Pelo
menos sete empreiteiras já fecharam acordo de leniência com o
Ministério Público Federal (MPF) no âmbito da operação Lava-Jato. Ao
todo, elas devem ressarcir os cofres públicos em R$ 8,7 bilhões. A
colaboração com as autoridades, no entanto, não foi suficiente para
fazer deslanchar seis grandes obras paralisadas, que já custaram R$ 50
bilhões aos governos e deixaram milhares de desempregados.
Odebrecht
e Braskem vão pagar R$ 6,9 bilhões no âmbito do acordo ao MPF. A
Andrade Gutierrez pagará pelo menos R$ 1 bilhão. A Camargo Corrêa
repassará R$ 700 milhões ao MPF e R$ 104 milhões ao Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A britânica Rolls Royce, mais
R$ 81 milhões. Carioca Engenharia e o Grupo Setal, com R$ 10 milhões e
R$ 15 milhões, respectivamente, completam a lista.
Em
consequência da corrupção revelada pela Lava-Jato e pela crise que
assola a economia do país — impactando sobretudo os setores imobiliário e
de construção em geral —, as empreiteiras viram seu quadro de
funcionários minguar e o faturamento cair.
Leia mais: Mesmo após empreiteiras se acertarem com a Justiça, grandes obras seguem paradas
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