conflito neste sábado em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba. Houve um princípio de confusão, mas a polícia controlou a situação.

Os apoiadores de Bolsonaro e de Moro estão agora separados pela Polícia Militar.

Os manifestantes aguardam a chegada do ex-ministro Moro que irá depor sobre as acusações feitas contra Bolsonaro.


Informações relatam que Moro preparou um dossiê com o histórico de 15 meses de conversas no Whatsapp para provar as denúncias de interferência de Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal.

Como ministro, Moro ouviu primeiros nãos


Por Marcelo Tognozzi*

Sergio Moro começou a apanhar de verdade em agosto do ano passado, quando a renomada professora de Direito da Universidade de Yale, Susan Rose-Ackerman, assinou um manifesto condenando seus métodos de fazer justiça. Susan foi uma espécie de fada madrinha da Lava-Jato e seu livro “Corrupção e Governo” inspirou o procurador Deltan Dallagnol, Moro e toda a República de Curitiba. O pedestal trincara.
Neste mesmo mês, Moro entrou em atrito com o presidente Bolsonaro. Até abril, quando saiu do governo, ele tentou administrar uma situação cujo desfecho era previsível. Deve ter sido muito difícil para uma pessoa acostumada a conjugar verbos no imperativo –cite, cumpra, intime– a experiência de ser ministro de um presidente que não abre mão um milímetro do seu poder e faz política brigando todo o tempo para dentro e para fora.
Moro passou no concurso de juiz em 1996. Aos 24 anos já era autoridade. Numa entrevista à Rede Vida, da Igreja Católica, dona Odete, mãe do Sergio, contou que antes de ser juiz ele viveu uma vida de menino classe média em Maringá, cidade do interior do Paraná, onde “nunca faltou nada” e sua rotina incluía, escola, aulas de tênis, tae-kwon-do e inglês. Nunca passou dificuldade e, principalmente, nunca apanhou.
Uma pessoa que se torna juiz federal aos 24 anos vê o mundo de um ponto de vista muito diferente dos demais humanos. Vive na redoma do Judiciário, não tem patrão, se acostuma a mandar e a receber anuênios, triênios e outros penduricalhos no contracheque. O maior problema de Moro no ministério não foi o estilo de Bolsonaro. Foi seu próprio jeitão de ser, batendo de frente com o presidente da Câmara e semeando animosidades num Congresso onde todos –absolutamente todos– são eleitos pelo voto popular, gostemos ou não da escolha dos eleitores. O resultado foi seu fracasso ao tentar aprovar suas propostas.
O parlamento já teve vários ex-juízes. O atual governador do Maranhão, Flávio Dino, foi um deles. O ex-desembargador paulista Regis de Oliveira, outro. Sempre militaram em campos opostos: o primeiro no PCdoB e, o segundo, no PSDB e PSC. Regis ingressou na magistratura aos 26 anos e nos dois mandatos que exerceu na Câmara deixou a marca da simpatia e da elegância. Dino virou juiz com a mesma idade. Presidiu a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) e trocou a magistratura pela política em 2006.
Moro entrou na política por um caminho diferente: ainda era juiz quando começou a atuar. Trocou a toga pelo Ministério da Justiça e surpreendeu muita gente que acreditava na sua isenção. O juiz de 2014, aposentou o alfaiate de Maringá dos ternos e camisas negros com gravata vermelha e passou a vestir modelitos prét-à-porter mais suaves e elegantes. Como escreveu Monstequieu, “à medida que o luxo se estabelece numa república, o espírito volta-se para o interesse particular”. E, neste caso, o interesse era abrir caminho para a presidência da República.
Até então ele nunca havia apanhado, como bem registrou dona Odete. Em 24 de abril pulou no caldeirão ao deixar o Ministério da Justiça atirando. Tudo indica que, pelos seus cálculos, logo teria o passe disputado por partidos e continuaria inserido no dia a dia da política como ator altamente relevante. Mas parece que as coisas não são bem assim. Moro tem se explicado muito, se vacinado muito. Explicou entrevistas, previu ataques contra sua esposa, difamações por enquanto restritas à moagem do Twitter. A pior coisa na política é o sujeito ficar se explicando. Isso nunca acabou bem.
Até agora nenhum partido relevante cogitou filiar Sergio Moro. Seus pretendentes são uma legião de nanicos, com o Podemos do seu amigo e mentor Álvaro Dias puxando a fila. A situação do ex-ministro e ex-juiz é a de um candidato a candidato que depende muito mais dos outros do que dele próprio para chegar lá.
Seu caminho não tem volta. Conviverá com vaias, críticas justas e injustas, acusações, perseguições e desprezos. Não tem mais poder de mandar prender e soltar, intimar e processar. Até aqui a maior lição sobre sua trajetória brotou da lucidez de dona Odete ao falar da popularidade do filho famoso: “O orgulho você deixa guardado, porque ele é efêmero (…). Você não tem garantia alguma de que esta situação vai durar o resto da vida. Tudo isso um dia acaba”.
*Texto escrito para o site Poder 360

Prefeitura de Angelim inicia aração de terras de pequenos agricultores

A Prefeitura de Angelim, aproveitando as boas chuvas caídas nesta época, iniciou o período de aração das terras dos pequenos agricultores do município, serão disponibilizados mais de 800 horas de tratores na realização dos trabalhos.
Essa é a continuação dos trabalhos de fortalecimento da agricultura familiar que no município foi iniciada em 2017 quando da posse de Douglas Duarte a frente dos destinos de Angelim.

Clik no link abaixo com vídeo sobre o assunto

Moro preparou dossiê com 15 meses de conversas com Bolsonaro para entregar à Polícia Federal

(Foto: Reuters)

Da revista Fórum – O ex-ministro da Justiça preparou um dossiê com o histórico de 15 meses de conversas no Whatsapp para provar as denúncias de interferência de Jair Bolsonaro no comando da Polícia Federal. O documento será entregue na manhã deste sábado (2) no depoimento que o ex-juiz da Lava Jato fará à própria PF.

Segundo a coluna de Guilherme Amado, na revista Época, Moro teria gravado em seu whatsapp áudios, conversas, links e imagens trocadas com Bolsonaro e organizou o acervo de forma voluntária para ser entregue durante seu depoimento, que acontece na sede da PF em Curitiba.

Augusto Aras, que se irritou com entrevista de Moro à Veja e assumiu a defesa de Bolsonaro, escalou três procuradores para acompanhar a oitiva: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.

Covid 19 Agreste Meridional: Garanhuns e Caetés lideram casos

Levantamento feito nos portais das secretarias Municipais de Saúde do Agreste Meridional, apresenta um total de 48 pessoas que  já foram infectadas com a doença nos  vários municípios da região, até a noite desta quinta-feira (30), o número de casos nos municípios da região é o seguinte: Garanhuns 18; Caetés 06; São Bento do Una 05; Bom Conselho 04: Jurema 03; São João, Águas Belas, Lajedo e Correntes, 02 (cada); Capoeiras, Jupi, Jucati, e Lagoa do Ouro, 01 (cada).

com Informações do Blog Capoeiras

Depoimento de Moro é teste para a PF e PGR



FERNANDO BRITO · no Tijolaço


Vale ouro o teor do depoimento que irá prestar, daqui a pouco, o ex-ministro Sergio Moro.

É sigiloso, como o inquérito, mas dificilmente deixará de “vazar”, ao menos em parte, para a imprensa.

Há interesse de muitos lados a favor disso e tradição de que, quando interessa, o segredo de Justiça é uma peneira furada.

Devem assisti-lo dois ou três delegados da Polícia Federal e mais um ou dois procuradores da República, além do pessoal técnico.

Moro pode – e tem o direito a isso, pois é o declarante – deixar escapar alguma das “provas” que diz ter contra Bolsonaro.

Os delegados podem, seja como vingança, seja como para “mostrar serviço” com vistas à formação da nova equipe da PF, fazer o mesmo. É sabido que, desde há muito tempo, o novo Ministro da Justiça – e, portanto, coordenador da PF não cruza os bigodes com o ex-juiz.

A PGR, “mordida” com a reclamações de Moro de que está sendo “intimidado” com sua inclusão também como “investigado” no inquérito, é outra fonte possível. Muito possível, já que ninguém duvida de que o procurador -geral Augusto Aras tem a pretensão de ser indicado pelo Presidente para uma das vagas a se abrirem no STF.

E, por fim, há o próprio STF, que terá de ser devidamente informado do teor, ainda mais se, do que for denunciado por Moro, algo ainda estiver em curso.

Faria bem a todos se o depoimento fosse aberto, até porque o será, afinal e sub-repticiamente.

Porque as duas partes vão saber de tudo um do outro – e já sabem muito do que fizeram juntos – e o país vai saber apenas do que a cada um deles interessar que saibamos.

Governo Bolsonaro expõe bancários da Caixa ao risco de contágio por coronavírus

Fila na Caixa Federal em SP(Foto: Djalma Vassão/FotosPublicas)

Por Claudia Motta, na Rede Brasil Atual – A Caixa Econômica Federal não é um banco como outros. Responsável pelo pagamento de praticamente todos os programas sociais do governo federal – inclusive o auxílio emergencial de R$ 600 recém-aprovado pelo Congresso Nacional –, a instituição padece de falta de visão de governos que não respeitam sua função primordial.

Nos anos 2000, a Caixa chegou a se fortalecer e passar dos 100 mil bancários, mantendo em crescimento seus ativos que entre 2007 e 2015 aumentaram 195%. Diversos acordos coletivos de trabalho, celebrados entre governo e sindicatos, dispunham inclusive sobre compromissos de novas contratações.

Mas, desde o golpe de 2016 e da chegada de Jair Bolsonaro à Presidência da República, o banco e seus funcionários voltaram a sofrer – e consequentemente os clientes e usuários. Nesse período acentuaram-se ameaças de privatização, cobrança por metas absurdas e programas de demissão tornaram a rotina nas unidades do banco público ainda mais estafante. A situação se agravou de forma alarmante com a pandemia do novo coronavírus.

A Caixa é o único banco responsável por pagar o auxílio emergencial a mais de 45 milhões de brasileiros. Trabalhadores que estão na linha de frente das agências se esforçam para administrar o caos provocado pelo governo federal.

“Neste Dia do Trabalhador a gente se solidariza com todos os trabalhadores, mas em especial com os bancários da Caixa, que está sofrendo duplamente porque acaba pagando as consequências da irresponsabilidade do governo Bolsonaro pela forma como tem executado o auxílio emergencial”, diz a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.

Tristeza e sofrimento


A demora na liberação do auxílio emergencial, a burocracia em torno da liberação dos R$ 600 do auxílio e a falta de informações mais claras e assimiláveis, justamente para a população que mais precisa e tem dificuldade nesse acesso via internet, transformou as agências da Caixa em barris de pólvora, prontos a explodir. A preocupação com o contágio dos cidadãos e dos funcionários é uma constante entre os representantes dos bancários.

Moro começa a delatar Bolsonaro neste sábado



Por Alex Solnik, para o Jornalistas pela Democracia

Há quatro dias, a 27 de abril, o ministro Celso de Mello, do STF, ao autorizar, a pedido da PGR, o início das investigações acerca das acusações do ministro da Justiça Sergio Moro ao presidente da República estipulou o prazo de 60 dias para o iníci0 dos trabalhos, com o interrogatório de Moro; ontem, 30 de abril, a pedido de um grupo de deputados encurtou o prazo para cinco dias; hoje no final da tarde Moro anunciou que vai depor amanhã mesmo, em pleno sábado.

Essa pressa, incomum em se tratando de STF, parece ter dois motivos.

Celso de Mello quer correr para concluir o processo ir a voto antes de se aposentar, em novembro próximo, quando então será substituído por alguém “terrivelmente bolsonarista” que jamais votará contra Bolsonaro.

Moro preferiu depor antes que assumisse o novo chefe da PF para não correr o risco de os integrantes da investigação serem nomeados pelo indicado de Bolsonaro que, mesmo se não for Alexandre Ramagem, o sonho do ainda presidente, deverá ser outro delegado com perfil bolsonarista.

A pressa também indica que Moro já deve estar separando provas de tentativas de interferência de Bolsonaro na PF há algum tempo, o dossiê está organizado e não devem ser poucas, dando o hábito do “chefe supremo” de se comunicar por whatsapp e escrever o que lhe vem na telha, o mais das vezes com o fígado.


Se não tivesse um arsenal de provas robusto, Moro não partiria para essa guerra surda e inesperada.

Ele passa, dessa maneira, de maior usuário do instituto da delação premiada, sem o qual não existiria a Lava Jato a delator - que pode ser tanto premiado quanto punido, a depender do rumo das investigações.

Uma guerra judicial entre Moro e Lula ou entre Bolsonaro e Lula poderia ocorrer, seria previsível, mas quem apostaria suas fichas, no ano passado, na previsão de que o grande duelo de 2020 seria entre Moro e Bolsonaro?


Nem Nostradamus se atreveria a fazer uma previsão tão inverossímil.

A pressa de Moro deverá acelerar a nomeação do substituto de Maurício Valeixo porque Bolsonaro não vai querer que a investigação corra solta por muito tempo.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

PF espera ataque de Bolsonaro após entrega de novo relatório sobre facada

(Foto: ABR | Reuters)

247 - Delegados da Polícia Federal estão se preparando para uma nova investida de Jair Bolsonaro contra o órgão. Eles acreditam que ela virá, após a divulgação do novo relatório da PF mostrando que Adélio Bispo agiu sozinho, sem mandante ou participação de terceiros na facada de 2018. Bolsonaro usará isso para atacar a instituição e justificar a troca de comando. A informação é da colunista Bela Megale

O chefe da Abin, Alexandre Ramagem, já tinha decidido, de comum acordo com Bolsonaro, substituir o atual comando da PF em Minas Gerais, que lidera a investigação sobre a facada. A operação está suspensa com o cancelamento de sua nomeação como diretor-geral da instituição pelo Supremo.

Na última terça-feira (28), Bolsonaro disse que a investigação “vai ser reaberta” e que foi “negligenciada”. O presidente questionou a conclusão de um inquérito anterior também conduzido pela PF, que concluiu, ainda em 2018, que Adélio agiu sozinho.

Presença de Maia, Davi e FHC afasta PSOL do 1° de Maio


Folha de São Paulo

A presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), entre outros, afugentou o PSOL e o coordenador do MTST Guilherme Boulos do ato virtual em comemoração ao Dia do Trabalho, nesta sexta-feira (1).
Reunida na noite desta quarta-feira (29), a coordenação da Frente Povo Sem Medo decidiu deixar o ato, embora formalmente anunciada como uma de suas organizadoras.
Apesar de concordar com a participação deles nos movimentos em defesa da democracia, a chamada unidade democrática, Boulos alega que o 1º de Maio celebra a luta pela preservação dos direitos dos trabalhadores —contra os quais, afirma ele, PSDB e DEM atuaram.
"Maia comandou a reforma da Previdência, esteve na linha de frente da reforma trabalhista e acaba de aprovar a carteira verde e amarela”, afirma Boulos.
Pelo mesmo motivo, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, abriu mão de usar a palavra no palanque virtual. "O 1° de maio é o dia de luta dos trabalhadores. Respeito a autonomia das centrais sindicais, mas não me sinto à vontade pra dividir o palanque —mesmo que virtual— com quem está atacando direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Medeiros.
Batizado de “Saúde, emprego e renda. Em defesa da Democracia. Um novo mundo é possível”, o ato será transmitido das 11h30 às 15h30.
Pela programação original, Boulos faria sua apresentação após a intervenção do presidente da CGTB, Ubiraci Dantas de Oliveira, e antes do representante da Rede. A fala seria exibida antes da participação da ex-ministra Marina Silva.
De acordo com a programação, os discursos de FHC e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcarão o encerramento do ato virtual em comemoração ao Dia do Trabalhador. Transmitidas via internet, suas mensagens serão intercaladas pelas falas da vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PC do B), e dos presidentes das duas maiores centrais sindicais, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical.
Além de Lula, FHC e Marina, o ex-governador Ciro Gomes (PDT) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), participarão do ato, organizado por sete centrais além de CUT e Força Sindical. São elas: UGT, CSB, CTB, CGTB, NCST, Intersindical e A Publica, com o apoio da Frente Brasil Popular. Apesar de figurar no cartaz oficial, a Frente Povo Sem Medo deixou a organização.

STF entra em campo

Helena Chagas 
no Blog Os Divergentes

Ministros Alexandre de Moraes, presidente do STJ, João Noronha, e Sérgio Moro na Solenidade de Condecoração de Comendas da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho. Brasilia, 13/08/2019 - Foto Orlando Brito

Como diziam os antigos, chegou a hora de a onça beber água, e a onça agora – e não hiena – é o Supremo Tribunal Federal. Alvo de manifestações e ataques nas redes organizados pelo bolsonarismo, a Suprema Corte do país parece ter saído das cordas e passado à ofensiva. Sinal disso não é apenas a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender a nomeação do delegado Alexandre Ramagem para a direção da Polícia Federal nesta quarta-feira, mas todo o conjunto da obra das últimas semanas – permitindo prever que ainda virá mais.


Tudo indica, segundo quem circula no STF, que a liminar de Moraes, concedida sob o argumento de que a nomeação representa o risco de intervenção presidencial na PF, tem o amplo apoio de seus colegas. Aliás, boa parte das decisões monocráticas recentes em relação ao governo e à pandemia da Covid-19 tem tido respaldo da maioria ou até da unanimidade do Supremo quando levadas ao plenário. Assim foi, por exemplo, com a mais importante delas, a que confirmou a prerrogativa de estados e municípios de decretar as medidas relativas ao isolamento social.
Alexandre Ramagem – Foto Agência Senado

Sim, é exatamente isso: o governo Bolsonaro conseguiu o milagre de celebrar uma trégua no belicoso plenário do STF e unir a maioria de seus ministros contra ele. Há outros temas que ainda dividem, mas aos poucos vai ficando claro que a resistência aos atos tresloucados do presidente não é um deles. Assim como o próprio Moraes proibiu a troca de delegados nos inquéritos que preside sobre a propagação de ataques nas redes e a organização de manifestações pró-golpe – nos quais a família Bolsonaro já foi mencionada -, tudo indica que o inquérito recém-aberto por Celso de Mello para investigar as acusações de Sergio Moro contra o ex-chefe vai andar.

É bom lembrar que Moro não é nenhuma unanimidade dentro do STF, mas o despacho de Mello autorizando a investigação não dá margem a dúvidas, ainda que a representação do PGR Augusto Aras tenha incluído o ex-ministro nas apurações: o investigado é o presidente da República. Moro poderá até vir a ser objeto de alguma apuração se, ao longo do caminho, motivos existirem, e poderá levar o seu puxão de orelhas no processo em que a defesa de Lula questiona sua imparcialidade em relação ao ex-presidente – argumento que vai ficando fortalecido à medida em que se afunda cada vez mais na disputa política. Mas a bola da vez no STF é Bolsonaro.

Governadores saem de reunião com Teich alarmados: ele está perdido e não consegue nem comprar respiradores


Ministro da Saúde (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)


247- Governadores que participaram de reunião na última quarta-feira (29) com Nelson Teich e outros ministros do governo Bolsonaro deixaram o encontro alarmados: o ministro da Saúde está perdido, é tutelado pelos militares e o governo Bolsonaro não consegue sequer comprar respiradores.

Segundo os jornalistas Mariana Carneiro e Guilherme Seto, da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, os governadores avaliaram depois da reunião que “não há sinal de que o governo federal tenha planejamento algum para mudar” o cenário de paralisia atual. O caso da Bahia foi considerado com exemplar. O estado diz precisar de 1.300 respiradores até meados de maio. Teich diz que a produção nacional entrega 180 por semana. Para todo o Brasil.

Teich confessou na reunião, para espanto dos presentes, não estar conseguindo realizar compras fora. Os governadores passaram uma lista de dicas de onde adquiriram, na China e Europa.


O controle dos militares sobre Teich, completamente perdido, é total. Ele sequer estava no Ministério da Saúde para o encontro, mas no Planalto, e quem fez a abertura da reunião foi o ministro general da Casa Civil, Braga Netto.

Ex-integrante do The Voice Kids é assassinado em PE

G1

Um adolescente de 15 anos de idade foi morto a tiros, na tarde desta quinta-feira (30), no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Segundo a Polícia Militar (PM), a vítima foi Tuca Almeida, que participou do programa The Voice Kids, da TV Globo, em 2018, quando tinha 13 anos de idade.
Ainda de acordo com a PM, cerca de 15 tiros foram disparados. Em nota, a Polícia Civil disse que o homicídio aconteceu por volta das 17h e que, segundo informações preliminares, seis homens encapuzados entraram atirando em um estabelecimento comercial.
"Procuravam, supostamente, pelo cunhado da vítima, que estava no local acompanhando o jovem e conseguiu fugir. Esse cunhado, pelas investigações iniciais, é um presidiário posto em liberdade como medida de prevenção à disseminação da Covid-19 no sistema penitenciário", disse a Polícia Civil no texto.
O caso foi registrado pela equipe da Força Tarefa de Homicídios Metropolitana Sul, coordenada pelo delegado Fábio Lacerda. A investigação fica por conta do delegado Ícaro Schneider. A Polícia Civil afirmou que vai se pronunciar sobre o caso ao término da investigação, "que não cessará até a devida elucidação e captura dos responsáveis".
Informações sobre data, horário e local do sepultamento do corpo de Tuca Almeida não foram divulgadas.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Moro diz que apresentará ao STF provas de que Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal

Sérgio Moro e Jair Bolsonaro (Foto: Anderson Riedel/PR | Marcos Corrêa/PR)

247 - O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro voltou a criticar Jair Bolsonaro. Em entrevista à revista Veja, o ex-juiz da Lava Jato disse que não vai admitir ser chamado de mentiroso e que apresentará à Justiça, assim que for instado a fazê-lo, as provas que mostram Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. 

Moro disse também que o combate à corrupção, nunca foi prioridade no governo de Jair Bolsonaro. “Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão. Começou com a transferência do Coaf para o Ministério da Economia. O governo não se movimentou para impedir a mudança. Depois, veio o projeto anticrime. O Ministério da Justiça trabalhou muito para que essa lei fosse aprovada, mas ela sofreu algumas modificações no Congresso que impactavam a capacidade das instituições de enfrentar a corrupção. Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido", diz Moro. 

"É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo. E, por último, teve esse episódio da demissão do diretor da Polícia Federal sem o meu conhecimento. Foi a gota d’água”, afirma.

Governo do Estado distribui 35 novos respiradores para unidades de saúde e Garanhuns receberá 5

Foto: Hélia Scheppa/SEI
O Governo de Pernambuco recebeu, na tarde desta quarta-feira (29.08), o terceiro lote com oito respiradores, completando os 35 aparelhos obtidos a partir de ordem judicial de busca e apreensão junto à empresa Intermed, em São Paulo. Ainda hoje, os aparelhos começam a ser distribuídos para cinco unidades hospitalares da rede de saúde do Estado. Serão 18 equipamentos destinados ao Recife – para os hospitais Agamenon Magalhães e de Referência Covid-19 Boa Viagem – 10 para o Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, cinco para Garanhuns e dois para o Hospital de Referência Covid-19 em Olinda.

Os respiradores foram apreendidos no município de Cotia (SP), no final da semana passada, por determinação do juiz Teodomiro Noronha Cardoso, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Recife, atendendo a uma ação impetrada pela Procuradoria Geral do Estado. Os 35 aparelhos haviam sido adquiridos pelo Governo de Pernambuco à Intermed Equipamento Médico Hospitalar Ltda. e deveriam ter sido entregues desde o dia 20 de março. A empresa, porém, se disse impedida de enviar os equipamentos, porque eles teriam sido requisitados pelo Governo Federal.

Entretanto, mesmo após o próprio Ministério da Saúde comunicar em ofício que não havia feito nenhum pleito nesse sentido, a Intermed recusou-se a enviar os aparelhos, levando a PGE a recorrer à Justiça para garantir a entrega. O primeiro lote, com 13 respiradores, foi enviado ao Recife no domingo (26). Na terça-feira (28), chegaram outros 13 aparelhos, e nesta quarta (29) foram recebidos os oito restantes.

Estado prorroga fechamento de comércio e escolas

Do Blog de Magno Martins
O governador Paulo Câmara assinou, hoje, o Decreto Nº 48.973 que estende a quarentena em Fernando de Noronha, mantém a suspensão das atividades econômicas e prorroga o reinício das aulas nas escolas, universidades e demais estabelecimentos de ensino, público e privado, em todo Pernambuco.

As medidas foram tomadas com o objetivo de intensificar ações restritivas temporárias adicionais adotadas até então para o enfrentamento da emergência de saúde pública, segundo apurou a Central de Notícias.
Comércio
O Decreto também mantém a suspensão, até o dia 15 de maio, do comércio e atividades econômicas, exceto serviços essenciais.
Aulas
A suspensão das aulas nas escolas, universidades e demais estabelecimentos de ensino, público ou privado, em todo o Estado de Pernambuco permanece em vigor até 31 de maio de 2020.
Os serviços e atividades considerados essenciais permanecem funcionando, dentro dos limites previstos nos Decretos. Estão enquadrados nessa categoria, alguns setores, principalmente supermercados, padarias, mercados, lojas de conveniência, feiras livres, lojas de defensivos e insumos agrícolas, farmácias e estabelecimentos de produtos médico-hospitalares, postos de gasolina, bancos e serviços financeiros, inclusive lotéricas, casas de ração animal e  depósitos de gás, entre outros.
Praias, parques e calçadões
O acesso às praias e aos calçadões das avenidas situadas nas faixas de beira-mar e de beira-rio para prática de qualquer atividade permanece proibido até o dia 15 de maio.
Flexibilizações
No documento, o Governo passa a permitir o funcionamento das lojas de material de informática, por meio de entrega em domicílio ou como ponto de coleta. 
Os serviços de assistência técnica de eletrodomésticos e de equipamentos de informática também estão liberados.
Fernando de Noronha
O Governo de Pernambuco prolonga até o dia 10 de maio a quarentena no Arquipélago de Fernando de Noronha. A medida visa conter a epidemia da Covid-19 no local e realizar um estudo epidemiológico da evolução do novo Coronavírus no arquipélago

Paulo Guedes quer repassar mais R$ 2 trilhões aos bancos, enquanto o povo se humilha para receber R$ 600



Do Blog de Esmael

O ministro Paulo Guedes, da Economia, não está entendendo os sinais vindo do Líbano, no Oriente Médio, e propõe repassar mais de R$ 2 trilhões em ativos imobiliários e participação em estatais para bancos e especuladores do mercado financeiro.


“O Brasil tem ativos imobiliários que chegam a mais de R$ 1 trilhão de valor. Se acelerarmos a venda de imóveis, podemos reduzir bastante a dívida pública”, disse Guedes durante uma live nesta quarta-feira (29). Ele também lembrou que a União tem ainda entre R$ 900 bilhões e R$ 1 trilhão em participações de estatais, cujos ativos poderiam ser usados para o pagamento de juros e amortizações da dívida interna (que ninguém sabe muito sobre ela).

Os leitores do Blog do Esmael já souberam antes que, em março, no início da pandemia do coronavírus, o governo federal destinou a injeção de R$ 1,2 trilhão no sistema financeiro. Ou seja, injetou na veia dos banqueiros recursos públicos equivalentes a 16,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

O dinheiro era para ser drenado na economia durante a luta contra a Covid-19, porém, avalia o governo, esses recursos foram “empoçados no sistema financeiro”. O dinheiro era para manter abertas empresas e garantir empregos.

Traduzindo em bom português: o dinheiro não chegou ao destino, ficou empossado nos bancos que especulam com recurso alheio.

De acordo com especialistas do mercado financeiro, o dinheiro disponibilizado pelo governo “morreu” nos bancos, que preferem investir em títulos públicos.


Esclarecido isso, hoje Paulo Guedes voltou a defender mais de R$ 1 trilhão de dinheiro público para os bancos. Enquanto isso, nas filas da Caixa, milhões de brasileiros se humilham para tentar receber seiscentos reais a título de ajuda emergencial.

Guedes defendeu na live que a União venda de imóveis em lotes com remição de foro para atuais ocupantes desses bens, por meio de autorização da MP 915.

O texto que tramita nesta na Câmara dos Deputados possibilita o uso de um novo modelo de negócios dentro do governo, que permite à administração alavancar as operações de vendas de forma descentralizada, podendo contar com serviços de comunidades como cartórios, avaliadores, investidores, financiadores e corretores de imóveis. Outro aspecto inovador trazido pela MP é a possibilidade de que os cidadãos que vivem nas comunidades apontem os imóveis da União desocupados, inclusive manifestando interesse de compra.

Bolsonaro expulsa do país toda representação diplomática da Venezuela




Do Blog de Esmael

O Ministério de Relações Exteriores do Brasil comunicou, nesta terça-feira (28), que os 34 funcionários que integram a representação diplomática venezuelana no país devem abandonar suas sedes e regressar à Venezuela no máximo até o dia 2 de maio.

A medida inclui não só os diplomatas que trabalham na Embaixada da Venezuela em Brasília como também os que atuam nos consulados presentes nas cidades de Belém, Boa Vista, Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.

A expulsão dos funcionários diplomáticos da Venezuela é mais agressão de Bolsonaro contra o govermo constitucional do presidente Nicolás Maduro.

Em março, Brasília já havia removido seus funcionários diplomáticos de Caracas. No dia 16 de abril, fechou a embaixada na Venezuela.

Assim como os Estados Unidos, Bolsonaro reconhece o autoproclamado “presidente” Juan Guaidó como mandatário da Venezuela.

Câmara emite nota oficial e chama Bolsonaro de irresponsável

Nota oficial
Temos defendido, sempre, a união de esforços para superação de uma ameaça que só tem crescido no país. Estamos na luta para salvar vidas, em busca de soluções, não de conflitos.
No Brasil, governantes locais têm feito o mesmo que líderes de diversos países buscam cumprir: prevenção, proteção e cuidados, ampliação de leitos, compra de equipamentos, contratação de profissionais, adoção do isolamento social.
O presidente da República, com seus comentários irresponsáveis, não desrespeita apenas as orientações da ciência, ele falta com respeito às pessoas e à vida, ignorando a realidade cruel que se impõe.
Precisamos seguir resistindo, no combate ao vírus e à total insensibilidade de quem se isenta de responsabilidades e, no lugar que ocupa, acaba por expor milhares de pessoas ao risco. O caminho certo vai nos levar a superar este desafio.
Paulo Câmara – governador de Pernambuco

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Mulher encontra valor de auxílio emergencial e devolve à dona


Entrega foi realizada na Rádio Jornal Pesqueira (Reprodução/Rádio Jornal Pesqueira)

Um exemplo de solidariedade deixou os moradores do Agreste pernambucano comovidos em meio à pandemia do novo coronavírus. Uma agricultora que mora no Sítio Campo do Majé, na zona rural de Alagoinha, esteve em Pesqueira, cidade próxima, para sacar o valor do auxílio emergencial no último fim de semana.

Elizabete Santos tinha direito ao benefício dobrado, no valor de R$ 1.200, que está sendo liberado para mulheres que são chefes de família. Entretanto, ela não conseguiu terminar a operação e deixou a agência bancária.


Em seguida, outra cliente que estava na fila do caixa eletrônico percebeu que a máquina contabilizou as notas e imprimiu o comprovante de saque. A cliente guardou o valor de R$ 1.540 (auxílio emergencial + R$ 340 do Garantia Safra) e, em posse do comprovante com o nome de Elizabete, decidiu procurar a dona do dinheiro.

Entrega

A mulher, que preferiu não ser identificada, procurou a Rádio Jornal Pesqueira, que através dos ouvintes e parceiros, conseguiu achar a proprietária. Na manhã desta segunda-feira (27), a entrega foi realizada na sede da emissora.

A dona do valor chegou a oferecer uma recompensa à mulher que praticou a boa ação, mas ela não aceitou. Elizabete lamentou apenas não poder abraçar a mulher, por causa dos cuidados relacionados à covid-19.

Barragens de Jucazinho, Prata e Taquara acumulam água após chuvas

Da Folha de Caruaru

Com as chuvas dos últimos dias, barragens do Agreste registraram aumento na capacidade. Uma delas é Jucazinho, que estavam em colapso e hoje conta com mais de 60 milhões de m³. Prata e Taquara também registraram alta. Uma barragem que preocupa é a Pedro Moura, lá em Belo Jardim.

A barragem está perto de verter e caso isso aconteça, pode trazer problemas para Caruaru, já que a água viria para o Rio Ipojuca, em Caruaru.

Jucazinho: Volume atual de 60.590.577,06 m³, o que corresponde a 29,68% da sua capacidade total. Medição do dia 28 de abril.

Prata: Volume atual de 25.332,195,25 m³, o que corresponde a 60,10% da sua capacidade total. Medição do dia 28 de abril.

Taquara: Volume atual de 636.760,46, o que corresponde a 47,27% da sua capacidade total. Medição do dia 27 de abril.

Bolsonaro e seus deputados batem boca com jornalistas e acusam Doria e Covas por mortes em São Paulo

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - Jair Bolsonaro e aliados bateram boca com jornalistas em tom exaltado nos portões do Palácio da Alvorada, na manhã desta quarta-feira (29). Com vários deputados e aliados, entre eles Carla Zambelli, Bia Kicis e Hélio Lopes, ele disparou ataques à imprensa e acusou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), pelas 2.049 mortes de Covid-19 no estado.


Bolsonaro começou a coletiva acusando a Rede Globo de manipular sua fala. Ontem, Bolsonaro disse “e daí?” quando questionado pela emissora a respeito das vítimas de Covid-19.

"A gente lamenta as mortes, a gente sabia que isso ia acontecer. Agora quem tomou as medidas restritivas foram os prefeitos. Agora desde o início eu me preocupei com vidas e emprego. Agora o estado de São Paulo é o que mais tem óbitos, então perguntem por que ele (Doria) tomou medidas tão restritivas, que eliminou um milhão de empregos, e continua morrendo gente. Vocês não vão botar no meu colo essa conta. Não sejam agressivos de querer botar no meu colo uma conta que não é minha", disse Bolsonaro.

“A Globo é mentirosa”, disse ele, enquanto seus apoiadores gritavam: “vergonha, vergonha”.

Os parlamentares do PSL cobraram que a população exija a cada governador o fim da quarentena. “Em vários locais não existem casos de coronavírus”, defendeu Zambelli.

Ao terminar a coletiva, Bolsonaro ofendeu um jornalista. “Essa pergunta é tão idiota que eu nem vou responder”.

Governo do Estado inicia em Garanhuns atendimento por aplicativo sobre Covid-19


Garanhuns e Goiana são os novos municípios pernambucanos que passam a contar com o aplicativo "Atende em Casa", que tira dúvidas sobre Covid-19, sobre sintomas, protocolos clínicos e fluxos de atendimento na região, em acesso direto da população com profissionais de saúde. Caso necessário, a equipe pode até fazer videochamadas para os usuários do app. A informação é do deputado estadual Sivaldo Albino, líder do PSB na Assembleia Legislativa, que acompanha a implantação do serviço em Garanhuns. O aplicativo é uma parceria do Governo do Estado de Pernambuco com a Prefeitura do Recife.


"Trata-se de mais um serviço direto para a população, a partir desta quarta-feira (29), que já conta com leitos para Covid-19 no Hospital Dom Moura, na UPAE Garanhuns e estará disponibilizando também no Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Entendemos que a informação neste momento é também muito importante, se as pessoas conseguem tirar suas dúvidas sem sair de casa, falando sobre seus problemas diretamente com uma equipe capacitada, vamos conseguir dar uma resposta imediata, tranquilizando famílias e agilizando cuidados." - Revela Sivaldo Albino.


Na região metropolitana outras sete cidades já contam com o serviço: Recife, Jaboatão, Olinda, Paulista, Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço e Camaragibe. Caruaru e Serra Talhada também foram implantadas esta semana. Cerca de 40 profissionais de saúde estão sendo capacitados pela Secretaria Estadual de Saúde, responsável pelos atendimentos pelo aplicativo fora da capital. O app conta com equipe de atendimento das 07h às 19h.


Segundo Sivaldo Albino, esta é mais uma ação sem alarde e de grande impacto do Governo Estadual. "Paulo Câmara estabeleceu metas e atribuições à sua equipe. Já passamos de mil leitos no estado e ainda ampliando. Em Garanhuns teremos entre 100 leitos e 120 leitos para pacientes suspeitos ou que tenham contraído Coronavírus, sendo que entre 30 a 40 serão de UTI, disponibilizados pelo Governo do Estado. Já recebemos os primeiros respiradores que estão sendo implantados na UPAE Garanhuns e no Hospital Dom Moura. O governo precisou travar uma batalha na justiça, e dos primeiros que foram liberados, já enviou cinco deles para nosso município. E tem mais chegando. Vamos avançar, pois a hora é de trabalhar, com seriedade e com respeito à população de Garanhuns e região".


Atende em Casa


O aplicativo disponível no site www.atendeemcasa.pe.gov.br e para smartphones com sistema Android, permite que médicos, enfermeiros ou residentes médicos façam videochamadas e deem orientações aos usuários. O serviço funcionará das 07:00h às 19:00h.

Lula foi o melhor presidente da história do Brasil, diz nova pesquisa



Do Blog do Esmael

O eleitor brasileiro tem uma “memória doce” em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma a Paraná Pesquisas.
Novo levantamento do instituto aponta que o ex-presidente petista foi o melhor presidente da história do Brasil.

Confira abaixo os números da sondagem:
Lula 29,5%
Fernando Henrique Cardoso 16,0%
Michel Temer 5,0%
Itamar Franco 3,4%
Dilma Rousseff 2,4%
Fernando Collor de Mello 1,6%
José Sarney 1,5%
Não sabe 4,3%
Nenhum 36,1%

Se por um lado Lula foi o melhor presidente da história, por outro, contraditoriamente, os eleitores brasileiros não o querem concorrendo novamente ao Palácio do Planalto.

De acordo com a Paraná Pesquisas, 56% acham que o petista não deve ter o direito de disputar a eleição de 2022 contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, 40,3% dizem “sim” à candidatura do ex-presidente.

O levantamento também retrata que 42,9% são favoráveis ao impeachment de Bolsonaro e 51,9% são contrários.

A Paraná Pesquisas entrevistou 2.122 eleitores brasileiros, entre os dias 24 e 27 de abril, em 26 estados e o Distrito Federal. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos.

Governador sanciona lei que prorroga prazos de validade dos concursos públicos



Foto: Heudes Regis /SEI
O governador Paulo Câmara sancionou, hoje (28.04), a Lei Nº 16.873 que suspende os prazos de validade dos concursos públicos já homologados e em fase de convocação dos aprovados, enquanto durar o Estado de Calamidade Pública, decretado em decorrência da pandemia de Covid-19. O projeto que originou a Lei é de autoria da deputada estadual Gleide Ângelo e foi aprovado no plenário da Assembléia Legislativa de Pernambuco - Alepe.


A Lei também prevê que “os prazos de validade retomarão seu curso, pelo período que lhes restava na data de publicação do ato de suspensão, tão logo reconhecida, por ato formal do Chefe do Poder Executivo Estadual, a normalização da situação calamitosa”.