247 - Um dos
principais defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o
deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que é presidente do
Solidariedade, pode sofrer um duro revés nesta terça-feira, quando deve
ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal por falsificação de documento
particular, falsidade ideológica e estelionato.
Seu caso, denunciado pelo Ministério
Público Federal, envolve a compra com recursos públicos de uma fazenda
para assentar trabalhadores rurais, que teria sido superfaturada em R$ 1
milhão. O processo está na pauta da Primeira Turma e, se Paulinho for
condenado, pode pegar pena de 15 anos de prisão.
Segundo o processo, a escritura foi
adulterada antes de o imóvel ser vendido. Neste caso, Paulinho já
condenado por improbidade administrativa.
Aliado do senador Aécio Neves,
Paulinho é hoje um dos principais defensores do impeachment da
presidente Dilma Rousseff. "As pessoas esperam uma saída da oposição. Se
essa resposta demorar, elas não vão acreditar que somos uma opção e não
irão às ruas", disse ele recentemente.
Paulinho prometeu coletar 1 milhão de assinaturas a favor do impeachment antes do Primeiro de Maio deste ano.
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