Duelo com centrão e Cunha será maior teste para Maia
Presidente da Câmara promete presença de mais de 400 deputados em setembro
Blog do Kennedy
O
principal teste da gestão de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da
Câmara acontecerá em 12 de setembro, segunda-feira, dia em que marcou a
votação da recomendação da cassação do mandato de Eduardo Cunha.
Em entrevista ao SBT,
Maia prometeu que fará uma mobilização para ter mais de 400 deputados
presentes na Câmara em 12 de setembro. Ele lembrou que a votação do
pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff na Câmara aconteceu
num domingo, 17 de março. Usou isso como exemplo para falar que seria
possível mobilizar mais de 400 deputados.
Partidos
do centrão têm feito articulação para esvaziar a votação de setembro a
fim de arrastar o tema da cassação de Cunha para depois das eleições
municipais.
Maia
disse que não entraria para a história como o presidente da Câmara que
colocou em pauta a votação de Cunha com quórum baixo. Portanto, será um
teste para o atual presidente da Câmara. Se ele não conseguir mobilizar
mais de 400 deputados em 12 de setembro, dará à sua gestão a marca de um
grande acordão para preservar Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Se
esse acordão se confirmar, será um escândalo político: uma confissão do
governo e da Câmara de que cederam às pressões de Cunha por medo do que
ele poderia revelar. Dilma demorou a enfrentar Eduardo Cunha e deu no
que deu. Quando o peemedebista se viu sem saída, tirou o pino da
granada. A Justiça não pretende ser tão benevolente com Cunha como têm
sido o governo e a Câmara
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