Parentes de políticos foram beneficiados com a formação do cartel, diz PF.
Dez prefeituras estão sendo investigadas na Operação 'Cosa Nostra'.
Mandados foram cumpridos em quatro cidades do Agreste (Foto: Amanda Dantas/Tv Asa Branca)
Dez prefeituras do Agreste de Pernambuco são alvos da Operação 'Cosa
Nostra', deflagrada na manhã desta quarta-feira (15) pela Polícia
Federal e órgãos de controle, como Ministério da Transparência,
Fiscalização e Controladoria Geral da União-CGU, e Tribunal de Contas do
Estado.
As investigações levaram os policiais as cidades de Agrestina, Panelas, Jurema, Água Preta, Lagoa dos Gatos, Bom Conselho, Jupi, Iati, Riacho das Almas e Angelim.
Mesmo com mandados em Caruaru, Garanhuns e São João, as prefeituras
desses municípios não faziam parte do esquema, segundo a PF.
De acordo o assessor de imprensa da Polícia Federal, Giovane Santoro,
os prejuízos aos cofres públicos podem chegar a R$ 100 milhões. "São dez
prefeituras que fazem parte de um cartel. Nos municípios existem
empresários, servidores e políticos que fazem parte do esquema", diz.
Ele disse ainda que o esquema funcionava no momento da abertura de
processos licitatórios. "Existiam os processos para a compra de
mercadorias em áreas como saúde, infraestrutura e educação. As
investigações mostram a formação de um cartel, principalmente pelos
parentes de políticos, que ganhavam sempre a licitação", diz.
Os mandados foram de busca e apreensão. Houve o pedido de prisão de
alguns dos investigados, mas a justiça não autorizou, de acordo com a PF.
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