sábado, 10 de outubro de 2020

Veja os candidatos a prefeito que podem vencer já no primeiro turno nas capitais

Segundo sondagens do Datafolha, Ibope e Paraná Pesquisas alguns candidatos podem ser vencer a eleição já no primeiro turno, no dia 15 de novembro:

Alexandre Kalil (PSD), em Belo Horizonte (reeleição);

Rafael Greca (DEM), em Curitiba (reeleição);

Edmilson Rodrigues (PSOL), em Belém (eleição); e

Gean Loureiro (DEM), em Florianópolis (reeleição).

De acordo com o TSE, 96 cidades têm mais de 200 mil eleitores e, por esse motivo, poderão ter segundo turno para definição do prefeito se, no primeiro, nenhum dos candidatos obtiver maioria absoluta (mais da metade dos votos válidos).

Governador conhece projeto de revitalização do Centro de Convenções da UFPE

O governador Paulo Câmara recebeu, nesta sexta-feira (09.10), no Palácio do Campo das Princesas, o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alfredo Gomes, que apresentou o projeto de revitalização do Centro de Convenções da Universidade (Cecon). As obras estão orçadas em R$ 45 milhões e têm como enfoque oferecer a Pernambuco um equipamento cultural e científico. 

"A nossa Universidade Federal de Pernambuco é, reconhecidamente, uma das mais importantes e conceituadas do Brasil. Nós estamos acompanhando esse processo da reforma do Centro de Convenções da UFPE e vamos dar todo apoio possível, mobilizando a nossa bancada federal e colocando as nossas secretarias estaduais para colaborar com esse projeto", enfatizou o governador. 

O reitor da UFPE destacou que o projeto de revitalização coloca Pernambuco na rota do desenvolvimento social, econômico e cultural. "Estamos ofertando para o Estado mais um equipamento de extrema qualidade que vai permitir congregar pessoas, ideias e fazer um processo para a recuperação econômica da área, tendo também um impacto de maneira geral no nosso Estado", finalizou.

'Ustra era um monstro que me torturava com choque e ria', conta Gilberto Natalini, vítima do torturador



Gilberto Natalini rebate declarações de Bolsonaro sobre Ustra



247 - Gilberto Natalini, de 67 anos, vereador em São Paulo pelo PV, protestou contra os elogios feitos ao torturador da ditadura militar coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. O torturador é tido como um herói tanto por Jair Bolsonaro, quanto pelo general Hamilton Mourão.

"Bolsonaro insiste em defender e alardear a tortura. A tortura é o ato mais abjeto de um ser humano sobre o outro", escreveu Natalini no Twitter. “Ustra foi um torturador cruel e fascínora. Sou testemunha pessoal disso. Fui torturado pessoalmente por ele”, disse também.

Natalini, como conta, foi torturado por Ustra durante a ditadura. "Uma pessoa falou que deviam ter me matado, que eu apanhei pouco", contou à Folha de S.Paulo. Ele confrontou pessoalmente Ustra em 2013, em sessão da Comissão Nacional da Verdade.

“O Ustra comandava as sessões de terror. Eu fui torturado pela mão dele e da equipe dele, várias vezes. Colocavam duas latas de Neston [de alumínio], me faziam subir nelas, molhavam meu corpo com água e sal, ligavam fios em toda parte e disparavam os choques”, contou.

“Choque nos ouvidos era todo dia. Sou deficiente nos meus ouvidos, de choque elétrico que o Ustra me deu. Fiquei com sequelas permanentes. Perdi 60% da capacidade de ouvir na orelha direita e 40% na esquerda”, continua.

“Ele torturava jovens e velhos, mulheres e homens, crianças. Até matar. Ele e os paus-mandados dele. A equipe era toda de monstros. E ele ria, debochava, tirava sarro, numa boa”, afirma.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Bolsonaro escolheu Kássio Marques para o STF por "medo de cadeia", diz Reinaldo Azevedo



Reinaldo Azevedo, Jair Bolsonaro e Sérgio Moro (Foto: Reprodução | Reuters)


247 – O jornalista Reinaldo Azevedo, colunista da Folha de S. Paulo, avalia que Jair Bolsonaro escolheu o desembargador Kássio Marques para o Supremo Tribunal Federal por "medo de cadeia". "Por que Jair Bolsonaro indicou Kassio Marques —para todos os efeitos, um garantista— para o Supremo? Porque, sendo inculto, não é burro e é capaz de aprender com a experiência, inclusive aquela que o levou à Presidência", afirma, em sua coluna. "O 'Mito' percebeu que, tudo o mais constante, seu destino inexorável é a cadeia."

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Mais adiante, ele desenvolve seu argumento. "Mesmo que Bolsonaro fosse inocente como as flores, o encontro com o xilindró está em seu destino porque essa é a metafísica influente. E isso vale para qualquer governante. Este país manteve encarcerado um ex-presidente da República condenado sem prova e contra o que dispõem o artigo 283 do Código de Processo Penal e o inciso LVII do artigo 5º, cláusula pétrea da Constituição", afirma, referindo-se a Lula.

Nota emitida pelo Governo do Estado sobre o fim da greve dos prrofessores

A Secretaria Estadual de Educação e Esportes e a Secretaria de Administração do Estado apresentaram proposta ao Sintepe para retorno das aulas presenciais nas escolas da rede pública estadual a partir do dia 21 de outubro. Até lá serão instituídas comissões regionais formadas por representantes do Governo do Estado e da categoria. Essas comissões irão acompanhar as ações preparadas pelas unidades de ensino para receber os estudantes e professores e os demais profissionais da educação.

Com o fim do auxílio emergencial, governo Bolsonaro levará quase 70 milhões de brasileiros à pobreza



Filas para recebimento do auxílio emergencial (Foto: Reprodução)


247 - O Brasil ampliará em pelo menos 16 milhões o total de pessoas pobres, quando o auxílio emergencial pago aos mais vulneráveis terminar por decisão de Jair Bolsonaro, no final de 2020.


O contingente de “novos pobres” ampliará para quase um terço os brasileiros, ou quase 70 milhões de pessoas, que passarão a viver com menos de R$ 522,50 ao mês, em média. O valor representa menos de meio salário mínimo. 

O fim do auxílio emergencial aumentará o total de pobres de 23,6% (50,1 milhões de pessoas) para cerca de 31% (66,2 milhões), aponta reportagem do jornalista Fernando Canzian na Folha de S.Paulo.

Na hipótese mais otimista, o Brasil voltaria, em termos de pobreza, ao mesmo patamar de antes da pandemia, segundo projeções da FGV Social a partir dos microdados da PnadC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) e da PNAD Covid, do IBGE.

Mesmo que o governo Jair Bolsonaro supere as imensas dificuldades que tem se apresentado para criar um programa de ajuda aos mais pobres a partir de 2021, seu substituto deverá ser muito menor que o auxílio emergencial.

O aumento da pobreza deve afetar mais as regiões Nordeste e Norte. Para que a pobreza não aumente tanto, a economia e o emprego teriam de passar por uma recuperação muito forte, com impactos positivos sobre a renda, algo fora da maioria das previsões.

Mas as estimativas não são otimistas a esse respeito. A expectativa do mercado é que o PIB (Produto Interno Bruto) em 2021 cresça cerca de 3,5%, numa recuperação que não compensará a queda de 5% previstos para este ano.

Já as previsões para o emprego são bastante pessimistas, com a taxa de desocupação oscilando entre 17% e 19% no início do ano que vem.

João reage, mas Marília ganha dele no 2° turno

 

Do Blog de Magno Martins

Em nova pesquisa do Instituto Opinião feita com exclusividade para este blog, o candidato do PSB, João Campos, reagiu e aparece um pouco à frente, mas num cenário de empate técnico com Marília Arraes, do PT, e Mendonça Filho, do DEM. Quando se projeta o segundo turno, entretanto, João perde para Marília e só ganha para Mendonça e Patrícia Domingos, do Podemos. Se as eleições fossem hoje, o socialista teria 20,1% das intenções de voto, Marília Arraes 17,3%, Mendonça Filho 14,6% e Patrícia, que tem 12,3%.

Outros seis candidatos pontuam abaixo dos 2%: Marco Aurélio Meu Amigo, do PRTB (1,4%); Coronel Feitosa, do PSC (1,3%); Cláudia Ribeiro, do PSTU (0,9%); e Charbel (Novo), com 0,4%; Thiago Santos (UP) surge empatado com Carlos (PSL): ambos com 0,3%. Victor Assis (PCO) foi não pontuou. Na consulta, 14,8% demonstraram intenção de votar em branco ou nulo, enquanto 16,3% não sabem em quem votar.

Já na sondagem espontânea, em que o entrevistado é forçado a lembrar o nome do postulante sem o auxílio da lista com todos os candidatos, há um empate técnico entre os três primeiros colocados: João Campos foi citado por 11,1% dos eleitores, enquanto Marília Arraes foi lembrada por 9% e Mendonça Filho é o preferido de 6,5%. A Delegada Patrícia foi mencionada por 3,4% dos entrevistados.

Já Cláudia Ribeiro mantém o percentual da estimulada (0,9%) e Coronel Feitosa foi lembrado por apenas 0,3%. Thiago Santos e Carlos empatam com 0,1%, mesmo percentual de Pastor Júnior Tércio, que não participa do pleito majoritário. Marco Aurélio Meu Amigo, Charbel e Victor Assis não foram lembrados pelos eleitores. Chama atenção o elevado número de indecisos: 54,7%.

João Campos também lidera no quesito rejeição: 24,4% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Mendonça Filho tem 12,9% de rejeição, enquanto o Coronel Feitosa não seria votado por 6,1% dos eleitores. Já Marília Arraes não teria o voto de 4,6%, enquanto Cláudia Ribeiro é rejeitada por 2,9%.

Delegada Patrícia e Marco Aurélio Meu Amigo empatam com 2,1% de rejeição cada. Thiago Santos (1,5%), Carlos (1,4%), Charbel (1,1%) e Victor Assis (0,6%) completam a lista dos menos rejeitados. Todos os candidatos são desaprovados por 10,9% dos eleitores, enquanto 29,4% poderiam votar em qualquer um deles.

Marília bate todos os adversários no segundo turno

O levantamento do Instituto Opinião também fez projeções de segundo turno com os quatro mais bem colocados. A constatação foi a de que a candidata do PT, Marília Arraes, vence todos os principais adversários. No primeiro cenário, quando enfrenta o postulante do PSB, João Campos, Marília tem 38,8% das intenções, enquanto o primo aparece com 28,4%. Brancos e nulos somam 26,6% e indecisos são 6,2%.

Em outro cenário, quando são colocados apenas os nomes de João Campos e Mendonça Filho (DEM), há um empate técnico com leve vantagem do representante socialista: João tem 34,9% e Mendonça surge com 31,3%. Brancos e nulos são 27,1% e o número de indecisos é de 6,7%.

No terceiro cenário, em que João enfrenta a Delegada Patrícia (Podemos), o candidato do PSB também levaria vantagem, em novo empate técnico: ele possui 37,6% das intenções enquanto Patrícia tem 34,1%. O número de brancos e nulos chega a 20,8% e o de indecisos atinge 7,5%.

Uma quarta projeção testa Marília Arraes e Mendonça Filho, com uma distância de dez pontos entra a petista e o democrata. Ela aparece com 40,3% das intenções de voto enquanto o ex-ministro tem 30,3%. Brancos e nulos são 23,3% e 6,1% não sabem em quem votar.

Marília Arraes também vence a Delegada Patrícia. A candidata do PT surge com 40,6% enquanto a representante do Podemos chega a 31,9% das intenções. Brancos e nulos somam 20,4% e os indecisos são 7,1%.

O último cenário traça uma disputa entre a Delegada Patrícia e Mendonça Filho, com vantagem para a candidata do Podemos em novo empate técnico: ela possui 35,4% das intenções, três pontos a mais que o postulante do DEM (32,4%). O número de brancos e nulos vai a 24,1% e o dos eleitores que não sabem em quem votar chega a 8,1%.

A pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), foi a campo entre os dias 04 e 05 deste mês, com a aplicação de 800 questionários. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A amostra é representativa dos eleitores da área pesquisada (Recife) e foi selecionada da seguinte forma: primeiro na aleatorização da amostra em quatro estágios (bairro/localização, rua, domicílio e entrevistado) e depois em um controle das variáveis (sexo e faixa etária), ponderado de acordo com os dados obtidos junto ao TSE e TRE-PE. O número de registro no TSE é PE-01772/2020.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Governo do Estado vai recorrer da determinação de suspensão das aulas

Há quatro meses, o Governo de Pernambuco vem colocando em prática o Plano de Convivência com a Covid-19. São mais de 120 dias de uma retomada gradual e responsável das atividades econômicas e sociais sem que ocorra aumento do número de casos e de mortes provocadas pela doença. 

Todas as atividades autorizadas a voltar a funcionar precisam obedecer a protocolos e estão sujeitas à fiscalização de órgãos como o Procon, a Vigilância Sanitária e a Polícia Militar. 

Com a Educação, os cuidados estão sendo anda mais rigorosos em todos os aspectos. Apenas os estudantes do Ensino Médio (jovens e adolescentes) estão incluídos na primeira etapa da retomada das aulas presenciais e a volta às escolas permanece como uma opção. Esta retomada foi planejada para ocorrer em etapas e esta semana apenas para o 3º ano do Ensino Médio. O ensino remoto continua disponível para aqueles estudantes cujos pais decidam por sua permanência em casa. 

A Secretaria de Educação investiu R$ 5 milhões na adaptação das escolas ao protocolo de segurança sanitária e realizou reuniões com professores, Ministério Público, Poder Judiciário e Tribunal de Contas, além de especialistas em Infectologia, Saúde Pública e outras instituições para estabelecer os critérios de retomada das aulas presenciais. 

Também foi inaugurado, hoje, um centro de testagem exclusivo para professores, demais profissionais da Educação e suas famílias na sede da Secretaria de Educação, na Várzea. 

Nessa semana, os números da Covid-19 no Estado são os mais baixos registrados desde a primeira quinzena de abril. 

Não se revela razoável condicionar o retorno gradual das aulas a uma fiscalização prévia, exclusivamente pelo Governo do Estado, de todas as 758 unidades de ensino públicas e de todas as particulares. A verificação do atendimento aos protocolos deve ocorrer com as unidades de ensino em funcionamento, aplicando-se as sanções cabíveis em caso de descumprimento das regras sanitárias, tal como planejado e executado para todas as atividades reiniciadas após a implantação do Plano de Convivência. 

Sem contar que, ao final desse trabalho de fiscalização prévia, nada garantiria que as primeiras unidades visitadas estariam mantendo a obediência ao protocolo. Mesmo antes da pandemia, escolas são os equipamentos públicos mais fiscalizados que existem. Pais, professores, funcionários e os próprios alunos desempenham essa função cotidianamente e os órgãos de controle estão prontos para averiguar todas as denúncias. 

Importante destacar que o dia de hoje nas escolas da rede pública estadual por todo o Estado foi um dia de reencontro, satisfação pelo retorno à escola, alegria e muita emoção, por todos que estiveram nas escolas, gestores, professores, estudantes e famílias, e que comprovaram a preparação das unidades e a preocupação com os estudantes. 

Por fim, cabe informar que a Procuradoria-Geral do Estado vai recorrer da decisão que suspendeu as aulas, com o objetivo de garantir a retomada gradual do ensino presencial em Pernambuco.

Fuga de capitais dobra e expõe o fracasso econômico de Guedes e Bolsonaro



Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)


247 - O fluxo total estrangeiro cairá de US$ 59 bilhões em 2019 para US$ 11 bilhões em 2020, revelando o fracasso da política econômica de Guedes e Bolsonaro .

A fuga de investidores estrangeiros do Brasil das aplicações de risco em 2020 deve mais do que dobrar em relação ao registrado em 2019. O saldo entre aplicações e retiradas de estrangeiro ficará negativo em US$ 24 bilhões (R$ 134 bilhões) entre janeiro e dezembro, contra US$ 11,1 bilhões (R$ 62 bilhões) em 2019.

Quanto aos investimentos de longo prazo direcionados ao setor produtivo, entrará no Brasil bem menos dinheiro neste ano: cerca de US$ 49 bilhões, ante US$ 73 bilhões em 2019.


Somando diferentes tipos de entradas e saídas, o Brasil terá um fluxo positivo de dinheiro estrangeiro em 2020 de apenas US$ 11 bilhões, bem abaixo dos US$ 59 bilhões de 2019, aponta reportagem do jornalista Fernando Canzian na Folha de S.Paulo.

A redução ocorre em um ano em que os países ricos lançaram pacotes trilionários para injetar liquidez em suas economias —um dinheiro que, em muitos casos, acaba “vazando” para economias que oferecem boas chances de retorno, o que não ocorreu no Brasil.