Do UOL*, em São Paulo
-
Arte/UOL
O MEC (Ministério da Educação) divulgou na noite desta terça-feira (6) o
novo piso salarial dos professores, que será de R$ 1.917,78 --aumento
de 13,01%. O valor já havia sido estimado pela CNM
(Confederação Nacional de Municípios), com base nos critérios que têm
sido adotados pelo MEC. O salário inicial dos professores de escola
pública, com formação de nível médio, leva em conta uma jornada de
trabalho de 40 horas semanais.
O valor entra em vigor nesta terça-feira e as secretarias municipais e
estaduais têm este mês para se adequar ao reajuste, que deve ser pago em
fevereiro.
O novo valor foi apresentado após encontro entre o novo ministro da
Educação, Cid Gomes, e representantes do Consed (Conselho Nacional de
Secretários de Educação), da Undime (União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação) e da CNTE (Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação).
De acordo com o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, o novo piso significará, no total, um aumento de cerca de R$ 7 bilhões nos gastos dos municípios.
Para Roberto Leão, presidente da CNTE, o reajuste cumpre a lei, embora
ainda não seja o "que consideramos melhor para os trabalhadores".
Segundo ele, a Lei do Piso é "importantíssima para o cumprimento do PNE
[Plano Nacional de Educação]". Uma das metas previstas no plano
estabelece prazo de seis anos para equiparação do salário dos
professores ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente.
Conforme Leão, o rendimento médio dos docentes representa
aproximadamente 60% dos salários médios dos demais profissionais
Nenhum comentário:
Postar um comentário