Da Agência Brasil:
Subiu para 11 o número de pessoas
mortas, incluindo dois policiais, e várias feridas no ataque promovido
hoje (7) contra os escritórios do jornal satírico francês Charlie Hebdo.
O ataque foi feito por dois homens armados e encapuzados que entraram no hall da redação do jornal e dispararam pelo menos uma arma automática, segundo fontes citadas pelos jornais Nouvel Observateur, Libération e Le Figaro.
A presidência francesa informou que o
presidente, François Hollande, se dirigia para o local e convocou uma
reunião do gabinete de crise para às 15h (horário local).
As autoridades elevaram o nível de alerta de segurança na região parisiense para o máximo.
Uma pessoa disse que dois homens “armados com um [fuzil] kalashnikov e um lança-foguetes” atacaram o edifício, no centro de Paris, e “trocaram tiros com as forças de segurança”.
Uma pessoa disse que dois homens “armados com um [fuzil] kalashnikov e um lança-foguetes” atacaram o edifício, no centro de Paris, e “trocaram tiros com as forças de segurança”.
A redação do jornal satírico,
publicado semanalmente, já tinha sido atacada em novembro de 2011,
quando um incêndio de origem criminosa destruiu as suas instalações.
Esse incidente ocorreu depois de o
jornal publicar um número especial sobre as primeiras eleições na
Tunísia após a destituição do Presidente Zine el Abidine Ben Ali,
vencidas pelo partido islâmico Ennahda, no qual o profeta Maomé era o
“redator principal”.
O jornal tornou-se conhecido em 2006
quando decidiu republicar charges do profeta Maomé, inicialmente
publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte
polêmica em vários países muçulmanos.
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