A
Polícia Federal encerrou o inquérito sobre o tríplex no Guarujá, em São
Paulo, do qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de
ser dono, mas não indiciou o líder petista. Relatório da Polícia Federal
sobre o famoso apartamentos 163-B do edifício no litoral sul paulista
afirma que ainda há provas a serem analisadas em relação ao caso.
No
documento, divulgado pelo jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, o nome
de Lula aparece em três ocasiões: nos depoimentos da dona do imóvel,
Nelci Warken, que foi indiciada pela PF, e de sua comadre Eliana
Pinheiro de Freitas — que afirmaram terem ouvido boatos de que uma das
unidades do prédio pertenceria ao ex-presidente, além de uma citação a
Marisa Letícia.
Nome
de Lula só aparece no relatório da PF em citações feitas em depoimentos
e quando sua mulher, Marisa Letícia, é citada por ter vendido sua cota
no empreendimento imobiliário.
Nelci já havia contado que era dona do tríplex em janeiro deste ano, quando foi presa preventivamente pela PF. Em entrevista à ConJur,
em fevereiro deste ano, um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin
Martins ressaltou: "Essa história do triplex é uma afronta até mesmo
jurídica. Porque significa desprezar ou desconhecer como é que funciona o
regime de cooperativa. O ex-presidente Lula nunca foi proprietário do
triplex no Guarujá."
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