Um dos fundadores do PSB, Roberto Amaral não conseguiu se manter na presidência do partido após a morte de Eduardo Campos e acabou afastado da Executiva Nacional da legenda. Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, ele disse que nunca pensou e nem pensa sair da legenda. "Isso seria entregar a história do partido. Meu compromisso não é com os atuais dirigentes, mas com os fundadores", disse Amaral ao lembrar os nomes de Jamil Haddad e Miguel Arraes.
Amaral
diz que pensa em lutar pelo partido. "Vou tentar até o último momento
conservar meu partido - e encho a boca no 'meu' - no campo da esquerda."
O ex-presidente do PSB admitiu ser hoje parte de uma força minoritária
no partido, mas defendeu sua representatividade.
Ele
argumentou que a defesa da "ideologia esquerdista" está nos diretórios
do Rio de Janeiro, da Bahia, da Paraíba, de Alagoas e do Amapá, além de
ser defendida pela maior parte da bancada no Senado, pela juventude e
pelo movimento sindical da legenda. "Vou conversar com as bases do
partido, vamos fazer um trabalho de baixo para cima, na contramão do que
eles fazem", afirmou. "Sou o único fundador do partido vivo, estou aqui
porque tenho história, enquanto tem gente que chegou agora e está
correndo para pegar o bonde."(Do blog de magno martins)
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