Michel Temer pode ter mais uma dor de cabeça na Lava-Jato, em meio à votação do impeachment de Dilma no Senado.
No dia 26, o lobista João Augusto Rezende Henriques, um dos
operadores do PMDB no petrolão, deixará o Complexo Médico-Penal, em
Pinhais (PR), para depor em Curitiba.
De acordo com Delcídio Amaral em sua delação, João Augusto foi
apadrinhado por Michel Temer para uma diretoria na BR Distribuidora, em
1998.
Entre 1999 e 2000, o então diretor teria comandado o esquema do
etanol, em que os preços do produto eram manipulados nas compras da BR.
Mais tarde, em 2007, ao pleitear a diretoria internacional da
Petrobras, João Augusto também teve Temer pedindo por ele, até que foi
vetado pela então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, devido a
pendências no TCU pelo tempo em que esteve na BR.
Diante do veto, ainda segundo Delcídio, Temer teria passado a apoiar
Jorge Zelada, que acabou diretor internacional e hoje, a exemplo de João
Augusto, está preso em Curitiba.
Depoimentos para Sérgio Moro podem ser desastrosos para investigados com foro privilegiado.
Foi assim, por exemplo, a primeira pancada que Eduardo Cunha levou na
Lava-Jato. Júlio Camargo foi convocado por Moro para falar e, como quem
não quer nada, detonou Cunha.
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