247 - Mais conhecido como Careca, o policial federal
Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado pela Polícia Federal (PF) e pelo
Ministério Público Federal (MPF) de ser transportador de dinheiro de
propinas do doleiro Alberto Youssef, entregou pelo menos R$ 16,7 em
milhões 'dinheiro vivo' entre 2011 e 2012. Do total, $ 13.042.800,00
eram em reais, $ 991.300,00 em dólares, e $ 375.000,00 em Euros,
conforme matéria do site do jornal O Globo. Os valores constam em
contabilidade informal feita por Youssef apreendida pela PF na Operação
Lava Jato.
Já afastado de suas atividades, Careca disse em depoimento à PF no
Paraná no último dia 18 de novembro, que entregou, em 2010, R$ 1 milhão
ao então candidato a governador de Minas Gerais Antônio Anastasia
(PSDB), que hoje é senador pelo mesmo estado, segundo publicação do
jornal Folha de São Paulo. No mesmo depoimento, Careca cita o deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como beneficiário do dinheiro que distribuía.
Anastasia e Cunha negam conhecer o policial federal e que tenham
recebido dinheiro de Youssef.
Mas Careca confirmou à PF em seu depoimento que entregou dinheiro a
Eduardo Cunha num endereço da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O
peemedebista, por sua vez, afirma que o imóvel no endereço em que o
policial diz ter entregado o dinheiro não lhe pertence. Nesse mesmo
depoimento, agora surgiu o nome de Anastasia, que teria recebido R$ 1
milhão do esquema de Youssef, acusado pela PF de ter desviado e lavado
pelo menos R$ 10 bilhões da Petrobras.
Segundo Careca, o dinheiro foi entregue a Anastasia em 2010 a mando
de Youssef. O senador nega conhecer tanto o doleiro quanto o policial
federal.
Careca disse ainda que levou o dinheiro a uma casa em Belo Horizonte e
que Youssef lhe teria dito que a pessoa era o então candidato a
governador de Minas. "Tempos mais tarde, vendo os resultados eleitorais,
identifiquei que o candidato que ganhou a eleição em Minas era a pessoa
para quem eu levei o dinheiro", disse Jayme Alves de Oliveira Filho, o
Careca, à PF e ao MPF.
O policial é mais um a citar envolvimento do deputado baiano Luiz
Argôlo (SD), que volta a negar relação com Alberto Youssef e que tenha
recebido dinheiro das mãos de Careca.
Além dos políticos, o policial federal cita também Tiago Cedraz,
filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz.
No depoimento, Careca disse que levou dinheiro para Tiago duas vezes em
seu escritório em Brasilia, que "fica numa casa no lago, no final de
uma rua sem saída em Brasilia". Cedraz disse que não conhece nem o
doleiro e nem o policial federal e que coloca à disposição da polícia o
acervo de imagens da casa no Lago Sul de Brasilia, além de seu sigilo
bancário.
Me parece mais uma dossiê dos PeTralhas - assassinato de reputações.
ResponderExcluirEles contam com isso para desviar o foco da sociedade e colocar todos no mesmo saco.
Que turma do Mal, mas um dia vão ter que prestar contas no INFERNO.