Carlos Brickmann
Michel
Temer diz que, se não cuidar dos gastos, o Brasil vai a falência em
2023. Luta para aprovar a emenda constitucional que limita gastos
públicos, promete reformar a Previdência para deixá-la mais barata.
Enquanto
isso, o mesmo Michel Temer gastou R$ 596 mil num show, no último dia 7,
em homenagem ao centenário do samba - um show exclusivíssimo, para 600
convidados, com Neguinho da Beija-Flor, Áurea Martins, Márcio Gomes e
André Lara. Fafá de Belém foi contratada exclusivamente para encerrar o
espetáculo com o Hino Nacional. Terminado o show, coquetel para 600
pessoas, coisa fina. Somos pobres mas sabemos o que é bom,
principalmente quando o Tesouro paga a conta.
O
Legislativo se esforça para ficar à altura do Executivo: o presidente
da Câmara, Rodrigo Maia, passeia no Azerbaijão com tudo pago por nós, e
ainda recebe diárias. No Judiciário, o ministro Ricardo Lewandowski, que
está na faixa mais alta dos vencimentos de servidores públicos, pede um
bom aumento. Se tudo sobe, por que os vencimentos sobem menos?
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