A
presidente Dilma Rousseff (PT) pisará em solo pernambucano pela
primeira vez em 2015 nesta terça-feira (28). Presença confirmada na
cerimônia de inauguração do Polo Automotivo Jeep - da Fiat, a petista
participará da solenidade marcada para as 10h, em Goiana, na Zona da
Mata Norte de Pernambuco.
Na pauta, a presidente federal cumprirá agenda administrativa. O
evento reunirá empresários e autoridades convidadas além do governador
Paulo Câmara (PSB).
O empreendimento tem capacidade para produzir 250 mil veículos por
ano e possui na sua infraestrutura 700 robôs, sendo 650 na parte de
funilaria, 10 na montagem e 40 na pintura.
Renegade
A
princípio, sai da fábrica de Goiana o utilitário-esportivo Renegade,
que teve a produção iniciada e já enche o pátio da unidade. Outros
modelos, inclusive da Fiat, também pertencente ao grupo, estão por vir
da unidade pernambucana. "Essa planta tem espaços modulados e a
capacidade pode ser ampliada para 600 mil carros por ano, de acordo com a
necessidade", revelou Denny Monti, diretor de Engenharia de Manufatura.
A planta tem investimento de R$ 4 bilhões, mais R$ 2 bilhões de
investimentos dos 16 sistemistas (fornecedores), que estão dentro do
mesmo terreno para construir em formato e velocidades dinâmicas, com
perdas reduzidas e tempo cronometrado. A proximidade garante uma maior
nacionalização dos veículos produzidos em Goiana, que chegará a
80%."Também garantimos maior agilidade na produção e reduzimos os riscos
com as mudanças cambiais", explicou Alfredo Fernandez, diretor do
Supplier Park.
Durante o pico da construção, cerca de 11 mil pessoas trabalharam na
implantação da unidade pernambucana, tanto na construção civil quanto na
montagem de máquinas e equipamentos. Hoje, são 7.574 nessas atividades.
"O processo segue em desmobilização para chegar a zero. Em paralelo, a
fase de operação iniciou o processo de contratação em treinamento",
contou Adauto Duarte, diretor de Recursos Humanos.
Até o momento, a fábrica pernambucana do grupo FCA gera 5.345 empregos,
sendo 1.971 na planta, 2.524 no parque de fornecedores e 850 em empresas
terceirizadas. "Nosso objetivo era investir na mão de obra local. Tanto
que viemos um ano antes para estudara região e entender a realidade
local. Hoje nosso quadro é formado por 78% de pernambucanos e 82% de
nordestinos", ressaltou Duarte.
Mais de 10 mil pessoas também estarão empregadas, somente na operação,
quando esta etapa chegar ao pico. "A ideia é que, no fim do ano, sejam 9
mil pessoas atuando na operação do polo automotivo e voltar ao número
acima de 10 mil pessoas em 2016", destacou o diretor de Recursos
Humanos. "Vale ressaltar que, de todos os trabalhadores locais que atuam
ou atuaram no polo, 100% nunca havia trabalhado ou nunca teve contato
com produção automotiva", complementou. (Com informações do portal IG e Diario de Pernambuco)
Nenhum comentário:
Postar um comentário