Agência Brasil
A taxa de desemprego brasileira ficou em 6,8% no segundo trimestre de 2014, 0,3 ponto percentual a menos que a dos três meses imediatamente anteriores, divulgou hoje (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. No primeiro trimestre, a taxa havia subido 0,8 ponto percentual em relação ao fim de 2013, ficando em 7,1%.
A taxa de desemprego brasileira ficou em 6,8% no segundo trimestre de 2014, 0,3 ponto percentual a menos que a dos três meses imediatamente anteriores, divulgou hoje (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. No primeiro trimestre, a taxa havia subido 0,8 ponto percentual em relação ao fim de 2013, ficando em 7,1%.
Se comparada ao segundo trimestre do ano passado, a taxa caiu 0,6
ponto percentual, pois o indicador estava em 7,4%. A pesquisa também
mostra o nível de ocupação da população, que se refere à porcentagem de
pessoas que estavam trabalhando no período. Segundo o IBGE, a taxa
estava em 56,9%, contra 56,7% do primeiro trimestre de 2014 e 56,9% do
segundo trimestre de 2013.
Segundo o IBGE, no segundo trimestre deste ano, 92,1 milhões de
pessoas estavam ocupadas e 6,8 milhões, desocupadas. No primeiro
trimestre deste ano, o número total de desocupados era 7 milhões e o de
ocupados, 91,2 milhões. Já no segundo trimestre de 2013, essas parcelas
da população somavam 7,3 milhões e 90,6 milhões.
A Pnad Contínua referente ao segundo trimestre tinha divulgação
prevista para agosto deste ano, mas foi adiada por conta da paralisação
parcial de servidores, entre maio e agosto. O resultado do terceiro
trimestre será divulgado no final de dezembro.
Desemprego caiu mais entre mulheres e no Nordeste
A taxa de desocupação entre as mulheres brasileiras teve uma queda
mais acentuada em relação a dos homens, quando comparado o resultado do
segundo trimestre de 2014 com o mesmo período do ano passado e com os
primeiros três meses deste ano. Apesar disso, a taxa de desemprego
feminina continua acima da masculina, com 8,2% contra 5,8%.
No primeiro trimestre deste ano, a taxa de desemprego entre os homens
ficou em 5,9% e recuou 0,1 ponto percentual no segundo trimestre. Entre
as mulheres, essa queda foi 0,5 ponto percentual, de 8,7% para 8,2%.
Se comparada ao segundo trimestre do ano passado, a taxa de
desocupação entre as mulheres ficou 1,1 ponto percentual atrás dos 9,3%
registrados, enquanto, para os homens, a redução foi 0,2 ponto
percentual, de 6% para 5,8%.
A maior taxa de desocupação é registrada entre as mulheres da Região Nordeste, onde chega a 10,4%.
Sem levar em consideração o sexo do pesquisado, a região com maior
taxa de desocupação é o Nordeste, com 8,8%. Em seguida, aparecem o
Norte, com 7,2%, o Sudeste, com 6,9%, o Centro-Oeste, com 5,6%, e o Sul,
com 4,1%.
As maiores quedas em relação ao primeiro trimestre ocorreram nas
regiões com as taxas mais altas. Norte e Nordeste tiveram redução de 0,5
ponto percentual. O mesmo ocorre na comparação com o mesmo período do
ano passado. Em relação a 2013, a desocupação caiu 1,1 ponto percentual
no Norte e 1,2 ponto percentual no Nordeste.
A pesquisa produz informações contínuas sobre a inserção da população
no mercado de trabalho e suas características, tais como idade, sexo e
nível de instrução, permitindo, o estudo do desenvolvimento
socioeconômico do país. A cada trimestre, a Pnad Contínua investiga
211.344 domicílios particulares permanentes em aproximadamente 16 mil
setores censitários, distribuídos em aproximadamente 3,5 mil municípios.
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