sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Paulo anuncia o secretariado para o segundo mandato

O governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou, na tarde de hoje, o secretariado que o acompanhará no segundo mandato, a partir de 2019. "Estamos apresentando uma equipe com larga experiência e comprometida com a população pernambucana. Tenho certeza de que faremos um segundo Governo com ainda mais determinação e capacidade de prestar serviços públicos de qualidade ao nosso povo", destacou Paulo, ressaltando a importância daqueles que deixam o Governo de Pernambuco para se dedicar a outras missões.
"Quero agradecer todo empenho e o comprometimento demonstrado por aqueles que fizeram parte da nossa gestão e que vão trilhar novos caminhos. Contribuíram muito com o nosso Estado", frisou.
Confira, abaixo, os novos secretários do Governo de Pernambuco:
Secretário da Casa Civil – Nilton da Mota Silveira Filho – 53 anos, é administrador de empresas e funcionário público de carreira.


Formado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco, é servidor de carreira da Secretaria Estadual da Fazenda. Secretário de Educação na primeira gestão Eduardo Campos. Na segunda gestão de Eduardo Campos, presidiu a Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab). Atuou como secretário de Infraestrutura da Prefeitura do Recife em 2013 e, em 2014, foi eleito deputado estadual. Na gestão Paulo Câmara foi secretário de Agricultura e da Casa Civil.

Chefia de Gabinete – Milton Coelho – 54 anos, é advogado e funcionário público de carreira.


Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco é auditor do Tribunal de Contas de Pernambuco desde 1991 e dois anos depois já era presidente do Sindicontas. Foi Secretário Nacional da Secretaria de Inclusão Social, do Ministério da Ciência e Tecnologia. Vice-prefeito do Recife de 2009 a 2012, na gestão João da Costa. Foi secretário de Governo no segundo mandato de Eduardo Campos, de 2012 a 2014, e secretário de Administração de Paulo Câmara, de 2015 a 2018.

Secretário de Planejamento e Gestão – Alexandre Rebêlo – 48 anos, é administrador de empresas.


Formado pela Universidade de Pernambuco. É auditor da Secretaria da Fazenda de Pernambuco desde 1992. Em 2007, assumiu a Secretaria Executiva de Gestão Estratégica da Secretaria de Planejamento e Gestão, onde ajudou a montar o modelo de gestão Todos Por Pernambuco, premiado pela Organização das Nações Unidas. Em 2011, assumiu a titularidade da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado. Em 2013, foi nomeado pelo prefeito Geraldo Julio para a Secretaria de Planejamento e Gestão da Prefeitura do Recife, onde permaneceu até 2016, levando para o município o reconhecido modelo adotado no Governo do Estado. Em 2017, assumiu a secretária de Educação do Recife.

Secretário de Desenvolvimento Urbano – Marcelo Bruto – 37 anos, é advogado.


Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco e em Administração pela Universidade de Pernambuco, mestre e doutor em Administração Pública pela FGV/SP. É servidor de carreira do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), já tendo atuado como diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), diretor de Logística no Ministério do Planejamento e Vice-Presidente de Suape. Também foi secretário-executivo das Secretarias das Cidades e de Planejamento e Gestão no Governo de Pernambuco.

Secretário de Desenvolvimento Econômico – Bruno Schwambach – 45 anos, é economista.


Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisador do International Car Distibution Program entre 1997 e 2001, prestou consultoria para a Autonation USA (Fortlauderdale, FL), maior grupo de concessionárias do mundo, no ano de 1999. Já trabalhou na promoção de eventos e atua há 25 anos no Grupo Parvi, onde criou o Instituto Parvi de Desenvolvimento Social, que há vários anos contribui ativamente com instituições focadas na capacitação e formação de pessoas. Desde janeiro de 2016 ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, da Prefeitura do Recife.

Secretário da Fazenda – Décio Padilha – 50 anos, é administrador de empresas e funcionário público de carreira.


Formado em Administração pela Universidade Estadual de Pernambuco. É servidor de carreira da Secretaria Estadual da Fazenda. Ocupou diversos cargos no Governo do Estado, entre os quais: secretário estadual da Administração, secretário estadual da Fazenda e presidente da Companhia Pernambucana de Gás – Copergás. Atualmente exerce o cargo de Diretor de Gestão Corporativa da Compesa.

Secretário de Saúde – André Longo – 47 anos, é médico.


Formado pela Universidade de Pernambuco em Medicina, é especialista em cardiologia pela Comissão Nacional de Residência Médica e pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. É servidor público estadual desde 1997. Eleito por duas vezes Presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE) cargo que exerceu entre 2002 e 2006. Em seguida, eleito à presidência do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE), cumprindo mandato entre 2008 e 2011. Entre 2012 e 2015, exerceu a Presidência da ANS-Agência Nacional de Saúde Suplementar, com sede no Rio de Janeiro, quando foi convidado em janeiro de 2015 pelo Governador Paulo Câmara para assumir a Presidência do IRH -Instituto de Recursos Humanos, cargo que vinha exercendo.

Secretária de Infraestrutura – Fernandha Batista – 32 anos, é engenheira civil.


Formada pela Universidade Federal de Pernambuco em Engenharia Civil, tem mestrado na área de recursos hídricos e tecnologia ambiental, na mesma instituição, concluído em 2012 e Doutorado em andamento na UFPE também na área ambiental. Foi gerente comercial e de produção da empresa Projetec - Projetos Técnicos Ltda (2009- 2012). É Diretora de Manutenção Urbana da Autarquia de Manutenção de Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) desde 2013. Professora substituta da UFPE (2018). Tem atuação importante e reconhecida no gerenciamento de projetos e obras de grande porte, a exemplo da reconstrução de 41 municípios após as enchentes de 2010 na Mata Sul de Pernambuco, da manutenção do sistema de drenagem da cidade do Recife, da manutenção do sistema viário do Recife, além de diversas publicações de âmbito técnico-cientifico.

Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade – Antônio Bertotti – 49 anos, é químico industrial.
Possui graduação em Química Industrial pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2001), Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão e Políticas Públicas pela Faculdade Boa Viagem (2008) e mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Pernambuco (2014). Foi Secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Recife (2008/2012), Secretário de Ciêcia Tecnologia do Estado de Pernambuco (2014). Foi membro dos Conselhos de Administração do Porto Digital e do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP). Coordenou a Representação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no Nordeste (2015/2016) no Recife. Atualmente, exerce a função de coordenador do curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário dos Guararapes na Escola de Engenharia em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco.
Secretário de Desenvolvimento Social – Sileno Guedes – 51 anos, é economista, servidor público de carreira e presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB).


Formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, iniciou sua trajetória pública como secretário adjunto de Trabalho e Ação Social do Estado no governo de Miguel Arraes; foi vereador do Recife, tendo atuado como líder da bancada de oposição; e secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura do Recife. Por cinco anos, entre 2003 e 2008, esteve à frente da Superintendência do Metrorec. Durante as gestões de Eduardo Campos no governo do Estado, Sileno foi secretário de duas pastas: Relações Institucionais e Articulação Social e Regional. Desde 2013 está à frente da Secretaria de Governo e Participação Social da Prefeitura do Recife.

Secretário de Administração – José Francisco Cavalcanti Neto – 47 anos, é advogado e funcionário público de carreira.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, é auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). No Governo Eduardo Campos, exerceu o cargo de secretário executivo de Pessoal e de Relações Institucionais da Secretaria de Administração, de 2007 a março de 2010, quando assumiu a titularidade da pasta exercida até dezembro. Em janeiro de 2011, foi nomeado secretário-executivo de Coordenação Institucional da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, cargo em que permaneceu até abril de 2014, quando foi nomeado novamente secretário de Administração. Atualmente, era chefe de Gabinete do Governador.
Casa Militar – Coronel Carlos José Viana Nunes – 42 anos, é advogado.


Formado em Direito pela Faculdade Integrada do Recife, possui pós-graduação em Gestão Pública pela Universidade de Pernambuco. Já ocupou diversos cargos de comando na Polícia Militar com destaque para Gestor Operacional da Diretoria Integrada Metropolitana, diretor de Ensino, Instrução e Pesquisa e chefe da 3ª Seção do Estado Maior.

Projetos Estratégicos – Renato Thièbaut – 48 anos, é bacharel em Direito.
Foi Assessor Parlamentar do Deputado Federal Eduardo Campos, entre 2002 e 2004; Chefe de Gabinete no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, na gestão Eduardo Campos; Assessor Especial, Ordenador de Despesas, Coordenador-Geral de Recursos Logísticos e Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e chefiou o Escritório de Representação do Estado de Pernambuco em Brasília, em 2007. Nas duas gestões do ex-governador Eduardo Campos (2007 a 2014), foi secretário Chefe de Gabinete do Governador. Permanece no Gabinete de Projetos Estratégicos do governo Paulo Câmara.
Assessoria Especial – Antonio Carlos Figueira – 58 anos, é médico.


Formado pela Universidade Federal de Pernambuco e tem especialização em Gestão de Hospitais pela Fundação Oswaldo Cruz e mestrado em Saúde Materno-Infantil pela Universidade de Londres. Entre 1987 e 1990, foi assessor especial do segundo Governo Miguel Arraes. Entre 1996 e 1998, no terceiro Governo Arraes, foi secretário-adjunto de Saúde. Entre 2010 e 2014, no segundo Governo Eduardo Campos, foi secretário de Saúde. Foi secretário-chefe da Casa Civil do governo Paulo Câmara de 02 de janeiro de 2015 a 28 de setembro de 2017 e permanece no comando da Assessoria Especial.

Secretário de Defesa Social – Antônio de Pádua – 41 anos, é advogado e delegado da Polícia Federal.


Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Delegado da Polícia Federal desde 2003, onde ocupou os cargos de Chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, chefe do Setor de Inteligência, chefe da Delegacia de Imigração. Trabalhou na coordenação-adjunta da Segurança das Copas das Confederações e do Mundo. Foi corregedor-geral da Secretaria de Defesa Social e, desde junho de 2017 é o secretário de Defesa Social do Estado.

Secretário de Educação – Frederico Amâncio – 49 anos, é administrador de empresas e funcionário público de carreira.


Formado em Administração de Empresas pela Universidade de Pernambuco e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, com pós graduação em Economia Aplicada à Gestão Fiscal, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo. MBA em Gestão de Negócios em Petróleo e Gás, pela FGV do Rio de Janeiro. Em 1995, foi aprovado em concurso para auditor fiscal do Tesouro Estadual, da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz). Em 31 de março de 2010, assumiu o comando da Secretaria Estadual de Saúde. Em janeiro de 2011 deixou o cargo de secretário de Saúde para ocupar a vice-presidência do Complexo Industrial Portuário de Suape, e, em maio de 2012, tornou-se presidente de Suape e secretário de Desenvolvimento Econômico. Em novembro de 2012, assumiu a Secretaria de Planejamento e Gestão, onde permaneceu até 2014. Em 2015, assumiu a Secretaria Estadual de Educação.

Secretário de Justiça e Direitos Humanos – Pedro Eurico – 65 anos, é advogado.
Iniciou sua carreira política como militante da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife. Durante a ditadura militar, defendia presos políticos, denunciava a tortura e a perseguição política. Em 1982, foi eleito vereador do Recife e em 1986, deputado estadual, cargo para o qual foi reeleito em 1990, 1994, 1998, 2002 e 2006. Foi presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco no biênio 1995-1996. No segundo Governo Miguel Arraes (1987 a 1990), comandou a Secretaria de Habitação. Assumiu a Secretaria Estadual da Criança e da Juventude em 2012. Desde janeiro de 2015 é secretário de Justiça e Direitos Humanos.
Secretário de Micro e Pequena Empresa, Qualificação e Trabalho – Alberes Lopes – 36 anos, é empresário.


Formado em administração de empresas, foi presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL Jovem de Caruaru (2010-2014), Diretor Legislativo do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (2010-2014) e Presidente - SINDLOJA (2014-2018), Diretor para assuntos tributários da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco – Fecomércio-PE (2014-2018) e Diretor para Assuntos de Crédito - Fecomércio-PE (2018-2022. Conselheiro - SENAC/PE (2014-2018). Também exerceu cargo de Diretor-Presidente na empresa Salão da Moto Ltda. (2001-2018). Atualmente é vereador de Caruaru.

Secretária da Mulher – Sílvia Cordeiro – Ex-secretária da Mulher do Recife, é médica sanitarista.


Fundadora e ex-coordenadora do Centro das Mulheres do Cabo, integrou a Rede Mulher e Democracia, iniciativa de lideranças do Movimento de Mulheres e Feminista do Nordeste, que tem o objetivo de fortalecer e ampliar a participação e representação política das mulheres. Participou também do Conselho do Desenvolvimento Econômico e Social do Governo do Estado. Há 30 anos, tem atuação destacada junto aos grupos de mulheres populares em diversas categorias. É Secretária da Mulher de Pernambuco desde janeiro de 2015.

Secretário de Desenvolvimento Agrário – Dilson Peixoto – 61 anos.
É Secretário de Assuntos Institucionais do PT e Coordenador Executivo do gabinete do Senador Humberto Costa. Foi presidente da CUT-PE e vereador do Recife por quatro mandatos, sendo presidente da Câmara no biênio 2001-2002. Ex-secretário de Serviços Públicos da Prefeitura do Recife. presidente do Consórcio Grande Recife, secretário das Cidades e presidente da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal.
Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação – Aluísio Lessa – 60 anos, é economista.
Formado em Economia pela UFPE, a convite do ex-governador Eduardo Campos, desempenhou a função de coordenador da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia. Entre 2007 e 2010, durante o primeiro governo de Campos, exerceu a função de secretário de Articulação Política. Em 2010, elegeu-se deputado estadual pela primeira vez e, em 2013, foi convidado para auxiliar no cargo de secretário de Articulação Social e Regional de Pernambuco. Renovou o mandato na Assembleia nas eleições de 2014 e 2018.
Controladoria Geral do Estado – Érika Gomes Lacet – 46, é advogada.


Formada em Direito pela UFPE (1991/1996). Pós-graduada em Direito Tributário pela UFPE (2000), advogava na área tributária. MBA em Gestão de Projetos pela FGV (2016/2017). Nomeada em janeiro de 2005 para o cargo de  Procuradora do Estado. Em 2008, assumiu a Chefia Ajunta da Procuradoria da Fazenda onde ficou até o final de 2013. Em julho de 2014, assumiu a Gerência Jurídica da Secretaria das Cidades Em agosto de 2015, assumiu a Secretaria Geral da PGE.

Secretário de Cultura – Gilberto Freyre Neto – 45 anos, é administrador de empresas.


Formado em administração de empresas pela Universidade Federal de Pernambuco. Tem especialização em gestão cultural pela escola francesa AGECIF, de Paris. Trabalhou na implantação e gestão do Museu Cais do Sertão. Atualmente é coordenador de projetos especiais da Fundação Gilberto Freyre.

Secretário de Turismo – Rodrigo Novaes – 38 anos, é advogado.


Formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco. Foi eleito para o terceiro mandato de deputado estadual com 65.869 votos. Em seus mandatos na Alepe, foi relator do Plano de Assistência Estudantil, da CPI de Telefonia Móvel, presidente da CPI das Faculdades Irregulares, autor da Lei Anticorrupção, do Estatuto da Pessoa com Câncer, dos Códigos de Procedimentos Processuais e de Defesa do Consumidor no Estado, que representam ações pioneiras no País.

Procuradoria Geral do Estado – Ernani Medicis – 37 anos, é advogado.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE) em 2004 e tem pós-graduação em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBET). Procurador do Estado de Pernambuco admitido por concurso público, ingressou na Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE) em janeiro de 2005. Atuou na Procuradoria da Fazenda Estadual até 2008, na assessoria do gabinete do procurador-geral de 2009 a 2014 e, desde de janeiro de 2015, ocupava o cargo de procurador-geral adjunto.
Secretário de Prevenção às Drogas – Cloves Benevides – 40 anos
Comandou a Diretoria de Articulação e Projetos da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça. Em 2015, foi secretário adjunto de Políticas sobre Drogas e em seguida o de secretário executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência, em Alagoas. Foi conselheiro de Juventude de Belo Horizonte (MG), assessor parlamentar da Câmara dos Deputados, colaborando na articulação da mobilização para a aprovação da lei nº 9.294/96, de restrição ao uso do tabaco e seus derivados. Integrou diversos movimentos e entidades dentre elas a Associação Brasileira para Prevenção do Abuso de Drogas e a Associação Nacional pela restrição da Propaganda de Bebidas Alcoólicas. Está à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude desde novembro de 2017.
Secretário de Imprensa – Eduardo Machado – 42 anos, é jornalista.


Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou a carreira no Diario de Pernambuco em 1998. Em 1999, foi contratado pelo Jornal do Commercio onde trabalhou por 13 anos. Vencedor dos principais prêmios jornalísticos nacionais e locais como Esso, Embratel, Vladmir Herzog e Cristina Tavares. Desde 2013 atuava como secretário executivo de Segurança Urbana e diretor da Rede de Centros Comunitários da Paz (Compaz), da Prefeitura do Recife.

PT vai boicotar posse de Bolsonaro

O PT decidiu que não vai participar da posse de Jair Bolsonaro no Congresso. Embora o candidato do PSL tenha derrotado o petista Fernando Haddad nas urnas, o partido divulgou um comunicado oficial para “denunciar que a lisura do processo eleitoral de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad”. Os parlamentares petistas não estarão presentes no Congresso durante a posse de Bolsonaro.
O comunicado é assinado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e pelos líderes da Câmara, Paulo Pimenta, e do Senado, Lindbergh Farias. No texto, os petistas dizem que “o resultado das urnas é fato consumado, mas não representa aval a um governo autoritário, antipopular e antipatriótico, marcado por abertas posições racistas e misóginas, declaradamente vinculado a um programa de retrocessos civilizatórios”. Acrescentam que “o ódio do presidente eleito contra o PT, os movimentos populares e ao ex-presidente Lula é expressão de um projeto que, tomando de assalto as instituições, pretende impor um Estado policial e rasgar as conquistas históricas do povo brasileiro”.

Os Bolsonaros: sem investigações de antes do mandato

Integrantes da oposição a Bolsonaro que são familiarizados com o mundo jurídico lembram que, assim que tomar posse, o presidente eleito não poderá ser investigado por fatos anteriores ao início de seu mandato no Palácio do Planalto.

O mesmo valerá para Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que assumirá uma cadeira no Senado. Não haveria risco de quebra de decoro por ato cometido antes de ele ingressar na Casa.
Por isso, dizem os adversários do clã Bolsonaro, o adiamento das explicações de Fabrício Queiroz ao Ministério Público para o fim de janeiro é providencial. (Painel – FSP)

Comportamento dos filhos do eleito segue gerando incômodo

O comportamento dos filhos do presidente eleito também segue gerando incômodo. Militares dizem que, depois que o pai assumir a Presidência, será necessário um amadurecimento.

Parlamentares eleitos pelo PSL, por exemplo, relatam que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) já chegou a dizer que muitos deles, antes das eleições, eram “favelados” que só conseguiram votos por causa do pai. Agora, vão despachar na Câmara e ganhar salários polpudos.
Por esse raciocínio, os parlamentares deveriam dar apoio incondicional ao futuro presidente, sem exigir espaços no governo.(Do blog de Magno martins)

A camiseta sobre “falar neste tom” serve para o general Mourão

POR FERNANDO BRITO no Tijolaço
O general Hamílton Mourão, depois de uns dias calado, voltou a fazer declarações que, não vivêssemos quase de exceção e uma abulia quase total na política, seriam suficientes para colocar o Congresso em polvorosa.

“A Constituição engessa o país”, disse ele em entrevista ao Valor, , deixando claro que se pretende acabar com as vinculações que tornam obrigatória a aplicação de recursos em setores socialmente essenciais, como Saúde e Educação:

“Essa desvinculação teria que ser feita por emenda constitucional, porque a Constituição diz que tanto vai pra saúde, outro tanto para a educação. A Constituição foi feita na saída do que foi o período militar, quando várias corporações estavam batalhando um naco. Então se colocou coisa demais na Constituição. A Constituição da forma como está engessa o país”.

O objetivo seria fazer o “desmanche do Estado”, como se este fosse uma lata velha inservível e nefasta:

Temos muito para fazer, na realidade, pra desfazer. Um desmanche, se fizer um desmanche. Eu já fiz essa comparação, eu gosto de cavalo, gosto de montar, já disse que Brasil é um cavalo olímpico capaz de saltar 1m80, mas tá todo amarrado, só salta 0,70 cm [sic]. O Paulo Guedes falou, tem que tirar as bolas de ferro do pé dos industriais.

Mas quem irá fazer este descarne da Carta Magna? O parlamento?

“Você tem ali – como em qualquer grupo social – tem 30% que são realmente esclarecidos, tem 40% que é a ‘meiuca’ que vai pra onde sopra o vento, e mais 30% que não sabe nem onde é a “curva do A”.

Nas contas de Mourão, a legalidade deste “desengessamento”, promovido pelo “vento” sobre um Congresso onde 70% não tem opinião própria e diz que será julgado por outro colegiado de néscios, o Supremo Tribunal Federal, onde:

” [Vamos] Sentar um dia com os 11 ministros e expor para eles a situação do país. Acho que eles não conhecem. Sou favorável a que o presidente vá lá um dia e explique que se os senhores aprovam medidas dessa natureza, vamos cada vez mais nos encalacrar. Levaria o ministro da economia a tiracolo.”

Não se sabe se iriam também “um cabo e um soldado”, não é verdade?

Mourão avança sobre o “Posto Ipiranga” e diz que o novo governo não vai “começar na base de impactos e pacotes”, o que não quer dizer absolutamente nada, até porque em 60 anos de vida nunca vi “pacotes” com aviso prévio e está na cara que Bolsonaro precisa, senão deles, pelo menos de impactos. Ou estes ficarão por conta apenas de Sérgio Moro e seus delegados de polícia?

O general do Jaburu não demonstra nenhum pudor em avançar na pretensão de ter uma autoridade que não possui, constitucionalmente, e diz até que montou o seu “ministério” próprio: um “dream team” de oito assessores anônimos pronto para “trabalhar em qualquer assunto temático”.

“Eu montei uma equipe multidisciplinar capaz de oferecer soluções caso seja necessário”.

O Acordo [Climático] de Paris, por exemplo, seria uma destas necessidades e certamente o general daria ordens expressas para que a temperatura não ultrapasse a linha demarcada, usando de seus conhecimentos meteorológicos, isso que o providencial Olavo de Carvalho não resolver tudo com seus saberes astrológicos.

Não se sabe se, a quatro dias da posse e murcho de Fabrício, o ex-capitão-presidente reagirá ao arreganho do general-vice.

Mas bem que se podia aproveitar com Mourão os dizeres da camiseta que a primeira-dama Michelle usou com a pessoa errada: “Se começar falando neste tom, nós vamos ter problemas”.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Juca Kfouri encurrala Fabrício Queiroz

Do Blog de Roberto Almeida
O assunto do dia é a entrevista do ex-motorista do deputado Flávio Bolsonaro no SBT. 


Fabrício Queiroz, que movimentou mais de R$ 1 milhão e 200 mil na conta bancária, explicou que adquiriu seu patrimônio fazendo negócios, comprando e vendendo carros novos e usados. “Eu sei fazer dinheiro”, disse o ex-assessor do senador eleito pelo Rio de Janeiro.


A versão de Queiroz não está convencendo muita gente. Até mesmo integrantes do futuro governo acham que ele não foi muito convincente.


No seu blog, hoje, o jornalista Juca Kfouri fez uma lista de 11 perguntas ao ex-assessor do deputado e senador eleito Flávio Bolsonaro.


"Se a 'movimentação atípica' na conta de Fabricio Queiroz vem da venda de carros recuperados de companhias de seguros, por que ele demorou tanto tempo para dar explicação tão singela?", questionou Kfouri e completou: 


"Ele pode mostrar a documentação dos carros que comprou e revendeu?".


Confira as outras perguntas feitas pelo jornalista:


- Se Jair Bolsonaro não tem tempo para ir ao banco, e daí Queiroz ter depositado na conta da futura primeira-dama, como explicar que o presidente eleito vira e mexe sai de casa exatamente para ir ao banco?


- Se Queiroz está doente, porque não disse logo ao país sobre o mal que o acomete?


- Se pôde falar ao SBT por que não o fez ao Ministério Público?


- Se temeu por sua vida por que não pediu proteção às autoridades?


- Se não fez nada de errado, por que deixou de falar com Flávio Bolsonaro?


- Como dizer que não estava foragido se ninguém o encontrava?


- Ele contou que o enteado suicidou-se com um revólver seu. Não é mesmo perigoso ter armas em casa?


- Como um ex-policial experiente pôde ser tão descuidado?


- Quem ele pensa que engana?

Por que privilegiar a quem não nos privilegia?

POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço

A pesquisa Datafolha, sobre o apoio/rejeição a um “tratamento privilegiado” do Brasil às relações com os Estados Unidos quer dizer muito e quer dizer nada, ao mesmo tempo.

Quer dizer muito, porque décadas de “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil”, apesar dos 50 anos de martelamento como verdade na cabeça do nosso povo não conseguiram transformar em otários (ou cúmplices) mais do que uma pequena parcela dos brasileiros, os 15% que concordam incondicionalmente com a afirmação.

Ou seja, os que fazem coro à frase do primeiro embaixador do País nos Estados Unidos, após 1964, Juraci Magalhães – cuja alma parece ter reencarnado no projeto diplomático (generosidade chamar de projeto, mas vá…) do entrante governo Bolsonaro – enxergam o Brasil como nada além de um mero caudatário norte-americano.

Boas relações com os Estados Unidos, ao longo da história, sempre dependeram mais deles do que de nós. E foram raríssimos momentos em que tiveram interesse ou boa-vontade em nos dar um tratamento especial que justificasse a recíproca.

Nem mesmo no regime militar isso aconteceu, e não foi á toa que o Brasil acabou firmando com a Alemanha o Acordo Nuclear, ante a recusa norte-americana em nos transferir tecnologia.

Há várias razões para isso, muito além da doutrina do “Destino Manifesto” norte-americano – não por acaso inspiração do Lebensraum (espaço vital) do geógrafo alemão Friedrich Ratzel, que animaria a expansão nazista.

O Brasil não é vetor estratégico para eles em geopolítica, como são no Oriente Médio, Arábia Saudita e Israel e, no Extremo Oriente, o Japão, apesar das limitações bélicas que este ainda herda da II Guerra.

Quando fomos, naquele conflito mundial, para a projeção dos EUA na África e, de lá, para a Europa, a coisa foi bem diferente e Volta Redonda, durante a guerra, e a Comissão Mista Brasil-Estados Unidos, da qual nasceu o BNDES,no início dos anos 50, foram a exceção a confirmar a regra.

Depois disso, só o leite em pó da Aliança para o Progresso, no período John Kennedy.

E é só por isso que um “tratamento privilegiado” aos Estados Unidos por parte do Brasil não quer dizer nada, porque poderia dizer muito, se os EUA aceitassem a ideia de que um Brasil poderoso economicamente lhe seria mais útil do que perigoso.

Não o podem fazer, porém, porque se tornaram, ao longo destas décadas, uma nação predadora.

Consomem energia e recursos minerais em escala planetária, e impõe, seus padrões e hábitos perdulários de consumo – que não podem ser supridos em relações comerciais equilibradas.

Pior ainda no campo financeiro, onde a imposição do dólar como unidade universal de valor transformou os mercados mundiais em apêndices de Wall Street e do Federal Reserve.

O Estados Unidos são o acionista majoritário do mundo, tal como ele está hoje e um acionista que não quer aceitar – do Acordo do Clima aos tratados comerciais que a “empresa” precisa se reestruturar.

Quando isso não acontece, o “controlador” acaba perdendo o controle, diante do que o mercado chama de “ofertas hostis”.

Ignorante, Bolsonaro desconhece que MST é o maior produtor de orgânicos do país

Do PT na Câmara


Poucos dias após ser eleito, Jair Bolsonaro mais uma vez resolveu debochar e fazer ameaças aos movimentos sociais, em especial ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “A hora de vocês vai chegar. A atividade de vocês é terrorista!”, esbravejou. A declaração, mais do que irresponsável, escancara a falta de informação do futuro presidente sobre o premiadíssimo movimento rural e hoje maior produtor de orgânicos do País.

Atacar o MST, portanto, é como atirar pedras na principal vitrine brasileira quando o assunto é alimentos livres de agrotóxicos. Mas para chegar ao topo não foi da noite para o dia. Embora desde a sua origem o movimento tenha se engajado na excelência agroecológica, foi a partir de 2014 que a prática ganhou o reforço de conceitos teóricos que passaram a direcionar toda a atuação dos agricultores.


Decisão que, na visão do professor do departamento de Ciência Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), Marcos Sorrentino, “tem um poder simbólico muito grande, capaz de conseguir a adesão de muitos agricultores”, conforme relatou em entrevista ao Nexo em agosto.


Hoje, com estrutura organizada em cem cooperativas, 96 agroindústrias e 1,9 mil associações, o MST tem chamado a atenção do mundo. Ao lado dos agricultores familiares, os assentados respondem por ao menos oito em cada dez alimentos orgânicos produzidos em terras brasileiras, o que os torna os grandes protagonistas do crescimento vertiginoso do setor nos últimos anos. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no ano passado foram registradas 15,7 mil unidades com plantio orgânico no País, mais do que o dobro das 6,7 mil computadas em 2013.

Além disso, o grupo ainda tem conseguido levar sua matéria-prima para diversos países da América Latina, América do Norte, Europa e Oceania – ao menos 30% da safra atende ao mercado internacional. Ao todo, o movimento abrange mais de 350 mil famílias assentadas, distribuídas em aproximadamente 700 municípios brasileiros.

A aposta em produtos mais saudáveis, saborosos e sustentáveis também transformou o MST no maior produtor de arroz orgânico da América Latina, com quase trinta mil toneladas na safra de 2017. O produto é o resultado do trabalho de 501 famílias do MST que vivem em 21 assentamentos de 16 municípios gaúchos.


De acordo com o próprio movimento, a produção, industrialização e comercialização do arroz são planejadas e executadas pelos próprios camponeses. O grão, que é certificado como orgânico, chega às feiras e ao mercado por meio da marca ‘Terra Livre’. Mas a maior parte é comercializada via iniciativas institucionais, como o Programa Nacional da Alimentação Escolar (PNAE).

Criado em 1997, O PNAE renasceu durante o governo Lula a partir da Lei da Merenda Escolar de 2009 que obriga que as escolas municipais ofereçam ao menos 30% de suas refeições da agricultura familiar.

O Filho do milionário e o comunismo

GUILHERME COUTINHO
Jornalista, publicitário e especialista em Direito Público. Autor do blog Nitroglicerina Política


O filho do milionário, mesmo estudando nas melhores escolas, tem um professor particular poliglota a seu dispor. O filho do milionários estuda música em Fenders e Estradivários, mesmo que a atividade seja só um hobby. O filho do milionário,com 4 anos, já conhece 20 países e vai ser fluente em 3 idiomas antes dos 18 anos. Ele nunca vai fazer vestibular, porque vai fazer business Administration na Califórnia ou Belas Artes em Paris. O filho do milionário só viaja em avião particular ou helicóptero fretado.Carro, só blindado. Segurança, só armado. O filho do milionário nunca vai precisar ganhar a vida ou pensar em conta. O filho do milionário gosta do capitalismo e aprende, desde a mais tenra ideia, a adorar os sistemas que permitem seu estilo de vida.

O filho do milionário não se sente culpado pelos problemas do mundo e acha completamente normal que seus pais banquem seu estilo de vida, com a fortuna que adquiriram "com honestidade e muito trabalho duro". O filho do milionário nao acha o mundo injusto, porque acredita na justiça divina. O filho do milionário vai à missa aos domingos. Ele mesmo pretende doar muita coisa para as instituições de caridade. "Quem sabe, abrir uma fundação". O filho do milionário é o cristo de sua própria religião: não se acha em nenhum momento culpado pela miséria alheia, mesmo sabendo que o valor gasto em sua educação, alimentaria centenas de famílias na África ou na favela vizinha a seu bairro. Talvez o filho do milionário nunca tenha refletido sobre isso. "O que uma coisa tem com a outra?"

O filho do milionário adora dizer que o comunismo não deu certo, mesmo que ele não saiba exatamente o que significa o termo comunismo. Toda ideologia de esquerda é colocada sob esse manto e rechaçada como o antagonista de deus em uma luta constante entre o bem e o mal. A ameaça é comunista, o ditador é comunista, o comunismo mata, o comunista é pedófilo e terrorista, prenda o comunista, bata no comunista, o comunismo não dá certo.

Para o filho do milionário, o capitalismo deu certo. Imaginem, um sistema de distribuição de riqueza, que permite que ele passe todo natal em NY, todas férias em Ibiza, todo aniversário em um país diferente do leste europeu. Imaginem uma relação entre meios de produção que permite que ele troque de iate 2 vezes ao ano, de carro 3 e quantas vezes ele quiser de bens materiais, de toda sorte. "Socializar a pobreza? nao, obrigado"

O capitalismo não dá tão certo assim para a criança que é obrigada a trabalhar em minas de carvão e aos jovens que morreram nas guerras motivadas por petróleo. Para aqueles que faleceram por inanição, por não conseguir se alimentar de forma adequada. O capitalismo não dá certo para o desempregado que, sem capital, fica à mercê do sistema. Não dá certo para o pequeno trabalhador da terra, para os doentes. O capitalismo não dá tão certo para o cidadão de classe média com consciência de classe e, para ser honesto, não deu muito certo para mim também.

Mas é melhor falar baixo. Esse papo subversivo de distribuição de riqueza pode incomodar o filho do milionário. Pode incomodar também, o filho do emergente que age como se milionário fosse. Esse assunto é perigoso e pode incomodar até uma parcela da sociedade subjugada pelo capitalismo em si, mas que, no fim das contas, detesta o comunismo sem saber, mais uma vez, o que significa o termo. Afinal, o que deu certo foi o capitalismo. Muito certo. Certo demais. Para o filho do milionário.

Diferente, mas igual

Brickmann
Como agora existe a cláusula de barreira (um número mínimo de votos para que o partido seja representado no Legislativo, e o dinheiro do Fundo só é dado a quem tenha representantes), muitas legendas devem se fundir, para que continuem a receber suas verbas.

Reduz-se assim o número de partidos? Talvez – mas há também os partidos a ser fundados.
A disputa no PSDB entre cabeças brancas (que querem o partido na oposição, embora não sistemática) e os cabeças pretas (que querem um partido bolsonarista) deve terminar com o atual PSDB nas mãos da facção Doria e a criação de um novo partido por cabeças brancas como Fernando Henrique, Alckmin, Serra, Tasso, Goldman e outros – como Paulo Hartung, do Espírito Santo, que quer um partido centrista, desejo também de Fernando Henrique.
E, não esqueçamos, o Partido Novo estreou com sucesso, elegendo até mesmo um governador. Seu exemplo deve estimular a criação de outros partidos.

Após cortes, Globo volta a contratar

E emprega 1.540 artistas
ISTOÉ

Depois de cortar diversos atores renomados do seu quadro de funcionários, a Globo voltou a empregar artistas por longa duração no segundo semestre deste ano e encerrará 2018 com um crescimento de 15% no seu banco de elenco, totalizando 1.540 nomes, de acordo com informações do ‘Notícias da TV’.
Segundo a reportagem, esta é a primeira vez que a emissora carioca revela a quantidade de artistas que possui em seu quadro de funcionário.
Entre os nomes dispensados estão: Danielle Winitts, Maitê Proença, Malu Mader e Giulia Gam. Por outro lado, seguem na casa os renomados Tony Ramos, Ney Latorraca e Gloria Pires, além de autores e diretores de novelas e séries.
Ainda de acordo com o Notícias da TV, a expectativa para 2019 é de que o banco de elenco da Globo continue em ritmo de crescimento.

Comunidade acadêmica atenta ao novo governo

Nota técnica publicada há duas semanas pelo Ministério da Educação para regulamentar consultas para escolha de reitores de universidades federais aumentou a apreensão da comunidade acadêmica em relação ao governo Jair Bolsonaro.

A nota proíbe a realização de consultas informais para definição de listas de candidatos a reitor e permite nomeações temporárias pelo presidente da República em alguns casos.
Associações de professores temem que Bolsonaro use a norma para mexer nas universidades sem respeitar sua autonomia.  (Painel na FSP)

Descrença geral à versão de ex-assessor de Flávio Bolsonaro

Quantidade de dinheiro movimentado
Uma pessoa próxima da família Bolsonaro achou pouco convincente a versão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para as transações financeiras atípicas em suas contas, que, em entrevista ao SBT nesta quarta (26), ele associou a negócios de compra e venda de carros.

A explicação, que Queiroz havia apresentado antes a familiares e assessores do presidente eleito, parece insuficiente para justificar todo o dinheiro movimentado em suas contas, disse o amigo da família.
Queiroz prometeu apresentar mais detalhes ao Ministério Público do Rio.  (FSP)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Requião ironiza Bolsonaro: Dessalinização da Embrapa é marxista leninista



247 - O senador Roberto Requião (MDB-PR) ironizou a tentativa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em buscar tecnologias de dessalinização em Israel que já são conhecidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) há anos.

Em sua conta no Twitter, Requião disse que o futuro governo não quer usar a tecnologia da empresa brasileira porque esta seria marxista leninista, e faria com as pessoas "mudassem de sexo".

"O processo de dessalinização da Embrapa é marxista leninista, enquanto o de Israel segue tradição judaico cristã.Quem bebe água da Embrapa muda de sexo, tecnologia Gramsciana. Gloria a Deus!", disse o senador.

Quem repassou dinheiro a quem


Quem acompanha o caso envolvendo o ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) diz que o caminho natural do Coaf é ampliar as buscas envolvendo o nome de Fabrício Queiroz, o que pode revelar para quem mais ele repassou dinheiro.

Bancos que não haviam comunicado movimentações atípicas do ex-assessor também podem ter remetido ao Coaf relatórios após a revelação de que Queiroz assessorava o filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro. (Andreza Matais – Coluna do Estadão)