A Polícia Federal, informa a Folha, investiga se a Odebrecht fez “de
favor” uma “reforma” na piscina do Palácio da Alvorada, que, afinal,
consistiria na colocação de pedras em volta da piscina do prédio.
Tudo, claro, às ocultas, num tempo em que o Alvorada (e sua piscina) eram abertos à visitação pública.
Deve ter sido um episódio interessante, que é hilário de imaginar na cabeça da meganhagem transtornada:
-Ô Marcelo, você que é empreiteiro me diz, quanto é que fica
para colocar umas “pedra” ali em volta da piscina do Alvorada, a Marisa
escorregou naquela grama molhada e quase se quebrou…
-Ah, presidente, eu to meio por fora, mas como uma pedra boa
deve andar aí pelos 60, 70 reais o metro e a piscina do Niemeyer é
grande, deve dar uns trezentos metros quadrados para botar em volta dela
toda. Uns 20 paus…
– Putz, caro pra caramba…Vem cá, se eu te der umas obrinhas,
uma hidrelétrica ou um navio aí de um bilhão, um bilhão e pouco, será
que dá pra me quebrar esse galho?
Francamente, só mesmo alguém completamente “sem-noção” pode imaginar
que, no mundo de dinheiro que se movimenta em obras públicas (ou se
movimentava, porque nem obra tem mais) corrupção vai se dar nessa
escala.
Perderam o senso de ridículo, de vez.
Creio que o próximo passo será investigar se alguma empreiteira pagou
o pau-de-arara para Lula vir de Garanhuns a São Paulo ou se pagaram
umas “geladas” pro Lula colocar naquele famoso isopor que carregou na
praia…
Mas não se deve esquecer o processo contra a Folha, por plágio do Sensacionalista, aliás muito mais bem feito.
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