sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Alexandre Farias continua apresentando melhoras


Do G1/Pernambuco
O novo boletim médico com o estado de saúde de Alexandre Farias mostrou que o jornalista está apresentando "evolução satisfatória". A informação foi divulgada na tarde de hoje. O apresentador está internado desde o sábado (16) quando foi vítima de bala perdida no Alto do Moura, em Caruaru, Agreste de Pernambuco.
Conforme consta no boletim, os médicos começaram a reduzir os sedativos que mantém Alexandre em coma induzido, e ele segue apresentando reações espontâneas, "como respiração voluntária". Os parâmetros cerebrais seguem normais, assim como as demais funções orgânicas.

Foi pouco, mas poderia ser pior

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo
Após meses de idas e vindas, a reforma política deve ser reduzida a uma pequena lista de remendos. A notícia parece ruim, mas poderia ser bem pior. Algumas propostas derrotadas na Câmara agravariam as distorções do sistema atual.

A principal ameaça na mesa era o distritão. O modelo transformaria a eleição dos deputados numa disputa majoritária, seguindo a lógica de todos contra todos. Seria o fim da fidelidade partidária e a consagração dos candidatos ricos e famosos.
A ideia conquistou adeptos porque prometia facilitar a reeleição dos atuais deputados. No entanto, ficou difícil defender um modelo que não é adotado em nenhuma democracia avançada e que elevaria ainda mais o custo das campanhas.
Depois de enterrar o distritão, os deputados aprovaram uma proposta mais discreta: a proibição das coligações proporcionais e a adoção de uma cláusula de desempenho.
O fim das coligações é um avanço. Com elas, o eleitor vota num candidato liberal e ajuda a eleger um comunista, ou vice-versa. O exemplo é concreto. Em 2014, a mega-aliança montada por Eduardo Campos em Pernambuco uniu DEM e PC do B no mesmo balaio.
A cláusula de desempenho promete reduzir a farra das legendas de aluguel. A sigla que não alcançar um percentual mínimo de votos deixará de receber recursos públicos e de ter acesso à propaganda de rádio e TV.
Nos dois casos, o texto foi desossado no plenário. Os deputados adiaram o fim das coligações para 2020 e encolheram a cláusula para míseros 1,5%. Mesmo assim, o que foi aprovado é melhor do que nada. Se as regras já valessem na última eleição, a Câmara teria dez partidos a menos.
Nas próximas semanas, o Congresso decidirá o que fazer com o financiamento das campanhas. O líder do governo no Senado quer emplacar um fundão de R$ 3,5 bilhões com dinheiro do contribuinte. Se a ideia for derrotada, o eleitor poderá comemorar mais uma vitória. 

Toma lá: Temer barra emendas e enfurece parlamentares


Josias de Souza
O governo barrou um lote de verbas orçamentárias que já havia destinado a obras de interesse dos parlamentares. Os deputados fazem as contas. Alguns contabilizaram perdas de algo como R$ 10 milhões. Interpretaram a meia-volta como uma manobra para forçá-los a retornar ao Planalto com o pires na mão às vésperas da votação da segunda denúncia da Procuradoria contra Michel Temer.

É como se os operadores de Temer se inspirassem numa passagem de Brás Cubas, capítulo 36. O livro relata que Brás Cubas entra em casa e descalça as botas. Deita-se aliviado, com os pés em estado de bem-aventurança. O personagem conclui que as botas apertadas são uma das maiores dádivas da vida. Mortificando os pés, desmortifica-os depois, propiciando ao infeliz a felicidade suprema do descalçar.
Ao frear a liberação das emendas, o governo proporciona aos deputados o desconforto de uma bota apertada. Mas ensina aos infelizes que basta refazer o pedido e renovar seus compromissos com o futuro de Temer para usufruir do alívio da restituição das verbas.
Alguns aliados do presidente não gostaram do truque. Para derrubar a segunda denúncia, querem verbas novas, não uma renegociação de emendas antigas. Tem gente ameaçando mudar de lado, só para impor aos calos de Temer o desconforto de uma bota apertada.

Com DEM insatisfeito, Temer terá que negociar salvação

O preço acaba de ficar mais alto
Radar –Veja - Por Pedro Carvalho
A insatisfação do DEM às vésperas da votação da denúncia deve sangrar os bolsos do governo.
Michel Temer já sabe que terá que renegociar sua salvação com a bancada.
E o preço ficou mais alto: Rodrigo Maia reclamou da “facada nas costas” que o Planalto deu no partido ao filiar o senador Fernando Bezerra Coelho, que já estava praticamente fechado com o DEM.
Eles não contavam com o “chapéu” dado pelo presidente nacional do PMDB Romero Jucá.
O “troco” anunciado pelo deputado Efraim Filho, líder da bancada na Câmara, virá em prestações nada suaves

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Pesquisa: força de Lula após bombardeio de Palocci

Mas alto potencial de rejeição de todos dá margem a surpresa em 2018
Blog do Kennedy
O principal destaque da pesquisa CNT/MDA é a manutenção da força eleitoral do ex-presidente Lula após o depoimento do ex-ministro Antonio Palocci ao juiz Sérgio Moro.
Apesar da grave acusação de Palocci, Lula manteve a liderança no primeiro turno em todos os cenários.
E também se mostrou competitivo no segundo turno.
Ou seja, o maior risco para o PT seria a Justiça impedir a candidatura do ex-presidente.
A pesquisa é ruim para os presidenciáveis tucanos, que continuam bloqueados pelo desempenho do deputado federal Jair Bolsonaro. Um dado ruim para os nomes atuais é o alto potencial de rejeição de todos eles.
Isso indica que pode haver espaço para uma surpresa em 2018

Após 2 semanas, Geddel mantém silêncio sobre dinheiro


Folha de S.Paulo – João Pedro Pitombo

Duas semanas após a apreensão da Polícia Federal, os R$ 51 milhões achados em um apartamento em Salvador seguem oficialmente sem dono. Preso três dias depoisda descoberta do dinheiro, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) não confirma nem nega a posse das malas e caixas de dinheiro apreendidas. A PF identificou digitais do ex-ministro do dinheiro, e o dono do apartamento confirmou que havia emprestado o imóvel ao peemedebista.
A situação do ex-ministro deve ficar ainda mais complicada com o provável depoimento de seu ex-assessor Gustavo Ferraz, também preso pela Polícia Federal. A defesa de Ferraz solicitou uma audiência de custódia ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, mas ainda não obteve resposta. "Ele está disposto a colaborar com a Justiça", disse Pedro Machado de Almeida Castro, responsável pela defesa de Ferraz.
A investigação foi remetida para o STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de participação do irmão de Geddel,  deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB).
POLÍTICA
Enquanto prepara sua defesa jurídica, no mundo político a situação de Geddel é vista como incontornável. Desde a descoberta do dinheiro, o clã Vieira Lima silenciou. O deputado Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, ficou duas semanas sem ir à Câmara. Cancelou todos os seus compromissos públicos e deixou de fazer postagens em redes sociais.
Nesta terça-feira, reapareceu na Câmara mas evitou falar do assunto. Disse que tanto ele como o irmão se manifestariam apenas pelos autos do processo. Em meio ao silêncio de Geddel, aliados trocaram a defesa enfática do ex-ministro por um tom de cautela e defesa das investigações.
Tratam os R$ 51 milhões encontrados como um problema pessoal de Geddel. Mas evitam dar passos que possam soar como um confronto ao ex-ministro da Secretaria de Governo. Geddel foi suspenso do PMDB por 60 dias. Mas, oficialmente, continua como presidente licenciado do partido da Bahia

Rejeitado o distritão: 238 votos a favor e 205 contra

O Globo - Catarina Alencastro e Cristiane Jungblut
Após várias tentativas, o plenário da Câmara rejeitou na noite de ontem, por 238 a 205 votos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que mudaria o atual sistema eleitoral para o distritão, no qual seriam eleitos os que obtivessem mais votos, independentemente de alianças partidárias, favorecendo os políticos mais conhecidos. Por ser PEC, eram necessários votos favoráveis de dois terços dos deputados, ou seja: 308.

A derrota do distritão aconteceu a apenas três semanas do fim do prazo limite para que as mudanças pudessem valer nas eleições de 2018. O sistema era defendido por partidos como PMDB, DEM, PP e PSD e rejeitado por legendas como PT, PR e PRB, esses dois últimos donos de bancadas que cresceram devido a votações expressivas de puxadores de votos, como Tiririca (PR-SP) e Celso Russomanno (PRB-SP), ambos com mais de um milhão de votos cada

terça-feira, 19 de setembro de 2017

CNT/MDA: aprovação do governo Temer é de 3,4%


O governo Michel Temer tem a pior avaliação da série histórica da pesquisa feita pelo Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Realizada desde 1998, no primeiro mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a pesquisa divulgada nesta terça-feira aponta que apenas 3,4% dos brasileiros julgam a administração do peemedebista positiva (contra 10% da pesquisa anterior, em fevereiro). Os que desaprovam correspondem a 75% (ante 44%). E os que consideram o governo regular são 18% (eram 39%). A margem de erro é de 2,2%.

Com esta avaliação, Temer supera a desaprovação ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff em julho de 2015, quando 71% dos entrevistados disseram estar descontentes com a gestão da petista.
Para realizar a pesquisa, pouco mais de 2 mil pessoas foram entrevistadas no período entre os dias 13 e 16 deste mês, em 137 em cinco regiões.
MAIS BAIXA AVALIAÇÃO PESSOAL
A avaliação pessoal do presidente também bateu o nível mais baixo da série, iniciada em 2011: 84% dos entrevistados desaprovam Temer. Em fevereiro, eram 62%. A segunda pior marca agora também é de Dilma, em outubro de 2015, quando foi pessoalmente desaprovada por 81%.
O índice de reprovação a Temer vem crescendo desde sua posse. Em junho do ano passado – após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff –, eram 40% os que reprovavam o presidente. Depois, o índice subiu para 51%, 62%, e agora está em 84%.
A aprovação caiu, no ano passado, de 34% em junho para 32% em outubro. Neste ano, em seguida, teve redução para 24% em fevereiro e, por fim, para 10% neste mês de setembro

Ministros tucanos avisam que, se um sair, todos sairão

Cristiana Lôbo
Os três ministros políticos do PSDB encontraram uma fórmula para resistir nos cargos, apesar da pressão de outros aliados pelos postos que ocupam. Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) avisaram ao presidente Michel Temer que, se um sair, todos sairão.
Como Temer não quer o partido longe de seu governo, vai pensar duas vezes antes de fazer mudanças na equipe que envolvam as pastas da articulação política, das Cidades e das Relações Exteriores.
Há, ainda, um outro fator que protege os tucanos da pressão dos aliados, especialmente do "Centrão", pela vaga ocupada por Antonio Imbassahy na Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional: o xingamento feito ao tucano pelo vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG). Em público, o deputado Fabinho lançou palavrões contra Imbassahy, que preferiu não reagir.
"Se tirar o Imbassahy agora, a todo dia um ministro será xingado no salão verde da Câmara", disse um aliado de Temer.
Os três ministros tucanos não querem sair de seus cargos. Eles já resistiram ao movimento do próprio PSDB que discutiu a saída do governo.
Eles abriram divergência interna e conseguiram a maioria da bancada na Câmara, por um voto. Agora, menos ainda querem deixar os postos. Pelo desejo deles, ficam no governo até abril do ano que vem, quando terão de se desincompatibilizar para disputar as eleições de 2018.

Pesquisa CNT/MDA confirma a morte do PSDB



247 – O PSDB, como disse seu fundador e filósofo José Arthur Gianotti, morreu.

De acordo com a pesquisa CNT/MDA, a população brasileira não perdoa o PSDB por ter golpeado a democracia e por hoje dar apoio a Michel Temer, denunciado por corrupção, obstrução judicial e comando de organização criminosa.

Os três candidatos do partido hoje não teriam condições de chegar ao segundo turno. Tanto Geraldo Alckmin, com 8,7%, como João Doria, com 9,4%, ficariam em quarto lugar, atrás de Lula, favorito absoluto, Jair Bolsonaro e Marina Silva.

Aécio Neves, líder do golpe, cairia para a quinta posição, com apenas 3,2%.

A pesquisa demonstra, portanto, que o único caminho para o PSDB se manter no poder é fora da democracia – o que representa uma ameaça permanente contra o Brasil.

Abaixo, todos os cenários:

1º turno: Intenção de voto espontânea

Lula: 20,2% 
Jair Bolsonaro: 10,9% 
João Doria: 2,4%
Marina Silva: 1,5%
Geraldo Alckmin: 1,2%
Ciro Gomes: 1,2%
Álvaro Dias: 1,0%
Dilma Rousseff: 0,7%
Michel Temer: 0,4%
Aécio Neves: 0,3%
Outros: 2,0%
Branco/Nulo: 21,2%
Indecisos: 37,0%


1º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 19,8%, Marina Silva 12,1%, Ciro Gomes 5,3%, Aécio Neves 3,2%, Branco/Nulo 21,9%, Indecisos 5,3%.

CENÁRIO 2: Lula 32,0%, Jair Bolsonaro 19,4%, Marina Silva 11,4%, Geraldo Alckmin 8,7%, Ciro Gomes 4,6%, Branco/Nulo 19,0%, Indecisos 4,9%.

CENÁRIO 3: Lula 32,7%, Jair Bolsonaro 18,4%, Marina Silva 12,0%, João Doria 9,4%, Ciro Gomes 5,2%, Branco/Nulo 17,6%, Indecisos 4,7%.


2º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Lula 41,8%, Aécio Neves 14,8%, Branco/Nulo: 39,6%, 
Indecisos: 3,8%.

CENÁRIO 2: Lula 40,6%, Geraldo Alckmin 23,2%, Branco/Nulo: 31,9%, Indecisos: 4,3%.

CENÁRIO 3: Lula 41,6%, João Doria 25,2%, Branco/Nulo: 28,8%, 
Indecisos: 4,4%.

CENÁRIO 4: Lula 40,5%, Jair Bolsonaro 28,5%, Branco/Nulo: 27,0%,
Indecisos: 4,0%.

CENÁRIO 5: Lula 39,8%, Marina Silva 25,8%, Branco/Nulo: 31,3%, 
Indecisos: 3,1%.

CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 28,0%, Geraldo Alckmin 23,8%, Branco/Nulo: 40,6%, Indecisos: 7,6%.

CENÁRIO 7: Marina Silva 28,4%, Geraldo Alckmin 23,6%, Branco/Nulo: 41,5%, Indecisos: 6,5%.

CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 32,0%, Aécio Neves 13,9%, Branco/Nulo: 46,4%, Indecisos: 7,7%.

CENÁRIO 9: Marina Silva 33,6%, Aécio Neves 13,0%, Branco/Nulo: 47,3%, Indecisos: 6,1%.

CENÁRIO 10: Jair Bolsonaro 28,5%, João Doria 23,9%, Branco/Nulo: 39,2%, Indecisos: 8,4%.

CENÁRIO 11: Marina Silva 30,5%, João Doria 22,7%, Branco/Nulo: 39,9%, Indecisos: 6,9%.

CENÁRIO 12: Marina Silva 29,2%, Jair Bolsonaro 27,9%, Branco/Nulo: 36,7%, Indecisos: 6,2%.

A banda podre vai vencendo a guerra

Josias de Souza
Os procurados faziam festa para a procuradora-geral
A cerimônia de posse de Raquel Dodge ajuda a entender por que o Brasil é o mais antigo país do futuro do mundo. Havia delatados, investigados e denunciados em toda parte, inclusive na mesa reservada aos presidentes dos Poderes. Pelo Executivo, Michel Temer, que já coleciona duas denúncias criminais. Pelo Legislativo, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia, cada um com dois inquéritos.

A esse ponto chegamos: dois dos três poderes são comandados por políticos que têm contas a acertar com a Justiça. Bastava a Raquel Dodge olhar ao seu redor para perceber o tamanho do desafio que tem pela frente. Os procurados faziam festa para a procuradora-geral. A normalidade institucional brasileira é mesmo perturbadora.
Quem assistiu ficou com a impressão de que a banda podre da política está vencendo a guerra. A quantidade absurda de escândalos indica que o Brasil não é mais um país onde pipocam casos de corrupção. Virou um país, em si, corrupto.
A nova procuradora-geral pregou a harmonia entre as instituições. Ótimo. Mas não se deve confundir as instituições com os investigados que as dirigem. A restauração da harmonia depende da punição de todos os que estão em desarmonia com a moralidade.

Maia visando "essa gente" de Temer


Aliados do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avisam que a relação dele com o governo de Michel Temer não vive sua melhor fase.

Em conversa recente, Maia usou o termo “essa gente” para se referir a integrantes do Planalto.
O democrata, principal beneficiário de eventual queda do governo, voltou a se queixar de gente que ele acredita atuar para “envenenar” o presidente.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Em coma, jornalista da Globo tem desinchaço no cérebro após bala perdida



Em coma induzido após ser vítima de uma bala perdida, o jornalista Alexandre Farias apresentou melhoras em seu quadro de saúde nesta segunda-feira (18). Segundo informações do irmão do apresentador da TV Asa Branca de Caruaru.
Uma tomografia realizado no apresentador apresentou sinais de evolução.
O apresentador apresentou um desinchaço no edema do cérebro, o que é uma boa noticia disse o irmão do apresentador Junior Santos,  ele  visitou o jornalista no Hospital da Unimed Caruaru juntamente com o pai e filho do apresentador.
O jornalista ficará em coma induzido por mais 48 horas, ele apresenta os orgãos vitais perfeitos o que deixa médicos e a família bastantes otimistas.

Com Dodge, lei é para todos, mas sem tanta pressa



Foi irrepreensível o discurso de posse da nova PGR, Raquel Dodge, que evocou a figura incontestável do Papa Francisco para reafirmar a disposição de continuar combatendo a corrupção. Não pode haver reparos a afirmações como a de que ninguém está acima e nem abaixo da lei. Neste seu primeiro pronunciamento, porém, Dodge deixa o caminho aberto para mudanças que vão além do estilo diferente do de Rodrigo Janot.



Ao dizer, por exemplo, que o Ministério Público tem obrigação de exercer com igual ênfase a função criminal e a de defesa dos direitos humanos e das minorias, além de mencionar temas como o da violência, a nova PGR abre uma avenida de possibilidades para dar mais espaço a outros temas – e, portanto, menos à Lava Jato. Dar menos espaço, note-se, não equivale a negligenciar. Mas pode corresponder a uma ação menos rápida e agressiva.

A praticamente um ano das eleições do ano que vem, não é preciso muito para que ministros e outros ocupantes do governo – e não apenas o presidente da República- sejam poupados de ações e condenações enquanto estão no cargo. Basta não correr na aprovação de delações premiadas e na apresentação de denúncias.

Além da maioria que Michel Temer tem na Câmara para barrar sua segunda denúncia, o presidente e seu grupo, denunciados no “quadrilhão” do PMDB, apostam na restauração do que chamam de ritmo normal da Justiça – que não se verificou e deu lugar a uma inédita aceleração nos últimos tempos da era Janot.

Está nas mãos de Raquel Dodge, por exemplo, demorar mais ou menos na celebração dos acordos de delação premiada de Antônio Palocci e outros. Da mesma forma, cabe à nova PGR se posicionar sobre provas resultantes da já anulada colaboração premiada da JBS. Sem falar no que fazer diante de fatos novos envolvendo atitudes de seu antecessor, como a entrevista do procurador Angelo Villela na Folha de S.Paulo dizendo que Janot trabalhou para derrubar Michel Temer.(
Por
 Helena Chagas no blog Os divergentes)

Polícia prende suspeitos de atirar em jornalista da TV Asa Branca


Do G1/Caruaru
Foram presos, na tarde de hoje, três dos cinco suspeitos de atirar no jornalista Alexandre Farias, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, as prisões ocorreram após mais um tiroteio, desta vez no Sítio Maniçoba, na Zona Rural do município. A polícia também informou que, durante a ação, um criminoso foi morto.
A troca de tiros entre policiais e bandidos durou cerca de 15 minutos. Os suspeitos foram presos após a polícia receber uma denúncia.
Equipes da Polícia Civil se dirigiram até uma casa da Zona Rural e foram atendidos por uma mulher, que informou que não havia mais ninguém no local. Após ouvirem barulhos, os policiais entraram na residência e trocaram tiros com os criminosos. Os suspeitos devem ser encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Caruaru.

Polícia divulga rostos de suspeitos de atirar em jornalista



A Polícia Civil de Pernambuco divulgou, na manhã de hoje, os retratos falados de dois suspeitos de atirar no jornalista Alexandre Farias. O fato aconteceu no último sábado, em Caruaru, no Agreste, e após troca de tiros da Polícia com os bandidos, o jornalista foi atingido por uma bala perdida na cabeça e segue internado em coma induzido no Hospital da Unimed.
De acordo com o chefe da Polícia Civil em Pernambuco, Joselito Amaral, cinco pessoas participaram da ação, sendo que dois foram reconhecidos por testemunhas.
"As investigações avançaram e hoje estamos apresentando dois retratos falados dos assaltantes que participaram da ação. Os crimes são tentativa de homicídio, no caso do jornalista Alexandre Farias. Eles tentaram atirar nos policiais a atingiram o jornalista. Os demais crimes são por roubo qualificado e lesão corporal grave. Testemunhas estão nos ajudando e ajudaram a fazer os retratos falados", disse.
Ainda de acordo com o chefe da Polícia Civil, os números 9.9488-7099 e 9.9488-7527 serão usados para ajudar a polícia com informações via WhatsApp. O delegado informou ainda que os dois suspeitos têm entre 18 e 35 anos e estavam encapuzados no momento da ação e ambos têm estatura mediana e mais três envolvidos, que não foram identificados, estão envolvidos no crime.
"A gente sabe que foi um caso lamentável. O governo não aceita os números que aí estão e a cidade de Caruaru é uma das que mais recebeu investimentos. No último trimestre tivemos a menor taxa de homicídios no estado de Pernambuco. Se compararmos aos três meses anteriores, a redução mostra a realidade de um plano de ação do governo para conter a violência", disse.
O chefe da Polícia Civil disse ainda que começa hoje em Caruaru mais uma etapa da Operação Força no Foco. "Temos as Polícias Militar e Civil, Bombeiros, Detran, todos juntos para garantir com a Força Foco melhorar a segurança aqui na cidade. Vamos hoje para mais uma etapa, mas não por causa desse fato. O dia de hoje já estava programado no cronograma de planejamento da SDS", disse

Líderes tucanos vão atuar para derrubar denúncia contra Temer

Blog da Andréia Sadi
O presidente Michel Temer recebeu nos últimos dias relatos das principais lideranças do PSDB de que eles trabalharão na Câmara dos Deputados para barrar a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o peemedebista.
Na primeira denúncia, a bancada do PSDB rachou no plenário: foram 22 votos contra a denúncia, e 21 a favor.
Ao Blog, tucanos já preparam o discurso público: argumentam que a segunda denúncia de Rodrigo Janot, apresentada na última quinta-feira (14), "não é suficiente" para provocar uma "ruptura" no cenário político em meio à discussão sobre as reformas econômicas.
Mas os mesmos tucanos admitem que o pano de fundo do apoio a Temer, no entanto, é outro: não interessa ao partido, neste momento, causar "turbulências" a um ano da eleição presidencial.
No PSDB, Temer conta com o apoio, principalmente, do senador Aécio Neves (MG) – denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por propina e obstrução de Justiça – e do prefeito de São Paulo, João Doria, pré-candidato à disputa presidencial de 2018.
Na primeira denúncia, tanto Aécio quanto Doria trabalharam para ajudar Temer junto à bancada. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ficou de fora das articulações e acabou sendo responsabilizado pela ampla votação contra Temer na bancada paulista do PSDB.
Para agradar a ala tucana que o apoia, Temer tem afastado a possibilidade de demitir o ministro Antonio Imbassahy, articulador político do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional.
Imbassahy foi indicado ao ministério em uma operação que contou com a bênção de Aécio Neves, no começo do ano, mas passou a ser alvo de críticas de deputados insatisfeitos com a demora na liberação de cargos e emendas do governo.
Temer, segundo seus auxiliares, não pretende trocar o ministro.

O vexame de Janaína e o baixo nível do golpe


GUILHERME COUTINHO

Jornalista, publicitário e especialista em Direito Público. Autor do blog Nitroglicerina Política

Janaína Paschoal foi peça central do jogo de cartas marcadas que destituiu Dilma Rousseff e içou ao poder Temer e o quadrilhão do PMDB. A espalhafatosa advogada, que não esconde seu lado evangelo-fascista em seus discursos, defende com arrogância seus argumentos golpistas, com a imponência dos grandes juristas da história. No entanto, aparentemente, Janaína não defendeu outra tese de uma forma minimamente aceitável. Ela amargou a última colocação no concurso que prestou para a USP. Não foi o desempenho da autora que caiu: é que agora a peça foi avaliada por especialistas, não por Eduardo Cunha.

O certame em questão foi para o de professor titular da USP, que ofereceu duas vagas, uma delas a de Miguel Reale, co-autor da peça do impeachment, que está se aposentando da instituição. Janaína escolheu um tema coerente aos seus discursos, que frequentemente associa questões jurídicas com providências divinas: "Direito Penal e Religião – As Várias Interfaces de Dois Temas que Aparentam ser Estanques". Impossível não associar ao (nem tão) célebre discurso da advogada que atribuiu ao Sagrado sua atuação no processo do golpe. "Eu acho que se tiver alguém fazendo algum tipo de composição neste processo é Deus", declarou, de forma infeliz, na ocasião.

Para a decepção dos apoiadores do golpe, a nota de Janaína foi um vexame. Ela não apenas ficou com a última colocação, como também foi a única candidata desclassificada. Janaína ficou com a nota final 6.94, abaixo de 7 (nota mínima para aprovação) e extremamente distante dos candidatos aprovados, que obtiveram notas acima de 9. A diferença de mais de 2 pontos demonstrou o abismo do preparo e conhecimento entre Janaína e os novos professores titulares. Como vergonha pouca para Janaína é bobagem, a jurista utilizou o seu twitter para informar, de forma enganosa, que "ganhou em último" no concurso. Não, Doutora, a senhora perdeu. Foi eliminada e teve um desempenho pífio.

Aliás, foi nessa mesma rede social que Janaína já provou várias vezes o nível de sua paranóia, macartismo e falta de preparo técnico. Já vimos de tudo em suas postagens: um alerta delirante de que a Rússia invadiria o Brasil, acusações de que Lula seria dono da JBS e cobranças enérgicas ao presidente americano Donald Trump sobre a questão da "ditadura venezuelana". Fora das redes sociais, a inteligência emocional nunca foi o seu forte. Basta relembrarmos o discurso na própria USP ,onde, atordoada, gritava e rodava a bandeira do Brasil, gritando frases desconexas. Janaína é a cara do golpe.

Ela é mesmo uma figura tragicômica do momento em que vive o país. É a prova viva do quão desprezível foi o impeachment, que desencadeou tantos absurdos e crimes de lesa pátria. Sua tese, patrocinada pelo PSDB, elevou as pedaladas fiscais à condição de única prática política inadmissível, desde que, claro, seja do PT. Janaína deixou claro que seus conhecimentos convencem um congresso corrupto, mas são insuficientes no meio acadêmico, nem mesmo para tirar a nota mínima. Mesmo assim, a golpista continuará a lecionar na instituição como docente não concursada. Que golpe nos alunos!

Geddel vai delatar, tendo Temer com alvo principal

Do blog de magno martins
Pivô da maior apreensão de dinheiro sujo da história do Brasil, com os R$ 51 milhões encontrados em seu bunker em Salvador (BA), o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que era braço direito e articulador político de Michel Temer já decidiu delatar.

Pelo menos, essa é a convicção do Palácio do Planalto, onde se sabe que Temer é um dos alvos principais, segundo informa o blog do colunista Lauro Jardim, do Globo.
Diante do fator Geddel, Temer quer tentar liquidar a segunda denúncia de Rodrigo Janot, por obstrução judicial e organização criminosa, antes que ele, o "boca de jacaré", decida falar.
Uma das suspeitas é de que o dinheiro do bunker pagasse propinas a deputados da base de Temer, que apoiaram o golpe de 2016.

Com filhos presos, pai de Wesley e Joesley assume JBS

Wesley Batista, presidente da JBS, está preso desde quarta-feira passada na Operação Tendão de Aquiles
Estadão Conteúdo

A família Batista decidiu indicar o patriarca José Batista Sobrinho, fundador do Grupo JBS, para substituir Wesley Batista na presidência da companhia, segundo uma fonte da empresa. O anúncio oficial deve ser feito ainda neste domingo.
O nome do novo presidente foi aprovado em reunião do conselho de administração da companhia, realizada neste fim de semana. O argumento da família é que José Batista Sobrinho, conhecido como Zé Mineiro, dará “estabilidade” à companhia, cumprindo o mandato do filho, que vai até 2019.
Neto do novo presidente, Wesley Filho passa a ser diretor estatutário da JBS. A ideia é que ele, André Nogueira, presidente da JBS nos EUA, e Gilberto Tomazoni, presidente de marcas globais da JBS, trabalhem ao lado de José Batista Sobrinho, assessorando-o no comando da gigante global de alimentos.
Wesley Batista está preso desde quarta-feira passada na Operação Tendão de Aquiles, que investiga se o empresário usou informação privilegiada para lucrar indevidamente no mercado de ações e de câmbio. A defesa do bilionário teve um pedido de habeas corpus negado pelo TRF da 3a. Região, em SP.
Conselho
Wesley era integrante do conselho de administração da JBS. Para seu lugar, irá Aguinaldo Gomes Ramos, membro da família, que trabalhou na JBS Mercosul, em operações do Uruguai e do Paraguai.

Marun: ‘Vamos investigar quem nos investigou’

Josias de Souza
Na certidão de nascimento, a mais recente comissão parlamentar de inquérito criada no Congresso recebeu o nome de CPI da JBS. Foi instalada há cinco dias. Nem começou a trabalhar e já merece um apelido: CPI da Desforra a Jato.

Ao farejar o cheiro de queimado, dois senadores pediram para sair: Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Otto Alencar (PSD-BA). “Estão saindo por medo”, atacou o relator da CPI, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), em entrevista ao Globo.
Ao justificar sua opinião, Marun arrancou, por assim dizer, o manto diáfano que encobre os reais objetivos da CPI: “Nós vamos investigar quem nos investigou. Vamos interrogar quem sempre nos interrogou. Esse é um paradigma que será quebrado.”
Ex-comandante da milícia parlamentar de Eduardo Cunha, Marun tornou-se o cabeça da infantaria congressual de Michel Temer. Ferraço e Alencar bateram em retirada logo que o personagem foi alçado ao posto de relator da CPI.
Marun atribui a debandada não à sua reputação, mas à covardia dos senadores, que estariam com “medo desse embate que nós vamos ter.” Medo de, “dali a pouco ter que se posicionar em relação a um procurador. E também, em alguns, pode acontecer a vontade de que a JBS não seja investigada.
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General fala em ação militar; comando repudia

Antonio Hamilton Martins Mourão defendeu intervenção caso crise enfrentada pelo Brasil não seja resolvida pelas próprias instituições
Tânia Monteiro, O Estado de S.Paulo

O general do Exército da ativa Antonio Hamilton Martins Mourão falou por três vezes na possibilidade de intervenção militar diante da crise enfrentada pelo País, caso a situação não seja resolvida pelas próprias instituições. A afirmação foi feita em palestra realizada na noite de sexta-feira, na Loja Maçônica Grande Oriente, em Brasília, após o então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciar pela segunda vez o presidente Michel Temer por participação em organização criminosa e obstrução de justiça. Janot deixou o cargo nesta segunda-feira.
A atitude do general causou desconforto em Brasília. Oficiais-generais ouvidos pelo Estado criticaram a afirmação de Mourão, considerada desnecessária neste momento de crise.
“Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, disse Mourão em palestra gravada, justificando que “desde o começo da crise o nosso comandante definiu um tripé para a atuação do Exército: legalidade, legitimidade e que o Exército não seja um fator de instabilidade”.
O general Mourão seguiu afirmando que “os Poderes terão que buscar uma solução, se não conseguirem, chegará a hora em que teremos que impor uma solução… e essa imposição não será fácil, ela trará problemas”. Por fim, acrescentou lembrando o juramento que os militares fizeram de “compromisso com a Pátria, independente de sermos aplaudidos ou não”. E encerrou: “O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos, de qualquer maneira, atingir esse objetivo. Então, se tiver que haver haverá”.