sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Governo Municipal retoma pagamentos do programa de fomento rural em Garanhuns

 


Com o objetivo de incentivar a produção entre as famílias que residem na área rural do município, a Prefeitura de Garanhuns, em uma ação da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Pecuária, retomou o cronograma de pagamentos do Programa Fomento Rural, que acontece em parceria com a Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco. O intuito é que mais de oitenta famílias sejam beneficiadas, com a segunda parcela de pagamentos; e outras 220 incluídas no cronograma para recebimento da primeira parcela.

A iniciativa promove a transferência direta de um valor não reembolsável de  R$ 2,4 mil, em duas parcelas. O valor é repassado pelo Governo Federal diretamente às famílias rurais que fazem parte do Bolsa Família, devendo ser revertido em um projeto de estruturação produtiva, levando em consideração as suas potencialidades. “Projetos de geração de renda, sobretudo para população mais pobre e do campo deveriam ser prioritários. Neste sentido, a retomada do programa de fomento em Garanhuns é muito importante”, destacou o analista de políticas sociais da Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco, Vinícius Lobo.

Atualmente, 82 famílias rurais garanhuenses já foram beneficiadas com o repasse de R$ 1,4 mil, referentes à primeira parcela. Em articulação com o Governo Municipal, após tratativas com o prefeito Sivaldo Albino, e com a secretária de Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Lucimar Oliveira, o programa irá transferir, em fevereiro, a segunda parcela, no valor de R$ 1 mil.

O intuito é de que mais pessoas sejam incluídas no programa, como destaca o prefeito Sivaldo Albino. “Os esforços são para que até o fim do ano possamos ampliar o número de famílias alcançadas. Precisamos levar a autonomia e geração de renda para o homem e mulher do campo. E esse é um dos principais objetivos da nossa gestão durante os próximos quatro anos”, acrescentou o gestor municipal.

Para garantir que os recursos sejam devidamente aplicados em seu propósito inicial, a pasta de Agricultura, Abastecimento e Pecuária já vem promovendo o trabalho de acompanhamento social e produtivo dos produtores e produtoras. “Cada família é acompanhada e orientada pela equipe técnica, para que possa investir os valores e expandir sua produção, de acordo com suas potencialidades e o contexto do local onde vivem”, finalizou a titular da pasta, Lucimar Oliveira.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Ministros do STF estranham medo de Dallagnol com entrega de mensagens da Vaza Jato a Lula



Lula, Deltan Dallagnol e o Power Point (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)


247 – Os ministros do Supremo Tribunal Federal estão surpresos com o pedido feito pelo procurador Deltan Dallagnol para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tenha acesso às conversas da Vaza Jato que podem não apenas inocentá-lo, como também demonstrar que ele foi alvo de perseguição política. É o que informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna desta quinta-feira.

"Na semana passada, o ministro Ricardo Lewandowski determinou a entrega imediata do material a Lula, que pretende usar as mensagens como prova de que sofreu perseguição da Lava Jato. Os procuradores pedem que o ministro reconsidere a decisão —e, em caso negativo, que encaminhe o caso ao plenário do Supremo", escreve a jornalista.

"O pedido, assinado também por procuradores como Januário Paludo e Laura Tessler, causou estranheza entre magistrados: quando comandavam a Lava Jato, os operadores divulgaram mensagens de investigados —e até mesmo conversas privadas da ex-primeira-dama Marisa Letícia com os filhos dela e de Lula. A resistência levantou entre ministros também a percepção de que, embora boa parte das mensagens já tenha vindo a público, a íntegra do conteúdo preocupa os procuradores", pontua a jornalista.

Maia deve assumir Casa Civil de Doria

 

Poder 360

Estão avançadas as tratativas para que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mude-se para São Paulo. Ele está nos últimos dias no cargo. Pode se tornar chefe da Casa Civil do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Maia é o principal articulador da campanha de Baleia Rossi (MDB-SP) a presidente da Câmara. É provável, porém, que Baleia perca a disputa para Arthur Lira (PP-AL). Maia cogita se licenciar do mandato de deputado para assumir o posto no governo paulista. Ele já chegou a afirmar que não pretende se candidatar a deputado federal novamente.

A Casa Civil é uma das principais secretarias do governo paulista. Doria escolheu, para o início de seu mandato, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para o cargo.

Kassab, porém, pediu licença antes de o governo começar depois de ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal. Deixou o posto definitivamente em dezembro de 2020, depois de quase 2 anos licenciado. Antonio Carlos Rizeque Malufe responde pela secretaria no momento. Trata-se de um nome de menor expressão política.

Há risco de mais da metade da bancada do partido de Rodrigo Maia, o DEM, apoiar Arthur Lira para presidente da Câmara, e não Baleia. Se isso acontecer, o ambiente no DEM ficará tóxico para o deputado do Rio de Janeiro. Nesse cenário, ele atuaria quase isolado como deputado em Brasília. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Bolsonaro ataca a mídia: Leite condensado é para enfiar no rabo da imprensa

 

O presidente Jair Bolsonaro disse, hoje, que “é pra enfiar no rabo de vocês da imprensa essa lata de leite condensado”. Reportagens publicadas nesta semana divulgaram que o governo federal gastou de R$ 15 milhões com o produto em 2020. As informações são do Poder360.

Ele disse que “essas críticas não levam a lugar nenhum”. Em tom exaltado e aplaudido por apoiadores, acrescentou: “Vai para puta que pariu” e “imprensa de merda”.

Bolsonaro participava de um evento privado. Pelo menos 2 ministros estavam com ele: Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Gilson Machado (Turismo). Ambos riram e aplaudiram as declarações do presidente.

O presidente também afirmou que demonstrará, na live de amanhã, que os gastos do governo Dilma com leite condensado foram superiores aos da sua gestão.


domingo, 24 de janeiro de 2021

Após esquerda, direita protesta contra Bolsonaro

 

Do UOL

Embora estivessem em lados opostos durante o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), esquerda e direita agora pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Os grupos defendem o mesmo, mas seguem separados, pelo menos na hora de protestar. Depois da carreata de ontem da Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo —que apoiaram a petista em 2016—, hoje é a vez de o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Vem Pra Rua organizarem suas manifestações.

O formato de protesto em carreatas foi escolhido para reduzir o risco de contágio da covid-19. Segundo o MBL, o grupo preferiu protestar no domingo porque o movimento é forte em São Paulo, com muitos comerciantes que trabalham sábado e preferem protestar aos domingos.

"Estelionato eleitoral, entregou o governo pro centrão, fez aliança com Toffoli, Aras, Kassio, abandonou pautas econômicas, abandonou o combate à corrupção e sabota o combate à pandemia", escreveu o MBL em uma rede social ao publicar um vídeo do protesto na avenida Paulista.

Em São Paulo, a concentração foi em frente ao estádio do Pacaembu, na zona oeste. O protesto também ocorre em outras cidades.

No Rio, o ato começou por volta das 10h30, na avenida as Américas e, às 10h, em frente ao Monumento Zumbi dos Palmares, no centro: os carros foram até a Praça da Bandeira antes de fazerem o caminho de volta.

Em Belo Horizonte, o ato foi marcado na Praça do Papa às 15h. Mais cedo, Poços de Caldas também protestou.

Em Cuiabá, a manifestação começou às 9h próximo à UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). No mesmo horários, os carros saíram da avenida da Doca de Souza Franco, em Belém (PA).

No interior paulista, o ato foi convocado em São José dos Campos, no Parque Vicentina Aranha, a partir das 10h30.

Maia se irrita com aliada de Bolsonaro e ameaça abrir impeachment

Do Blog de Magno Martins

A reunião da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que ocorreu na última segunda-feira (18) foi bastante tensa. Prova disso é que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), perdeu a calma com a primeira secretária, Soraya Santos (PL-RJ). Em dado momento, o parlamentar chegou a falar em abertura de impeachment, de acordo com as notas taquigráficas do encontro, reproduzidas por Veja.

"Se o presidente continuar apoiando vocês nesse clima pesado, ele vai levar um impeachment pela frente, hoje ou amanhã. Quem garantiu a esta Casa, neste governo Bolsonaro, a liberdade de nós atuarmos, modéstia à parte, fui eu! Fui eu, porque ele queria fechar o Parlamento, ele queria fechar o Supremo Tribunal Federal. Ele foi às ruas na manifestação contra nós. Então, ninguém tem o direito de tratar desse tema comigo", disparou.

A reunião foi realizada para definir o rito eleitoral da Presidência da Câmara, que ficou marcada para 1° de fevereiro e de forma presencial, a contragosto de Rodrigo Maia.

Aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a deputada Soraya irritou o colega ao questionar a condução do encontro e falar em prática ditatorial. "Não podemos aceitar a ditadura em pleno século 21", disse.

"Deputada, nunca mais fale de ditadura comigo. Nunca mais! A senhora não sabe o que meu pai passou. Meu pai foi torturado, colocaram no ânus dele um cassetete, levou um tiro, e só não morreu porque estilhaçou na grade. Nunca mais trate desse tema comigo", reagiu Maia.

O presidente da Câmara prosseguiu: "Quem defende a ditadura é o presidente que vocês apoiam, o presidente da República. Não somos nós, que estamos defendendo esta Câmara independente. Vocês estão tentando sequestrar a Presidência da Câmara, e não vão sequestrá-la enquanto eu for Presidente!"

Rodrigo Maia concluiu a fala ao dizer que não aceitava uma declaração assim em razão de a Ditadura Militar brasileira ter perseguido seu pai, o ex-prefeito do Rio Cesar Maia, hoje vereador da capital fluminense pelo DEM. O presidente da Câmara nasceu em 1970, em Santiago, no Chile, onde o pai se exilou.

PGR pede ao STF abertura de inquérito contra Pazuello

 

Do Estadão

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu neste sábado (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para apurar se houve omissão no enfrentamento da crise provocada pela falta de oxigênio para pacientes com covid-19 em Manaus (AM). Neste mês, dezenas de pacientes morreram devido à falta de abastecimento do gás medicinal na região, diante do aumento vertiginoso no número de casos e internações.

O pedido de Aras é uma resposta à representação feita por partidos políticos, que acionaram a PGR sob a alegação de que Pazuello e seus auxiliares têm adotado uma “conduta omissiva”. Ao longo dos últimos dias, a pressão de parlamentares e da opinião pública cresceu sobre a PGR.

Ao comunicar a abertura de inquérito, Aras considera “possível intempestividade” nas ações de Pazuello, indicando que o ministro da Saúde pode ter demorado a reagir à crise em Manaus. O próprio governo já admitiu ao STF que a pasta sabia desde 8 de janeiro que havia escassez de oxigênio para os pacientes em Manaus, uma semana antes do colapso.

O Ministério da Saúde, no entanto, iniciou a entrega de oxigênio apenas em 12 de janeiro, segundo as informações prestadas. A PGR menciona ainda que a pasta informou ter distribuído 120 mil unidades de hidroxicloroquina para tratamento da covid-19 no dia 14 de janeiro, às vésperas do colapso. O medicamento não tem eficácia comprovada contra a doença. Após o estouro da crise e declaração da própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a inexistência de tratamento comprovado contra a covid-19, Pazuello passou a negar que tenha recomendado a cloroquina para combater a enfermidade.

Aras considerou os fatos “gravíssimos”. De acordo com a Procuradoria, o ministro da Saúde pode responder pelos fatos nas esferas cível, administrativa e criminal, caso seja comprovada sua omissão na crise em Manaus. “Considerando que a possível intempestividade nas ações do representado (Pazuello), o qual tinha dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal, impõe-se o aprofundamento das investigações a fim de se obter elementos informativos robustos para a deflagração de eventual ação judicial”, afirmou o procurador-geral.

“Tais fatos são potencialmente lesivos e ocorreram no exercício de cargo público, dado que, em tese, praticados pelo Ministro de Estado da Saúde, Eduardo Pazuello, o que justifica a competência do Supremo Tribunal Federal para apreciar o presente requerimento”, observou Aras.

As também apontou que, mesmo com o aumento do número de casos de covid-19 na semana do Natal, o governo enviou representantes a Manaus “apenas em 3 de janeiro, uma semana depois de ter tomado conhecimento da situação calamitosa em que se encontrava aquela capital”.

A PGR quer que Pazuello preste depoimento para apresentar explicações sobre a sua atuação. Aras também enviou os autos à Polícia Federal para “adoção das medidas investigativas cabíveis”.

Na última quinta-feira (21), Aras se reuniu com Pazuello para tratar da atuação da pasta no enfrentamento da pandemia. O ministro foi à audiência acompanhado de assessores das áreas técnica e jurídica do ministério, mas as informações prestadas foram insuficientes.

Cobrança. Considerado um aliado do Palácio do Planalto, Aras vinha sofrendo pressão, tanto interna quanto externa, para adotar medidas de investigação contra o governo federal. No último sábado, o procurador-geral da República pediu abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar eventual omissão do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e da prefeitura de Manaus no enfrentamento da pandemia de covid-19, especialmente no fornecimento de oxigênio.

Na ocasião, Aras também solicitou informações a Pazuello, a respeito do cumprimento das medidas que são de competência da pasta – mas só agora o procurador-geral da República pediu uma investigação sobre o titular da Saúde.

Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou.

Esta é a terceira vez que a PGR, sob a gestão de Aras, pede a abertura de um inquérito contra um ministro do governo Bolsonaro. Antes, a PGR já havia pedido abertura de inquérito contra o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, por crime de racismo contra chineses, e contra o atual titular da pasta, Milton Ribeiro, por homofobia.

Em entrevista ao Estadão, Ribeiro atribuiu a homossexualidade de jovens a “famílias desajustadas”.

Datafolha: 62% veem pandemia fora de controle e 79% querem se vacinar



(Foto: Governo de São Paulo/Divulgação)


247 - Chega a 62% o índice de brasileiros que veem a pandemia de Covid-19 fora de controle no país, com a alta de casos, internações e óbitos diariamente noticiados pela imprensa. Os números são de pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (23).

Foi a primeira vez em que a pergunta foi feita pelos pesquisadores, portanto não há como estabelecer parâmetro de comparação. A parcela dos entrevistados que acha que a doença está em parte controlada é de 33%. Para 3%, a pandemia está sob total controle.

Apesar do pessimismo em relação à situação do país na pandemia, o levantamento do instituto revela uma boa notícia: aumentou o número de pessoas que pretendem se vacinar contra o coronavírus.

Em dezembro, 73% diziam ter a intenção de tomar a vacina. Agora, o índice subiu para 79%, uma alta de seis pontos percentuais. O número, no entanto, é mais baixo do que o verificado em agosto de 2020, quando 89% pretendiam se imunizar.

Guaidó impediu a compra de vacinas para a Venezuela



Ação irresponsável evidencia isolamento de Guaidó (Foto: REUTERS/Luisa Gonzalez)


Da Telesur – O presidente da Assembleia Nacional, deputado Jorge Rodríguez, acusou Juan Guaidó, bem como a anterior Assembleia Nacional (AN) de 2015-2021, de "roubar bens da Venezuela" e impedir a compra de vacinas contra a Covid-19 para o país.

Ele explicou que o governo solicitou que os recursos do Estado, mantidos no Banco da Inglaterra, fossem utilizados para a compra de doses contra o novo coronavírus, porém, Guaidó, por meio de um reconhecido escritório de advocacia, evitou essa ação.

"A compra de 3.600.000 doses contra a Covid-19 está impedida", disse Rodríguez em entrevista coletiva.

Em suas declarações, Jorge Rodríguez acusou Juan Guaidó, Julio Borges, Carlos Vecchio, Leopoldo López e Miguel Pizarro de se apropriarem dos recursos do Estado venezuelano e incluí-los em seus bens pessoais.

Com esse dinheiro ou com o dinheiro do Banco da Inglaterra, a Venezuela poderia pagar todas as vacinas para todos os habitantes do país, incluindo venezuelanos no exterior e estrangeiros que moram aqui na Venezuela há anos. ”


“Eles não tiveram escolha a não ser reconhecer que se trata de uma gigantesca operação de corrupção, que transformou Guaidó, Leopoldo López, Julio Borges, suas famílias e outros ladrões que roubaram recursos da Venezuela em bilionários”, afirmou.