sábado, 25 de maio de 2019

Bolsonaro chega ao Rio para o casamento do filho

No Rio, Bolsonaro dorme em sua casa pela primeira vez em 2019. Um dos filhos do presidente, se casa neste sábado (25).
Foto: RENOVA Mídia

O Globo - Por Lauro Jardim

Pela primeira vez desde que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro desembarca no Rio de Janeiro para dormir na cidade — e na sua casa na Barra da Tijuca, no Condomínio Vivendas da Barra, onde ainda não pisou em 2019.
 

Bolsonaro chega hoje para o casamento do 03, o filho Eduardo, que se realizará às 17h numa casa de festas em Santa Teresa, região central da cidade. Amanhã, Bolsonaro volta para Brasília.

Reação a ameaça mostra que Guedes não é insubstituível

Congresso vê ministro ‘vaidoso’
Daniela Lima – Folha de S.Paulo
Narciso e o espelho d’água -  Não causou repique nem no mercado nem na cúpula da política a ameaça de Paulo Guedes (Economia) de deixar a equipe de Jair Bolsonaro caso a reforma da Previdência fracasse. Gestores de investimentos e deputados apontaram o mesmo motivo para a falta de reação: ninguém é insubstituível. Operadores dizem estar mais preocupados com a entrega efetiva do que com o nome que levará a proposta adiante. No Congresso, a fala foi lida como um recado ao Planalto, mas eivado de vaidade.
O ministro disse em entrevista à revista Veja que, se a reforma for muito reduzida pelo Parlamento, deixará o governo. Gestores lembraram que essa não é primeira vez que Guedes sinaliza desapego ao cargo —e que ninguém acredita que ele vá sair agora.
Quem é que manda - Um desses operadores lembra que mais relevante do que a permanência do ministro é o comprometimento de Bolsonaro com as novas regras de aposentadoria.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Queiroz pagou cirurgia no Enstein com dinheiro vivo



247 - Investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) pela movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão, Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL), desembolsou R$ 64,58 mil em espécie para pagar por uma cirurgia para a retirada de um câncer no cólon a que foi submetido no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Segundo reportagem do jornal O Globo, o pagamento das despesas médicas foi efetuado no dia 14 de fevereiro. Queiroz teria ficado internado no hospital entre os dias 30 de dezembro de 2018 e 8 de janeiro deste ano.

Queiroz justificou o pagamento em dinheiro vivo alegando que o montante estava guardado em sua residência para ser utilizado na amortização de um financiamento imobiliário referente a um apartamento em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

O pagamento teria sido efetuado diretamente à diretoria do hospital por Márcia Oliveira de Aguiar, mulher de Queiroz.

Segundo o advogado Paulo Klein Queiroz tem como comprovar os valores movimentados e utilizados na quitação do internamento.

Rejeição a Bolsonaro avança velozmente após manifestações

POR FERNANDO BRITO · no Tijolaço



Como já se observou aqui, a rejeição da Jair Bolsonaro avança muito mais rapidamente que o desgaste que se registra no “núcleo duro” de seus apoiadores.

É a leitura evidente que se faz da pesquisa XP divulgada agora há pouco, mostranso que as classificações de “ruim” e “péssimo” do atual presidente passaram de 31% para 36%, enquanto o remanescente de “ótimo + bom” caiu apenas 1 ponto, de 35% para 34%, variação estatisticamente insignificante.

Desta vez, a queda na aprovação foi mais rápida: o intervalo entre as duas pesquisas foi de duas semanas e – mais importante – as manifestações de rua do último dia 15. Este levantamento foi feito dias 20 e 21 de maio com mil entrevistas telefônicas.

O que cai tão fortemente quanto sobe a rejeição é a “neutralidade”: os mesmos cinco pontos de diferença em 15 dias, só que para baixo, na classificação “regular”.

A polarização, portanto, é a tendência crescente e, nela, sobra pouco espaço para uma terceira posição.

É o caminho típico dos governos autoritários, apostar no “quem não está comigo, está contra o Brasil”.

A má notícia é que o “deixe-o” superou o “ame-o”.

Bolsonaro segue tendo os “seus”. Mas, cada vez mais nitidamente, só os seus.

O Nordeste ainda acredita em plano?

Coluna Fogo Cruzado – por Inaldo Sampaio no seu Blog

O presidente Bolsonaro participa hoje no Recife de uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo da Sudene, na qual deverá ser anunciado um plano de desenvolvimento para a região. Pelo menos é o que se espera do superintendente Mário Gordilho, que visitou recentemente todos os governadores do Nordeste não apenas para apresentar o plano como também para recolher sugestões. Embora não seja de todo esquisito a apresentação de um plano de desenvolvimento regional, é improvável que os governadores apostem na sua execução, pois desde que Mário Andreazza era ministro do Interior do general João Figueiredo, há 40 anos, já se falava num plano de desenvolvimento do Nordeste. De lá para cá a Sudene foi extinta, posteriormente recriada na gestão de Lula, mas continuou sem força política para planejar o desenvolvimento regional. Por isso não se deve depositar muitas esperanças no sucesso deste plano, que é visto com ceticismo pelos governadores, com desconfiança pelos nossos parlamentares e com total indiferença pelo nosso povo. Até porque um plano de desenvolvimento só sai do papel se houver dinheiro para executá-lo e essa mercadoria hoje está escassa no governo Bolsonaro.

“Ruim ou péssimo” de Bolsonaro supera “bom ou ótimo”, diz nova pesquisa


Jair Bolsonaro. (foto: Marcos Correa/PR)

Da coluna de Guilherme Amado na Época:

Pela primeira vez, a avaliação negativa do governo Bolsonaro ultrapassou a positiva. Os dados são da mais nova pesquisa da XP Investimentos, realizada pelo Ipespe. Dos entrevistados, 36% avaliaram o governo como ruim ou péssimo, enquanto 34% o classificaram como ótimo ou bom.

Em comparação com a última edição da pesquisa, divulgada há duas semanas, a avaliação de ruim ou péssimo subiu 5%. A de ótimo ou bom caiu 1%.

Apenas 4% dos entrevistados responderam que é “satisfatório” o andamento da agenda do governo no Congresso, enquanto 85% julgaram que é o ritmo é “lento”.

Do total, 57% disseram que os protestos do dia 15, contra os cortes na Educação, tiveram importância, ante 38% que responderam que não tiveram relevância. Quando perguntados se as manifestações acontecerão novamente, 86% afirmaram que sim.

Qual é o tamanho do exército golpista?


Não é preciso esforço para ver as digitais do presidente na convocatória dos protestos


Há apenas um aspecto positivo nas manifestações marcadas para este domingo. Vai dar para saber o tamanho do exército de Bolsonaro para dar continuidade ao trabalho de assalto às instituições, que começou, a rigor, ainda antes da posse, quando Sergio Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça. A vaidade do doutor vendeu a pauta da moralidade, já eivada por agressões à ordem legal, ao consórcio de extremistas que se alinhou com o presidente.

Setores da imprensa passaram a operar no "modo negação", fazendo um esforço danado para tentar dar uma lavada na pauta: "Ah, agora os manifestantes vão defender a reforma da Previdência e o pacote anticrime de Moro (sempre ele...)". Papo-furado! O que anima as convocações é a pregação para fechar o Congresso e o Supremo.
Apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) durante manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, após a eleição dele para a Presidência, em 2018 - Danilo Verpa - 28.out.2018/Folhapress

Imagens dos membros do tribunal e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ilustram os ataques mais estúpidos à ordem legal e às instituições. Acho particularmente encantadora a turma que prega a aplicação do artigo 142 da Constituição —que, salvo engano, está em aplicação. Explico.

Lê-se no caput do referido artigo: "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem".

Observem que as tarefas atribuídas às Forças Armadas não são alternativas, mas cumulativas. Não se diz ali que "ou elas defendem a Pátria ou garantem os poderes constitucionais". Se a primeira atribuição é, de fato, vaga, a segunda é bastante específica. E mesmo a atuação na garantia da lei e da ordem depende da "iniciativa" dos Poderes. Isso poderia dar pano para manga, mas deixo o caso para outra hora.

Não é preciso grande esforço para encontrar as digitais do presidente da República na convocatória. A decisão de não comparecer aos protestos, embora compreenda os seus motivos!, só reforça a autoria daquele que já confessou não ter nascido para ser presidente da República.

Quando fez tal afirmação, não exercia nem mesmo a humildade decorosa. O que pretendia era reforçar a fábula de que cumpre uma missão, atribuída, segundo vídeo que ele mesmo divulgou, pelo próprio Deus. É, por si, espantoso? É. Mas não venham me dizer que é inesperado.

Bolsonaro tem mais três anos e sete meses de mandato. Seus fanáticos, dentro e fora do Parlamento, vivem imersos num universo escatológico, finalista, de quem caminhasse para uma luta definitiva entre o Bem, que eles encarnariam, e o Mal, que reúne todos aqueles que não se ajoelham diante da Verdade Revelada.

No WhatsApp e no Telegram, bolsonaristas buscam dar tom espontâneo a protestosReprodução

Sei bem o que nos empurrou para esse milenarismo mixuruca. Emiti alertas contra essa estupidez logo depois dos primeiros arreganhos autoritários da Lava Jato, ainda em 2014. No fim daquele ano, já estava claro que um novo ente de razão lutava para nascer sob o signo do combate à corrupção.

A crença finalista na moralidade da vida pública tinha como espada a agressão permanente ao Estado de Direito. Não por acaso, os valentes do força-tarefa, com Deltan Dallagnol à frente e Moro na retaguarda, identificaram o habeas corpus como o seu principal adversário —o que a ditadura só ousou fazer com o AI-5.

A quase extinção de um dos pilares de um regime democrático compunha o estandarte das "Dez Medidas Contra a Corrupção", com a qual concordou o então relator da estupidez: Onyx Lorenzoni... E estamos como estamos.

Sempre que alguém se aproxima de mim com a conversa mole de que, "se o Brasil fosse uma empresa, já teria fechado as portas", olho para o vazio em busca de um outro assunto que mude o rumo da prosa sem que passe por deseducado. Esse é um daqueles pensamentos impossíveis porque o que há nele de afirmativo nega o próprio postulado.

O Brasil não é uma empresa. E países não fecham. O que pode lhes acontecer, a depender das escolhas feitas pela maioria ou por quem pode se impor à maioria, é piorar sempre. Qual é o limite? Não há limite.

Interesso-me pouco por aquilo que produzirão neste domingo os templários do golpismo. Suas intenções, assim como as de Bolsonaro, inspirador da patuscada, são claras. A resposta dos outros dois Poderes é que vai nos dizer os riscos que corremos.

Plano para Nordeste só não tem dinheiro


O presidente Jair Bolsonaro desembarca no Nordeste pela primeira vez depois de ter tomado posse  nesta sexta, 24. Na bagagem, papeis do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), que será lançado no dia pelo presidente em Pernambuco, mas pouca previsão de seu custeio. “Vamos ter que fazer uma articulação buscando todos os esforços dos Estados, municípios e União. Não tem nada definido. O BNDES pode entrar com recursos também. É uma estruturação maior que vai acontecer”, disse Mario de Paula Guimarães Gordilho, superintendente da Sudene, ao Estadão.

O PRDNE prevê mais de 800 ações nos 11 Estados da região da Sudene (além de Minas Gerais e Espírito Santo), como pontes, estradas, ampliações de portos, ferrovias, melhorias em habitação, tecnologia e educação. O projeto será votado no dia por todos governadores da região, na reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, mas poucos deles creem que ele vai decolar, apesar de considerarem positiva a iniciativa.  (Estadão - BR 18)

Crise no Congresso alarma equipe econômica

Que prevê ‘luta política braba’
Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo
Os constantes embates entre o governo e o Congresso tornaram-se a principal preocupação da equipe econômica. A guerra retórica que encerrou a primeira etapa da votação da medida provisória que reorganizou a Esplanada, na quarta (22), fez aliados de Paulo Guedes (Economia) classificarem a atuação do PSL como “corrosiva”, e a debilidade da articulação como obstáculo à agenda do Planalto.
O tom é de chamado à realidade: “O governo precisa querer governar”, disse um membro do time.
Passou da conta -  O desalento tomou conta da equipe econômica após a bronca dada pelo líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), na bancada do PSL. “Aquilo foi o auge. Agora vai ser luta política da braba”, disse um integrante do grupo montado por Guedes.

Equipe de Paulo Guedes está perdida

Só um plano que ataque o desemprego
O clima em Brasília foi agravado nos últimos dias pela avaliação de que a equipe de Paulo Guedes também está perdida, sem conseguir implementar a retomada da economia.

Tornou-se corrente a avaliação de que a reforma da Previdência não será suficiente para a recuperação sem um plano que ataque o desemprego e o endividamento.
Líderes de partidos de centro e centro-direita encerraram a votação da medida provisória, nesta quinta (23), avisando que, mantida a atitude atual, vão cruzar os braços para que o governo veja se, de fato, tem votos para operar.(Painel – FSP)

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Derrota de Moro foi uma vitória do Brasil

247-A Câmara dos Deputados acaba de aprovar uma derrota, mais uma, para o governo Bolsonaro. Em especial para seu ministro da Justiça, Sergio Moro: por 228 votos a 210, decidiu manter o Coaf com o Ministério da Economia, retirando-o das mãos da pasta da Justiça de Moro.

É uma vitória do país, pois a proposta de um Conselho de Controle de Atividades Financeiras sob a gestão do Ministério da Justiça seria uma daquelas típicas jabuticabas brasileiras. Em qualquer economia capitalista séria mundo afora, o Coaf é gerido no Ministério da Economia, pois é um instrumento importante de política tributária. Através dele, pode-se aplicar medidas a favor de maior justiça na distribuição de impostos e contribuições, por exemplo.

Sob Moro, o Coaf seria transformado em instrumento de polícia política, algo típico de republiquetas de bananas. Acreditar que seria um mecanismo de combate à corrupção, como tentam vender as redes sociais bolsonarianas, é mais uma fakenews dessa turma. Primeiro porque suscita uma pergunta básica: quer dizer então que Paulo Guedes, o titular da Economia, será leniente no trato com os corruptos?

Mais importante que isso: Sergio Moro defende interesses político-partidários específicos, e que sabemos bem quais são. Por exemplo: o que ele faria ao descobrir movimentações financeiras "exóticas" ligadas a seu amigo Aécio Neves? O que faria, na mesma linha, com os grupos milicianos, sobretudo no estado do Rio, sabidamente ligados à família de seu chefe Jair Bolsonaro?

O Brasil não pode continuar aceitando a chantagem diária desse grupo que está jogando o país no buraco. Chega!

Essa derrota, mais uma, mostra a fraqueza e incompetência de Bolsonaro e seu governo. Que sirva também de estímulo para um 30M, na quinta da semana que vem, ainda maior que o já histórico 15M da semana passada, quando mais de 3 milhões de brasileiros foram às ruas contra os cortes criminosos na verba para a Educação.

Sempre na luta!

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Ministro contrata sem diploma com salário de R$ 34 mil


Folha de São Paulo

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, assinou documento em março que permitiria a contratação de pessoas sem curso superior para altos cargos da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
Com a alteração no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da agência, quem não tem diploma universitário poderia ser empregado em postos com salários de até R$ 34 mil.
Pelas regras vigentes, as vagas para cargos de confiança – que não precisam de concurso público – só podem ser preenchidas por candidatos com "ensino superior completo, reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação)”.
Araújo estabeleceu no documento que o diploma universitário pode ser dispensado caso o indicado tenha "experiência comprovada de, no mínimo, quatro anos em atividades correlatas ao cargo".
Não há qualquer menção sobre como essa experiência deve ser verificada. Vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, a Apex atua na promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior.
Para tentar mudar as regras de admissão na agência, o chanceler utilizou seus poderes como presidente do Conselho Deliberativo da agência para tomar a decisão ad referendum do colegiado. Isso significa que, caso fosse protocolado em cartório – o que não ocorreu –, o novo plano de carreiras começaria a valer imediatamente, mesmo antes da análise dos conselheiros.
Interlocutores que acompanharam o caso na Apex afirmaram, sob condição de anonimato por temerem represálias, que as mudanças das regras foram feitas para permitir a contratação do produtor agropecuário Paulo Vilela, que se candidatou a deputado federal pelo PSL em 2018, mas não conseguiu se eleger.
Ao ser convidado para assumir a gerência de agronegócios da Apex, no começo do ano, Vilela não foi admitido por ter grau de escolaridade aquém do exigido para o posto. Segundo o sistema de candidaturas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Vilela tem ensino médio completo.
A Folha tentou contato com Vilela ontem, mas ele não respondeu às ligações. No início de abril, no entanto, o produtor afirmou, ao jornal Correio Braziliense, que havia sido convidado para ocupar a gerência da Apex pela ex-diretora de negócios Letícia Catelani.
Na mesma entrevista, contou que chegou a trabalhar informalmente e em caráter "voluntário" na agência no início de 2019, despachando de um café em Brasília.
Pessoas com conhecimento do caso confirmaram que Vilela trabalhou informalmente na Apex durante quase dois meses, sem nunca ser oficialmente contratado.
Procurado, o Itamaraty reconheceu que houve “propostas de alteração” no Plano de Cargos, Carreiras e Salários da entidade, mas ressaltou que elas não foram adotadas.
“Não houve alteração no mecanismo de seleção e contratação de pessoal na Apex. Houve propostas de alteração, que não foram implementadas. Assim sendo, não houve qualquer consequência jurídica relativa ao documento que a reportagem menciona, por ele não ser válido”, afirmou o Itamaraty.
A flexibilização que consta no documento assinado por Araújo afeta desde cargos menores até os de gerência. O documento também reduz os requisitos de admissão para os postos de supervisor e coordenador, além dos de assessoramento das principais estruturas da Apex.
De acordo com o Plano de Cargos, Carreiras e Salários assinado por Araújo, a remuneração inicial de um gerente da agência é de R$ 28.439, mas o valor pode chegar a R$ 34.127.
Um assessor da presidência da Apex, por sua vez, tem salário inicial de R$ 23.095. O teto é de R$ 26.559, ainda segundo o mesmo plano de carreiras.

Ex esposa de Bolsonaro corre para se aposentar aos 59 anos

247 - A ex-esposa de Bolsonaro, Rogéria Nantes Bolsonaro, mãe dos três filhos políticos do presidente, o senador Flávio, o vereador Carlos e o deputado Eduardo, está tentando se aposentar, aos 59 anos e 19 dias de idade.

A informação é de Nelson Lima Neto, em seu Blog no jornal O Globo. "Com a intenção do ex-marido de mudar as regras de aposentadoria dos brasileiros, Rogéria está requisitando as declarações de tempo de serviço para dar entrada no pedido, no INSS".

Uma das solicitações foi encaminhada por Rogéria Nantes à Prefeitura do Rio, para comprovar os sete anos em que trabalhou como comissionada, de janeiro de 2009 a agosto de 2016.

O Blog dia ainda que o pedido de Rogéria para declaração do tempo de contribuição foi feito em 27 de fevereiro deste ano.

“Bolsonaro não é bem-vindo no Nordeste”, diz Humberto

A visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a Pernambuco, prevista para a próxima sexta-feira, já enfrenta uma forte resistência na região. Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que o Nordeste sempre foi discriminado pelo presidente, derrotado em todos os nove estados na eleição passada, e que até agora não apresentou nenhum projeto para o desenvolvimento regional.

“O Nordeste, durante anos, sofreu com o descaso dos governantes do nosso país. Essa realidade só começou a mudar quando o presidente Lula assumiu o governo e, pela primeira vez, nós começamos a ser tratados como merecíamos. No entanto, todo esse esforço se esvaiu com na gestão de Michel Temer e, agora, com Bolsonaro. Aliás, desde que assumiu a gestão há quase cinco meses, o presidente já esteve na Suíça, no Chile, em Israel e duas vezes nos Estados Unidos. Mas jamais botou os pés no Nordeste. Isso dá uma ideia da prioridade que a região tem no seu governo”, afirmou o senador.
Segundo Humberto, o presidente não conseguirá fugir da pressão das ruas por onde passar. “Bolsonaro não é bem-vindo aqui. E sabemos isso desde a eleição, quando o presidente foi derrotado no primeiro e no segundo turnos. Ele não veio enquanto ainda gozava de popularidade. Agora, quando a sua gestão caindo de podre, quer vir aqui. Se ainda não entendeu, é no Nordeste que ele vai entender o tamanho da sua rejeição”, afirmou o senador.
Humberto ainda lembrou que, por diversas vezes, o presidente se referiu à região e aos seus habitantes de forma pejorativa e preconceituosa. “Os nordestinos nunca tiveram medo de ameaças. Ao ganhar a eleição, ele disse que o Nordeste não deveria pedir nada a ele, já que os governadores da região eram todos oposição ao seu governo. Mas o presidente pode ficar tranquilo, que nós não vamos pedir nada. Nós vamos às ruas lutar contra os retrocessos do seu governo”, disparou o senador.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Desaprovação de Bolsonaro já supera a aprovação, diz pesquisa



247 - Com 36,2% da população considerando a gestão de Jair Bolsonaro "ruim" ou "péssima" e 28,6% avaliando como "ótima" ou "boa", pela primeira vez a desaprovação do Governo Bolsonaro superou a aprovação, aponta pesquisa da consultoria Atlas Político divulgada nesta terça-feira (21) pelo El País.

Os dados foram colhidos entre 19 e 21 de maio, com 2.000 pessoas recrutadas na internet e amostra balanceada por meio de algoritmo. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Em relação a abril, quando completou 100 dias de mandato, a desaprovação do Governo Bolsonaro aumentou cinco pontos. 

"O resultado mostra uma conversão de avaliação regular em ruim ou péssimo. Ou seja, uma intensificação da rejeição entre os que já não estavam gostando tanto assim do Governo. Por outro lado, se você olhar a aprovação, ela caiu menos. Mostra uma certa resiliência da base que ele tem e que parece estar segurando bastante bem", analisa Andrei Roman, diretor do Atlas Político.

"Esta base ainda fiel ao bolsonarismo será posta à prova no próximo domingo, dia 26 de maio, para quando os apoiadores do presidente convocam marchas em ao menos 50 cidades do país. A mobilização não é um consenso na coalizão que ajudou a eleger Bolsonaro, que inclui os movimentos que fizeram campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff, e nem mesmo no próprio partido do presidente, o PSL. 'O que a pesquisa mostra é que ainda existe um percentual grande da população ainda apoia o presidente e eu não ficaria surpreso se há manifestações expressivas a favor do presidente e, dias depois, manifestações expressivas contra ele. É só um resultado da polarização da sociedade que continua', analisa Roman. Para ele, ainda é cedo para dizer se Bolsonaro conseguirá estancar a queda de apoio. "Depende de produzir resultados na economia e na queda do desemprego', diz".

Governo de Pernambuco oferece bolsas integrais em cursos superiores

O governador Paulo Câmara e o secretário estadual de Saúde, André Longo, lançam, amanhã, às 9h, em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, o edital do processo seletivo para o Programa de Formação do Sistema Único de Saúde (FormaSUS-PE) 2019. As 114 bolsas integrais de estudo, para dez cursos de graduação em Saúde em 15 instituições privadas de ensino, são destinadas para estudantes da rede pública de ensino do Estado, ou bolsistas integrais da rede particular. No evento, que contará com a presença de estudantes já beneficiados pelo Programa, haverá o balanço dos cinco anos do FormaSUS-PE.
A seleção e classificação dos candidatos é feita a partir da média geral do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições ocorrem a partir da próxima quinta-feira (23/05) até 12 de junho pelo site: www.formasus.pe.gov.br. O resultado será conhecido no dia 24 de julho.
As bolsas integrais, estimadas em um valor total de R$ 7,5 milhões, estão distribuídas em instituições de ensino superior localizadas em seis municípios pernambucanos.
Este ano, o FormaSUS-PE ampliou em 10% o número de bolsas disponíveis em cursos superiores, passando de 104 em 2018, para 114. Ao todo, são 12 vagas para cursos de medicina, 73 de enfermagem, 03 de biomedicina, 04 de farmácia, 13 de fisioterapia, 02 de nutrição, 02 de odontologia, 01 de tecnólogo em radiologia, 01 de psicologia e 03 de serviço social. As bolsas integrais são uma contrapartida das instituições de ensino privadas que utilizam a unidades da rede estadual de saúde como campo de estudo e prática para a formação de seus estudantes.
"O FormaSUS-PE surgiu da necessidade de regulamentar a contrapartida, por parte das instituições privadas, à Rede Estadual de Saúde, que oferece mais de 3 mil vagas de estágio curricular obrigatório aos alunos. É nos hospitais e demais serviços do Governo de Pernambuco que esses estudantes se tornam profissionais. Então, nada mais justo que estas instituições ofereçam, como contrapartida, a formação de saúde a jovens cuja renda não permite o acesso, formando mão de obra comprometida com o serviço público”, ressalta o secretário André Longo.

Cérebro de jerico

Custa crer que alguns aliados de Bolsonaro com o senador Major Olímpio (PSL-SP), por exemplo, estejam conclamando os brasileiros a saírem às ruas no próximo dia 26 para externar o seu apoio ao presidente da República. Esse pessoal esquece que a lua de mel do candidato com os eleitores encerrou-se em 1º de janeiro. O que o Brasil deseja é que o presidente governe e isto ele ainda não começou a fazer.

Aposentadoria: atos de domingo podem azedar o clima

Segundo um grande gestor de fundos, os investidores acreditam que hoje as novas regras de aposentadoria têm mais chances de passar do que há uma semana, antes do acirramento da crise com o Legislativo.

A aposta se baseia na ponte firmada entre Maia e Guedes e na leitura de que a Câmara chamou o tema para si.

Mesmo os políticos mais otimistas, porém, reconhecem que os atos de domingo (26) podem azedar o clima. (Painel- FSP)

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Paulo Câmara participa da Caravana da Educação no Agreste Meridional

O governador Paulo Câmara estará na cidade de Capoeiras, no Agreste de Pernambuco, para mais uma Caravana da Educação, nesta terça-feira (21.05). A ação envolve música, dança, atividades esportivas e um circuito de atividades pedagógicas, abrangendo toda a comunidade escolar da Gerência Regional de Educação (GRE) Agreste Meridional.

Paralelamente às ações do Polo Cultural, acontece uma das atividades mais importantes do calendário anual da Secretaria Estadual de Educação e Esportes: a reunião de Pactuação de Metas. O encontro, além de discutir as estratégias e prioridades para o ano letivo em curso, promove também o aprimoramento das metas que contribuem para os avanços da educação em Pernambuco.

Paulo Câmara investe R$ 505 milhões em recuperação de estradas até 2022

Mais segurança no ir e vir dos pernambucanos. Essa garantia foi dada nesta segunda-feira (20.05), quando o governador Paulo Câmara lançou, no Palácio do Campo das Princesas, o maior Programa de Reestruturação de Malha Viária já proposto no Estado: o “Caminhos de Pernambuco”. Com um investimento de R$ 505 milhões até 2022, e 2.000 quilômetros de rodovias recuperadas, o que representa 40% do Estado, já no primeiro ano, o objetivo é garantir mais qualidade de vida e mobilidade à população e trazer ainda mais desenvolvimento ao Estado.

O governador discorreu sobre a importância de apresentar um programa pensado e cobrado pelo povo de Pernambuco, mesmo em um cenário de crise nacional. “Em um momento como este, em que o Brasil ainda vai demorar muito para dar uma sustentabilidade ao seu crescimento, a situação faz com que seja preciso redobrar a atenção em áreas tão essenciais. Os recursos são poucos, mas precisam ser bem gastos. Vamos priorizar esse investimento nos próximos quatro anos, dando um foco muito forte já no primeiro”, informou Paulo Câmara. “São alcances necessários dentro de um olhar emergencial. Por isso, estamos priorizando neste primeiro ano o que está mais urgente, mas não vamos deixar de olhar tudo o que precisa ser feito nos próximos anos”, acrescentou.

O Programa busca otimizar a gestão do pavimento, priorizando ações de manutenção corretiva e preventiva voltadas para a garantia da trafegabilidade nas estradas, além de maior durabilidade do pavimento. O foco está nos serviços de capinação, desobstrução dos dispositivos de drenagem, requalificação asfáltica, além de sinalização vertical e horizontal. Ao longo de dois meses, cerca de 50 profissionais percorreram todos os 5.554,5 km das estradas pavimentadas do Estado para fazer o diagnóstico a partir do levantamento das necessidades de cada rodovia.

As ações já começaram nesta segunda-feira (20) pela BR-232, com 200 profissionais atuando simultaneamente nos 130 km que compreendem o trecho Recife-Caruaru nos dois sentidos. Em menos de um mês, haverá 24 equipes atuando em frentes de trabalho em todas as regiões. A mobilização envolverá, anualmente, o trabalho de 1.248 profissionais, além de um conjunto de 638 máquinas, como escavadeiras, patrols, caminhões basculantes, entre outros.

A secretária estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista, explicou os detalhes do programa. “É um trabalho que visa a garantia e o retardo da degradação. Estamos iniciando pela BR-232, onde já temos também um plano preparado para a restauração. Estamos falando da restauração do pavimento como um todo, que vai durar cerca de dois anos, mas todas as regiões do Estado serão contempladas, e isso tem sido considerado nessa programação. É uma mobilização intensiva”, comentou.

Fernandha apresentou ainda o cronograma do primeiro mês. “Na próxima semana, estaremos com as equipes na Região Metropolitana do Recife, especificamente na PE-15, rodovia de viés urbano, e na região de Salgueiro. No dia 03 de junho, nas regionais de Garanhuns e de Petrolina. No dia 10 de junho, na terceira e na quarta regionais, que contemplam Caruaru, inicialmente aquela rodovia que liga Agrestina à cidade de Altinho, e a região de Ribeirão. E na última etapa dessa mobilização, estaremos na região de Carpina e Sertânia, que têm a maior malha viária em termos de extensão territorial, contemplando localidades importantes, como a rota Floresta - Serra Talhada”, exemplificou a secretária.

As ações propostas foram resultado de análises técnicas que indicaram o tipo de material e a intervenção necessária para cada situação identificada nas estradas. Para otimizar os serviços, as rotas foram traçadas de acordo com a logística de cada região, levando em conta o escoamento de produção, rota turística e, inclusive, fatores climáticos, para a definição do calendário de execução das obras.

Estiveram presentes à solenidade a vice-governadora Luciana Santos, os secretários Dilson Peixoto (Desenvolvimento Agrário), André Longo (Saúde), Sileno Guedes (Desenvolvimento Social, Criança e Juventude), Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), José Bertotti (Meio Ambiente e Sustentabilidade), Antônio Carlos Figueira (Assessoria Especial), Zé Maurício (Executivo da Casa Civil, representando o secretário Nilton Mota); os deputados federais Danilo Cabral, Tadeu Alencar e Carlos Veras, e os estaduais Eriberto Medeiros, presidente da Assembleia Legislativa, Diogo Moraes, Sivaldo Albino, Clodoaldo Magalhães, Aglailson Victor, Antonio Coelho, Antônio Moraes, Clovis Paiva, Doriel Barros, Fabrizio Ferraz, Simone Santana, Roberta Arraes, Waldemar Borges e Tony Gel.




Além desses participantes, a prefeita de Surubim Ana Célia Farias, vice-presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), discursou como representante dos prefeitos pernambucanos, muitos que marcavam presença no evento, e celebrou mais essa pauta positiva na agenda do Governo do Estado. “Toda semana é um grande evento, nós que estamos no dia a dia dos municípios sabemos o quanto é importante uma ação como essa num período tão difícil”, disse, agradecida, a prefeita.

Os maiores oportunistas da história do Brasil


Por Apolo da Silva do Blog Os Divergentes

Os defensores do liberalismo econômico e do mercado são aqueles que mais enganam o povo e os eleitores. Não lembro de um candidato fazer campanha anunciando que iria fazer a reforma da Previdência ou que iria esquartejar a Petrobras e vende-la aos pedaços.


Os agentes do liberalismo e do mercado esperam pelo resultado das eleições e depois começam a carga em defesa de suas teses. Os liberais anunciam o fim do mundo se suas teses não forem adotadas. Enganam a todos. Se calam nas campanhas e quando os governos começam eles rugem.

Os liberais são os maiores oportunistas de toda a história do Brasil. Eles não pedem votos. Eles preferem tentar se apropriar dos governos. É exatamente o que acontece agora com o atual presidente. Ele não defendeu nenhuma proposta do mercado na campanha, mas…

A demagogia é uma qualidade dos defensores do mercado. Prometem mundos e fundos. Mas os fundos nunca ficam com todo mundo. Seus porta-vozes, agentes e adoradores vendem milagres e quimeras, mas em nosso solo os brasileiros nunca chegam à terra prometida.

O presidente Bolsonaro – Foto Orlando Brito

Os liberais acreditavam que manietariam o presidente atual e o fariam se comprometer com sua agenda. Mas para isso dar certo é preciso fazer política, deixar as portas abertas para o diálogo e não perder tempo com o que seria secundário.

Mais uma vez parece que os liberais caminham para a derrota. Não estão na lona ainda, mas esta parece ser seu destino. Afinal, o presidente nem seu governo estão concentrados nesta tarefa. Todo dia ele e seus asseclas procuram uma nova batalha ou um novo acerto de contas.

Os liberais não têm forças para caminharem sozinhos. Eles precisam de quem os carregue no colo. Eles precisam de um governo como o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, concentrado e determinado na execução da agenda liberal.

Fernando Henrique, embora não tenha dado um pio enquanto pedia votos, pôs as privatizações. Não é meu propósito discutir aqui o que é certo e o que está errado. Mas sim os métodos e os procedimentos adotados pelos agentes políticos

.
Ex-presidente FHC – Foto Orlando Brito

Muitos são os que enganam o povo, mas os liberais estão na vanguarda quando se trata de oportunismo. Por isso, estão agora possessos por não terem enfeitiçado o presidente e com o descaminho do atual governo. O ministro liberal está só. Os demais dispersam forças com agendas próprias (Justiça) ou batalhas dispersas (Educação).

O presidente está em outro mundo. Está convocando uma manifestação. Esta tem como objetivo defender seu filhote e suas práticas como parlamentar. O presidente vai usar suas energias para isso. Mas não para construir o NOVO. Mas para festejar o VELHO. Quanto aos liberais… ?

Presidência sem rumo

Estadão
“Tal incompreensão é resultado da forma atabalhoada com que o presidente comunica suas decisões, inclusive para seus assessores. Recentemente, anunciou ter orientado o ministro Paulo Guedes a corrigir a tabela do Imposto de Renda (IR) pela inflação – o que pegou de surpresa a equipe econômica.

No Senado, o ministro Guedes foi enfático: “(Foi) o presidente que falou que atualizaria a tabela de IR pela inflação. Eu não disse nada. Estamos no meio de uma batalha (a reforma da Previdência). Não adianta me distrair com outra”.
Em menos de cinco meses de governo, a lista de mal-entendidos presidenciais já é longa – inclui gestões indevidas para a queda dos juros dos bancos públicos e do preço do diesel, com forte impacto negativo nos mercados.
Para o vice-presidente Hamilton Mourão, o governo tem “falhado na comunicação”. De fato. Mas o problema é que só consegue se comunicar quem tem o que dizer e sabe o que quer – condições às quais o presidente, até agora, está muito longe de atender”, diz trecho de editorial do Estadão deste domingo.
Leia aí no azul editorial do Estadão na íntegra

Família inteira?


Ascânio Seleme – O Globo
No total, 55 funcionários, 12 pessoas da família Bolsonaro ou diretamente ligadas a ela e nove empresas tiveram seus sigilos fiscais e bancários quebrados por ordem da Justiça. Serão analisadas contas e declarações de renda de um período de 11 anos
Foi nesse intervalo que a mulher do presidente, Michelle Bolsonaro, recebeu cheques do assessor/motorista Fabrício Queiroz. Dinheiro que, segundo o marido dela, foi pagamento de um empréstimo que o então capitão deputado fez ao assessor/motorista do filho.
Esquisito? Sim, mas tudo bem.
 As contas abertas podem comprovar ou desmentir esta alegação.

A direita e domingo: “Fechar o Congresso e cercar”

Os de fios desencapados
“O ideal é todos partirem para Brasília (…). Fechar o Congresso e sitiar aquele povo”
Até agora, os chamados disparados no WhatsApp miram o núcleo mais radical do bolsonarismo. Há um esforço para reengajar caminhoneiros. Nos grupos, os mais inflamados tratam o Congresso e o STF como “um câncer”.  “O ideal é todos partirem para Brasília (…). Fechar o Congresso e sitiar aquele povo. Chamar o Bolsonaro para tomar uma atitude. Se não deixarem, as Forças Armadas”, diz áudio de um dos líderes. 

Apesar da tensão no ambiente político, a equipe econômica acredita que a reforma da Previdência está  “blindada”,graças à ponte estabelecida diretamente entre Paulo Guedes e Rogério Marinho com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a cúpula da comissão que analisa o projeto.
Há temor, porém, de que manifestações com foco no Congresso acabem contaminando o clima no Legislativo de modo a inviabilizar que, mesmo pessoalmente engajado, Maia consiga fazer a proposta andar. (Daniela Lima – FSP)