Veja - Hugo Marques
Em
uma ação civil pública que tramita na 2ª Vara Cível de Maringá, no
Paraná, desde o dia 12, o Ministério Público acusa a empresa do ministro
da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR), de dar um prejuízo a milhares de
torcedores que não conseguiram entrar no estádio da cidade para
acompanhar a decisão do Campeonato Paranaense, em abril de 2014. A
empresa BB Corretora, uma das responsáveis pela organização, pertence ao
ministro da Saúde e à sua filha, Maria Victória Borghetti Barros, que é
candidata a prefeita de Curitiba neste ano.
Segundo
a denúncia, foram vendidos 4.000 ingressos além da capacidade máxima
permitida para a área coberta do estádio. “Milhares de torcedores que
adquiriram os ingressos para assistir à partida na área coberta foram
impedidos de entrar no estádio”, diz o MP, o que “colocou em risco a
vida e a saúde de todos os presentes no local”.
Na
ação, o MP pede indenização por danos individuais, materiais e morais
para todos os consumidores que não conseguiram entrar no estádio. Os
responsáveis pela organização da partida são a Sociedade Esportiva
Alvorada Club, a Federação Paranaense de Futebol e a BB Corretora Ltda. O
jogo aconteceu no dia 13 de abril de 2014, em Maringá, quando os
torcedores não conseguiram ver a final entre o Maringá Futebol Clube e
do Londrina Esporte Clube.
Leia na íntegra:MP acusa empresa do ministro da Saúde de lesar torcedores
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